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Psico-Oncologia II

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O MATERIAL A SEGUIR APRESENTADO COMPÕEM-SE DE RECORTES E/OU INTERPRETAÇÕES DE TEXTOS E SITES ABAIXO RELACIONADOS, COM O PROPÓSITO DE SUBSIDIAR O DESENVOLVIMENTO DAS AULAS JUNTO AO COMPONENTE CURRICULAR: PSICO-ONCOLOGIA (CURSO PSICOLOGIA/JULHO 2017)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FRANCO, M. A complexidade doas cuidados paliativos e a morte na contemporaneidade.
KÓVACS, M. Psico-oncologia: definições, desafios e campos de atuação.
SORATO, D. (e outros) CUIDAR E SER CUIDADO PELO GRUPO PROTEGE
TEIXEIRA, E. (e outros) Psico-oncologia: proposta de trabalho de apoio psicossocial aos pacientes com câncer
ACESSO SITE INCA
ACESSO SITE PORTAL BRASIL
SOBRE O TRATAMENTO
Considera-se que as pessoas têm necessidades diferenciadas e produzem reações diferenciadas diante do adoecimento e durante o tratamento.
Coloca-se como ponto de trabalho, acolher o sujeito em sua dor e produzir um espaço de fala que permita re-significar a experiência e, possivelmete, encontrar, construir novas perspectivas de lutar pela vida.
A conquista pela adesão ao tratamento depende das condições psíquicas do paciente e também de uma equipe clínica implicada em acolhê-lo e comunicar-lhe com esclarecimento os elementos que passam a fazer parte da sua vida; sustentando-lhe neste tempo de cuidados. Estas são condições importantes para a construção de um laço de confiabilidade (conceito, em psicanálise, também evocado por Winnicott).
QUANDO CONSIDERAMOS QUE O SER HUMANO É UM SER DE LINGUAGEM, QUALQUER PALAVRA QUE ARTICULAMOS PODE PRODUZIR EFEITO.
CUIDAR requer interação e alteridade, a fim de que sejam identificadas as necessidades e demandas em questão. A evolução da doença e/ou do tratamento produz envolvimento emocional, tanto aos cuidadores da relação de familiaridade, como também da equipe de profissionais (questionamentos acerca das condições subjetivas e profissionais).
CUIDAR aponta a permanência da atenção, zelo, desvelo, preocupação, responsabilidade, envolvimento...
Quando destinamos cuidado? 
Segundo Sorato (et all), "quando a existência de outra pessoa tem importância para o indivíduo que cuida, o qual passa a dedicar-se a essa pessoa e a participar de sua vida, buscando estar junto nos sucesso e sofrimentos." (p.762)
Aponta-se que a ansiedade e o medo são vividos por pessoas em familiaridade que se responsabilizam pelo cuidar. Sentimentos que se vinculam à alteração brusca e sofrida com relaçao às alterações de rotina e possivelmente de hábitos consituídos no universo de uma relação familiar/ identificações.
Alguns pontos observados como dificuldades que emergem nos cuidadores:
·	dificuldade para lidar com a dor;
·	dificuldade para lidar com o sofrimento;
·	sentimento de impotência;
·	medo;
·	fadiga;
·	solidão;
·	incertezas diante da doença e do prognóstico;
·	insegurança;
·	confronto com a morte;
·	perda de apoio da família.
Há o reconhecimento de que o estágio do adoecimento que implica movimento de terminalidade e aproximação da morte potencializa estes "sentimentos".
O avanço do tratamento e possivelmente do adoecimento, assim como as novas perspectivas de vida são elementos incluídos na vida dos cuidadores, que precisam relacionar-se com o aspecto crônico que reveste o câncer - "sentimentos positivos e negativos" a serem escutados e compreendidos. 
Quanto maior o compromentimento do estado de saúde do paciente, mais se estabelece relação de dependência (cuidado e cuidador?)
Aponta-se à necessidade de identificação do cuidador principal e também acerca dos efeitos enfrentados pela família para dar esse suporte , à identificar e compreender a emergência de desgastes físicos e psíquicos desencadeados por esta nova realidade.
ESTADO DE VULNERABILIDADE
Neste contexto, observa-se o aparecimento de casos da Síndrome de Burnout, também denominada Síndrome do Esgotamento Profissional. 
Ainda, segundo Sorato: "Não é suficiente deixar a família o tempo todo ao lado do paciente, é necessário cuidar dela... permanece válida a ideia de que o adoecimento de um dos membros do núcleo (...) possui um caráter desagregador para todo o grupo. Pode-se dizer que a saúde da família sofre grandes alterações. Além disso, a sua dinâmica sofre transformações. Nesse sentido, (...) é preciso mudar os papéis familiares e desenvolver novas relações de cuidado uns com os outros, mas, sobretudo, com o membro enfermo." (p. 757)
"... O CUIDADOR É UM DOS TRIPÉS DO CUIDADO (...) E TAMBÉM DEVE RECEBER SUPORTE DURANTE O PROCESSO DA DOENÇA, MORTE E LUTO." (p. 757)
CUIDADOS PALIATIVOS
OMS 
·	tratamento ativo e paliativo não são mutuamente exclusivos;
·	o cuidado paliativo pode aumentar gradualmente, como um componente dos cuidados;
·	importante iniciarem omais breve possível, juntamente com outras medidas de tratamento de vida;
·	inclui todas as investigações que se fazem pertinentes, a fim de identificar, melhor abordar e compreender as situações clínicas que se apresentam (controle dos sintomas, distúrbios psiquiátricos, intervenções psicoterapêuticas, situações familiares, cuidados com os cuidadores, questões relacionadas à comunicação, luto, angústias e desgastes do profissional, Ética, questões existenciais, espiritualidade).
ÉTICA - DEONTOLOGIA
DEONTOLOGIA - normatização
ÉTICA - práxis, se articula sempre na relação; remete à ação diante do enlace.

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