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Micro clínica aula dia 28.03

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Microbiologia clínica - Aula do dia 28/03
Diagnóstico de Streptococcos Pyogenes -
É uma bactéria beta-hemolítica (faz hemólise total). É catalase-negativa. Podemos identificá-la utilizando os testes rápidos, que reconhece a presença de antígenos. 
Teste da Bacitracina:
Consiste em semear a bactéria de maneira confluente, no ágar-sangue. Depois de semeada, coloque em um disco contendo bacitracina (antibiótico). Incuba o material á 37°C, de 24h a 48h. Observa-se a formação de halo de inibição. Caso forme, será positivo para S. pyogenes. 
Teste do PYR: 
Verifica a degradação enzimática do reagente PYR. Pode ser realizado em uma lâmina, onde colocamos a bactéria e vemos a degradação desse reagente. Se a bactéria conseguir degradar enzimaticamente o PYR, o produto formado dessa degradação será colorimétrico (ficará rosa) e será positivo para S. pyogenes. 
Trato Respiratório Inferior -
Consiste de todas as estruturas abaixo da laringe: traquéia, brônquios e bronquíolos (bronquite e bronquiolite) e os espaços aéreos distais (pneumonia).
Ao contrário das infecções das vias aéreas superiores, as que acometem o trato respiratório inferior tendem a ser mais graves, principalmente quando causadas por microrganismos gram-negativo sem doentes hospitalizados e debilitados. Grande parte dessas infecções é de etiologia bacteriana.
Agudas:
Bronquite
Coqueluche (é uma bronquite)
Bronquiolite (mais grave)
Pneumonia
Crônicas
Tuberculose (mais grave)
Empiema (pus em cavidades pré-estabelecidas)
Bronquite
Condição inflamatória da árvore traqueobrônquica. Nas crianças predominam os agentes virais e os micoplasmas.
Agentes etiológicos:
Bordetella pertussis (causa coqueluche)
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophila pneumoniae (indivíduos sadios)
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis (infecção secundária).
 
A bronquite aguda apresenta etiologia principalmente viral. 
Sintomas: Tosse, febre e graus variados de produção de escarro e mialgias (dores musculares).
Bordetella pertussis:
Agente etiológico da Coqueluche, que leva á um tipo de bronquite.
Pequeno cocobacilo Gram-negativo;
É um dos agentes causadores da tosse convulsa e instridor inspiratório;
É um aeróbio estrito com fatores de adesão à mucosa;
– Fímbrias; 
– Hemaglutininas filamentosas;
– A porção B da toxina pertussis;
 – Pertactina ou proteína P69.
 Produz as seguintes toxinas:
– a toxina pertussis (porção A) - toxina adenilato ciclase;
– a toxina dermonecrótica;
 
– a citotoxina traqueal;
 
– LPS.
A toxina A leva ao aumento do AMPc, um importante mediador intracelular cujo efeito nas células da mucosas brônquica é a produção muito acelerada de muco. A toxina também desregula os macrófagos, resultando em resistência à fagocitose;
A espécie Bordetella parapertussis (outra espécie), causa uma doença semelhante, porém menos violenta.
Coqueluche -
 Também conhecida por pertussis ou tosse comprida;
Doença infecciosa aguda;
O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar;
Pode ocorrer em qualquer época do ano;
Em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos;
É uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde.
Sintomas:
•O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos:
a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.
Agente etiológico: Bordetella pertussis;
Homem é o único reservatório natural;
Transmissão: Contato direto com a pessoa infectada;
Outras complicações: Pneumonia e otite média, hemorragias intracerebrais, hemorragias subconjutivais, entre outras.
Recomendações:
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:
Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;
Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;
Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;
Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestarem por mais de 15 dias elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.
Chlamydophila pneumoniae:
 
Bactéria Gram-negativa;
Pode causar bronquite;
Um dos principais agentes causadores de pneumonia;
Infecta seres humanos e é transmissível por contato interpessoal, através de inalação de aerossóis contaminados.
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis 
• A traqueobronquite crônica é sintomaticamente similar à doença aguda, porém mais prolongada e menos intensa. Uma doença aguda prolongada pode se superpor à bronquite crônica. O Mycoplasma pneumoniae tem sido classicamente associado a tosse prolongada 
A bronquite crônica geralmente é avaliada por cultura de escarro se a doença for suficientemente grave. Devem ser feitos pedidos especiais se forem considerados Bordetella, Mycoplasma ou Chlamydophila.
Bronquite: 
Tratamento:
→ Utilização de broncodilatadores e outras drogas para o alívio dos sintomas.
Bronquiolite:
Infecção das menores vias aéreas é dominada por vírus e Mycoplasma pneumoniae. A bronqueolite acomete geralmente lactente e crianças abaixo de 2 anos de idade.
A maioria destas infecções é de etiologia viral e cerca de 75% das bronquiolites são causadas pelo vírus respiratório sincicial (VRS).
As infecções pelo VRS são particularmente graves em lactentes.
• Sintomas: Tosse, respiração ruidosa e estridor. 
Diagnóstico laboratorial é apenas necessário se o paciente estiver suficientemente mal para necessitar de hospitalização.
Normalmente, as infecções por bronquite e bronquiolite, não pegamos a amostra para analisar. As amostras de escarro serão úteis para infecções mais graves, como a pneumonia, por exemplo. 
Pneumonia: 
 Essa é a infecção mais grave do trato respiratório, que é centrada nos espaços aéreos distais dos ductos alveolares até os sacos alveolares.
Causa mais freqüente de óbito relacionado com infecção bacteriana nos EUA/Europa
Causa de morte por infecção mais comum em idosos
Principal causa de morte de crianças no mundo inteiro. De acordo com a OMS, calcula-se que ocorram por ano aproximadamente 155 milhões de casos de pneumonia infantil em todo o mundo e 1,8 milhões de óbitos em crianças menores de cinco anos.
 Ampla variedade de agentes etiológicos (virais, bacterianos e fúngicos).
Sintomas: Febre, tosse, graus variáveis de produção de escarro, dispnéia (respiração curta; dificuldade de respiração) e dor no peito.
A dor no peito pode ser difusa, vaga e constante, ou localizada e intermitente, acentuada por respiração profunda se houver pleurite.
Transmissão: inalação de aerossóis, aspiração ou via hematogênica.
O diagnóstico laboratorial é importante!
→ Tratamento adequado diminui o risco de óbito
Pneumonia atípica:
A pneumonia atípica é uma doença pulmonar não muito grave,mas contagiosa. Seus sintomas são semelhantes ao da gripe comum, mas um pouco mais intensos e seu tratamento é feito com antibióticos por 3 semanas.
Sintomas da pneumonia atípica:
•Cansaço;
•Garganta inflamada;
•Tosse inicialmente seca;
•Catarro;
•Febre alta (39º);
•Dor muscular e articular;
•Pode haver manchas e pintas na pele;
•Pode haver anemia;
•Pode haver confusão mental.
 Os sintomas duram de 1 a 2 semanas até que o indivíduo descubra estar contaminado, entretanto, todos os indivíduos que estiveram próximos à ele poderão estar infectados.
Infecção geralmente é mais branda que na pneumonia clássica.
Diagnóstico da pneumonia atípica:
•ausculta pulmonar,
•raio-x de tórax e
•exame de sangue ou teste do escarro que detecta o agente causador.
Pneumonia Aguda: 
É uma combinação de pneumonia atípica e pneumonia clássica causada por bactérias da orofaringe. O patógeno “clássico” mais importante é o pneumococo: outros englobam o Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.
A pneumonia viral é rara nos adultos imunocompetentes. Ela vai se desenvolver em uma pequena porcentagem de adultos previamente saudáveis com gripe. Nessa situação, a infecção bacteriana secundária (superinfecção) é a principal ameaça. Em crianças pequenas é muito considerada porque ela se superpõe à bronquiolite.
No hospital é causada mais comumente por Enterobacteriaceae, Pseudomonas e Staphylococcus aureus.
Pneumonia crônica:
Como o nome já diz, o curso crônico da doença é prolongado.
Sintomas mais brandos que da pneumonia aguda 
Por conta dos sinais brandos, o diagnóstico pode ser retardado por semanas ou meses, uma vez que as únicas manifestações da infecção consistem em sinais e sintomas inespecíficos como febre baixa e mal-estar (sentindo-se mal) e perda de peso.
Agentes etiológicos são: micobactérias e fungos, mas uma infecção bacteriana reprimida também é um participante importante.
Empiema Pleural:
Empiema é uma coleção de pus dentro de uma cavidade natural ≠ abcesso;
Também conhecida como piotórax ou pleurite purulenta;
Consiste no acúmulo de pus na cavidade pleural, levando a inflamação de pleura. A pneumonia bacteriana é a mais comum em causar empiema. A cicatrização pode resultar em obliteração da cavidade pleural.
Coleta de amostras para diagnóstico de infecção das vias aéreas inferiores:
Escarro expectorado- amostra mais simples e mais barata - debate devido à dificuldade de alguns pacientes em mobilizar secreções de vias aéreas respiratórias inferiores e a frequência com que a amostra é contaminada pela microbiota orofaringiana à medida que passa pela boca.
Entretanto, quando coletada cuidadosamente, a amostra pode fornecer informações úteis para uma terapia inicial de pneumonia adquirida na comunidade.
Escovação dos dentes e gargarejo com água imediatamente antes de se obter a amostra reduz o número de bactérias contaminantes da orofaringe.
Evitar bochecho e gargarejo com substância antibacteriana
Imediatamente levada para o laboratório
Amostra logo ao acordar, pois elas contêm secreções acumuladas durante a noite, nas quais as bactérias patogênicas mais provavelmente estarão concentradas.
Se tiver suspeita de tuberculose, a mycobacterium é mais resistente do que as outras; Nesse caso, é necessário fazer a descontaminação ou digerindo a amostra (matando os outros microorganismos, menos a mycobacterium).
Para escarro, o melhor meio de cultura é ágar-sangue ou chocolate.
Aspirado Endotraqueal- 
Consiste na aspiração das secreções da região orotraqueal e nasotraqueal;
Cateter pela laringe até a traquéia;
Durante a aspiração pode ser necessário suporte de oxigênio de acordo com o quadro clínico do paciente;
Possibilidade de contaminação pelo catéter, não pela flora oral.
Broncoscopia Flexível-
A broncoscopia flexível, realizada através do broncofibroscópio, é um procedimento invasivo no qual se visualiza a cavidade nasal, faringe, laringe, cordas vocais, traqueia e árvore brônquica;
Pode ser realizada sob anestesia local, com ou sem sedação, ou sob anestesia geral;
Existe uma variedade de procedimentos diagnósticos que podem ser realizados durante a broncoscopia flexível, tais como:
– lavado bronco alveolar;
– biópsias endobrônquicas ou transbrônquicas;
– lavados ou escovados brônquicos para citologia;
– biópsia transbrônquica por agulha;
– ultrassonografia endobrônquica e broncoscopia com autofluorescência.
Biópsia transbronquiais;
Lavagens e escovadas – particularmente para pacientes com abscessos pulmonares ou outras infecções pulmonares profundas suspeitas. A técnica de escova brônquica usa um cateter duplo telescópico ligado com polietileno glicol à extremidade distal para proteger uma pequena escova brônquica. Técnica ótima para isolamento de bactérias aeróbicas, anaeróbicas de lesões pulmonares profundas.
Lavagem Bronquioalveolar-
 Injeção de 30 a 50 ml de salina fisiológica através de um broncoscópio de fibra ótica que é introduzido nas ramificações bronquiolares periféricas. A salina é então aspirada e enviada para preparação de esfregaço e cultura.
É indicada para pacientes intubados submetidos a ventilação.
Os microrganismos que estão presentes em concentrações maiores que 103 a 104 unidades formadoras de colônia (CFU)/ml e as amostras que demonstram bactérias intracelulares em mais de 25% das células inflamatórias presentes são indicadores de pneumonia que requer tratamento específico.

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