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CONTESTACAO mirella

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DOS FATOS
	
 A Requerida concorda plenamente na necessidade de regulamentação de visitas dos menores, contudo discorda plenamente das condições propostas pelo requerente em sede de inicial.
 Denota-se que Renato e Cláudia conviveram por um período de tempo em união, em que a requerida sempre se mostrou pessoa diretamente presente na educação do menor, na mantença da casa e em seus afazeres.
 Em razão da idade de Mariana e Francisco, não deve encontrar respaldo integral a pretensão do autor, sem que antes de qualquer alteração da rotina dos menores, seja realizado, o que é mais do que aconselhável, um estudo social do caso, a fim de verificar qual a melhor conveniência para os infantes, evitando assim causar-lhe sérios gravames em sua saúde , tanto física quanto psicológica, bem como sua modificação rotineira sem considerações às suas atividades escolares diárias, como tarefas e afazeres inerentes ao pleno desenvolvimento pessoal dos mesmos.
 Ora alegado na exordial, os horários convencionados nunca se fez prejudicial, e sempre foi cumprido de forma justa, e em momento algum lhe foi solicitado pelo Requerente a mudança do período das visitas.
 Data vênia observa-se que os menores contam atualmente com apenas 10 e 11 anos de idade, momento em que necessita de vários cuidados da figura materna já que a mesma tem total responsabilidade das datas e horários escolares e até mesmo de consultas médicas e demais necessidades do cotidiano dos menores, na manutenção da casa e em seus afazeres. E por tal fato é necessário que seja considerada a importância da permanência das mesmas em pernoites com o acolho materno.
DO DIREITO
 De acordo com as linhas mestras vertidas no art. 19 do
E.C.A. e do art. 227 da CF, bem sabe a requerida da importância da convivência da sua filha com o pai, tanto para sua formação quanto para propiciar condições favoráveis ao seu desenvolvimento.
Por outro lado, a despeito dos horários e dos dias estipulados pelo requerente para regulamentar as visitas, mostrou-se inviável pela requerida, pois pode afirmar que a convivência entre eles e a criança manteve-se tranquila, não ocorrendo nenhum fato impeditivo para que não seja mantido os horários já então fixados uma vez. 
  Contudo, as alterações de guarda devem ser evitadas tanto quanto possível, já que implicam mudança na rotina de vida e nos referenciais dos menores, podendo gerar transtornos de toda ordem. Se não há qualquer situação de risco à saúde ou integridade física dos menores a justificar a alteração dos horários, não há respaldo iminente em razão da pretensão do requerente.
 Em face do exposto, nota-se que o presente caso não impede o requerente de continuar cumprindo o horário estabelecido normalmente. Mesmo porque todas as visitas vêm sendo realizadas sem qualquer empecilho.
 Dessa forma, nota-se também, que toda e qualquer pressuposição de prejuízo por parte das visitas já convencionadas, não se encontram a prejudicar de nenhuma maneira no crescimento e desenvolvimento dos menores, estes então detentores do direito. 
 Ademais, o fato de o Requerente não concordar com as alternativas propostas pela Requerida demonstra um propósito de tão somente trazer transtornos à vida dos genitores, bem como dificuldades na rotina dos mesmos.
	Ante o exposto, requer a Requerida que seja julgada improcedente a ação proposta, declarando a regularidade da obra sob análise e condenando o Requerente nas custas processuais e honorários de sucumbência.

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