Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bioquímica Enzimas São proteínas com função catalítica (degradação e síntese) 67 atuam como catalisadoras de reações, deixando a reação mais rápida Porque elas reduzem a energia de ativação Sítio ativo Local onde se encaixa um substrato específico Substrato -> Maltose Enzima -> Maltase Produto -> alfa glicose São específicas de um determinado substrato Lactose -> Lactase -> 1 galactose + 1 glicose Lipídeo -> Lipase -> 3 ácidos graxos + 1 Glicerol Trabalham e atuam nas reações químicas Só funcionam em pH e T° ideal Se as enzimas não estiverem em pH e T° ideal, sua atividade é reduzida ou pode até ser inibida Importância: Metabolismo Desordens genéticas Indústria química Tripsina é produzida no pâncreas e atua no intestino Desnaturação proteica: Perda total ou parcial da estrutura tridimensional SUBSTRATO É O REAGENTE Fatores que influenciam na velocidade de reação e atuação de uma enzima: Quantidade de substrato Quantidade de enzima pH Temperatura Características: Enzimas são os catalizadores das reações que ocorrer nos sistemas biológicos Manutenção da vida celular Possuem alto grau de especifidade por seus substratos acelerarem reações químicas específicas Funcionam em soluções aquosas e em condições suaves de temperatura e pH São sintetizadas pela própria célula Todas enzimas são proteínas mas nem toda proteína é uma enzima Exceção: Pequeno grupo de moléculas de RNA com propriedades catalíticas Existem enzimas que trabalham sozinhas No centro do sítio ativo há 3 cadeias laterais de aas que vão reconhecer o substrato Enzimas também podem sofrer desnaturação Possuem sufixo ASE, com exceção da pepsina e tripsina A enzima não se degenera durante uma reação enzimática As enzimas possuem meia-vida Tipos de enzimas: Apoenzima: Enzima pura (rica em todos os aas) Enzima ativa Holoenzima: Quando substâncias aderem na enzima Cofatores enzimáticos: Substâncias ligadas à enzima Cofatores inorgânicos: Metais Cofatores orgânicos: São os grupos orgânicos (NAD, FAD) Coenzimas Muito mais complexos Existem enzimas que precisam de cofatores Cofatores: São substratos que vão auxiliar a enzima nas reações, aumentando a velocidade da reação Cofatores: São substratos que vão auxiliar a enzima nas reações, aumentando a velocidade da reação Existem enzimas que precisam de cofatores Cofatores Inorgânicos: Metais: Fe⁺², Cu ⁺², Zn⁺², Mn⁺², Mg⁺² Cofatores Orgânicos: Coenzimas: NAD, FAD, TPP, Biotina (NAD⁺) (Mg⁺) Existem enzimas que precisam dos dois cofatores para atuar Ex de holoenzima Grupo Prostético: Elementos unidos na enzima que não são aas (cofatores inorgânicos ou orgânicos) Vitaminas hidrossolúveis são responsáveis por fornecer as coenzimas. Elas geram coenzimas a partir de sua degradação Classes: De acordo com a função que desempenha Oxidase: Atuam nas reações de oxirredução Ex: Desidrogenase Transferase: Atuam na transferência de grupos Ex: TGP, TGO Hidrolase: Atuam na hidrólise Aldolase, uréase Isomerase: Atuam nas reações de isomerização Glicose – 6- P- Isomerase, G-6 -P Ligase: Atuam nas reações de síntese (ligação) Ex: Citrato sintase, polimerase Liases: Atuam retirando e adicionando outras ligações Ex: Succinato sintetase Substratos Elementos químicos que se encaixam nos sítios ativos Possuem o conceito de chave-fechadura Substrato específico para enzima Conforme o substrato, a enzima muda sua conformação Atividade Enzimática Atua na velocidade das reações químicas É dependente do substrato específico Energia de ativação Energia necessária para a enzima se ativar para formar o produto E + S <--> ES -> E + P (Equação geral das enzimas) Energia de ativação atua aí Velocidade da reação A velocidade da reação pode aumentar de 3 maneiras: Aumentando a concentração de substrato Elevando a T°. Há uma agitação de moléculas causando o aumento da T° Diminuindo a energia de ativação Energia de ativação maior, menor velocidade de reação Energia de ativação menor, maior velocidade de reação Cinética da Reação enzimática A velocidade de reação é diretamente proporcional à concentração do reagente (substrato) Aumentando a concentração de enzimas interfere na velocidade de reação pH interfere na velocidade reação O pH interfere porque fora do pH ideal a enzima para de funcionar pH 7 é o ideal e é onde há o pico de atividade pH 2 e 10 está inativa pois está fora do pH ideal O pH não desnatura a enzima, apenas a deixa inativa Nos extremos dos gráficos (longe do pH ideal) fica inativa, depois só diminui a velocidade de reação No seu volume máximo, não adianta aumentar a concentração do substrato, porque após atingir o volume máximo, ela permanece constante Concentração da enzima Quanto mais enzima, menor o tempo Efeito da temperatura Temperatura ideal da enzima é de 36,5 à 37,5 Em temperaturas muito baixas a enzima fica inativa pois se congelam na água sólida Hiportemia leva a uma inativação da atividade enzimática Acima da temperatura ideal a enzima desnatura A enzima inativa pode retornar a atividade enzimática Inibidores São substâncias exógenas São inseridos pela ingesta Leva a uma menor velocidade de reação Inibidores reversíveis: Se ligam ao sítio ativo mas se soltam depois Podem ser: Competitiva Não competitiva Inibidores Irreversíveis: Se ligam ao sítio ativo mas não se solta Diminuem a velocidade de reação Se ligam a enzima, matam e saem (enzima inativa) Se ligam na enzima e não saem Inibição reversível competitiva Compete pelo mesmo sítio ativo Inibidor é semelhante estruturalmente ao substrato e isso acaba confundindo a enzima Enquanto o inibidor estiver ligado a enzima não há formação de produto Maior concentração de substrato reverte a inibição pois a enzima descarta o inibidor ao reconhecer o verdadeiro substrato Ex: Metanol e Etanol C – OH (Metanol) C – C – OH (Etanol) Há uma enzima no fígado chamada alcooldesidrogenase que converte o álcool em acetoaldeído e então será eliminado O fígado reconhece o metanol (inibidor) e o etanol é o verdadeiro substrato E + I <--> EI ( Não há formação de produto Bactérias produzem o PABA (substrato) Maioria das inibições competitivas são medicamentosas Veneno: É gerado um anti-metabólico que é agressivo para as células Os produtos gerados interrompem a via metabólica O soro antiofídico é o substrato Inibição reversível não-competitiva Não compete pelo sítio ativo, pois existe outro sítio ativo Enzimas que possuem de 1 a 2 sítios ativos O inibidor não precisa ter a mesma fórmula estrutural do substrato Vai haver formação de produto mas a velocidade de reação é menor O inibidor interfere na formação do produto O inibidor se encaixa primeiro no sítio ativo do substrato modificando-o e impedindo o encaixe do substrato, não havendo formação de produto Acontece muito com medicamentos Ex: Metais pesados (acontece na bioacumulação) Enzimas reguladoras Regulam as vias metabólicas Enzimas alostéricas: São enzimas que contêm uma região separada daquela em que se liga o substrato, na qual pequenas moléculas regulatórias (efetores) podem ligar-se e modificar a atividade catalítica destas enzimas. Carboidrato, proteína e lipídeo vão ser degradados formando o Acetil Coa, que vai cair na via metabólica gerando ATP. Porém existem várias enzimas nessa via e uma delas é a A enzima vai possui um sítio ativa e um sítio alostérico No sítio alostérico vão se ligar os efetores, que podem ser: Positivos: Vão aumentar a função catalítica da enzima Negativos: Que vão diminuir a função catalítica da enzima Inibição por retroalimentação Estímulo -> Resposta -> Produto inibe a reação principal É um processo de regulação metabólicaque o produto final pode atuar como inibidor ou indutor Na maioria das vias metabólicas, é comum que o produto final atue como modulador alostérico negativo da enzima que catalisa as primeiras reações da via. Portanto, quando a concentração deste produto fica aumentada ele vai agir como um inibidor alostérico, diminuindo a velocidade da via e a sua própria produção. Este mecanismo é denominado inibição por retroalimentação ou feedback. Caso o produto final comece a ser consumido e consequentemente sua concentração diminua ele vai deixar de inibir a via, fazendo com isso que a via tenha sua velocidade aumentada Exemplo: Na degradação de carboidrato, proteína e lipídeo vai ser gerado o Acetil Coa, que gera ATP. Se esse ATP não for gasto, terá um aumento na concentração de ATP, logo o próprio ATP (produto) vai inibir a atividade catalisadora da enzima, pois haverá um acumulo energético. Caso haja uma demanda de ATP e ele começa a ser gasto, ele próprio vai atuar como indutor, aumentando a atividade enzimática. ATP é o modulador alostérico negativo da citrato sintase ATP é o produto final Quanto menor ATP e menor citrato, a via metabólica volta a funcionar Quanto maior ATP e maior citrato, a via metabólica é inibida ADP é o modulador alostérico positivo O ADP vai entrar quando o ATP estiver baixo Regulação alostérica Modulador Positivo = ATIVAÇÃO Modulador Negativo = INIBIÇÃO Ácidos nucleicos Representantes: DNA e RNA Responsáveis pelas informações hereditárias e controle das atividades celulares Características Possuem caráter ácido, que é dada pelos açúcares Estão presentes no núcleo (DNA) e citoplasma (RNA) DNA possui no carbono 2 um Hidrogênio (H) RNA possui no carbono 2 uma Hidroxila (OH) No DNA o açúcar é a Dexorribose No RNA o açúcar é a Ribose Nucleotídeos Açúcar (pentose) + Grupo fosfato + Base nitrogenada Adenina, Guanina, Citosina e Timina (DNA) Adenina, Guanina, Citosina e Uracila (RNA) Nucleotídeo é diferente de Nucleosídeo Nucleotídeo é uma pentose (açúcar) + PO4 + Base nitrogenada Nucleosídeo é um açúcar + base nitrogenada Nucleosídeos não constituem os ácido nucleicos Bases nitrogenadas Classes: Purina: 2 aneis (dupas) aromáticos Adenina Guanina Pirimidina: 1 anel (simples) aromático Timina (DNA) Citosina Uracila (RNA) Outras moléculas que possuem nucleotídeos ou nucleosídeos mas não são ácidos nucleicos: ATP, NAD, Coenzima, FAD DNA É uma estrutura de dupla hélice mantida por ligações de hidrogênio As fitas são paralelas e enoveladas As bases nitrogenadas formam pontes de hidrogênio A – T (2 ligações de hidrogênio) G – C (3 ligações de hidrogênio) A ligação do PO4 é uma ligação covalente O que diferencia uma espécie de outra são as quantidades de bases nitrogenadas Duplicação do DNA É a capacidade de originar cópias de si mesmo, daí vem as características hereditárias É dividida em 4 etapas: 1°- DNA Helicase Desenrola a fita e quebra as ligações de hidrogênio, promovendo a separação 2°- DNA Polimerase Aproxima os nucleotídeos 3°- DNA Ligase Liga as fitas iniciais com as fitas mãe, forma as pontes de H 4°- DNA Transferase Corrige supostos erros, transferindo uma base pela outra Fita do DNA mãe: São as fitas externas Começa 5’ e termina 3’ (de acordo com os carbonos) Fita do DNA filha: São as fitas internas Começa na 3’ e termina na 5’ Duplicação semiconservativa: Conserva a sequência do DNA mãe RNA É através do DNA polimerase que pode ocorrer algum erro genético É uma fita única que foi transcrita de uma molécula de DNA Sua função é atuar no citoplasma na síntese de proteína Seu açúcar é a Ribose A – U G – C Transcrição do RNA É transcrito através do DNA O DNA se abre por ação da enzima RNA polimerase Acontece o pareamento dos nucleotídeos O RNA pronto ira se soltar e irá para o citoplasma Metabolismo de Carboidratos: Metabolismo: Degradação e síntese (catabolismo e anabolismo) Fonte energética: Glicogênio (animais) Amido (vegetais) Ingestão calórica: Amido, sacarose, lactose e pentose Fermentação: Glicose anaeróbica (fornecimento de energia sem precisar de O2) A glicose vai ser o substrato que vai ser degradado Galactose , Glicose, Frutose Piruvato Frutose e galactose serão convertidas em glicose para entrar no metabolismo Ação da ISOMERASE que vai converter tudo em glicose O metabolismo do carboidrato é imprescindível nas hemácias, pois elas precisam de energia Digestão do carboidrato Degradação começa pela a boca Amilase salivar vai começar o processo de degradação do amido Vai restar apenas monossacarídeos Absorção do carboidrato No intestino, os monossacarídeos vão ser reabsorvidos pelas vilosidades intestinais A absorção da glicose na célula é feita pela bomba sódio potássio O sódio quando entra na célula intestinal vai permeabilizar a membrana da célula Quando permeabilizar a membrana, ela vai permeabilizar a proteína transmembrana GLUT 5 Quando a GLUT 5 é permeabilizada, ela abre passagem para os monossacarídeos entrarem na célula intestinal Quando o sódio sair da célula, vai permeabilizar a outra membrana, logo, permeabilizará a proteína transmembrana GLUT 2, que vai abrir passagem para a saída dos monossacarídeos que vão sair para o sangue Captação de glicose pela célula As células precisam captar glicose para o processo de glicólise, que vai gerar ATP O início do processo de glicólise se dá na captação A captação é feita por hormônios Todo hormônio possui seu receptor específico na membrana da célula A Insulina vai encontrar o seu receptor e se acoplar a ele, ela permeabilizar a membrana, permeabilizando a proteína transmembrana GLUT 4, que vai abrir passagem para a entrada dos monossacarídeos A glicose tem tendência a sair da célula e ficar na corrente sanguínea, então ela é fosforilada, tornando-se Glicose – 6 – P Glicose – 6 – P não é reconhecida pela proteína GLUT 4 A fosforilação é a primeira etapa da glicólise Reação acoplada: Uma reação libera energia, enquanto a outra absorve EX: ATP -> ADP + Pi
Compartilhar