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Cópia de Desafio Profissional Ciências Contábeis 7ª Série (2)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA 
 CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS EAD.
 Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte.MG.
 ALESSANDRA APARECIDA SANTOS TEIXEIRA.
 RA:1299116859. 7ª Série
 TUTOR(A):Eionyr Barbosa.
 DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas norteadoras: Contabilidade Internacional, Contabilidade
avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e
Noções de Atividades Atuariais.
 
 SUMÁRIO:
 RESUMO:
O presente trabalho consiste em apresentar estudos de casos de empresas que realizam investimentos em outras empresas, tendo em vista os conteúdos ministrados nas disciplinas Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções de Atividades Atuariais. A partir dessas disciplinas, pode-se desenvolver o Desafio Profissional, verificando-se a aplicação das normas internacionais, a avaliação de desempenho além da pesquisa sobre produtos associados às atividades atuariais. Compara-se as normas de contabilidade financeira aquelas preconizadas pelos organismos internacionais, as quais são aplicadas na empresa Natura Cosméticos S.A., por meio do método de equivalência patrimonial para avaliação de investimentos. Em seguida, realiza-se a simulação de aplicação da ferramenta gerencial para avaliar o desempenho da empresa e se é viável estimular aos clientes investir nas ações da bolsa desta empresa. Outro ponto abordado neste trabalho refere-se em diferenciar as previdências pública e privada, por meio de avaliação dos produtos disponíveis, opções de investimento, planos de recebimentos, aplicando-se os cálculos atuariais. Para o desenvolvimento deste trabalho apoiou-se nos conceitos de contabilidade financeira e contabilidade gerencial, possibilitando orientar as tomadas de decisões, mediante as técnicas – ferramentas ou instrumentos, as quais orientam o desempenho das empresas e, de que modo, essas são atrativas para aplicação de investimentos. Para essa análise e emissão de um parecer, as demonstrações financeiras da empresa são avaliadas, apresentando-se cálculos indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade. Busca-se com essas discussões obter uma visão geral sobre o sistema financeiro nacional e a importância do contador no cenário atual. 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma síntese dos conhecimentos obtidos nas disciplinas Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções de Atividades Atuariais, a partir do estudo de caso da empresa Natura Cosméticos S.A. que atua no mercado financeiro. Busca-se compreender os efeitos do processo de harmonização entre as normas de contabilidade brasileiras e as dos organismos internacionais, visando avaliar a capacidade de investimento pelo método de equivalência patrimonial.
Para o desenvolvimento desse trabalho, tem-se a estrutura dividida em 4 partes, sendo elas: a primeira aborda o impacto, reflexos, dificuldades e oportunidades do processo de harmonização das normas contábeis, relacionando o contexto atual e o papel do contador. A segunda parte refere-se à avaliação dos investimentos e os procedimentos necessários para sua análise, tendo em vista a norma CPC 18. Na terceira parte é apresentada a empresa analisada no âmbito da BM&FBovespa, verificando-se as demonstrações financeiras (balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício) para indicar os indicadores da mesma. Por fim, a última parte indica as principais diferenças entre as previdências pública e privada, por meio dos cálculos atuariais. 
Em cada um dos passos, solicitados, tem-se a inter-relação entre os conhecimentos das disciplinas. Aborda-se, em todos eles, a importância das ciências contábeis para diversas situações, tendo em vista a globalização, a atuação no mercado financeiro e os regimes previdenciários. 
Compreender as normas internacionais e nacionais permite traçar as mudanças e aproximações entre elas. No atual contexto, é importante identificar a harmonização delas para que as empresas possam atuar a nível global, mediante a aderência das empresas brasileiras às normas internacionais. Essas mudanças culminaram na concentração das normas contábeis pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC aproximando-as ao normatizador internacional International Accounting Standards Board (IASB). O principal objetivo da harmonização é facilitar a troca de informações, ainda que as particularidades de cada país participante sejam respeitadas.
As normas internacionais e nacionais possibilitam avaliar os investimentos aferidos a uma determinada empresa tornando-se possível identificar a liquidez da empresa em estudo. 
E, em complementação, a abordagem dos cálculos atuariais nos regimes de previdência privada e pública corrobora para avaliá-los por meio da correlação entre os procedimentos contábeis e os produtos disponíveis no mercado.
Por fim, pode-se avaliar os procedimentos contábeis no mercado financeiro tendo em vista analisar o contexto econômico e as atribuições profissionais do contador, o qual passa a ter atuação destacada. 
PASSO 1 – Harmonização das Normas Contábeis Brasileiras às Internacionais
As duas últimas décadas foram significativas para uma atuação mais globalizada das empresas de capital aberto, visto que passaram a investir mais intensamente na Bolsa de Valores. Essas mudanças, favorecidas pelas mudanças desse período quanto às relações comerciais e econômicas globalmente, muitos países depararam-se com a necessidade de aproximar suas normas contábeis às internacionais, principalmente devido à legislação fiscal específica de cada país, muitas vezes influenciadora da prática contábil. 
Especificamente no Brasil, conforme relata Freire et. al. (2012), as leis 11.638/07 e 11.941/09 modificaram a lei das Sociedades Anônimas, promovendo a separação entre os critérios contábeis e fiscais para a avaliação patrimonial. O autor aborda se nesse contexto as empresas passaram a aderir às novas práticas. Segundo o autor:
A nova legislação determinou que a CVM – Comissão de Valores Mobiliários – adotasse a normatização contábil de acordo com os padrões internacionais, permitindo ainda que os reguladores firmassem convênio com a entidade que estudava e produzia tais normas. Esse dispositivo legal permitiu que o CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, criado em 2005, passasse a ser o principal produtor de normas contábeis no Brasil. O direcionamento do CPC é para a convergência total com as normas produzidas pelo IASB. (FREIRE et. al., 2012, p. 4) 
Em 2011, as empresas de capital aberto foram obrigadas a adotar as normas internacionais. No entanto, como observa os autores, cada país tem suas particularidades o que ocasiona em diferentes contextos, os quais devem ser considerados nesse processo. Para tanto, deve-se diferenciar dois processos que ocorrem: de harmonização ou de convergência, sendo respectivamente caracterizadas abaixo (Quadro 1):
Quadro 1: Diferenças entre processos de harmonização e convergência das normatizações
	Tipo de processos
	Características
	Processo de harmonização
	Preserva as particularidades de cada país, aproximando as normas e práticas entre os países, possibilitando que possa haver a reconciliação dos sistemas contábeis. Tem por objetivo melhorar a troca de informações a serem compreendidas e interpretadas
	Processo de convergência 
	Tem por objetivo definir a trajetória dos países para adoção das normas preconizadas pela International Accounting Reporting Standards (IARS). 
Fonte: FREIRE et. al. (2012)
A autonomia dos países e suas posições na economia passam pelo esclarecimentodaquilo que é de direito e o que é de fato. Nessa abordagem o processo de convergência tornar-se-ia mera formalidade, uma vez que os aspectos culturais e institucionais dos países devem ser considerados. Considera-se na contabilidade de direito a uniformização da regulação contábil, da convergência de normas, enquanto a contabilidade de fato trata da adoção dessas normas e regulações no cotidiano das empresas. 
Segundo Freire et. al. (2012), a aproximação do Brasil às normas internacionais foi salutar porque as empresas passaram a adotar critérios exclusivamente contábeis. Segundo o autor, os critérios de avaliação e contabilização de diversos itens patrimoniais e de resultado eram vinculados também à tributação. Ao dissociar a prática contábil da tributária, pode-se realizar ajustes necessários para a anulação dos efeitos tributários. Para tanto, em 2009 foi criado o regime transitório de tributação – RTT, descrito no artigo 15 da Lei 11.941/2009.
Diversos autores têm estudado as relações das práticas contábeis às normatizações, identificando fatores que explicam as diferenças entre os modelos contábeis, no próprio país ou a nível internacional. Esses estudos foram intensificados à medida que os negócios passaram a articular as economias e empresas de diferentes países. Um contexto de globalização e formação de empresas multinacionais corroboram para a necessidade de uma normatização e práticas contábeis mais próximas pelos diferentes países. 
As relações comerciais, de investimento e financiamento entre países e suas práticas contábeis são temas de estudo de Nobes (1998). Em sua proposta de classificação, o autor considera as fontes de financiamento (mercado de crédito e mercado de capitais) em relação às características contábeis dos países. A partir de sua classificação prévia, o autor propôs cinco modelos contábeis possíveis, a saber (Quadro 2):
Quadro 1: proposição de modelos contábeis por Nobes (1998)
	Modelos Contábeis
	Características
	P1
	Modelo contábil dominante em países culturalmente autossuficientes com cenário IV pertencente à classe A; (Financiadores Dominantes Externos com financiamento externo de mercado de capitais).
	P2
	Modelo contábil dominante em países culturalmente autossuficientes com cenário I pertencente à classe B; (Financiadores Dominantes Interno com financiamento externo de mercado de crédito).
	P3
	Um país culturalmente dominado possui um modelo contábil importado de sua metrópole, independente de seu cenário;
	P4
	Quando um país migra do cenário I para o IV, seu modelo contábil migra da Classe B para a A;
	P5
	Entidades em países onde predomina a Classe B e que buscam financiamento em países onde predomina a Classe A, passam a adotar os modelos contábeis da Classe A. 
Fonte: Freire et. al. (2012) adaptado pelo autor, 2017.
Apesar da classificação proposta por Nobes (1998), para Freire et. al. (2012), esse estudo não esclarece o modelo contábil adotado no Brasil. O país passa por um processo de transição a fim de adotar completamente as normas internacionais de contabilidade reguladas pelo IASB. Freire et. al. (2012) considera que o modelo brasileiro pertence à classe A, mas sem uma estrutura de financiamento das entidades, em sua maioria, pelo mercado de credito. Explica-se esse fato pelo mercado de capitais brasileiro serem incipiente e a alta concentração das empresas acionárias. 
O autor relata o estudo de Weffort (2005) quanto à harmonização contábil internacional, em que “[...] são discutidas as influências das forcas de mercado, do sistema jurídico, do sistema educacional dos profissionais contábeis e dos fatores culturais no modelo contábil brasileiro.” (FREIRE, et. al., 2012, p. 7). Weffort descreve a importância de diferenciar a contabilidade de fato e a de direito, sendo a primeira relacionada às práticas e a segunda a consistência na forma – as normas propriamente ditas. Dentre as diferenças entre as essas duas, ressalta-se a adoção de taxas de depreciação pelas empresas conforme definição da legislação tributária. Com a transição e a implementação de leis associadas à normatização internacional, as empresas foram incentivadas a adotar taxas que permitissem indicar a vida útil econômica do bem a ser depreciado. 
Outro ponto destacado por Weffort refere-se ao sistema jurídico que contribui para as divergências dos modelos contábeis. Em complementação, o estudo de Lopes e Martins (2005) reforça essas diferenças considerando os dois sistemas jurídico predominante nos países ocidentais – o consuetudinário (common law) e o codificado (code law), o primeiro definido pelo costume o segundo pela lei. Entre as características, esse autor enumera quatro principais fontes de direito e como cada um deles influenciam nos modelos contábeis, conforme tabela 1.
	Tabela 1: Influência dos sistemas jurídicos sobre os modelos contábeis 
	Fonte: FREIRE et. al. (2012)
Ao relacioná-los, o estudo de Lopes e Martins (2005) aponta que o Brasil possui um sistema jurídico codificado associado a uma legislação societária e normatização contábil com características de países que adotam o sistema jurídico common law. Nesse estudo, o autor considera também que os contadores brasileiros estão acostumados às normas locais, codificadas e consolidadas, e as normatizações internacionais são mais complexas devido ao regime jurídico de origem anglo-saxão. As disparidades entre essas questões é uma das dificuldades para uma plena harmonização entre as normativas brasileiras e as internacionais. 
O ensino das ciências contábeis também é abordado pelos autores tendo em vista que não havia um favorecimento à harmonização, pois há uma necessidade também de readequar o ensino da área conforme as mudanças e exigências das normas contábeis internacionais. 
A análise de Freire et. al. (2012) elucida também as leis brasileiras e o processo de convergência às normas internacionais. A legislação de 1976, sobre as sociedades anônimas, só foi alterada em 2007 em que várias modificações nos padrões de contabilidade ocorreram. As mudanças imputadas desde 2000 visavam harmonizar os padrões internacionais de contabilidade e possibilitar maior transparência das demonstrações contábeis em geral. Como resultado tem-se a lei 11.638/07 e a 11.941/09 que tratam da área contábil. 
A Comissão de Valores Mobiliários buscou adequar à legislação brasileira aos padrões internacionais, adotados pelos principais mercados de valores imobiliários, em que se verifica o incentivo da adoção das demonstrações das companhias abertas, além de desassociar com os efeitos tributários. Segundo Freire et. al. (2012, p. 9) buscou-se “[...] dar fim ao conflito entre contabilidade societária e contabilidade fiscal, estabelecendo que qualquer ajuste necessário ao processo de convergência não deve ensejar incidência de tributos.”
Observa-se que a lei 11.638 aponta a celebração de convênios entre os órgãos reguladores e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) cujo objetivo é estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicas sobre os procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações, a fim de centralizar e uniformizar as normas brasileiras considerando a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais emitidos pelo IASB. Observa-se que uma das principais ações do CPC é avaliar as influências da legislação fiscal principalmente no que concerne à depreciação e aos ativos imobilizados e verificar novos procedimentos para avaliação desses critérios conforme e estabelecimento de normas contábeis. [0: O CPC é resultado da união das seguintes entidades: Abrasca, Apimec Nacional, Bovespa, Conselho Federal de Contabilidade, Fipecafi e Ibracon. Essas entidades se reuniram para assegurar a convergência internacional das normas contábeis e a centralização dessas normas. ]
Na pesquisa realizada por Freire et. al. (2012), verificou-se que grande parte das empresas analisadas utilizaram taxas de depreciação provenientes da legislação fiscal apesar do contexto detransição para as normatizações brasileiras alinhadas às internacionais, ou seja, promover uma contabilidade de fato e de direito equivalentes, no quesito de depreciação. No estudo, percebeu-se pouca adequação das empresas às novas exigências de 2008 para 2009, fato ocorrido em 2010 por grande parte delas. Apesar de verificado que foram poucas as empresas que mantivera as taxas fiscais, o estudo revelou que as práticas fiscais no Brasil interferem nas taxas de depreciação das empresas, isto é, na vida útil econômica dos bens, mas que havia a tendência de migração a partir de 2010. 
PASSO 2 – CPC – A Aplicabilidade das Normas Internacionais no Âmbito Nacional
O CPC é órgão regulador das normatizações contábeis nacionais, alinhando-as às internacionais. Tem-se como exemplo o CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada, o qual se baseia no Investments in Associates (IASB) e sua aplicação. 
O documento visa estabelecer a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas a fim de definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). A recomendação destina-se às entidades investidoras com o controle individual ou conjunto de investida ou com influência significativa sobre ela. Os termos contidos na CPC 18 são especificados e apresentados abaixo (quadro 3):
Quadro 3: Termos presentes no CPC e seus significados.
	Termos presentes no Pronunciamento CPC 18 e seus significados
	Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.
	Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo econômico, em que ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fosse uma única entidade econômica.
	Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida.
	Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto
	Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.
	Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.
	Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse empreendimento.
	Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.
Fonte: CPC 18 (R2) (2008)
Considerando o seguinte caso hipotético: a CIA. SOS Brasil S.A. possui um investimento permanente na Maxi Company S.A. no valor de R$ 3.900.000,00 que corresponde a 60% do patrimônio líquido desta empresa em 31/21/2015. Se em 31/12/2016, o total do patrimônio líquido da Maxi Company S.A fosse de R$ 7.200.000, 00, avalia-se a obrigatoriedade da Cia. SOS Brasil S.A em realizar os cálculos e contabilização de equivalência patrimonial. 
No exercício de 2015, o patrimônio líquido da CIA SOS Brasil era de R$ 6.500.000,00, sendo o investimento da Maxi de 60% sobre este montante o que a preconiza como um investidor de influência significativa, pois pelo controle que possui caracteriza-se pelo poder de voto e tomada de decisões. 
Ao aplicar o método de equivalência patrimonial, verifica-se um aumento no patrimônio líquido entre o exercício de 2015-2016, com lucro de 10,77%, conforme os cálculos:
	Patrimônio líquido em 2015 – R$6.500.000,00 
Patrimônio líquido em 2016 – R$ 7.200.000,00 
Diferença entre o exercício de 2016 e 2015 - R$ 7.200.000,00 - R$6.500.000,00 = 700.000,00
Lucro líquido entre os exercícios – 
700.000,00 / 6.500.000,00 = 0,1079 
0,1079 x 100 = 10,77 %
Fonte: Elaborado pelo autor, 2017.
Percebe-se que o investidor obteve lucro em sua investida, sendo obrigatória a apresentação de suas despesas e receitas, comprovando-se os resultados e lucros obtidos. 
PASSO 3 – Estudo de Caso – Demonstrações contábeis e avaliação de liquidez, endividamento e rentabilidade. 
Neste item, aplicam-se os conceitos de contabilidade financeira e gerencial, buscando identificar o desempenho financeiro por meio da análise de balanço, de posse das informações divulgadas nas demonstrações contábeis para criação de indicadores que permitam a tomada de decisões. 
Tomou-se como exemplo a Natura Cosméticos S.A. para compilação das demonstrações contábeis encontradas no site da BM&FBovespa, sendo uma empresa de sociedade anônima e capital aberto. Tem-se as demonstrações financeiras – balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício consolidado e o fluxo de caixa (figuras 1 2 e 3). A partir desses índices pode-se avaliar a liquidez, o endividamento e a rentabilidade da Natura Cosméticos S.A. do exercício de 2016 se comparado ao de 2015. 
Verifica-se que no balanço patrimonial, houve um decréscimo do patrimônio líquido da controladora, passando de R$ 1.028.186,00 em 31/12/2015 para R$ 996.385,00 em 31/12/2016, o que corresponde a uma diminuição na ordem de 3,09%. 
	
	
	
Fonte:< http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm> Acesso em 23 mar.2017.
Pelo demonstrativo de resultados do exercício (DRE) de 2016, observa-se que a empresa obteve uma receita de vendas da ordem de R$ 7.912.664,00 com resultado bruto de R$ 5.465.705,00. Na Demonstração de Resultado (tabela 4), observa-se o Resultado Líquido das Operações Continuadas de R$ 308.238,00, equivalente ao Lucro do período, sendo R$ 296.699,00 (96,26%) destinados aos Sócios da Empresa Controladora e de R$ 11.539,00 (3,74%) aos sócios não controladores. 
Registra-se no exercício uma Receita de Vendas de R$ 7.912.664,00 com custos dos bens ou serviços em R$ 2.446.959,00 resultando num resultado bruto de R$ 5.465.705,00. No entanto, as despesas operacionais foram de R$ 4.382.837,00, o que leva a dedução dessas despesas, além dos tributos, um lucro líquido de R$ 308.238,00. (Tabela 2)
Tabela 2: Demonstração de Resultado do exercício (DRE) (reais mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
 à 
 31/12/2016 
	01/01/2015 
 à 
 31/12/2015 
	01/01/2014 
 à 
 31/12/2014 
	 3.01 
	 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 
	 7.912.664 
	 7.899.002 
	 7.408.422 
	 3.02 
	 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 
	 -2.446.959 
	 -2.415.990 
	 -2.250.120 
	 3.03 
	 Resultado Bruto 
	 5.465.705 
	 5.483.012 
	 5.158.302 
	 3.04 
	 Despesas/Receitas Operacionais 
	 -4.382.837 
	 -4.226.243 
	 -3.793.630 
	 3.04.01 
	 Despesas com Vendas 
	 -3.110.169 
	 -3.020.500 
	 -2.680.091 
	 3.04.02 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -1.327.093 
	 -1.271.533 
	 -1.133.346 
	 3.04.02.01 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -1.327.093 
	 -1.271.533 
	 -1.133.346 
	 3.04.02.02 
	 Remuneração dos administradores 
	 
	 
	 
	 3.04.02.03 
	 Participação dos colab. e adm. no lucro 
	 
	 
	 
	 3.04.03 
	 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
	 
	 
	 
	 3.04.04 
	 Outras Receitas Operacionais 
	 54.425 
	 65.790 
	 19.807 
	 3.04.05 
	 Outras Despesas Operacionais 
	 
	 
	 
	 3.04.06 
	 Resultado de EquivalênciaPatrimonial 
	 
	 
	 
	 3.05 
	 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
	 1.082.868 
	 1.256.769 
	 1.364.672 
	 3.06 
	 Resultado Financeiro 
	 -656.009 
	 -381.399 
	 -268.279 
	 3.06.01 
	 Receitas Financeiras 
	 1.073.288 
	 1.927.228 
	 703.805 
	 3.06.02 
	 Despesas Financeiras 
	 -1.729.297 
	 -2.308.627 
	 -972.084 
	 3.07 
	 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
	 426.859 
	 875.370 
	 1.096.393 
	 3.08 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 
	 -118.621 
	 -352.638 
	 -355.172 
	 3.08.01 
	 Corrente 
	 
	 
	 
	 3.08.02 
	 Diferido 
	 
	 
	 
	 3.09 
	 Resultado Líquido das Operações Continuadas 
	 308.238 
	 522.732 
	 741.221 
	 3.10 
	 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.01 
	 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.10.02 
	 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 3.11 
	 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 
	 308.238 
	 522.732 
	 741.221 
	 3.11.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 296.699 
	 513.513 
	 732.818 
	 3.11.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 11.539 
	 9.219 
	 8.403 
	 3.99 
	 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
	 
	 
	 
	 3.99.01 
	 Lucro Básico por Ação 
	 
	 
	 
	 3.99.01.01 
	 ON 
	 0,68950 
	 1,19340 
	 1,70640 
	 3.99.02 
	 Lucro Diluído por Ação 
	 
	 
	 
	 3.99.02.01 
	 ON 
	 0,68750 
	 1,19280 
	 1,70570 
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2. Acesso em 23 mar 2017.
O Demonstrativo de Resultado do Exercício (tabela 3) apresenta um lucro líquido consolidado de R$ 308.238,00, mas com uma perda atuarial de R$ 15.288, 00. Outro dado que se destaca é o resultado abrangente do período positivo no valor de R$ 145.060,00.
Tabela 3: Demonstrativo Financeiro – DRE abrangente (reais mil)
	Conta
	Descrição
	01/01/2016 
 à 
 31/12/2016
	01/01/2015 
 à 
 31/12/2015
	01/01/2014 
 à 
 31/12/2014
	 4.01 
	 Lucro Líquido Consolidado do Período 
	 308.238 
	 522.732 
	 741.221 
	 4.02 
	 Outros Resultados Abrangentes 
	 -163.178 
	 46.969 
	 -14.514 
	 4.02.01 
	 Ganho (perda) na conversão das demonstrações financeiras de controladas no exterior 
	 -146.342 
	 45.178 
	 -6.013 
	 4.02.02 
	 Ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa 
	 -2.346 
	 3.390 
	 -11.942 
	 4.02.03 
	 Efeitos tributários sobre o ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa 
	 798 
	 -1.153 
	 4.060 
	 4.02.04 
	 Ganho (perda) atuarial 
	 -15.288 
	 -446 
	 -619 
	 4.03 
	 Resultado Abrangente Consolidado do Período 
	 145.060 
	 569.701 
	 726.707 
	 4.03.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 119.143 
	 571.738 
	 718.304 
	 4.03.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 25.917 
	 -2.037 
	 8.403
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2. Acesso em 23 mar 2017.
Quanto às mutações de Patrimônio Líquido um saldo positivo de R$ 427.073,00, conforme os dados abaixo (tabela 4). 
Tabela 4: Demonstração das Mutações de Patrimônio Líquido – (Reais mil)
	Conta
	Descrição
	Capital Social  Integralizado
	Reservas de Capital, 
Opções Outorgadas e 
Ações em Tesouraria
	Reservas de Lucro
	Lucros ou Prejuízos  Acumulados
	Outros Resultados 
Abrangentes
	Patrimônio Líquido
	Participação dos Não  Controladores
	Patrimônio Líquido  Consolidado
	 5.01 
	 Saldos Iniciais 
	427.073
	96.855
	467.446
	0
	36.812
	1.028.186
	49.581
	1.077.767
	 5.02 
	 Ajustes de Exercícios Anteriores 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.03 
	 Saldos Iniciais Ajustados 
	427.073
	96.855
	467.446
	0
	36.812
	1.028.186
	49.581
	1.077.767
	 5.04 
	 Transações de Capital com os Sócios 
	0
	8.782
	-41.046
	-118.680
	0
	-150.944
	-11.672
	-162.616
	 5.04.01 
	 Aumentos de Capital 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.04.02 
	 Gastos com Emissão de Ações 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.04.03 
	 Opções Outorgadas Reconhecidas 
	0
	8.782
	0
	0
	0
	8.782
	0
	8.782
	 5.04.04 
	 Ações em Tesouraria Adquiridas 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.04.05 
	 Ações em Tesouraria Vendidas 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.04.06 
	 Dividendos 
	0
	0
	-99.063
	-51.276
	0
	-150.339
	0
	-150.339
	 5.04.07 
	 Juros sobre Capital Próprio 
	0
	0
	5.600
	-67.404
	0
	-61.804
	0
	-61.804
	 5.04.08 
	 Efeito da alteração de participação da Sociedade no valor justo dos ativos líq. da Emeis Holding Pty 
	0
	0
	-196.311
	0
	0
	-196.311
	-11.672
	-207.983
	 5.04.09 
	 Reserva para aquisição de não controladores 
	0
	0
	248.728
	0
	0
	248.728
	0
	248.728
	 5.05 
	 Resultado Abrangente Total 
	0
	0
	0
	296.699
	-177.556
	119.143
	25.917
	145.060
	 5.05.01 
	 Lucro Líquido do Período 
	0
	0
	0
	296.699
	0
	296.699
	11.539
	308.238
	 5.05.02 
	 Outros Resultados Abrangentes 
	0
	0
	0
	0
	-177.556
	-177.556
	14.378
	-163.178
	 5.05.02.01 
	 Ajustes de Instrumentos Financeiros 
	0
	0
	0
	0
	-2.123
	-2.123
	0
	-2.123
	 5.05.02.02 
	 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 
	0
	0
	0
	0
	722
	722
	0
	722
	 5.05.02.03 
	 Equiv. Patrim. s/Result. Abrang. Coligadas 
	0
	0
	0
	0
	-147
	-147
	0
	-147
	 5.05.02.04 
	 Ajustes de Conversão do Período 
	0
	0
	0
	0
	-160.720
	-160.720
	14.378
	-146.342
	 5.05.02.05 
	 Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período 
	0
	0
	0
	0
	-15.288
	-15.288
	0
	-15.288
	 5.05.03 
	 Reclassificações para o Resultado 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.05.03.01 
	 Ajustes de Instrumentos Financeiros 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.06 
	 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 
	0
	0
	178.019
	-178.019
	0
	0
	-63.826
	-63.826
	 5.06.01 
	 Constituição de Reservas 
	0
	0
	178.019
	-178.019
	0
	0
	0
	0
	 5.06.02 
	 Realização da Reserva Reavaliação 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.06.03 
	 Tributos sobre a Realização da Reserva de Reavaliação 
	
	
	
	
	
	
	
	
	 5.06.04 
	 Participação dos acionistas não controladores no PL das controladas 
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	-63.826
	-63.826
	 5.07 
	 Saldos Finais 
	427.073
	105.637
	604.419
	0
	-140.744
	
	
	
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2. Acesso em 23 mar 2017.
Por fim, as Demonstrações de Valor Adicionado (tabela 5) revelam que a receita financeira do exercício de 2016 foi de R$ 1.073.288,00.
Tabela 5: Demonstração de Valor Adicionado – (Reais mil) 
	Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
 à 
 31/12/2016 
	01/01/2015 
 à 
 31/12/2015 
	01/01/2014 
 à 
 31/12/2014 
	 7.01 
	 Receitas 
	 11.119.433 
	 10.958.857 
	 9.975.051 
	 7.01.01 
	 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 
	 11.084.280 
	 10.899.483 
	 10.120.589 
	 7.01.02 
	 Outras Receitas 
	 54.425 
	 65.790 
	 19.807 
	 7.01.03 
	 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 
	 
	 
	 
	 7.01.04 
	 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 
	 -19.272 
	 -6.416 
	 -165.345 
	 7.02 
	 Insumos Adquiridos de Terceiros 
	 -6.512.297 
	 -6.374.417 
	 -5.924.598 
	 7.02.01 
	 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos 
	 -3.739.751 
	 -3.220.425 
	 -3.157.765 
	 7.02.02 
	 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 
	 -2.772.546 
	 -3.153.992 
	 -2.766.833 
	 7.02.03 
	 Perda/Recuperação de Valores Ativos 
	 
	 
	 
	 7.02.04 
	 Outros 
	 
	 
	 
	 7.03 
	 Valor Adicionado Bruto 
	 4.607.136 
	 4.584.440 
	 4.050.453 
	 7.04 
	 Retenções 
	 -260.771 
	 -239.197 
	 -189.811 
	 7.04.01 
	 Depreciação, Amortização e Exaustão 
	 -260.771-239.197 
	 -189.811 
	 7.04.02 
	 Outras 
	 
	 
	 
	 7.05 
	 Valor Adicionado Líquido Produzido 
	 4.346.365 
	 4.345.243 
	 3.860.642 
	 7.06 
	 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 
	 1.073.288 
	 1.927.228 
	 703.805 
	 7.06.01 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 
	 
	 
	 7.06.02 
	 Receitas Financeiras 
	 1.073.288 
	 1.927.228 
	 703.805 
	 7.06.03 
	 Outros 
	 
	 
	 
	 7.07 
	 Valor Adicionado Total a Distribuir 
	 5.419.653 
	 6.272.471 
	 4.564.447 
	 7.08 
	 Distribuição do Valor Adicionado 
	 5.419.653 
	 6.272.471 
	 4.564.447 
	 7.08.01 
	 Pessoal 
	 1.327.437 
	 1.244.978 
	 1.074.786 
	 7.08.01.01 
	 Remuneração Direta 
	 
	 
	 
	 7.08.01.02 
	 Benefícios 
	 
	 
	 
	 7.08.01.03 
	 F.G.T.S. 
	 
	 
	 
	 7.08.01.04 
	 Outros 
	 
	 
	 
	 7.08.02 
	 Impostos, Taxas e Contribuições 
	 2.009.371 
	 2.148.891 
	 1.724.433 
	 7.08.02.01 
	 Federais 
	 
	 
	 
	 7.08.02.02 
	 Estaduais 
	 
	 
	 
	 7.08.02.03 
	 Municipais 
	 
	 
	 
	 7.08.03 
	 Remuneração de Capitais de Terceiros 
	 1.774.607 
	 2.355.870 
	 1.024.007 
	 7.08.03.01 
	 Juros 
	 
	 
	 
	 7.08.03.02 
	 Aluguéis 
	 
	 
	 
	 7.08.03.03 
	 Outras 
	 
	 
	 
	 7.08.04 
	 Remuneração de Capitais Próprios 
	 308.238 
	 522.732 
	 741.221 
	 7.08.04.01 
	 Juros sobre o Capital Próprio 
	 
	 
	 
	 7.08.04.02 
	 Dividendos 
	 
	 
	 
	 7.08.04.03 
	 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 
	 
	 
	 
	 7.08.04.04 
	 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 
	 
	 
	 
	 7.08.05 
	 Outros 
	 
	 
	
Fonte: https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2. Acesso em 23 mar 2017.
Verifica-se que o DRE permite avaliar o desempenho financeiro da empresa, verificando a liquidez da empresa, sendo indicado o investimento nesta empresa, que mesmo num cenário de crise econômica, obteve resultados positivos. 
PASSO 4 – Diferenças entre previdência privada e pública e cálculos atuariais
No âmbito da previdência complementar, verifica-se que o cálculo atuarial indica o rendimento do plano de previdência, sendo definido pelo cálculo de probabilidades e estatísticas dos rendimentos futuros. 
Os planos de previdência privada são investimentos de longo prazo que se torna atrativos quando o rendimento é superior aos índices de inflação. 
Os cálculos atuariais são fundamentais para a estruturação dos Regimes Próprios da Previdêncial Social, uma vez que os Fundos Previdenciários anteriores não possuíam tais responsabilidades, o que comprometia os títulos de aposentadorias e pensões. Existem dois tipos básicos de sistemas previdenciários: a) Regime Repartição Simples – que é o regime de financiamento adotado pelo Regime Geral de Previdência Social (INSS), em que o rateio das despesas de um determinado período entre os participantes da ativa, chamados de contribuintes formais; b) Regime de Capitalização é constituído por Reservas Matemáticas, utilizados pelos Regimes Próprios de Previdência (RPPS) que adotam um sistema de contribuição estruturado atuarialmente. Significa um investimento de poupança própria do servidor que contribui para custear seu próprio benefício ao longo do tempo. 
Os RPPS possuem a característica de garantir um valor determinado do beneficio futuro, denominados por Modelos de Planos de Benefício Definido. Trata-se de um modelo técnico que, pela própria força da Lei Federal, deve garantir o beneficio futuro. Desse modo, o cálculo atuarial deve ser realizado corretamente associado a uma gestão financeira comprometida com os resultados. 
Conforme dados do Ministério da Previdência Social (2011), os cálculos atuariais têm sido utilizados pelo Regime Geral da Previdência Social e pelos fundos de pensão privados, sendo considerados essenciais para a projeção das receitas e despesas a fim de estipular os impactos de longo prazo. 
No setor público brasileiro, as práticas atuariais estão associadas à Lei de Responsabilidade Fiscal, instituída em maio/2000, o que levou ao governo federal encaminhar ao Congresso Nacional as avaliações atuariais para os distintos regimes de previdência. 
A análise atuarial corresponde à associação de diversos aspectos, tais como demográficos, econômicos, financeiros, institucionais e jurídicos que interagem entre si. Aos atuários cabe:
[...] coletar, analisar e projetar para o futuro delicados balanços nos perfis demográficos, econômicos, financeiros e atuariais. Esse exercício exige a utilização de dados estatísticos confiáveis, a formulação de pressupostos atuariais prudentes e seguros, embora realistas, e a projeção de modelos sofisticados para garantir a compatibilidade entre os objetivos e os meios do regime de proteção social, junto com diversas outras variáveis das áreas sociais, econômicas, demográficas e financeiras nacionais. Apenas com a ajuda de análises financeiras sólidas os tomadores de decisão, os parceiros sociais e a população em geral podem decidir democraticamente como melhorar e modernizar seus regimes de proteção social. (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2011, p. 7).
Os modelos atuariais são derivados de modelos aplicados em planos previdenciários ocupacionais, os quais abrangiam um grupo relativamente pequeno de trabalhadores e fundamentados em suposições e variáveis econômicas e demográficas exógenas. Em sua maioria esses primeiros modelos não se adequavam aos planos de previdência social de uma população maior. O objetivo desses cálculos é manter o equilíbrio e propiciar um regime previdenciário saudável economicamente. 
Os sistemas de proteção social, especialmente os planos de previdência devem ser honrados às gerações futuras, sendo compromissos sociais de longo prazo. A necessidade de desenvolver sistemas que possibilitassem uma avaliação atuária mais real passou a ser discutido internacionalmente pelo Sistema Internacional Financeiro e Atuarial da OIT (ILO FACTS). 
Os cálculos atuariais, nessa perspectiva, são aplicados para garantir o equilíbrio entre o custo do benefício e a renda a ser destinada ao beneficiário no futuro. Especificamente, os sistemas financeiros para os regimes público de previdência, mensura o equilíbrio atuarial “[...] baseado na abordagem de grupo aberto, pelo qual se assume que existirá um fluxo contínuo de novos contribuintes no plano.” (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2011, p. 72).
Já a aplicação dos cálculos atuariais no RPPS são obrigados a elaborar a Avaliação Atuarial, conforme a Lei n. 9717/98, para que seja garantidas o equilíbrio financeiro e atuarial. Em cada balanço, deve-se realizar a avaliação atuarial inicial e novas reavaliações por meio de paramentos gerais que permitem a organização e revisão do plano de custeio e benefícios. Outra exigência é a elaboração da Nota Técnica Atuarial, um documento exclusivo para cada RPPS, na qual devem ser descritas as características gerais dos planos de benefícios, a formulação para o cálculo do custeio e das reservas matemáticas previdenciárias, as suas bases técnicas e premissas a serem realizados nos cálculos, conforme as exigências da Portaria MPS n. 402/2008. 
Segundo dados do Ministério da Previdência Social (MPS):
O Ente Federativo, a Unidade Gestora do RPPS e o Atuário responsável pela elaboração da Avaliação Atuarial deverão eleger conjuntamente as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adequadas às características da massa de segurados e de seus dependentes para o correto dimensionamento dos compromissos futuros do RPPS, obedecidos os parâmetros mínimos de prudência estabelecidos na Portaria MPS n. 403/2008, tendo como referência as hipóteses e premissas consubstanciadas na Nota Técnica Atuarial do respectivo RPPS. No caso de segregação da massa, a Nota Técnica Atuarial deverá estar segregada por plano. (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2016)
Percebe-se que os RPPS são controlados e reguladospelo ente federativo a fim de regulamentar a previdência complementar de tal modo a garantir os pagamentos dos benefícios previstos no próprio plano. 
As avaliações e reavaliações atuariais, independente, dos regimes permite definir parâmetros para a segregação da massa em que se preza o equilíbrio financeiro e atuarial. O equilíbrio atuarial permite ao atuário mensurar os fluxos de receitas – as contribuições dos segurados e da patrocinadora do RPPS e as despesas – pagamento dos benefícios. O nível de contribuições é estabelecido para que suportem os benefícios concedidos aos segurados do RPPS. O equilíbrio atuarial é alcançado quando:
 “[...] as alíquotas de contribuição, período de duração do benefício e demais parâmetros atuariais são definidos a partir do Cálculo Atuarial supra, no qual procura-se manter o Equilíbrio Financeiro durante todo o período de existência do Plano Previdenciário.” (SOUZA, 2013, p. 2). 
Tem-se por objetivo atingir a equivalência entre o valor da contribuição do segurado e o benefício que irá receber. Trata da nota técnica atuarial ou o plano de custeio em que um conjunto de normas quantificadoras das receitas deve ser investidas pela entidade com o compromisso de gerar recursos necessários capazes de cobrir os compromissos por ele assumidos, conforme a massa assegurada. 
A partir disso, define-se o Regime Financeiro a ser adotado. O regime Financeiro pode apresentar duas definições, segundo o autor:
a) define-se por um plano de custeio de um determinado benefício a partir de critérios de formulação das normas quantificadoras das receitas previstas para que a cobertura do benefício seja garantida. 
b) trata de um plano de custeio em relação a um determinado benefício em que são fixadas as taxas de contribuição incidentes sobre os salários dos segurados, em que seja possível gerar as receitas previstas no plano para a cobertura do benefício considerado. 
Com isso, tem-se o Regime Financeiro de Capitalização sendo definido por “[...]fixar as primeiras receitas anuais em níveis superiores aos das correspondentes despesas, gerando inicialmente fundos, às vezes em grandes vultos.” (SOUZA, 2013, p. 6). Nesse sistema, que adotam a segregação de massa, as taxas de contribuição aparecem com valor único, estável no tempo, para que seja aplicável a todas as gerações de segurados, independente de idade, sexo ou quaisquer outros atributos individuais. É uma taxa fixa a fim de que a renda formada pelas receitas previstas tenha valor atual igual ao da renda formada pelos totais prováveis dos fundos que possam garantir o benefício projetado. 
Conclui-se que o Regime Financeiro de Capitalização apresenta taxas de contribuição niveladas, médias na qual o segurado contribui com um valor inicial superior ao risco contratado, o que possibilita a formação de um fundo garantidor dos benefícios. 
CONCLUSÃO
A partir do Desafio Profissional proposto, pode-se identificar a contribuição das ciências sociais no contexto atual, tendo em vista a ampla atuação do contador desde o sistema financeiro do mercado de capitais até os regimes previdenciários. São abordagens que possibilitam analisar os riscos de investimentos tanto no que se refere ao retorno do valor investido em grandes empresas de capital aberto ou de que maneira contribui para garantir a solidez e equilíbrio dos sistemas previdenciários, repercutindo nos cálculos atuariais. 
O sistema financeiro nacional atualmente tem buscado alinhar-se aos parâmetros internacionais de normatizações contábeis, o que permite maior atratividade de empresas de diferentes países e, ainda, a competitividade das empresas brasileiras que atuam na bolsa de valores. 
Observa-se, ao longo do desenvolvimento do trabalho, a necessidade de maiores pesquisas nessas áreas, especialmente na harmonização das normas internacionais, desvinculado os cálculos contábeis dos tributários, prática que aos poucos tem sido abandonada pelas empresas brasileiras. Outro ponto a se destacar é a formulação de literatura acerca dos cálculos atuariais e suas contribuições para os regimes previdenciários. 
As diferentes áreas que envolvem as ciências sociais correspondem ao entendimento do contexto econômico, social, político e cultural de nossa sociedade de modo tal que seja possível vislumbrar as necessidades de adequações e avaliações para a solidez das empresas ao avaliar sua capacidade de investimento pela análise de desempenho de resultado por exercício e, também, os critérios necessários para que possam ser estabelecidas as regras dos regimes complementares salvaguardando a proteção social.
Verifica-se que ao longo das últimas décadas, a legislação brasileira também tem sofrido alterações e adequações às demandas do cenário atual, tornando a atuação profissional do contador primordial.
BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
Demonstrativo Financeiro Consolidado – Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) 
	 Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 31/12/2014 
	 1 
	 Ativo Total 
	 8.421.579 
	 9.394.981 
	 7.200.083 
	 1.01 
	 Ativo Circulante 
	 4.802.900 
	 6.018.706 
	 4.239.284 
	 1.01.01 
	 Caixa e Equivalentes de Caixa 
	 1.091.470 
	 1.591.843 
	 1.164.174 
	 1.01.02 
	 Aplicações Financeiras 
	 1.207.459 
	 1.191.836 
	 531.812 
	 1.01.02.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 1.207.459 
	 1.191.836 
	 531.812 
	 1.01.02.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 
	 1.01.02.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 
	 1.01.02.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 
	 1.01.02.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 
	 1.01.03 
	 Contas a Receber 
	 1.051.901 
	 909.013 
	 847.487 
	 1.01.03.01 
	 Clientes 
	 
	 
	 
	 1.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.01.04 
	 Estoques 
	 835.922 
	 963.675 
	 889.977 
	 1.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 
	 
	 
	 1.01.06 
	 Tributos a Recuperar 
	 329.409 
	 320.392 
	 240.329 
	 1.01.06.01 
	 Tributos Correntes a Recuperar 
	 
	 
	 
	 1.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 
	 1.01.08 
	 Outros Ativos Circulantes 
	 286.739 
	 1.041.947 
	 565.505 
	 1.01.08.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 1.01.08.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 1.01.08.03 
	 Outros 
	 286.739 
	 1.041.947 
	 565.505 
	 1.01.08.03.01 
	 Instrumentos Financeiros derivativos 
	 0 
	 734.497 
	 317.023 
	 1.01.08.03.02 
	 Outros 
	 286.739 
	 307.450 
	 248.482 
	 1.02 
	 Ativo Não Circulante 
	 3.618.679 
	 3.376.275 
	 2.960.799 
	 1.02.01 
	 Ativo Realizável a Longo Prazo 
	 1.099.737 
	 807.444 
	 679.448 
	 1.02.01.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 
	 
	 
	 1.02.01.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 
	 1.02.01.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 
	 1.02.01.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 
	 1.02.01.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03 
	 Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03.01 
	 Clientes 
	 
	 
	 
	 1.02.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber 
	 
	 
	 
	 1.02.01.04 
	 Estoques 
	 
	 
	 
	 1.02.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 
	 
	 
	 1.02.01.06 
	 Tributos Diferidos 
	 492.996 
	 212.608 
	 147.763 
	 1.02.01.06.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 492.996 
	 212.608 
	 147.763 
	 1.02.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08 
	 Créditos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08.01 
	 Créditos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08.03 
	 Créditos com Controladores 
	 
	 
	 
	 1.02.01.08.04 
	 Créditos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09 
	 Outros Ativos Não Circulantes 
	 606.741 
	 594.836 
	 531.685 
	 1.02.01.09.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 1.02.01.09.03 
	 Depósitos Judiciais 
	 303.074 
	 287.795 
	 263.324 
	 1.02.01.09.04 
	 Impostos a Recuperar 
	 280.634 
	 289.437 
	 182.706 
	 1.02.01.09.05 
	 Outros ativos não circulantes 
	 23.033 
	 17.604 
	 85.655 
	 1.02.02 
	 Investimentos 
	 
	 
	 
	 1.02.02.01 
	 Participações Societárias 
	 
	 
	 
	 1.02.02.01.01 
	 Participações em Coligadas 
	 
	 
	 
	 1.02.02.01.04 
	 Outras Participações Societárias 
	 
	 
	 
	 1.02.02.02 
	 Propriedades para Investimento 
	 
	 
	 
	 1.02.03 
	 Imobilizado 
	 1.734.688 
	 1.752.350 
	 1.672.147 
	 1.02.03.01 
	 Imobilizado em Operação 
	 
	 
	 
	 1.02.03.02 
	 Imobilizado Arrendado 
	 
	 
	 
	 1.02.03.03 
	 Imobilizado em Andamento 
	 
	 
	 
	 1.02.04 
	 Intangível 
	 784.254 
	 816.481 
	 609.204 
	 1.02.04.01 
	 Intangíveis 
	 
	 
	 
	 1.02.04.01.01 
	 Contrato de Concessão 
	 
	 
	 
	 1.02.04.02 
	 Goodwill 
	 
	 
	
Fonte: 
<https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2>. Acesso em 20 mar. 2017.
Demonstrativo Financeiro Consolidado – Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) 
	Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 31/12/2014 
	 2 
	 Passivo Total 
	 8.421.579 
	 9.394.981 
	 7.200.083 
	 2.01 
	 Passivo Circulante 
	 4.177.899 
	 4.572.920 
	 3.118.996 
	 2.01.01 
	 Obrigações Sociais e Trabalhistas 
	 208.114 
	 201.200 
	 210.515 
	 2.01.01.01 
	 Obrigações Sociais 
	 
	 
	 
	 2.01.01.02 
	 Obrigações Trabalhistas 
	 
	 
	 
	 2.01.02 
	 Fornecedores 
	 814.939 
	 802.887 
	 599.621 
	 2.01.02.01 
	 Fornecedores Nacionais 
	 
	 
	 
	 2.01.02.02 
	 Fornecedores Estrangeiros 
	 
	 
	 
	 2.01.03 
	 Obrigações Fiscais 
	 1.075.431 
	 1.047.961 
	 715.468 
	 2.01.03.01 
	 Obrigações Fiscais Federais 
	 
	 
	 
	 2.01.03.01.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 
	 
	 
	 
	 2.01.03.02 
	 Obrigações Fiscais Estaduais 
	 
	 
	 
	 2.01.03.03 
	 Obrigações Fiscais Municipais 
	 
	 
	 
	 2.01.04 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 1.764.488 
	 2.161.383 
	 1.466.599 
	 2.01.04.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 
	 
	 
	 2.01.04.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 
	 
	 
	 2.01.04.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 
	 
	 
	 2.01.04.02 
	 Debêntures 
	 
	 
	 
	 2.01.04.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 
	 2.01.05 
	 Outras Obrigações 
	 314.927 
	 359.489 
	 126.793 
	 2.01.05.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 
	 2.01.05.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02 
	 Outros 
	 314.927 
	 359.489 
	 126.793 
	 2.01.05.02.01 
	 Dividendos e JCP a Pagar 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02.02 
	 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 
	 79.739 
	 0 
	 0 
	 2.01.05.02.03 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 
	 2.01.05.02.04 
	 Outros contas a pagar 
	 161.686 
	 168.831 
	 78.572 
	 2.01.05.02.05 
	 Provisão para aquisição de participação de não controladores 
	 0 
	 190.658 
	 48.221 
	 2.01.05.02.06 
	 Instrumentos financeiros derivativos 
	 73.502 
	 0 
	 0 
	 2.01.06 
	 Provisões 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 
	 2.01.06.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02 
	 Outras Provisões 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 
	 2.01.06.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 
	 2.01.07 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 
	 2.01.07.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 2.01.07.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 2.02 
	 Passivo Não Circulante 
	 3.247.295 
	 3.744.294 
	 2.932.408 
	 2.02.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 2.625.683 
	 3.374.497 
	 2.514.611 
	 2.02.01.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 
	 
	 
	 2.02.01.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 
	 
	 
	 2.02.01.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 
	 
	 
	 2.02.01.02 
	 Debêntures2.02.01.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 
	 2.02.02 
	 Outras Obrigações 
	 237.513 
	 87.744 
	 98.992 
	 2.02.02.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 
	 2.02.02.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02 
	 Outros 
	 237.513 
	 87.744 
	 98.992 
	 2.02.02.02.01 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02.02 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 
	 2.02.02.02.03 
	 Obrigações Fiscais 
	 237.513 
	 87.744 
	 98.992 
	 2.02.03 
	 Tributos Diferidos 
	 23.775 
	 34.073 
	 0 
	 2.02.03.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 23.775 
	 34.073 
	 0 
	 2.02.04 
	 Provisões 
	 360.324 
	 247.980 
	 318.805 
	 2.02.04.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 93.624 
	 77.858 
	 75.763 
	 2.02.04.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 
	 
	 
	 2.02.04.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 
	 
	 
	 2.02.04.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 
	 2.02.04.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02 
	 Outras Provisões 
	 266.700 
	 170.122 
	 243.042 
	 2.02.04.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 
	 2.02.04.02.04 
	 Provisão para aquisição de participação de não controladores 
	 0 
	 0 
	 97.244 
	 2.02.04.02.05 
	 Outras Provisões 
	 266.700 
	 170.122 
	 145.798 
	 2.02.05 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 
	 2.02.05.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 
	 2.02.05.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 
	 2.02.06 
	 Lucros e Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.01 
	 Lucros a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.02 
	 Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.02.06.03 
	 Subvenções de Investimento a Apropriar 
	 
	 
	 
	 2.03 
	 Patrimônio Líquido Consolidado 
	 996.385 
	 1.077.767 
	 1.148.679 
	 2.03.01 
	 Capital Social Realizado 
	 427.073 
	 427.073 
	 427.073 
	 2.03.02 
	 Reservas de Capital 
	 105.637 
	 96.855 
	 99.427 
	 2.03.02.01 
	 Ágio na Emissão de Ações 
	 77.923 
	 78.231 
	 78.231 
	 2.03.02.02 
	 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 
	 
	 
	 
	 2.03.02.03 
	 Alienação de Bônus de Subscrição 
	 
	 
	 
	 2.03.02.04 
	 Opções Outorgadas 
	 
	 
	 
	 2.03.02.05 
	 Ações em Tesouraria 
	 -37.149 
	 -37.851 
	 -37.851 
	 2.03.02.06 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 
	 2.03.02.07 
	 Reserva de incentivo fiscal subvenção para investimentos 
	 17.378 
	 17.378 
	 17.378 
	 2.03.02.08 
	 Capital adicional integralizado 
	 47.485 
	 39.097 
	 41.669 
	 2.03.03 
	 Reservas de Reavaliação 
	 
	 
	 
	 2.03.04 
	 Reservas de Lucros 
	 604.419 
	 467.446 
	 618.613 
	 2.03.04.01 
	 Reserva Legal 
	 18.650 
	 18.650 
	 18.650 
	 2.03.04.02 
	 Reserva Estatutária 
	 
	 
	 
	 2.03.04.03 
	 Reserva para Contingências 
	 
	 
	 
	 2.03.04.04 
	 Reserva de Lucros a Realizar 
	 
	 
	 
	 2.03.04.05 
	 Reserva de Retenção de Lucros 
	 648.165 
	 470.146 
	 316.092 
	 2.03.04.06 
	 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 
	 
	 
	 
	 2.03.04.07 
	 Reserva de Incentivos Fiscais 
	 
	 
	 
	 2.03.04.08 
	 Dividendo Adicional Proposto 
	 29.670 
	 123.133 
	 449.273 
	 2.03.04.09 
	 Ações em Tesouraria 
	 
	 
	 
	 2.03.04.10 
	 Reserva para aquisição de participação de não controladores 
	 0 
	 -79.324 
	 -145.465 
	 2.03.04.11 
	 Ágio / deságio em transações de capital 
	 -92.066 
	 -65.159 
	 -19.937 
	 2.03.05 
	 Lucros/Prejuízos Acumulados 
	 
	 
	 
	 2.03.06 
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
	 -140.744 
	 36.812 
	 -21.413 
	 2.03.07 
	 Ajustes Acumulados de Conversão 
	 
	 
	 
	 2.03.08 
	 Outros Resultados Abrangentes 
	 
	 
	 
	 2.03.09 
	 Participação dos Acionistas Não Controladores 
	 0 
	 49.581 
	 24.979
Fonte: 
<https://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=62718&CodigoTipoInstituicao=2>. Acesso em 20 mar. 2017.

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