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Dosagem de Proteína C Reativa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
COLÉGIO TÉCNICO 
SETOR DE ANÁLISES CLÍNICAS 
CURSO DE IMUNOLOGIA 
PROF.: JENNER REIS 
TURMA: P3A 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA DA  
PROTEÍNA C REATIVA ­ PCR 
 
 
 
 
 
ALICE FREITAS 
CRISTINA SANTOS 
ESTHER IOLANDA 
ISABELA CONCEIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE, MG, BRASIL 
3 DE SETEMBRO, 2014 
 
OBJETIVO 
Realizar a pesquisa da Proteína C Reativa em amostras, pela aglutinação reversa, em teste                           
qualitativo e semi­quantitativo. 
 
METODOLOGIA 
Prova qualitativa 
Primeiramente, foram selecionados dois soros para serem utilizados no teste. Em seguida, em dois                           
círculos de uma lâmina de fundo escuro, foram pipetados 20 ul de cada amostra. A suspensão de látex ­                                     
PCR foi então agitada, e 20 ul dela foram pipetados no centro de cada círculo, e o conteúdo foi                                     
homogenizado com uma ponteira de 200 ul. 
A lâmina foi então agitada com movimentos basculares durante 2 minutos, e levada à luz artificial,                               
para a leitura, na qual foi observado se houve ou não formação de grumos. 
 
Prova semi­ quantitativa 
Dos soros testados pelo método qualitativo, o que apresentou a formação de grumos mais fortes e                               
aparentes foi selecionado para passar pela prova semi­qualitativa. Primeiramente, o soro foi diluído. Para                           
isso, com o auxílio um pipetador automático, foram pipetados 40 ul de salina a 0,9% em todos os poços de                                       
uma fileira de uma placa de fundo em “U”. Em seguida, ao primeiro poço da fileira, foram adicionados 40                                     
ul da amostra de soro.O conteúdo do poço foi então homogenizado, e 40ul dele foi passado para o poço                                     
seguinte, e assim sucessivamente, até serem obtidas as diluições 1:2 1:4, 1:8. 1:16 e 1:32.  
As várias diluições da amostras foram pipetadas nas lâminas de fundo escuro, e passaram pelo                             
mesmo procedimento do teste qualitativo. Foi observada então a maior diluição do soro que apresentou                             
reatividade. O inverso deste número foi então multiplicado por 6, que é a sensibilidade do teste, para se                                   
encontrar a concentração de PCR em mg/L da amostra. 
 
RESULTADOS 
Teste qualitativo 
O teste qualitativo foi feito em 2 soros: A e B. Os resultados obtidos foram os seguintes: 
Soro A: positivo, com aglutinações visíveis. 
Soro B: negativa, sem aglutinações visíveis. 
 
 
Teste semi­quantitativo 
O soro A foi diluído para ser obtida a concentração da PCR através do método semi­quantitativo. O soro                                   
foi diluído em ½, ¼, ⅛, 1/16 e 1/32. Obteve­se diluição máxima com aglutinação positiva em 1/16. O valor                                     
correspondente da concentração de PCR, que é o resultado da amostra, equivale a 96 mg/L, com                               
sensibilidade do teste de 6mg/dL. O cálculo do mesmo valor da concentração está representado abaixo: 
 
[PCR]= inverso da diluição máxima do teste (inverso de 1/16) x valor da sensibilidade do teste (6 ml/dL) 
[PCR]= 16 x 6 = 96 mg/L. 
 
Imagem 1: Resultado obtido após a realização da técnica.  
Aglutinação nos círculos 1, 2, 3 e 4. Não aglutinação no círculo 5. 
Legenda: aglutinação nítida: resultado positivo e não­aglutinação: resultado negativo.  
Os valores 1, 2, 3 e 4, equivalem respectivamente à diluição de 2, 4, 8 e 16 (½, ¼, ⅛ e 1/16). 
 
 
 
DISCUSSÃO 
Na reação entre a PCR do paciente (o antígeno), e a solução de partículas de látex revestidas                                 
com imunoglobulina anti­PCR (anticorpo), que compõe o reagente, há aglutinação entre os reagentes,                         
evidenciando presença de grumos, quando é encontrada a PCR na amostra do paciente. Caso contrário,                             
quando o paciente não possui a PCR, ou a possui em quantidades não detectáveis, no caso do teste                                   
realizado, abaixo de 6 mg/L, não há aglutinação.  
Após a observação da aglutinação positiva e verificação do controle, segue­se com a titulação do                             
soro do paciente. Então, ocorre a diluição da amostra, para poder determinar os valores até onde há                                 
reação positiva. Ao longo do processo de diluição seriada, diminui­se a concentração da PCR, até um                               
determinado valor, em que a PCR torna­se insuficiente ou inexistente para reagir com a partícula inerte de                                 
látex, ou seja, a reação não ocorre mais. Logo, quanto maior a concentração de Proteína C Reativa, maior                                   
será a titulação do soro, devido a alta concentração no soro. 
No caso da amostra analisada, foi encontrado um valor relativamente alto de concentração da                           
PCR (96 mg/L). Houve aglutinação positiva até a diluição 1/16, indicando que o paciente poderia estar                               
acometido por doenças de fase aguda. 
Para realizar a determinação da concentração de PCR no soro, basta multiplicar a sensibilidade do                             
teste pela titulação do soro. No teste utilizado, a sensibilidade era de 6 mg/dL (ou seja, abaixo deste valor,                                     
não detecta­se a PCR na amostra) e o soro apresentava a titulação de 16 (a reação era positiva até a                                       
concentração de 1/16), logo a concentração de PCR era de 96  mg/DL. 
Ao analisar esse soro podemos levantar as seguintes hipóteses para o resultado apresentado: o                           
paciente poderia apresentar um quadro de febre reumática ou artrite reumatóide; necrose isquêmica;                         
doenças malignas como linfomas ou carcinomas; ou traumas, como cirurgias, queimaduras e fraturas. 
  A PCR é utilizada como marcador de cura evolução de doenças, medidora da gravidade da lesão,                               
triagem de doenças, monitora da extensão da atividade da doença, detectora de infecção intercorrente e                             
como controle evolutivo do tratamento. Assim, não confirma­se um dignóstico de determinada doença,                         
mas é realizada uma triagem do estado clínico do paciente, além de um controle de estabilização de                                 
processos inflamatórios ou determinadas doenças. 
 
CONCLUSÃO 
Após a realização do teste, percebe­se claramente a diferença entre reação positiva e negativa de                               
aglutinação reversa. Foi perceptível a importância do teste semi­quantitativo, e quando este deve ser                           
realizado. Também percebe­se a diferença entre titulação e concentração de PCR no soro. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
REIS, Jenner K. Roteiro da aula prática: Proteína C Reativa ­ PCR), Setor de Patologia Clínica, 
2014.

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