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RESUMO BASES FUNDAMENTAIS No Exame físico do paciente é imprescindível a INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, PERCUSSÃO E AUSCULTA A inspeção pode ser: Estática – paciente em repouso ou parado Dinâmica – paciente em movimento Materiais: Lupa e Lanterna A palpação é realizada de forma superficial e profunda. Tipos: Mão espalmada, mão em garra, mão espalmada, em pinça, digitopressão e bimanual Sons ouvidos na percussão: Maciço. Submaciço. Timpânico Exame Abdominal QSD – quadrante superior direito QSE – quadrante superior esquerdo QID – quadrante inferior direito QIE – quadrante inferior esquerdo A – Hipocôndrio direito B – Epigastro C - Hipocôndrio esquerdo D – Flanco direito E - Mesogastro F – Flanco esquerdo G – Fossa ilíaca direita H - Hipogastro I – Fossa ilíaca esquerda Hipocôndrio Direito - Fígado, Vesícula Biliar. Epigastro – Estômago, Pâncreas. Hipocôndrio Esquerdo – Baço. Flanco Direito - Rim direito. Mesogastro - Intestino Delgado. Flanco Esquerdo - Rim esquerdo. Fossa Ilíaca Direita - Ceco e Apêndice Vermiforme. Hipogastro - Bexiga urinária, útero e ovário. Fossa Ilíaca Esquerda - Projeção do Cólon Sigmóide. SINAIS VITAIS Os sinais vitais incluem: Temperatura, respiração, pulso arterial e pressão arterial. Variantes da Pressão Arterial: idade, raça, sexo, sono, ansiedade, alimentação TERMINOLOGIA DE PRESSÃO ARTERIAL – hipotensão arterial, hipertensão arterial, normotensão, HAS TERMINOLOGIA DE PULSO ARTERIAL – bradicardia, taquicardia, normocárdico, rítmico, arrítmico. Respiração: de 14 a 20 irpm – As alterações podem ser: dispneia, ortopneia, taquipneia, bradipneia, apneia, taquidispneia. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Escala de Ramsay – Sedação Escala de Agitação/Sedação de Richmond – RASS Escala de Cincinnati – Pré-Hospitalar 85% de aparecimento súbito de AVC de Cincinnati, se possuir os três achados - Queda facial (desvio de comissura labial) - Diminuição de força em um dos braços - Fala anormal AVALIAÇÃO PUPILAR Isocoria Midríase Miose Anisocoria Aval. Do Sistema Neurológico Provas Específicas: Prova de Romberg – Equilíbrio (sugere labirintopatia ou polineuropatia periférica) Prova de Brudzinsk – Flexão da Cabeça X elevação do Membro Inferior (sugere meningite) Prova de Lewinson – Rigidez de nuca (avalia se o paciente toca o tórax sem abrir a boca) Prova de Laségue – Flexão Coxa X Quadril (comprometimento de raiz nervosa) Prova de Kerning – Nervo isquiático (indica meningite, hemorragia subaracnoide e radiculopatia ciática) Sinal de Babinsk – percussão de tendão (estímulo na planta do pé) Termos técnicos mais comuns Afasia – impossibilidade de falar ou entender Afagia – impossibilidade de deglutir Agnosia – perda da capacidade de reconhecer objetos Disfasia – descoordenação da fala Disfagia – dificuldade de deglutir Disartria – paralisia da fala Dislalia – dificuldade em articular as palavras Ataxia – perda do controle muscular, como andar ou pegar objetos Apatia – falta de emoção, motivação ou entusiasmo AVALIAÇÃO RSPIRATÓRIA Patologias inflamatórias – rinite, sinusite, amigdalite, faringite, laringite Patologias infecciosas – as mesmas acima e: pneumonia, tuberculose, gripe. Métodos utilizados: Inspeção, palpação, percussão, ausculta Inspeção Estática – inspiração e expiração Observar Pele – coloração Dedos, unhas e leito ungueal – forma e coloração Abaulamentos e retrações Formas do tórax Infundibuliforme – escavado Cariniforme – Tonel/Barril/Enfisematoso (redondo) Em sino Escoliótico, ou cifoescoliótico Inspeção Dinâmica – expansibilidade e respiração (torácica, abdominal ou diafragmática) Ritmo – Regular (eupneico), Cheyne-Stokes, Biot, Kussmaul, Cantani, dispneia Cheyne-Stokes – alternância de períodos de apneia (pausas respiratórias), seguidos de hiperpneia (respiração mais profunda), crescente e decrescente. Kussmaul – alternância sequencial de apneias (paradas respiratórias), inspiratórias e expiratórias. Associa-se a acidose metabólica Ausculta Pulmonar MVUA – murmúrio vesicular universalmente audível Sons adventícios: roncos, sibilos, estertores (creptantes, subcreptantes e bolhosos), estridor. Localização da Ausculta Pulmonar AUSCULTA ANTERIOR: Região Supra e hemiclavicular Região Infra e hemiclavicular 3. Região Intermamilar e hemiclavicular 4. Região Inframamilar e hemiclavicular 5. Região axilar anterior no 5º espaço intercostal 6. Região axilar anterior no 6º espaço intercostal AUSCULTA POSTERIOR: 1. Região Supra e hemi-escapular 2. Região Infra ou Sub e hemi-escapular 3. Região hemi-escapular no 5º espaço intercostal 4. Região axilar posterior no 5º espaço intercostal EXAME FISICO DIGESTORIO Sequência do exame abdominal Inspeção Ausculta Percussão ou Palpação Anamnese – Sinais e Sintomas Apetite, disfagia, intolerância alimentar, dor abdominal, medicamentos, febre, condição ginecológica. Inspeção - Estática: Observar qual o tipo de abdome (plano, globoso, barril, avental, escavado, pendular, ou em tábua. Observar também, abaulamentos, cicatrizes, pele e anexos, cateterismos, ostomias. - Dinâmica: Observar hérnias (importância da expiração e inspiração forçada), respiração, movimentos peristálticos, pulsações ectópicas. Na inspeção deve-se observar peristaltismos visíveis na região mesogástrica (na altura do umbigo). Abdome rígido + peristaltismo visível (ondas de Kussmaul) = OBSTRUÇÃO CIRCULAÇÃO COLATERAL- Sinal de Spider (barriga com enormes veias) Ausculta – permanência de 1 min em cada região (3 a 30 RHA/min) RHA AUMENTADO – diarreia, obstrução intestinal (fase inicial) RHA DIMINUÍDO – obstrução, peritonite difusa, medicamentos, anestésicos. Borborigmo – Borbulhamento prolongado e intenso que reflete hiperperistalse Na PERCUSSÃO a técnica mais utilizada é a Digitodigital. O som varia de timpânico ao maciço. Teste de Piparote – Percussão e Palpação (verificar Ascite) Sinal de Jobert – Presença de timpanismo na linha hemiclavicular direita onde se encontra macicez hepática, caracteriza pneumoperitônio. Sinal de Blumberg – indica apendicite (Dor + flexão do membro inferior direito) Sinal de McBurney – presença de peritonite (quando a apendicite já está bem avançada) Exame físico do FÍGADO – percussão (hepatimetria), palpação e posições Sinal de Torres-Homem – indica abscesso hepático (percussão dígito-digital dolorosa) - Baço infeccioso agudo (malária, endocardite) - Baço crônico (leishmaniose, mielofibrose, LMC) – volume muito aumentado, duro, indolor. Método de Israel – palpação do rim Sinal de Murphy – palpável quando há grande aumento de volume na vesícula biliar Teste de Piparote – Ascite (teste da onda líquida) Paracentese – retirada de líquido abdominal EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR Métodos: Inspeção, percussão, palpação e ausculta Na Inspeção avaliar coloração da pele, caixa torácica, padrão respiratório, jugulares, pulsações ectópicas e padrão psico-emocional FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA Foco aórtico – 2º espaço intercostal direito Foco pulmonar – 2º espaço intercostal esquerdo Foco tricúspide – Abaixo do apêndice xifoide Foco Mitral – 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda B1 – Valva Tricúspide e Mitral (TUM) B2 – Valva aórtica e pulmonar (TÁ) B1 e B2 formam 1 batimento cardíaco EXAME FÍSICO GENITURINÁRIO É usado apenas PERCUSSÃO E PALPAÇÃO Teste de Israel – palpação bimanual nos rins Teste de Giordano – Punho-Percussão de Murphy nos rins Exame Físico – Função renal Diurese Presença ou ausência – espontânea, em fralda, com cateter vesical de demora ou em uso de cateterismo vesical de alívio. Coloração – amarelo citrino, amarelo chá, amarelo alaranjado, urina cor de coca cola Aspecto – hematúria (micro ou macroscópica), piúria, límpida ou com depósitos (claros, escuros) Odor Exame Físico – Bexiga (inspeção, palpação e percussão) Considerar: uso de CVD e presença de estoma (cistostomia ou urostomia) Terminologia: Bexigoma,bexiga neurogênica, globo vesical Órgãos Genitais Masculinos Pênis – inspeção e palpação - prepúcio: fimose, parafimose, lesões e ulcerações - glande: esmegma, balanite - meato uretral: hipospadia, epispadia, estenose - uretra: drenagem de secreção, uretrite, endurecimento, estenose. AVALIAÇÃO DA PELE E SEUS ANEXOS Pele Anexos: cabelos, pelos, unhas, dentes A pele é mecanismo de defesa contra invasão de microorganismos. A pele é mais fina em mulheres e crianças. Os pelos são anexos da pele, têm crescimento cíclico e existem em grande extensão. Os demais anexos são as glândulas sudoríparas, sebáceas; Funções da pele: proteger contra agressões externas, absorver e excretar líquidos, regular a temperatura, detectar estímulos sensoriais Anamnese dos pelos e da pele (inspeção e palpação) – quantidade, consistência, coloração Analisar: Unhas – Coloração (palidez, cianose, acastanhada) Forma – côncava, convexa Cutículas e Sujidades Localizar lesões e feridas cutâneas – agudas, traumáticas, umidade, cirúrgicas, infectadas. Sistema RYB – Começar pelo preto, depois amarelo e por último o vermelho. Mas sem deixar de cuidar do vermelho, para não infeccionar. Exsudato: - seroso (incolor, indolor); acontece devido a permeabilidade; cor de rosa para vermelho Purulento – pus EVOLUÇÃO CÉFALO-PODÁLICA 5 fases – histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação Modelo de avaliação diária - dados pessoais do paciente; exame físico céfalo-podálico - avaliação sistema neurológico - pele, mucosas, termorregulação -queixas Tipo 1 Adulto, lúcido, orientado, respondendo à solicitações verbais, cooperativo e comunicativo, aparentemente bem humorado e algo ansioso. Tipo 2 Corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril e com pele íntegra. Tipo 3 Couro cabeludo, pavilhão auricular, fossas nasais e cavidades oral íntegros e sem sujidades; com ausência de molares superiores e placa bacteriana visível.
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