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Da 4ª até a 8ª Semana de Desenvolvimento Embrionário Quarta semana: O embrião torna-se ligeiramente encurvado decorrente das pregas cefálica e caudal. O primeiro arco faríngeo (maior parte formará a mandíbula, enquanto uma extensão rostral formará a maxila) e arco hioideo são claramente visíveis. O coração produz uma grande saliência ventral e já bombeia o sangue. Rudimentos do sistema cardiovascular e de outros órgãos estão desenvolvidos. O neuroporo anterior já está fechado. O neuroporo caudal se fecha ao final da quarta semana. O prosencéfalo produz uma saliência e o dobramento do embrião lhe confere uma forma de “C” característica. Uma longa cauda encurvada está presente. Os brotos dos membros superiores são reconhecíveis no 26° dia. E brotos dos membros inferiores são reconhecíveis ao final da quarta semana. As fossetas ópticas e placoides cristalinos também são visíveis. Ao final da quarta semana a cauda delgada é uma característica marcante. Quinta semana: Rápido crescimento do encéfalo e proeminências faciais, fazendo com que o crescimento da cabeça exceda o crescimento de outras regiões e a face fica em contato com a eminência cardíaca. Formação do seio cervical, uma depressão ectodérmica lateral, formado pelo crescimento do segundo arco faríngeo lateral que se superpõe ao terceiro e quarto arcos. Os brotos dos membros superiores adquirem a forma de remos, e os dos membros inferiores de nadadeiras. As Cristas Nefrogênicas indicam o sítio dos Rins Mesonéfricos. Sexta semana: As placas das mãos se desenvolvem nos membros superiores. Os raios digitais (primórdio dos dedos) começam a se desenvolver. Os membros inferiores se desenvolvem um pouco mais tarde que os membros superiores. Os embriões nessa semana já apresentam movimentos espontâneos como contrações bruscas do tronco e dos membros. Saliências articulares se formam em torno do sulco branquial, entre os dois primeiros arcos. Esse sulco formará o meato auditivo externo e as saliências se fundem para formar a aurícula. O olho é bem evidente e o pigmento retiniano já se formou. A cabeça é muito maior que o tronco e se dobra sobre a grande saliência cardíaca. Essa posição da cabeça resulta do encurvamento da região cervical. O tronco e o pescoço já se tornaram retos. O embrião nessa fase apresenta resposta reflexa ao toque. Sétima semana: Formam-se depressões entre os raios digitais que separam os futuros dedos. Forma-se o canal vitelino (ducto estreito que antes formava uma comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino). O intestino entra no celoma extra-embrionário na porção proximal do cordão umbilical, formando a hérnia umbilical fisiológica que se dá por razão de cavidade abdominal ser pequena demais para acomodar o intestino em crescimento. Oitava semana: Os dedos das mãos estão separados, mas unidos por membranas. São vistas depressões entre os raios digitais dos pés. A cauda ainda está presente mas é curta e rombuda. O plexo vascular do couro cabeludo apareceu e forma uma faixa característica em torno da cabeça. Ao final da oitava semana todas as regiões dos membros estão aparentes, os dedos se alongaram e estão completamente separados. Ocorrem os primeiros movimentos propositados dos membros. Ossificação começa nos membros inferiores. Todos os sinais da cauda desapareceram. Ao final da oitava semana o embrião tem feições nitidamente humanas, entretanto a cabeça é proporcionalmente grande (metade do corpo do embrião). As pálpebras estão se fechando por fusão epitelial. O intestino ainda está na porção proximal do cordão umbilical. As aurículas (cavidades do coração) estão adquirindo sua forma final, porém estão implantadas numa região mais baixa da cabeça. Ainda não é possível fazer diferenciação sexual por observação da genitália externa.
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