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2017530 Coesão textual: 1/7 Coesão textual Objetivo(s) - Apontar os elementos coesivos de um texto. “Life is a series of natural and spontaneous changes. Don´t resist them - that only creates sorrow. Let reality be reality. Let things Øow naturally forward in whatever way they like.” (LAO TZU) Antes de iniciarmos nossa explicação sobre coesão textual, peço que você leia e analise os dois textos apresentados abaixo. Em seguida, escolha qual dos dois tem sentido e, mentalmente, justi×que sua resposta. Provavelmente, você deve ter respondido que o texto II é o que tem sentido, enquanto o I não tem sentido algum, pois mais se parece com um amontoado de frases desconexas, escritas ao acaso. E é exatamente isso que ocorre. Agora vamos justi×car a resposta? 2017530 Coesão textual: 2/7 No texto I, temos a presença de alguns elementos coesivos: contudo, ele e porque. Esses elementos são usados nas frases com o propósito de conectar elementos e ideias de um texto. Mas veja que a presença desses elementos no texto I não foi su×ciente para dar sentido ao texto, isto é, mesmo com o uso dos conectivos, o texto não ×cou coerente. E por que será que isso aconteceu? Primeiro, a conjunção contudo, que indica contraste, não estabelece uma oposição de ideias verossímeis nesse contexto, pois a informação que vem logo depois da conjunção (a companhia aérea está em estado de falência) não tem ligação com a informação que vem anteriormente (Kelly é uma garota excepcional). Já o pronome pessoal ele não se refere a ninguém mencionado no texto, visto que Kelly é uma mulher e o pronome apropriado seria ela. A conjunção explicativa porque também não está contextualizada, uma vez que a sala de aula lotada não justi×ca a compra do carro. Deste modo, chegamos à conclusão de que o texto I, apesar dos elementos coesivos presentes, não tem coerência. Já o texto II, embora desprovido de qualquer elemento coesivo, faz sentido, uma vez que as frases têm conexão entre si, por se tratarem todas da aula de inglês. De acordo com Kock (2007, p. 18) e com Marcuschi (2008, p. 104), os elementos coesivos não são su× cientes nem necessários para que um texto tenha lógica, isto é, para que ele seja coerente, porém estes permitem que o texto se torne mais legível. Verbete - verossímil ve.ros.sí.mil adj m+f (corr de verissímil, do lat verisimile) 1 Semelhante à verdade. 2Que tem a aparência de verdade. 3 Que não repugna à verdade; provável. 2017530 Coesão textual: 3/7 Há dois tipos diferentes de coesão textual: a gramatical e a lexical. Veja o que Kock (2007, p. 16) diza respeito: Consideram a coesão como parte do sistema de uma língua: embora se trate de uma relação semântica, ela é realizada – como ocorre com todos os componen tes do sistema semântico – através do sistema léxico-gramatical. Há, portanto, formas de coesão realizadas através da gramática e outras, através do léxico. Para facilitar a visualização dos tipos de coesão textual, observe os esquemas abaixo: 2017530 Coesão textual: 4/7 Agora veja a tabela com os mesmos elementos em inglês: 2017530 Coesão textual: 5/7 Em nossa próxima aula, veremos cada item em detalhes, assim, a sua leitura e a construção do signi×cado dos textos ×carão melhor a cada seção estudada! 2017530 Coesão textual: 6/7 Referências ALLEN, Robert. How to write better English. London: Penguin Books, 2005. HALLIDAY, M.A.K. & HASAN, Rugaiya. Cohesion in English. New York: Long man, 1997. KOCK, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2007. KOCK, V. I & TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2008. Bibliogra×a complementar AMORIM, José Olavo de. Longman gramática escolar da língua inglesa: com exercícios e respostas. São Paulo: Longman, 2004. MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: Texto novo, 2000. 2017530 Coesão textual: 7/7 MURPHY, Raymond. English Grammar In Use: a self-study reference book for intermediate students: with answers edition. Great Britain: Cambridge University Press, 1992 SOUZA, Adriana et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. WAYNE C. Booth, MARSHALL W. Gregory, The Harper & Row Rhetoric: Writing as Thinking / Thinking as Writing. New York: Addison Wesley Publishing Company, 1998.
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