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Micro clinica dia 30.05 AV2

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Microbiologia Clínica - Aula do dia 30/05 (AV2)
TESTES DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS – TSA OU ANTIBIOGRAMA -
Toxicidade seletiva = tóxico para a bactéria mas não pode ser tóxico á célula hospedeira. 
Em casos de pacientes com imunodeficiência, preferência pelos bactericidas pois ao escolher os bacteriostáticos para o crescimento da bactéria e o sistema imune a combate e a elimina. No caso dos imunodeprimidos, ele não consegue combatê-la direito. O bacterica irá matar a bactéria. 
Mecanismos de resistência:
As bactérias podem produzir enzimas inativantes, de modo a degradar o antibiótico; podem mudar o sítio de ação dos antibióticos; podem alterar a permeabilidade do antibiótico; bomba de efluxo (antibiótico entra e a bactéria coloca-o para fora). 
Existem bactérias que são naturalmente resistentes á determinados antibióticos e outras que adquirem essa resistência. A aquisição de resistência acontece devido ás mutações. 
Procedimento Laboratorial:
Testes qualitativos (testar diferentes antibióticos) = Difusão em disco
Testes quantitativos (saber a concentração inibitória mínima do antibiótico - CIM) = Macro ou micro diluição em caldo; E-test ou teste epsilométrico; 
O meio de cultura para antibiograma é o ágar Müeller-Hinton, pois é o mais apropriado, tendo íons suficiente e pH neutro. A semeadura deve ser feita de maneira confluente (tapete de bactérias), que vai de acordo com o padrão de bactérias. Colocam-se as bactérias que já foram isoladas e colocá-las numa solução salina, solubilizando-as. O ideal é termos 150 milhões de bactérias por ml e, para isso, temos que quantificá-las na escala de MacFarland => Escala McFarland de turbidez. Pega o meio McFarland e coloca junto á bactéria que foi solubilizada. Coloca-se o tubo contra luz e observa sua turbidez. Se não estiver tão turvo, mais bactérias devem ser colocadas. Ao observar essa escala e perceber que a turbidez está próxima ao ideal, já sabemos que existem aproximadamente 150 milhões de bactérias por ml. Após isso, semeia a bactéria de maneira confluente, utilizando uma alça Drigalski ou um swab. 
Primeiro é preciso colocar os discos contendo antibiótico (no máximo 5 discos), mas isso não é feito de maneira aleatória pois algumas bactérias são resistentes á alguns antibióticos. Incuba á 37C° por 24h. Depois disso, a leitura do antibiograma é feita observando o aparecimento de halos de inibição na placa e medindo-os com régua. Agora é preciso comparar as medidas na tabela CLSI, verificando se as bactérias são sensíveis ou resistentes ao antibiótico. 
A macrodiluição utiliza quantidades maiores – feita em tubo de ensaio. A microdiluição utiliza quantidades menores – feita em placa de petri. 
A macrodiluição consiste em uma diluição seriada do antibiótico no caldo (meio de cultura - ágar Müeller-Hinton). Serve para observar o CIM, que é importante para não causar toxicidade ao paciente. 
Vamos supor que o primeiro tubo de ensaio tenha 2 ml de meio de cultura e os outros 1ml. Digamos que a concentração comece com 16mg/ml. Um tubo precisa estar turvo (concentração 0). Antes de incubar faz a suspensão bacteriana em todos os tubos. Feito isso, incuba o material á 37°C por 24h. Observa-se onde há crescimento bacteriano e, normalmente, bactérias crescem onde não há antibióticos e crescem em concentrações baixas do mesmo. Quando ela não cresce mais, descobrimos o CIM do antibiótico a partir deste ponto. O CIM serve para dosar o antibiótico e fazer com que ele não seja tóxico ao paciente. 
Esse teste pode ser feita em placa de petri, onde serão utilizadas concentrações baixas do antibiótico (microdiluição). 
O E-test é comprado pronto. É composto por uma tira contendo um único antibiótico e ela é graduada (vai de uma concentração menor até uma maior). Semeia a bactéria de maneira confluente, coloca a tira e incuba á 37°C na estufa por 24h. As bactérias crescerão, mas param de crescer em um ponto específico, demonstrando a CIM.

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