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Semana 15 a) Em tese sim. O enunciado informa da ocorrência de grave erro judiciário de natureza dupla: violação manifesta de norma jurídica objeto de súmula de jurisprudência dominante do STF. Sem dúvidas sobre a admissibilidade no presente caso. Não se trata de mera divergência de um ou outro juiz ou tribunal, mas sim violação flagrante de norma jurídica já interpretada pelo STF, objeto de súmula de jurisprudência dominante. b)Sim. O art. 969 do CPC traz a ressalva de forma muito similar ao art. 489 do CPC/73. É importante destacar a alteração do tratamento das tutelas de urgência, agora denominadas de tutela provisória e suas espécies. Também é importante frisar que o crivo de análise aqui é muito mais severo e exigente do que em 1a instancia, mormente em direitos materiais ligados à dignidade da pessoa humana ( direitos fundamentais) ou questões patrimoniais de relevo, como a propriedade e posse de bens imóveis, por exemplo. Respostas da 1a questão: c) Art. 966 do NCPC. Respostas da 2a questão: c). Trata-se do primeiro procedimento especial previsto já no CPC/73 e que foi mantido no CPC no art. 966 e seguintes. Semana 14 Sugestão de Respostas da Questão Discursiva a) Sim. Caso clássico e talvez de maior temor no ambiente judiciário, qual seja, julgar duas vezes o mesmo fato jurídico material, ainda que com denominações ou rubricas distintas. A Jurisdição quando entra em cena após a provocação dos jurisdicionados decide em caráter substitutivo de uma única vez, sem prejuízo de instancias diversas e previstas na estrutura processual vigente. Não há segurança jurídica que resista a um número sequencial de julgamentos. Art. 966, IV do CPC. b) Ação Rescisória é de competência dos Tribunais. Trata-se de competência originária e verdadeira atuação de 1o grau de jurisdição por órgãos de 2a instância ( considerando como causa de pedir algo diferente da ação originária). Os regimentos internos dos tribunais também dispõem a respeito de seu tramite procedimental. c) Trata-se de importante inovação em nosso ordenamento jurídico processual. Na vigência do CPC/73, a ação rescisória proposta no Tribunal incompetente acarretava a inadmissão da respectiva ação. O CPC/2015 deu tratamento mais acertado ao tema determinando que o tribunal intime o autor para emendar a inicial remetendo os autos para o tribunal competente, conforme dispõe a regra do art. 966,§5º. Sugestão de Resposta da 1ª Questão Objetiva: d) O art. 967 do CPC tratou de forma exaustiva as possibilidades de propositura da ação rescisória pelo Ministério Público. Sugestão de Resposta da 2ª questão Objetiva: a) Em conformidade com que dispõe art. 975, caput do CPC. O tema também é tratado na súmula 401 do STJ. Semana 13 Sugestão de Respostas da 1ª Questão a) Não está correta. Embora a regra do art. 502 do CPC trate de forma ampla sobre o fenômeno da coisa julgada, ela não é aplicável nas sentenças que condenem o réu em obrigação de fazer ou de entrega de coisa. Conforme dispõe o art. 537, o juiz pode, de ofício ou a requerimento da parte, alterar o valor da multa ou até mesmo determinar medidas diversas da fixada sentença de modo a se alcançar o resultado prático equivalente ao pretendido pelo autor. Assim, não há violação à coisa julgada. b) Importante diferenciar de forma adequada a eficácia preclusiva da coisa julgada e coisa julgada em si. A eficácia preclusiva está disposta no art. 508 do CPC e impede que se discutam novos argumentos ou teses que poderiam ter sido deduzidas antes do trânsito em julgado. A preclusão temporal é a perda do direito de se praticar um ato dentro de um mesmo processo em razão do decurso do tempo. A coisa julgada, por seu turno, se diferencia na medida em que garante maior segurança jurídica às partes impedindo que a matéria decidida seja rediscutida em qualquer hipótese, dentro ou fora do processo. Ressalvado, é claro, as hipóteses de ação rescisória. Sugestão de Resposta da 1ª Questão: a). art. 504 do CPC. Sugestão de Resposta da 2ª questão: c). A regra é a segurança do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada, nos termos do art. 5o, XXXVI da CRFB de 1988. Semana 12 Sugestão de Respostas da Questão Discursiva a) Não. A orientação está equivocada, pois de acordo com o art. 503 do CPC, a coisa julgada agora já pode abranger também a questão declaratória. É indispensável a comparação com o CPC/73, arts. 5o, 325 e 470. Pela sistemática anterior havia necessidade de ação declaratória incidental e requerimento específico. O CPC facilita e simplifica a extensão dos efeitos da coisa julgada, desde que cumpridos os requisitos previstos no texto legal. b) Sim. A coisa julgada material é a ?autoridade? que prevê indiscutível e imutável a decisão de mérito não mais sujeita a recurso e consequentemente, não poderá haver nova ação e processo sequencial para decidir o mesmo direito material já sentenciado. Arts. 485, 486 e 487 combinados com os arts. 502 a 508, todos do CPC. c) Em regra geral a coisa julgada somente incide sobre as partes do processo, conforme a regra do art. 506. No entanto, se faz importante destacar que a regra não se aplica aos processos coletivos (art. 103 do CDC) e nos casos de alienação de coisa litigiosa (art. 109,§3º do CPC). Sugestão de Resposta da 1ª questão: a) A ação civil pública nada mais é do que um processo de conhecimento com rito especializado e com ótimas ferramentas processuais, mas nada impede o seu transito em julgado. Sugestão de Resposta da 2ª questão: c.). Trata-se de matéria de ordem pública e que pode ser alegado em qualquer grau de jurisdição. Semana 10 Sugestão de resposta da questão discursiva. a) Sim. A dúvida de Júlio é esclarecida quando se explica que o dispositivo é que faz coisa julgada nos casos previstos em lei. É também importante salvaguardar uma importante exceção prevista na lei 9099/95, art. 38 (caput), onde ocorre dispensa de relatório das sentenças. b) O art. 494 dispõe que a sentença pode ser alterada, de oficio ou requerimento, para corrigir erro de cálculo ou erro material. Pode, também, ser alterada em razão do acolhimento dos embargos de declaração. Importante também destacar que o juiz poderá exercer o juízo de retratação nas hipóteses de indeferimento da inicial (art. 331) e de improcedência liminar (art. 332,§3º). c) O reexame necessário somente é cabível nas hipóteses em que a Fazenda Pública é condenada, nos termos do art. 496 do CPC. Sugestão da resposta da 1ª questão objetiva: A). De acordo com classificação trinária, o interesse das partes pode dizer respeito à declaração, constituição ( desconstituição, modificação) e condenação de direitos. Sugestão da resposta da 2ª questão objetiva. A). Arts. 461 e 461-A do CPC/73.
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