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DIR 130
Professora Luciene Rinaldi Colli
2012/II
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TEORIA GERAL DO DIREITO
Conceito de DIREITO: 
Conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a vida humana em sociedade.
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O DIREITO NATURAL
Regula a vida humana em sociedade de acordo com as regras da natureza, sendo universal e imutável, se aplicando a todos os indivíduos, indistintamente.
No direito natural as leis naturais são exercidas independentemente da vontade humana
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OBJETIVO DO DIREITO:
Regular a vida humana em sociedade, estabelecendo normas de conduta que devem ser observadas pelos indivíduos, com a finalidade de realizar a paz e a ordem social.
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O DIREITO É FRUTO DA CONVIVÊNCIA HUMANA
É decorrente da valoração dos fatos (fatos sociais)
A NORMA DE DIREITO NÃO CUMPRIDA GERA UMA SANÇÃO:
seu objetivo é o cumprimento da norma e não a aplicação da sanção
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Existe uma integração entre os fatos, os valores e as normas, que se complementam.
Da integração de um fato e de um valor é que surge a norma (FATO+VALOR= NORMA)
O Direito é, por isto,uma ordem de fatos integrada numa ordem de valores
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DIREITO OBJETIVO
É um complexo de normas que são impostas às pessoas, indistintamente.
As normas servem para regular as relações sociais.
O DIREITO OBJETIVO é o direito como NORMA JURÍDICA
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DIREITO SUBJETIVO
É a faculdade que possui o indivíduo para POSTULAR o seu direito, com o objetivo de verem realizados os seus INTERESSES ou os seus DIREITOS
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ELEMENTOS
SUJEITO: todo direito tem um sujeito ou pessoa, que pode ser física ou jurídica
OBJETO: é o bem ou direito dado pela ordem jurídica a determinado sujeito
RELAÇÃO: é na relação jurídica regida pela ordem jurídica que se protegerá o sujeito de direito e seu objeto
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O DIREITO deve ser compreendido como a ciência do dever ser, onde cada um terá o que é seu pela força obrigatória das normas de conduta (jurídicas).
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O DIREITO é o conjunto de princípios, normas e institutos que compõem o ordenamento jurídico, disciplinando a vida em coletividade através de leis criadas para serem cumpridas por todos, dando a cada um o que é seu, buscando a garantia da paz social, que é o fim do Direito.
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DIVISÃO DO DIREITO
O DIREITO é UNO mas sua divisão é importante para didaticamente compreendê-lo.
Se divide em :
Direito Público
Direito Privado
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DIREITO PÚBLICO
Direito Constitucional
Direito Administrativo
Direito Financeiro
Direito Tributário
Direito Público Interno:Penal,Processual Penal e Processual Civil
Direito Público Externo: Direito Internacional Público
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DIREITO PRIVADO
Direito Civil
Direito Comercial
Direito do Trabalho
Direito Internacional Privado
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DIREITO CONSTITUCIONAL
É um ramo fundamental do Direito Público que tem por objeto regular a estrutura básica do Estado, estudando os princípios e as regras que estruturam e organizam o estado, e que garantem os direitos e as liberdades individuais
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Disciplina a atividade administrativa dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União
Disciplina o Regime do Pessoal da Administração Pública, de um modo Geral, da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal 
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DIREITO FINANCEIRO ou TRIBUTÁRIO
 é o ramo do Direito que estuda todas as receitas e despesas públicas
Tem por objeto regular as despesas e as receitas do Estado, estudando os princípios, as regras e as instituições que regem o poder fiscal do Estado e suas relações
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DIREITO PROCESSUAL
Se subdivide em Direito Processual civil, Direito Processual Penal, Direito Processual do Trabalho e Direito Processual Militar
Estuda o Poder Judiciário e a aplicação das normas jurídicas através do processo e da relação entre o juiz e as partes (autor e réu)
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DIREITO PENAL
É o ramo do direito público que disciplina a atividade repressiva do Estado, definindo os crimes e determinando as penas correspondentes.
Não há crime sem lei anterior que o defina e nem pena sem prévia cominação legal 
(Constituição Federal, art. 5º XXXIX)
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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Disciplina as normas entre Estados ou entre as entidades Internacionais através de um conjunto de regras que se encontram previstas nas Constituições dos Estados, nas Declarações, Convenções e nos Tratados Internacionais.
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DIREITO CIVIL
É o ramo do DIREITO que, através de suas regras, princípios e instituições, regulam as relações entre as pessoas e entre estas e os bens de que se utilizam
O Direito Civil disciplina as seguintes categorias fundamentais:
As Relações puramente pessoais;
As Relações referentes à família e ao parentesco;
As relações patrimoniais.
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DIREITO COMERCIAL
É a disciplina jurídica reguladora dos atos de comércio, bem como dos direitos e obrigações das pessoas que os exercem profissionalmente, bem como de seus auxiliares.
Suas normas básicas encontram-se previstas e sistematizadas no Código Comercial.
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DIREITO DO TRABALHO
Surgiu, como ramo do Direito, para proteger o empregado contra os abusos praticados pelo empregador.
Consiste num conjunto de regras, princípios e instituições que disciplinam as relações individuais e coletivas do trabalho, bem como as condições sociais dos trabalhadores. 
Suas normas, encontram-se estruturadas na Consolidação das Leis do Trabalho.
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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
É o conjunto de normas jurídicas que regem as relações privadas no âmbito da sociedade internacional, estabelecendo o direito aplicável para resolver conflitos de leis ou sistemas com referências internacionais tendo por pressuposto que os ordenamentos jurídicos são autônomos.
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FONTES DO DIREITO
Fonte = é o local de onde nascem as coisas.
Fonte do Direito é de onde surge, nasce o direito
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A LEI
A LEI é fonte do DIREITO.
A LEI CARACTERIZA-SE POR SER:
regra geral do Direito
Abstrata
permanente
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A LEI
A LEI representa a vontade ESCRITA de uma AUTORIDADE COMPETENTE e é, por isto, DE IMPOSIÇÃO OBRIGATORIA PARA TODOS
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A SANÇÃO imposta pela LEI faz com que o indivíduo FAÇA O QUE A LEI DETERMINA
É através da SANÇÃO que a LEI se torna OBRIGATÓRIA
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FONTES PRIMÁRIAS DO DIREITO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
É a norma máxima de um país é a que se encontra em maior nível hierárquico.
A Constituição Federal cria o Estado Democrático Brasileiro e orienta o processo de produção de todas as demais leis.
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FONTES PRIMÁRIAS
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
São normas que introduzem alterações ao texto da Constituição Federal. Quando promulgadas, são incorporadas ao seu texto.
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EMENDAS CONSTITUCIONAIS
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
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EMENDAS CONSTITUCIONAIS
Art. 60§ 1º CF/88
 A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
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Proibição às Es.Cs
Art. 60 § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
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FONTES PRIMÁRIAS
LEIS COMPLEMENTARES
São leis cujo conteúdo complementa o texto e as disposições constitucionais. Essas lei regulamentam matérias específicas e determinadas pela Constituição Federal. 
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Art. 22, parágrafo único CF/88
 
“Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”
 (sobre competência privativa da União em legislar)
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LEIS ORDINÁRIAS
Também têm como objetivo regulamentar normas constitucionais.
São as leis federais disciplinadoras das diversas ações e relações humanas e sociais, como as leis penais, civis, trabalhistas, além das relações entre empresas e dos entes públicos em geral, como as leis fiscais, tributárias e administrativas.
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TRATADOS INTERNACIONAIS
São normas pactuadas e votadas no exterior, em foros multilaterais que, quando aceitas, passam a vigorar no ordenamento jurídico como Leis ordinárias. 
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MEDIDAS PROVISÓRIAS
São atos normativos, com força de Lei, emanados da Presidência da República, em situações previstas na CF/88.
 Para serem editadas, a matéria a ser tratada deve ser relevante e urgente.
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MEDIDAS PROVISÓRIAS
As medidas provisórias terão força de lei e eficácia imediata, mas a perderão, desde sua edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias (prorrogáveis) contados de sua publicação
(art. 62, §3º) 
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Medidas provisórias- art. 62 CF/88
Art. 62 – Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
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PROIBIÇÃO ÀS MP’S- art. 62§1º
I – relativa a:nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
direito penal, processual penal e processual civil;
organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e garantia de seus membros;
planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o disposto no art. 167,  3;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
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LEIS DELEGADAS
São atos normativos editados ou elaborados pelo Presidente da República depois de receber a delegação do Congresso Nacional.
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PROIBIÇÃO DE DELEGAÇÃO
Art. 68 § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
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FONTES SECUNDÁRIAS DO DIREITO
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
DOUTRINA
JURISPRUDÊNCIA
COSTUMES
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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
São os PRINCÍPIOS que INFORMAM o DRIREITO, sendo eles:
Não lesar ninguém
Viver honestamente;
Dar a cada um o que é seu.
EXPRESSAM O IDEAL DE JUSTIÇA NA INTERPRETAÇÃO DO DIREITO OU NA LACUNA DA LEI.
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DOUTRINA
É o entendimento e interpretação das leis e institutos do direito realizado pelos JURISTAS
Possibilita o estudo sistematizado da ciência do Direito
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JURISPRUDÊNCIA
 “Sabedoria dos prudentes e dos sábios do Direito”.
São os julgados ou julgamentos; as decisões dos Tribunais
Quando os juízes decidem causas semelhantes da mesma forma, estabelece-se a Jurisprudência.
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JURISPRUDÊNCIA
A jurisprudência se forma a partir das decisões emanadas dos Tribunais (TJ’s, STJ, TRF’s, TST’s, TSE, TRT’s, STF) e que orienta a aplicação do Direito em cada caso concreto específico
É fonte informativa do Direito.
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COSTUMES
São as práticas reiteradas em determinada sociedade e teve papel de fonte criadora do Direito nas primitivas sociedades.
Suas práticas devem ser gerais, ou seja, ele deve ser largamente disseminado no meio social e observado por um grande número de pessoas
Deve consistir em um hábito arraigado e repetitivo na parcela da sociedade que dele se utiliza até que passe a ser aceito pelos Tribunais para suprir lacunas no Direito, pela sua aceitação e uso reiterado e consciente.
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Costumes e Direito consuetudinário
Como fonte subsidiária do Direito, o costume não poderá contrariar as disposições legais.

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