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4ª A 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
 
Camila Antunes Rezende, acadêmica do 1º Período do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.
TRABALHO DE HISTOLOGIA:
4ª A 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Professores: Gilson Herbert de Faria e Jayrson Araújo de Oliveira.
Goiânia-GO
Junho de 2017
A maior parte do desenvolvimento embrionário ocorre da quarta à oitava semana de gestação. Ao final desse período todos os principais órgãos e sistemas começaram a se desenvolver. Porém, exceto o cardiovascular, esses órgãos têm suas funções mínimas sendo desempenhadas. À medida que há o surgimento dos órgãos, a forma do embrião muda de tal maneira que ao final da 8ª semana já possui um aspecto humano.
4ª semana:
O embrião torna-se ligeiramente encurvado, em decorrência das pregas cefálica e caudal.
O primeiro arco faríngeo (maior parte formará a mandíbula, enquanto uma extensão rostral formará a maxila) e arco hioideo são claramente visíveis.
Coração produz uma grande saliência ventral e já bombeia o sangue. Rudimentos do Sistema Cardiovascular e de outros órgãos estão desenvolvidos.
A e B, desenhos de vistas dorsais de embriões no início da quarta semana mostrando oito e doze somitos, respectivamente. C, D e E, vistas laterais de embriões mais velhos mostrando 16, 27 e 33 somitos, respectivamente. Normalmente, o neuroporo rostral está fechado  com 25 a 26 dias e o neuroporo caudal está fechado ao final da quarta semana.
O Neuroporo Anterior já está fechado. O neuroporo caudal se fecha ao final da quarta semana.
Vista lateral de um embrião de 28 dias, no estágio 
Carnegie
 13.
O Prosencéfalo produz uma saliência e o dobramento do embrião lhe confere uma forma de “C” característica.
Embrião Humano de 36 dias de desenvolvimento em que se observa sua forma de “C” característica (A). Em B, desenho esquemático mostrando as estruturas de A
.
Uma longa cauda encurvada está presente.
Os brotos dos membros superiores são reconhecíveis no 26° dia e brotos dos membros inferiores são reconhecíveis ao final da quarta semana.
As fossetas ópticas e placóides cristalinos também são visíveis.
Ao final da quarta semana a cauda delgada é uma característica marcante.
5ª semana: 
Rápido crescimento do encéfalo e proeminências faciais, fazendo com que o crescimento da cabeça exceda o crescimento de outras regiões e a face fique em contato com a eminência cardíaca.
Formação do seio cervical, uma depressão ectodérmica lateral, formado pelo crescimento do segundo arco faríngeo lateral que se superpõe ao terceiro e quarto arcos. 
Os brotos dos membros superiores adquirem a forma de remos, e os dos membros inferiores, de nadadeiras. 
Primórdios dos dedos, os raios digitais.
Movimentos espontâneos, contrações do tronco e dos membros.
6ª semana:
Saliências auriculares se formam em torno do sulco branquial faríngeo, entre os dois primeiros arcos. Esse sulco formará o meato auditivo externo e as saliências se fundem para formar a aurícula. 
Olho é bem evidente e o pigmento retiniano já se formou. 
Em A e B, embrião humano de 40 dias e desenho indicando suas estruturas, respectivamente. Atente para o olho mostrando o pigmento da retina. Em C, um embrião de 37 dias visto ao microscópio óptico (esquerda) e com microscopia por ressonância magnética (direita).
A cabeça é muito maior que o tronco e se dobra sobre a grande saliência cardíaca. Essa posição da cabeça resulta do encurvamento da região cervical.
O tronco e o pescoço já se tornaram retos.
O embrião nessa fase apresenta resposta reflexa ao toque. 
7ª semana:
Formam-se depressões entre os raios digitais que separam os futuros dedos. 
Vista lateral de embrião humano de 52 dias (A); B, desenho identificando as estruturas mostradas em A em que podem ser observadas depressões entre os raios digitais. Em C, um embrião de 50 dias visto ao microscópio óptico (esquerda) e com microscopia por ressonância magnética (direita).
Forma-se o canal vitelino (ducto estreito que antes formava uma comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelínico).
O intestino entra no celoma extra-embrionário na porção proximal do cordão umbilical, formando a hérnia umbilical fisiológica que se dá por razão de a cavidade abdominal ser pequena demais para acomodar o intestino em crescimento. 
8ª semana:
Os dedos das mãos estão separados, mas unidos por membranas. São vistas depressões entre os raios digitais dos pés. 
A cauda ainda está presente, mas é curta e rombuda. 
O plexo vascular do couro cabeludo apareceu e forma uma faixa característica em torno da cabeça. 
Ao final da oitava semana todas as regiões dos membros estão aparentes, os dedos se alongaram e estão completamente separados.
Ocorrem os primeiros movimentos propositados dos membros.
Ossificação começa nos membros inferiores. 
Todos os sinais da cauda desapareceram. 
Ao final da oitava semana o embrião tem feições nitidamente humanas; entretanto a cabeça é proporcionalmente grande (metade do corpo do embrião). 
As pálpebras estão se fechando por fusão epitelial.
O intestino ainda está na porção proximal do cordão umbilical.
Vista lateral de embrião humano de 42 dias (A); B, desenho identificando as estruturas mostradas em A. Observe a posição do cordão umbilical.
As aurículas estão adquirindo sua forma final, porém estão implantadas numa região mais baixa da cabeça.
Vista lateral de embrião humano de 52 dias (A); B, desenho identificando as estruturas mostradas em A. Observe a posição da aurícula do ouvido externo.
Ainda não é possível fazer diferenciação sexual por observação da genitália externa.
REFERÊNCIAS
Faculdade de Medicina de Marília (BR) [Internet]. Diciplina de Embriologia Humana. Organogênese (Parte 2). Acesso em 26 de junho de 2017. Avaliable from: http://www.famema.br/ensino/embriologia/organogenese2.php
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf4VIAG/periodo-organogenese