Relatorio de Urocultura quantitativa

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
COLÉGIO TÉCNICO
SETOR DE PATOLOGIA CLÍNICA
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Nome: Esther Iolanda Silva Frois Turma: P3A Data: 25 abr. 2014
UROCULTURA QUANTITATIVA
INTRODUÇÃO
As infecções do trato urinário (ITU) estão entre as doenças infecciosas mais vistas no
laboratório, particularmente em crianças, adultos jovens e mulheres sexualmente ativas,
sendo apenas menos freqüente que as do trato respiratório e são as mais freqüentes entre as
infecções nosocomiais em todo o mundo. Define-se como ITU tanto as infecções do trato
urinário baixo (cistites) e como as do trato urinário alto (pielonefrites). 
A maioria das ITUs é diagnosticada através de dados clínicos e laboratoriais como
piúria e/ou bacteriúria e também pela urocultura, com contagem de colônias. A urocultura é,
por definição, o cultivo da urina, que permite verificar a presença de microorganismos
localizados na urina, uretra e nos rins; podendo ser qualitativa ou quantitativa. Nesse ultimo
caso, o resultado é considerado positivo quando são isolados 100.000 colônias (termo de
identificacação das bactérias) de microorganismos por 1ml de urina e dessa forma constatar a
infecção do Trato Urinário. 
Para realizar a urocultura, os meios mais utizados para cultivo primário são Ágar CLED
e Ágar Mac Coukey. Para o cultivo a fim de realzar a urocultura qualitativa, é realizado o
plantio primário com a alça de platina de rotina e se analisa o crescimento ou não da bactéria.
Para a urocultura quantitativa, é realizado o cultivo primário com uma alça plástica
esterilizada calibrada com volume definido, que pode ser de 0,01mL ou 0,001mL. Após o
período de incubação, se houver o crescimento bacteriano, deve se contar a quantidade de
colônias, que dará a quantidade de Unidades Formadoras de Colônia (UFC) que cresceram, de
acordo com o volume de urina plantado, que é dado pela alça plástica utilizada. Caso tenha
sido utilizada a alça de 0,01 mL ou 10 μL (1:100), a presença de 1 colônia indica que há 
100 UFC/mL na urina. E, se for utilizado a alça de 0,001 mL ou 1μL e houver a presença de 1
colônia, ela equivalerá a 1.000 UFC/mL da urina. Se trata de um valor que leva em conta
todas as bactérias presentes na urina e quando se encontra a quantidade de Unidades
Formadoras de Colônia (UFC):
• Acima de 100.000 UFC/mL = indício de infecção
• De 10.000 a 90.000 UFC/mL = suspeita de infecção
• De 0 a 9.000 UFC/mL = sem significado clínico
Onde, qualquer isolamento de bacilos Gram-negativos a partir de punção suprapúbica é 
significativo, por se tratar de uma urina estéril.
Para a urocultura, utiliza-se o jato médio da primeira urina da manhã ou retida por um
intervalo de no mínimo 2 hs, ou colhida por punção supra-púbica; de forma com que esteja
livre de contaminação pelo canal . Quando há o crescimento de mais de 3 tipos de bactérias,
há a suspeita de contaminação e ocorre o pedido de recoleta.
OBJETIVOS
Aprender a realizar a urocultura e verificar a presença de bactérias na amostra de 
urina usada, caso estivesse postiva para infecção.
METODOLOGIA
Todo o procedimento foi realizado em área limpa com Alcool 70° e em torno do bico de 
Bunsen.
• Plantio primário da urina em Agar CLED
1. Semear a amostra usando uma alça calibrada plástica esterilizada (0,01 ml) em 
3 áreas da placa de Petri, em zigue-zague;
2. Incubar a 37°C, por 24 hs.
3. Observar o crescimento bacteriano e quntificar as colonias.
• Coloração de Gram de gota de urina não centrifugada
1. Realizar o esfregaço de 1 gota da amostra em uma lâmina limpa e fixar com 
calor;
2. Usando o método de Gram, corar a lâmina;
3. Secar e visualizar no microscópio ótico, na objetiva de 1000x.
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
• Plantio primário: não houve o crescimento de microorganismos no Ágar usado.
• O Gram de gota: não foram visualizados microorgansimos na lâmina vista.
Por não ter ocorrido o crescimento bacteriano e formação de colônias na placa, não 
haviam microorganismos infectando a urina.
CONCLUSÃO
Cultura (-): não foram encontrados microorganismos na amostra analisada.