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AULA 12:
OBRAS DE DEFESA DOS 
ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Disciplina: Portos, Rios e Canais II
OBRAS DE DEFESA DOS 
LITORAIS
Patrícia Dalsoglio Garcia
EROSÃO COSTEIRA
• Causada pela quebra do equilíbrio dinâmico original do transporte de 
sedimentos onde ocorre mais remoção de material da praia do que é 
suprido.
• Em zonas densamente povoadas, a erosão costeira representa custos 
sociais, ambientais e econômicos muito elevados.
• Estima-se que por volta de 2020 mais de 60% da população mundial deverá 
residir a menos de 60Km da costa (UNCED apud NORDSTRON, 2010)residir a menos de 60Km da costa (UNCED apud NORDSTRON, 2010)
Maceió
Espírito Santo
Santa CatarinaRio de Janeiro
EROSÃO COSTEIRA
Ressaca na praia de São Vicente (SP)
Muro de proteção – Maragogi (AL)
EROSÃO COSTEIRA
EROSÃO COSTEIRA
EROSÃO COSTEIRA
Causas Antrópicas 
da Erosão das da Erosão das 
praias
EROSÃO COSTEIRA
• Evolução natural da linha de costa
Ganhos e perdas de sedimentos da praia - Fonte: Bird (1996)
EROSÃO COSTEIRA
• Evolução natural da linha de costa
OBRAS DE DEFESA DOS LITORAIS
• Agir no balanço sedimentar
– estabilizar ou ampliar a linha de costa
– Defesa contra a erosão (inundações) 
• Requisitos
– Análise custo x benefício
– Ambientais (sócio-econômicos, ecológicos, estéticos)
– Mitigar impactos nas áreas adjacentes
OBRAS DE DEFESA DOS LITORAIS
• Intervenções não estruturais
– Políticas de gerenciamento costeiro do uso e ocupação racional do solo
– Efeitos de longo prazo visando minimizar intervenções estruturais
– Exemplos de normas:
• Faixa não edificável para conservação da praia natural
• Limitar extração de fluidos do subsolo• Limitar extração de fluidos do subsolo
• Limitar a mineração nas bacias contribuintes ao transporte litorâneo
• Desenvolvimento urbano em profundidade
OBRAS DE DEFESA DOS LITORAIS
� Faixa não edificável para conservação da praia natural
� efeito do espraiamento das ondas
� susceptibilidade a efeitos de tempestade
� remobilização da linha de costa
� estabilidade das dunas
� vulnerabilidade de cheias
� vulnerabilidade a elevação do nível do mar
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS
Quanto a natureza
• Naturais (praias e dunas)
• Artificiais
– Obras longitudinais aderentes
• Muros de choque / arrimo
• revestimentos• revestimentos
– Assoreamento
• Espigões
• Quebra-mares destacados
– Alimentação artificial de praias
– Diques e fixação de dunas e escarpas
OBRAS LONGITUDINAIS ADERENTES
� Protegem somente o seu tardoz
� Frequentemente são obras de emergência em áreas seriamente 
afetadas pelo mar para evitar recuo da praia
� Obras definitivas quando se pretende manter a costa em posição 
avançada com relação as áreas vizinhas (ex: avenidas a beira-mar)
Funções:Funções:
� Resistir a ação de ondas
� Arrimo de contenções de aterros ou praias artificiais
� Evitar inundações quando de eventos metereológicos mais intensos
OBRAS LONGITUDINAIS ADERENTES
OBRAS LONGITUDINAIS ADERENTES
Fase 1: Antes muro de proteção
Existência da escarpa na duna
(evidência de litoral em erosão)
Praia Larga
Fase 2: Muro construído
Estrada A praia torna-se imediatamente mais
estreita
A praia submersa torna-se mais
inclinada
Continuação da construção pois
acredita-se que a zona está protegida inclinadaacredita-se que a zona está protegida
pelo muro
Fase 3: Dois a quatro anos mais tarde...
Fase 4: Dez a sessenta anos mais tarde...
Inexistência de praia. No decorrer das
tempestades as ondas passam sobre o paredão,
sendo este danificado pela energia associada. A
praia submersa torna-se mais inclinada.
É construído novo muro mais forte, maior e
"melhor"
A medida que a profundidade aumenta a altura de
arrebentação aumenta também. É necessário,
portanto, construir um muro cada vez mais alto.
Resultado Final: A construções de muro de proteção não reduzem a
erosão costeira; a faixa de areia com o passar do tempo deixa de existir;
fundo do mar adjacente apresenta ruína das construções, muros, etc.
OBRAS LONGITUDINAIS ADERENTES
� LIMITAÇÕES:
� Não retenção de sedimentos em trânsito
� Em obras de paramento vertical � pela ação das ondas refletidas � podendo levar 
à ruína da obra
� Grande tendência a ser galgada pelo escoamento
� Na melhor das hipóteses de funcionamento o processo erosivo não será 
interrompido, desaparecendo a praia frontal com riscos de estabilidade para a 
estrutura
Mureta do alto da praia em Mongaguá (SP) 
em 1991
Vista do muro de praia do Clube Satélite na 
Praia do Centro em Itanhaém (SP) em 1998
ESPIGÕES
� Agem diretamente sobre o transporte litorâneo longitudinal
� Empregados isoladamente ou em conjunto (campos de espigões)
Funções:
� Interceptação de parte ou todo o transporte de sedimentos litorâneo 
através de deposição
� Estabilização de praias sujeitas a variações periódicas
� Alargamento de praias para fins balneários ou reurbanização
� Evitar assoreamento a sotamar (contenção de restingas ou flechas)� Evitar assoreamento a sotamar (contenção de restingas ou flechas)
� Complemento de fixação para alimentação de praias
Praia de Iracema: Fortaleza - CE
ESPIGÕES
LIMITAÇÕES
� Não são indicados quando for fraco o transporte longitudinal pois as erosões 
a sotamar podem ser graves
� Não evitam erosões associadas a correntes de retorno transversais
� Criam turbulências nas suas extremidades ao largo, que podem produzir 
erosões que os arruínem
ESPIGÕES
� Utilização de espigão isolado
� Aumento local da praia a barlamar
� Fixação de embocadura a sotamar (guia-corrente)
� Limitação da extremidade de defesas longitudinais aderentes, ou de 
alimentação artificial de praias.
� Delimitação de uma unidade morfológica existente ou criada
ESPIGÕES
� Utilização de um campo de espigões
� Criação ou proteção de uma extensa faixa de praia
� Formação da praia com o transporte litorâneo natural, funcionando os 
espigões como obra fundamental.
� Formação da praia com alimentação artificial de areia, funcionando os 
espigões como obras complementares para reduzir os volumes de 
alimentação e/ou a sua frequência.alimentação e/ou a sua frequência.
Praia de Iracema: Fortaleza - CE
ESPIGÕES
Trecho do litoral da Região Metropolitana de Fortaleza e a disposição das estruturas 
costeiras (sem escala). (SALIM & ALMEIDA, 1999)
QUEBRA-MAR
� Dissipam a energia das ondas no tardoz da obra
� Podem ser usados em áreas sem apreciável transporte litorâneo
� Função
� agir diretamente sobre as ondas e correntes associadas, interceptando 
as ondas incidentes e difratando as adjacentes, dissipando a energia das 
ondas antes de atingirem a praia, prevenindo a erosão na zona de 
sombra da obrasombra da obra
Quebra-mares destacados da 
costa – Cartagena (Colômbia)
QUEBRA-MAR
Limitações
�Formação de tômbolo.
�Não aconselhável em locais com 
grandes variações de maré.
�Não aconselhável para grandes 
profundidades.
�Riscos à navegação.
�Esteticamente desagradáveis.
�Erosões associadas à estrutura.
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
� Consiste no suprimento de areia com material adequado obtido em áreas de 
empréstimo.
� Solução temporária, caso não se conhece as causas da erosão.
� Esta solução é mundialmente reconhecida com a melhor defesa contra a 
erosão costeira por não necessitar de obras fixas, estranhas ao ambiente.
� Técnica bem adaptada em trechos longos de praia.
� Exige manutenção à longo prazo.� Exige manutenção à longo prazo.
LIMITAÇÕES
� Depende de disponibilidade de material de empréstimo e custo econômico
� Pouca flexibilidade para instalações fixas de transposiçãode areias.
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
Vista da Praia de Copacabana (RJ) antes 
do engordamento artificial. (VERA-CRUZ, 
1972)
Vista da Praia de Copacabana (RJ) após o 
engordamento artificial. (VERA-CRUZ, 
1972)
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
Vista antes e depois das 
obras - Praia de Piçarras 
- SC- SC
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
Engordamento de praia - Cancun
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
Esquema da praia 
suspensa. (DHI, 2001)
Condições de equilíbrio 
necessárias para praias 
engordadas artificialmente visando 
obter largura adicional de ∆w com 
areia de empréstimo mais fina e 
mais grossa do que a areia nativa. 
(DHI, 2001)
ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE PRAIA
Considerações importantes:
Área de alimentação:
�As zonas de alimentação devem situar-se fora das áreas de influência das correntes 
de refluxo de embocaduras, para evitar perdas.
�Deve-se considerar o conceito da profundidade de fechamento (profundidade acima 
da qual, o transporte de sedimentos não é significativo).
Granulometria:
As areias supridas devem ter dimensões medianas superiores ou iguais às areias 
originais para serem mais estáveis às condições hidrodinâmicas reinantes.
Fonte:
�Embocaduras
�Dunas, lagunas e baías.
Lançamento:
�Pontual: Pontos discretos.
�Distribuída
�Combinada
FIXAÇÃO DE DUNAS
� As dunas de areias móveis ou errantes são constituídas de material 
incoerente movido pelo vento, sendo pouco convenientes do ponto de vista 
da proteção dos litorais
� As dunas fixadas são vantajosas para a defesa dos terrenos costeiros, pois se 
constituem em barreiras contra as inundações das marés meteorológicas, 
podendo ser fonte de areia para as praias erodidas 
� constituem-se em obstáculo ao vento, retendo as areia no pós-praia como � constituem-se em obstáculo ao vento, retendo as areia no pós-praia como 
estoque sedimentar de reposição
FIXAÇÃO DE DUNAS
Perfil transversal de costa dunífera. (SALLES, 1993)
Duas fileiras de cercas. (SALLES, 1993)
FIXAÇÃO DE DUNAS
(a) Cercas e cercas novas após a 
primeira cobertura.
(b) Segundas cercas cobertas 
pela areia.
(c) Primeira plantação. (SALLES, 
1993)
Formação de anteduna. (SALLES, 1993)

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