Fílon de alexandria

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Filosofia e mundo judaico 
Fílon de Alexandria
Um pouco da sua vida e trajetória como pensador
Fílon de Alexandria (ou Filo judeu/ Philo Judæus) 
Viveu aproximadamente de 20 aC à 50 dC (nasceu 15 e 10 a.C.?).
O último período conhecido da vida de Fílon é 38/41 d.C., quando lidera uma embaixada ao imperador Caio Calígula enquanto representante dos judeus alexandrinos.
O pouco que se sabe de sua vida pessoal é que fazia parte de uma rica e influente família judaica de Alexandria, tendo por irmão Alexandre Lysímaco, supostamente um funcionário ligado à administração econômica da região, referido por Josefo. 
Um judeu da diáspora. 
O Terapeuta
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O seu “sincretismo”
Heleno-judaico
União da filosofia e formação helênica com a teologia e exegese judaica. (Teologia mosaica)
Absorve da Estoá o conceit0 de Logos, e de Platã0 a estrutura do mundo suprassensível.
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Sentido literal: 
com pouca importância 
Sentido oculto:
 As personagens e eventos bíblicos eram símbolos de conceitos e verdades morais, espirituais e metafísicas. Percebê-las requer disposição. 
Alegorias - Busca de um sentido mais profundo filosófico, moral.
“Alegorese”: Método de interpretação.
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Criação: Deus cria do nada, e dá forma a tudo, mas antes cria o cosmos inteligível, como modelo ideal.
Cosmos inteligível: Logos de Deus no ato de formar o mundo.
Conceitos 
“Filonianos” 
os frutos de união entre helenismo e judaísmo
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Logos significa também "palavra" e no texto bíblico indica a PALAVRA CRIADORA de Deus ou a Sabedoria. 
Uma hipóstase (substância) criadora na qual se formão projeto ideal do mundo ( cosmo inteligível = mundo das Ideias ) durante a criação
Identificado também como "Arcanjo", "Mente de Deus", "Filho primogênito de Deus“, Mediador entre Deus e o homem.
Semelhanças com o prólogo do Evangelho de João. 
LOGOS
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Os poderes de Deus
Poder criador: com o qual o Criador produz o universo.
Poder régio: com o qual o Criador governa aquilo que criou.
A esses dois principais se submetem as demais atividades de Deus. 
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Interpreta o homem como constituído por três elementos: o corpo, a alma-intelecto e o Espirito; apenas este ultimo seria imortal, porque diretamente inspirado por Deus
ÉTICA como um itinerário para Deus, uma “migração”.
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“A vida feliz consiste precisamente nessa
transcendência do humano na dimensão
do divino, "vivendo inteiramente para Deus
ao invés de viver para si mesmo".
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Entre suas obras numerosas, destacasse a série de tratados que constituem um Comentário alegórico do Pentateuco : 
A criação do mundo, 
As alegorias das leis, 
0 herdeiro das coisas divinas,
A migração de Abraão 
A mutação dos nomes
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Referências: 
CALABI, Francesca. Fílon de Alexandria. Trad. José Bortolini. São Paulo: Paulus, 2014. Disponível em: http://www.paulus.com.br/loja/appendix/3573.pdf. Acesso em: 24/08/2016
CESARÉIA, Eusébio. História Eclesiástica. Trad. Wolfgang Fischer. São Paulo: Novo Século, 2002.p.42-43.
DROBNER, Humbertus R. Manual de patrologia. Trad. Orlando dos Reis e Carlos Almeida Pereira. Petrópolis: Vozes, 2008. p.137
FAIA, Tatiana José Rodrigues. Fílon de Alexandria, Flaco: tradução, introdução e notas. 2010. Tese de mestrado - Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras. P. 154. Lisboa, 2011. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/3357/1/ulfl087144_tm.pdf. Acesso em: 24/08/2016
NASCIMENTO, Dax Fonseca Moraes Paes. O Logos em Fílon de Alexandria: Principais interpretações. Dissertação de Mestrado – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro 2013, Disponível em: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0115673_03_pretextual.pdf. Acesso em 24/08/16 
REALE, Giovane; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: patrística e escolástica, v. 2. São Paulo: Paulus, 2003. p. 31-34.
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