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Educação Físca, pequenas ações, grandes resultados

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CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNINTER
MÓDULO B – FASE II
Pequenas ações grandes resultados: no ambiente escolar
Campinas
2016
Atividade 1
Currículo Básico do Estado de São Paulo e a Educação Física
 A educação física escolar passou por um processo de mudanças muito intensas nos últimos anos e mudou para melhor. Antigamente,
“no Brasil (a educação física) foi pensada enquanto prática nas escolas com propósitos profiláticos, morais e culturais. Por falta até mesmo de formação adequada, muitos professores – chamados no passado de instrutores – aplicavam para crianças exercícios praticados nos quartéis” (Confef, 2002)
Nos anos 90, essas mudanças foram significativas na área da educação e a educação física foi incluída como componente curricular conforme as indicações da LDBEN e dos PCN. De acordo com o art. 26 dessa lei: 
3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. (Brasil, 1996)
Desde 1996, quando da promulgação da LDB, não há mais determinação de carga horária das disciplinas. Cada escola é que constrói seu projeto pedagógico e define a carga horária de cada uma.
Por muito tempo as aulas de educação física foram tratadas com o objetivo de desenvolver aptidão física e iniciação aos esportes, padronizando os movimentos e rendimentos dos alunos. Atualmente ela é uma disciplina complexa que deve, ao mesmo tempo, trabalhar as suas próprias especificidades e se inter-relacionar com os outros componentes curriculares. Também tem aperfeiçoado seus mecanismos metodológicos para abordar a dimensão corporal dos conteúdos e tem ampliado seu repertório de objetos de aprendizagem ao viabilizar o trabalho educativo em uma dimensão atitudinal, dando a mesma importância para o fazer e para o conviver. Com isso, aprender gestos técnicos e ser solidário com o colega passou a receber a mesma atenção dos educadores na formulação dos processos de ensino e aprendizagem.
Outro aspecto que contribuiu para os avanços da disciplina foi a diversificação de conteúdos delineados após a ampliação das práticas de cultura corporal consideradas relevantes: jogos e brincadeiras, esportes, danças, lutas e ginásticas. Essa ampliação de repertório das práticas da cultura corporal de movimento contribuiu significativamente para multiplicar as possibilidades de aprendizagem dos alunos, que passaram a se relacionar e a conhecer um universo mais rico de atividades corporais.
Atividade 2
Inovações tecnológicas e adaptações nas aulas de educação física
 	
A educação física escolar deve dar oportunidade a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva. É preciso entender que os alunos com necessidades educacionais especiais não podem ser privados das aulas. Os professores devem considerar as características dos alunos em todas as dimensões, sejam elas cognitivas, afetivas, estéticas, corporais ou sociais.
As atividades físicas devem ser adaptadas, analisando as diferenças individuais, proporcionando adequações necessárias às dificuldades/potencialidades dos alunos, evitando que essas diferenças definam negativamente o desenvolvimento desse aluno em relação aos esportes. Essas diferenças são apenas uma parcela de um todo que é o ser humano.
É possível enriquecer as aulas de educação física usando tecnologias para desenvolver propostas pedagógicas mais complexas incluindo todos os alunos nas aulas. 
Em uma das minhas observações nas escolas, tive a oportunidade de acompanhar um projeto com alunos do segundo ano do ensino fundamental sobre o futebol. Nessa turma havia três alunos com NEE, autista, síndrome de Down e um com cadeira de rodas. O tema central do projeto era o futebol, modalidade conhecida por todos. Mas os objetivos das professoras iam além das regras, bola, jogadores, gols e ECT. As duas juntas – professora regente e professora de educação física - montaram esse trabalho com a finalidade de explorar as habilidades dos alunos. 
Elas usaram diversos equipamentos tecnológicos como: microfones para os alunos fazerem entrevistas; vídeos gravados por elas da turma; filmes relacionados ao tema; laboratório de informática e internet para fazerem pesquisas coletivas e sildes com imagens ilustrativas, músicas brasileiras sobre futebol; transmissões de jogo no rádio e fotos. Mas também ampliaram a visão das crianças, utilizando recursos e objetos simples, do dia a dia e isso fez toda a diferença. Exploraram o tato jogando futebol na grama e na areia descalços. O aluno cadeirante ficava no gol em alguns momentos para também participar. Desenharam jogadores com giz de cera e lixa, sobre superfícies porosas; fizeram bolas com massa de modelar; criaram com o auxílio da professora um símbolo para a turma; organizaram uma competição de futebol de botão; confeccionaram cartões para o juiz, bandeirinhas e até grito de guerra.
Houve participação ativa dos alunos que aprenderam a jogar futebol, aprenderam também aspectos sociais e culturais, trabalhar em equipe, socialização, superação, desafios e puderam expressar sentimentos e emoções. Esse tipo de projeto é uma ferramenta enriquecedora para que a educação física escolar continue se desenvolvendo nos aspectos didáticos/pedagógicos, abordando as diversas dimensões de conteúdos de sua área, ampliando as possibilidades de aprendizagem de crianças e garantindo a manutenção dos avanços e conquistas.
O professor de educação física
O profissional de educação física é um especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações, seja na ginástica, exercícios físicos, jogos, lutas, danças, atividades rítmicas, expressivas, lazer, recreação e relaxamento corporal. A disciplina contribui para o desempenho físico, bem estar e qualidade de vida, contribuindo também para a autonomia e auto-estima. Compete ao professor de educação física coordenar, planejar, programar, dinamizar, dirigir, ensinar em todas as suas aulas (CONFEF, 2005).
As professoras polivalentes que ministram as aulas de educação física não estão preparadas para atuar nesta área, nenhuma delas tem conhecimento específico para trabalhar, todas são formadas na área do magistério e pedagogia e deveriam atuar dentro das salas de aula.
A educação física deve ser trabalhada no ambiente escolar com objetivos claros e metodologia adequada, sendo importante, que o professor transmita aos alunos segurança nas atividades propostas. Desta maneira os educandos conseguem desenvolver autonomia e enxergar suas capacidades sobre o próprio corpo e seus movimentos. O professor desta área tem por objetivo desenvolver os aspectos físicos, motor, cultural, intelectual de cada criança, e quando há a substituição dessa função por uma professora sem a graduação especifica ela se perde por não conhecer seu papel dentro das próprias aulas, e por não saber da importância da disciplina para o desenvolvimento dos alunos. Portanto se não é trabalhado de maneira correta com seus alunos, os mesmos não terão progresso em seu desenvolvimento motor.
Atividade 3
As aulas de educação física no passado
As aulas de educação física devem possibilitar aos alunos situações de ensino-aprendizagem onde eles se sintam capazes e valorizados, interagindo de forma criativa e cooperativa. Os professores precisam ter comprometimento e responsabilidade com as questões que envolvem a construção dos saberes dos alunos, visando á autonomia e o desenvolvimento á cidadania.
Mexendo em uma caixa de fotos, pude relembrar meus anos de ensino fundamental e recordar um pouco mais sobre as minhas aulas de educação física que eram duas vezes por semana. Havia um professor só para os meninos e uma professora para as meninas e as aulas eram separadas. Todos usavam uniformes e o tênis era o mesmo para quase todos (só existia ummodelo na época o Conga).
Nós as meninas, fazíamos ginástica no pátio ou na quadra quando não estava sendo usada. Na ginástica tinha que correr, fazer polichinelo, flexões e outras coisas que não me lembro. Esporadicamente jogávamos vôlei ou nos era oferecido uma bola de basquete somente para treinar o arremesso de cesta.. enquanto isso, os meninos jogavam futebol sob o olhar rígido do professor que levava o jogo a sério e aplicava punições para aqueles que não correspondessem às regras. As punições eram uma quantidade excessiva de abdominais ou inúmeras voltas na quadra correndo sem parar.
Nos dias frios ou chuvosos as aulas eram canceladas ou ficávamos na sala de aula com pesquisas sobre alguma modalidade decidida ali na hora pela professora. Nesses momentos a turma toda ficava junta e somente a professora ministrava a aula. Alguns colegas não faziam nada, não jogavam, não copiavam, não faziam ginásticas, ficavam excluídos. Também não eram escolhidos para nada. Na época eu não entendia aquilo, mas hoje entendo que aqueles “excluídos” eram alunos com alguma deficiência, mas não era trabalhado.
Analisando do meu ponto de vista atual, os alunos eram classificados por gênero, habilidades ou dificuldades. Não havia preocupação quanto ao desenvolvimento ou participação dos mesmos. As aulas eram padronizadas, improvisadas e engessadas em um modelo ultrapassado sem a inclusão e interação dos alunos.
Atividade 4
FOLDER
Referências
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. PCN: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília, 1997.
CONFEF – Conselho Federal de Educação Física. Educação Física Escolar. Revista EF, Rio de Janeiro, 2002
FINCK, Silvia Christina Madrid. A Educação Física e o esporte na escola: cotidiano, saberes e formação. 2ª Ed. Revisada. Curitiba: IBPEX, 2011

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