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Organização das estruturas de custos das Instit. de Ensino Superior e de IDT Contab. Analítica

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Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE CUSTOS DAS INSTITUIÇÕES 
DE ENSINO SUPERIOR E DE IDT 
 
No âmbito 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE ANALÍTICA 
PAPEL NUMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 
 
 
 
Texto de apoio elaborado por José Azevedo Rodrigues, tendo por base a obra “Contabilidade e 
Finanças para a Gestão” de António Borges, Azevedo Rodrigues e José Morgado 
Áreas Editora (3ª Edição no prelo) 
 
 
 
 
 
 
 
Documento elaborado exclusivamente para suporte às acções de formação promovidas por: 
 
 
 
 
 
ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
 
 
O SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICO 
 
 
1. Características gerais 
 
A contabilidade pode identificar-se como um subsistema de informação financeiro que, tendo por base as 
operações realizadas pelas entidades, as regista em suportes próprios, por forma a produzir um conjunto 
de quadros e outros elementos que nos permitam conhecer a sua situação financeira e apurar os resultados 
da sua actividade. 
 
A contabilidade surge, desta forma, como um sistema natural das organizações, na medida em que são os 
factos e as transacções que nelas ocorrem, que constituem a sua matéria prima. A escassez de recursos 
exige o seu controlo e a sua boa utilização, independentemente dos seus fins (lucrativos ou não), pelo que 
a contabilidade constitui um instrumento indispensável numa sociedade moderna que se pretende de 
rigor, de conhecimento e de saber. 
 
Na figura seguinte pretende representar-se de forma esquemática e simples o papel do sistema de 
informação contabilístico. 
Papel da Contabilidade
PROCESSA-
MENTO
O
P
E
R
A
Ç
Õ
E
S
Factos,
documentos ...
“INPUTS” “OUTPUTS”
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
•Conhecer a situação
patrimonial: BALANÇO
•Saber se perde ou ganha:
DEMONSTAÇÕES
 dos RESULTADOS
•Saber como se obteve e
se gastou o dinheiro;
 FLUXOS MONETÁRIOS
Contas, Lançamentos, Diários, Balancetes, ...
Desenvolver instrumentos de registo próprio que ajudem ao
rigor e melhor gestão e utilização da informação.
 
 
O suporte de todo o processo contabilístico, são as operações (ou os documentos que a elas se referem) 
realizadas pelas empresas e demais entidades. Estas operações têm por base as transacções efectivamente 
realizadas (as compras, as vendas, o processamento duma remuneração, o aluguer duma viatura, etc..), 
bem como a determinados factos que, ainda não correspondam a transacções efectivas, mas que possam 
afectar ou vir afectar a situação financeira ou os resultados presentes ou futuros (um contrato de futuros, 
um juro vincendo, etc.). 
 
O papel da contabilidade consiste no registo, por ordem cronológica, dessas situações em suportes 
próprios (diários de movimentos, ou diários auxiliares), por forma a que venham a reflectir-se em contas 
(de acordo com um plano próprio) em que, a partir destas, se elaborem um conjunto de mapas e relatórios 
 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
com vista à prestação de informação aos seus múltiplos utilizadores. Este processo de registo poderá 
variar de entidade para entidade, de acordo com a sua gestão e organização, bem assim com o seu sistema 
informático mas, em todas elas, o processo pode assemelhar-se ao seguinte: 
 
 
 
O grau de sofisticação do processo contabilístico depende não só dos recursos tecnológicos ao dispor da 
entidade, como também dos objectivos que se pretendam atingir com a informação contabilística. Nas 
entidades onde o objectivo da contabilidade se limita exclusivamente à prestação de contas para fins 
legais e fiscais, ou seja, onde contabilidade não é entendida como instrumento de informação de gestão e 
apoio à tomada de decisão, o processo é bastante elementar, limitando-se apenas a registar os documentos 
disponíveis e a observar as normas legais e fiscais. 
 
Pelo contrário, nas entidades onde a contabilidade é considerada como importante instrumento de gestão, 
de conhecimento da sua performances económica e financeira, de suporte a relatórios financeiros 
elaborados para entidades externas e de apoio à tomada de decisão, o processo torna-se mais sofisticado, 
porque os utilizadores são mais exigentes no tipo de informação que lhes é proporcionada, em particular 
na sua fiabilidade. 
 
Também a dimensão das entidades, a sua estrutura, forma de gestão e as actividades desenvolvidas, 
podem influenciar de forma significativa a organização do processo contabilístico. Contudo, o que é 
importante é a correcta classificação do documento ou facto (clara identificação da operação, dos valores 
envolvidos, das contas a serem movimentadas, de outros segmentos de análise a serem afectados) e o seu 
consequente processamento (lançamento ou registo em suportes - actualmente informáticos). 
 
Recorrendo às actuais tecnologias de informação, muitos destes procedimentos podem ser automatizados 
(classificação automática das receitas, das aquisições, das operações de caixa, das aquisições de 
imobilizados, etc.), pelo que o grande esforço dos responsáveis da contabilidade deverá cada vez mais 
centrar-se na concepção e organização do modelo e sistema contabilístico, na sua ligação com os 
restantes subsistemas de informação (gestão das compras, da tesouraria, do pessoal, etc.) e, em particular, 
Classificação dos 
documentos
Introdução de
dados
Processamento
Bases de dados
Comunicação
Quadros de
informação
Diários de 
movimentos
LANÇAMENTO
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
na conferência e controlo das contas, por forma a garantir uma imagem fiel e verdadeira da situação 
financeira da entidade e dos resultados da sua actividade. 
 
A fiabilidade e a relevância da informação contabilística muito depende da forma como está organizada a 
recolha e tratamento da informação, daí que para se obter informação oportuna haja necessidade de 
implementar continuamente novas formas de trabalho (códigos de barras, ligações automáticas, 
simuladores, etc.), apostando fundamentalmente na recolha de dados descentralizada e no tratamento 
centralizado do seu conjunto. 
 
Aliás, a contabilidade constitui o principal instrumento de informação financeira com credibilidade e 
segurança, porque: 
• é um sistema global que abrange todas as áreas da empresa; 
• é um sistema que assenta em normas, critérios e princípios definidos a nível 
internacional e globalmente aceites; 
• é um sistema estruturado e organizado, onde os dados não podem ser tratados de forma 
dispersa e isolada, mas sim global e coerente; 
• é um sistema que exige especialistas tanto na sua concepção e realização, como na sua 
conferência e controlo, pelo que as informações que dele resultam, devem transmitir 
segurança ao seu utilizador. 
 
Como a maioria das decisões de gestão têm repercussões financeiras (nas receitas, nos custos, nos activos 
ou nos passivos), nenhum responsável se deve alhear da informação proporcionada pela contabilidade. A 
descentralização e a responsabilização pelo cumprimento de determinados objectivos exige daqueles um 
mais profundo conhecimento e saber no domínio da contabilidade, não apenas para melhor interpretar as 
informações contabilísticas, mas também para ter consciência dos factores que estão por detrás dos seus 
bons ou maus desempenhos financeiros. 
 
Este último facto, muito tem contribuído para o aperfeiçoamento dos métodos e processos contabilísticos, 
não apenas para que a informação chegue a tempo (oportuna),mas também para que não distorça a 
realidade das operações (fiabilidade), tendo-se desenvolvido, em particular, o conceito de contabilidade 
de gestão (analítica) e colocado esforços na concepção e elaboração de relatórios financeiros em 
substituição dos tradicionais balancetes ou outros quadros contabilísticos normalizados. 
 
Sendo a contabilidade um instrumento que nos relata a situação financeira, económica e monetária das 
organizações, e caso se pretenda obter esta mesma informação, mas por determinadas áreas da entidade, 
tais como por departamento, por projecto, por programa ou curso, por área de actividade, etc., ou seja, 
aquilo que de forma simplificada iremos designar por segmento, então a resposta já será dada pela 
Contabilidade Analítica (por vezes chamada de Contabilidade de Gestão). 
 
 
 
2. A contabilidade analítica ou de gestão 
 
 
 2.1- Missão da contabilidade analítica 
 
 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
Atendendo que a informação proporcionada pela contabilidade geral (ou financeira) se restringe aos 
valores globais da entidade, constata-se que estes elementos se tornam insuficientes para o 
acompanhamento das actividades descentralizadas e, consequentemente, elaboração dos respectivos 
relatórios financeiros. 
 
Queremos com isto dizer que conhecer o Balanço, a Demonstração dos resultados, a Demonstração dos 
fluxos de caixa de uma entidade no seu todo, apenas constitui uma vaga referência para conhecimentos 
da forma como se realizaram actividades mais descentralizados (projectos, cursos, etc.), pelo que se torna 
necessário que a contabilidade seja capaz de proporcionar informação a níveis mais elementares e mais 
orientada para o conhecimento da execução financeira de cada uma dessas actividades. 
 
Para responder a este tipo de necessidade desenvolveu-se um ramo do sistema contabilístico designado 
por contabilidade analítica ou contabilidade de gestão. 
 
A contabilidade analítica surge nas organizações, como um desenvolvimento da tradicional contabilidade 
industrial e, em fase posterior, contabilidade de custos. De facto, enquanto esta última se preocupa 
fundamentalmente com a afectação de custos, a determinados objectos, v. g. centros de custo, produtos, 
etc., a primeira, tem perspectiva mais globalizante da informação financeira, traduzida não apenas em 
custos, mas também no tratamento dos proveitos, activos e passivos, como elementos fundamentais de 
informação para a gestão e relato financeiro descentralizado. 
 
Desta forma, constitui objecto da contabilidade analítica a atribuição financeira a determinados “objectos 
de custeio” (projectos, cursos, departamentos, etc.) seleccionados pela entidade para efeitos do 
conhecimento dos valores financeiros resultantes dos seus níveis de utilização dos recursos e das 
execuções (de bens ou serviços) por si realizadas. 
 
Sendo assim, contrariamente à contabilidade geral ou financeira, que pode ser aplicada de forma quase 
estandardizada à generalidade das entidades, para modelar o sistema de contabilidade analítica à 
realidade de cada uma, deve ter-se em conta: 
 
a) A própria organização: as actividades desenvolvidas, as gamas de serviços (programas, cursos, etc.), 
a estrutura organizativa definida, a delegação de poderes, os recursos afectos e as políticas definidas; 
 
b) Os modelos de apuramento dos resultados, que se prendem com a lógica e características de gestão 
e, consequentemente, com a forma como os dirigentes os analisam e interpretam; 
 
c) A escolha dos segmentos-alvo (objectos de valor) em termos de apuramento dos resultados, os quais 
estão dependentes, quer da estratégia, quer dos compromissos assumidos, quer ainda dos próprios 
responsáveis. 
 
 
No que respeita ao conhecimento da organização poderá ser realizado através do levantamento da: 
 
• Missão e objectivos; 
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• Estrutura organizativa e delegação de autoridade; 
• Actividades desenvolvidas. 
• Recursos utilizados e níveis de autoridade cada centro sobre o seu uso. 
• Documentos utilizados, circuitos de informação e meios informáticos disponíveis (hardware e 
software). 
• Tradição da entidade nos domínios dos sistemas de informação contabilística e, em 
particular, na contabilidade analítica, bem como os pontos fortes e fracos das experiências 
anteriormente vividas. 
• Motivação dos responsáveis para o uso das informações que venham a ser proporcionadas 
pela contabilidade analítica. Relação entre os valores financeiros apurados e o sistema de 
avaliação do desempenho, nomeadamente quanto à atribuição de prémios, incentivos ou 
outras formas retributivas. 
 
Quanto aos modelos de apuramento dos resultados, deverá decidir-se, quer a forma, quer a abrangência 
da atribuição dos factores (recursos, produções, etc.) a segmentos da contabilidade analítica (produtos, 
serviços, projectos, centros, canais de distribuição, mercados, etc. ). 
 
No que respeita à forma, várias são as metodologias que podem ser utilizadas na determinação dos 
resultados por cada um dos segmentos. Contudo, pela sua actualidade iremos desenvolver o conceito de 
contabilidade por segmentos e o correspondente apuramento dos resultados numa lógica de contribuição, 
abandonando a tradicional lógica da absorção de custos, assente no modelo de custeio total, em que todos 
os custos quer directos quer indirectos são afectos aos objectos, independentemente das relações causa-
efeito que possam existir. 
 
 
 2.2- Segmentos da entidade: noção e escolha 
 
Relativamente aos segmentos-alvo1, os modelos mais tradicionais preocupam-se sobretudo com a 
afectação dos custos (consumo de recursos) aos produtos, enquanto a tendência mais actual é para a 
análise do valor gerado por outros segmentos mais orientados para o exterior da empresa, isto é, quanto 
“rende” operar no mercado nórdico ou numa determinada área de negócios, ou em certos clientes ou 
canais de distribuição ou realizar determinados projectos, etc.. Desta forma, não é suficiente a afectação 
apenas dos custos, mas também de outros elementos económicos e financeiros, como sejam os proveitos 
gerados e os activos e passivos utilizados e que possam ser identificados com esses segmentos. 
 
Esta tendência leva a que os modernos sistemas de contabilidade analítica procurem organizar 
informação económica e financeira em torno de segmentos (custos, proveitos, activos e passivos) por 
forma a proporcionar uma informação mais globalizante e fidedigna para conhecimento dos gestores e 
apoio à tomada de decisão. Esta característica diferencia-a da contabilidade de custos, na medida em que 
esta última se preocupa com a afectação apenas dos custos a determinados objectos, em regra centros de 
custo ou produtos. 
 
 
1 No ponto 3, “Contributo para o modelo de CA num estabelecimento do ensino superior” apresentam-se exemplos 
do que poderão ser segmentos neste tipo de entidades. 
 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
O segmento constitui um subconjunto do todo onde a empresa opera e que interessa acompanhar em 
termos económicos e financeiros. Assim, poderá ser: 
 
• Externo, tal como um mercado, um canal de distribuição, um cliente, uma fonte de abastecimento, 
uma região, um país, etc.; 
• Interno, tal como um projecto, uma actividade, um centro de responsabilidade (departamento), uma 
unidade de negócios (curso), etc. 
 
O que se torna de facto relevante é a escolha do segmento ou segmentos que irão ser acompanhados em 
termos económicos e financeiros (contabilidade analítica).Para além das habituais razões estratégicas, a 
natureza das actividades da entidade e a forma como é financiada, ou sensibilidade e interesse do gestor, 
a escolha de um segmento deve, em nosso entender, estar estritamente relacionada com os “objectos” 
geradores de valor para a entidade e sobretudo se o seu financiamento assenta nas despesas incorridas e 
devidamente justificadas para os executar. 
 
Ou seja, é útil a informação proporcionada pela contabilidade analítica se, com os valores dela 
decorrentes, o responsável for capaz de tomar decisões e entidade melhorar a sua situação financeira. 
 
 
 3.3.3 – Contabilidade analítica por segmentos 
 
A economia do mercado substituiu a economia da produção, pelo que o sistema de apuramento de custos 
e de resultados deve reflectir essa tendência. Daí a crescente relevância do conceito de segmento e o 
progressivo declínio da informação contabilística por funções (custos industriais, custos comerciais, 
administrativos, etc.). 
 
A análise por segmentos implica que todos factores relacionados com determinado segmento escolhido 
pela entidade (por ex. um projecto, um departamento, um produto (curso)) lhe devem ser atribuídos 
económica e financeiramente, independentemente da função. 
 
Da mesma forma, os factores que não se relacionam com determinado segmento não lhes devem ser 
atribuídos, sob pena de se distorcer o conhecimento sobre o seu verdadeiro contributo para os resultados. 
 
Trata-se, desta forma, do denominado sistema de custeio directo, ou seja, o resultado de um determinado 
segmento só deve ser afectado pelos factores que inequivocamente contribuíram para a sua formação, não 
esquecendo nenhum. Eliminam-se, assim, quaisquer formas de repartição (imputação) de custos que, 
como facilmente se tem vindo a demonstrar, distorcem os resultados e com ele o conhecimento e 
consequente efeito no saber e tomada de decisão. 
 
Sendo assim, é mais defensável a inexistência de qualquer sistema de contabilidade analítica do que um 
sistema que pode levar os gestores a tomar decisões que ponham em risco os verdadeiros interesses da 
empresa. 
 
Nesta perspectiva, admite-se que os segmentos: 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
 
a) Geram valor, na medida em que proporcionam um determinado nível de receitas (volume de 
serviços, subsídios, etc). 
b) Consomem e utilizam recursos e, como tal, deve-lhe ser atribuído a correspondente tradução 
financeira: custo. 
c) Proporcionam margens, ou seja, diferenciais entre os proveitos gerados e os custos dos recursos 
utilizados, mesmo que tais margens tenham como objectivo ser nulas. 
 
A avaliação dos resultados por segmentos obriga à adopção de uma contabilidade analítica pró-activa e 
orientada para o apoio ao conhecimento dos resultados e apoio à tomada de decisão, na medida em que: 
 
a) Obriga os responsáveis a definirem o segmento (ou segmentos) de análise, em função das suas 
necessidades de informação; 
 
b) Apresenta uma perspectiva multidimensional da organização e não unidimensional, como é 
habitual nos sistemas mais orientados para o apuramento do custo dos produtos, ou dos 
tradicionais centros de custo; 
 
c) Atribui os custos aos vários segmentos tendo uma perspectiva de causa-efeito (tracing). Isto é, o 
custo será atribuído ao segmento na exacta medida de utilização do recurso que lhe está 
associado, pelo que se torna necessário definir à priori o custo destes recursos, logo, alguns têm 
de ser custos standard; 
 
d) A análise das contribuições obriga à atribuição de proveitos, custos, activos e passivos 
relacionados com o segmento (independentemente da sua natureza ou função onde se realizam), 
por forma a determinar a sua verdadeira contribuição de valor; 
 
e) Facilita a definição de padrões e uma adequada valorização dos recursos e, consequentemente, o 
seu posterior acompanhamento; 
 
f) Torna os modelos de contabilidade mais flexíveis e orientados para os responsáveis, na medida 
em que os segmentos serão influenciados pelas opções estratégicas, pelas actividades e pela 
própria visão dos responsáveis; 
 
g) Melhora o conhecimento dos responsáveis não apenas dos níveis de consumos de recursos 
(custos) mas também das contribuições geradas (margens). Custos baixos não são sinónimos de 
bons desempenhos, assim como custos elevados não provocam obrigatoriamente maus 
desempenhos. 
 
Este sistema de apuramento de resultados leva à sua apresentação numa forma de escada, partindo de 
segmentos mais elementares que se vão integrando sucessivamente em segmentos mais globalizantes. Por 
exemplo, pode partir-se da análise de contribuição de cada produto (por exemplo, “curso de gestão 
pessoal”), que poderá ser agrupado em contribuições por famílias de produtos (por exemplo, “área de 
 
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gestão”) e estes em áreas de negócios (por exemplo, “actividades de ensino”e assim sucessivamente até 
chegar ao resultado da entidade no seu todo. 
 
Em síntese, mais do que determinar o resultado por segmento, a organização dos resultados em torno da 
determinação das margens de contribuição (por segmento) tem como finalidade determinar os níveis de 
contribuição dos segmentos, bem como os custos comuns (“overheads”), permitindo determinar as 
formas de os imputar a cada um dos múltiplos segmentos com critérios objectivos e sustentados, caso 
essa imputação se considere relevante para a prestação de contas e financiamento da entidade. 
 
 
 3.3.4- Relato financeiro por segmentos 
 
A contabilidade analítica deve proporcionar informações que permitam ter o conhecimento do nível de 
contribuição de cada segmento para os resultados da entidade. Assim, não é suficiente relevar apenas os 
custos por segmento, mas também os proveitos por si gerados, bem como o nível de investimento 
necessário, ou utilizado, para a obtenção deses resultados. 
 
A título de exemplo, a demonstração económica e financeira de um determinado tipo de segmento, v.g. 
licenciaturas, poderia ser estruturada da seguinte forma, as quais poderiam, no seu conjunto, constituir 
uma grande área de actividade como, por exemplo, “Ensino” e, dentro desta, uma sub-area de actividade 
“Formação Graduada”. 
 
 
Rubricas de Resultados CURSO A CURSO B …... 
1. PROVEITOS ESPECÍFICOS 
 Propinas xxx xxx 
 Outros proveitos (taxas, multas, etc.) xxx xxx 
TOTAL DOS PROVEITOS xxx xxx 
 
2. CUSTOS DIRECTOS 
 Custos Externos 
Custos com serviços contratados no exterior xxx xxx 
Custos com equipamentos adquiridos no exterior xxx xxx 
 Custos Internos 
Docentes xxx xxx 
Instalações xxx xxx 
Fotocópias xxx xxx 
TOTAL DOS CUSTOS DIRECTOS xxx xxx 
3. CONTRIBUIÇÃO DOS CURSOS (1-2) xxx xxx 
 
Como se referiu, para além dos custos directos, identificáveis por cada segmento, poderão existir custos 
indirectos que terão de ser financiados quer pelas margens geradas pelos segmentos, que por outra fonte 
de receitas. Daí que o seu apuramento e forma de imputação deve ter em conta a especificidade de cada 
entidade e da forma como obtém os recursos para garantir a sua sustentabilidade. 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
 
 
 2.5- Contabilidade analítica e gestão do valor 
 
A elaboração do relato financeiro por segmento, tal como apresentado no ponto anterior, servirá para 
avaliação da sua performance financeira, bem como da sua contribuição para o equilíbrio da entidade. A 
estrutura da informação poderá ser a seguinte: 
 
Rubricas Valor 
 
A – Proveitos directos 
 
B – Custos directos:B.1 Custos Variáveis 
 
 B.2 Custos Fixos 
 
Resultado Directo 
 
 B.3 Custos indirectos imputados 
 
Resultado do segmento 
 
 
P 
 
 
 
Cv 
 
Cf 
 
RD = P – (Cv+Cf) 
 
Ci 
 
R = P – (Cv+Cf+Ci) 
 
 
 
PROVEITOS DIRECTOS: 
 
Dizem respeito a montantes de proveitos identificáveis por segmento, tais como prestações de serviços, 
juros, propinas, taxas, etc.. 
 
 
CUSTOS DIRECTOS 
 
Correspondem ao valor dos recursos consumidos ou utilizados pelo segmento, isto é, que possam ser 
claramente identificáveis como estando afectos ao exercício da sua actividade. 
 
 
 Custos Variáveis 
 
Dizem respeito a todos os custos cujo montante está correlacionado com o nível de actividade do 
segmento. Por exemplo, o consumo de fotocópias em relação ao volume de relatórios, as despesas 
com transporte em função das deslocações, o consumo de energia em função do tempos de utilização 
dos equipamentos, o custo de subcontratos em função do nível de actividades subcontratadas, etc. 
Normalmente são classificados em três categorias: 
Proporcionais (Cp) – variam na mesma proporção que o nível de actividade do segmento, como 
é o caso das fotocópias suportadas sobre o nº de exemplares de relatórios, sempre que o seu custo 
unitário não varie; 
Degressivos (Cd) – variam menos que proporcionalmente ao nível de actividade do segmento, 
como é o caso do custo de materiais quando existam descontos sobre as quantidades compradas. 
Este tipo de custos contribuem para as denominadas “economias de escala”. 
 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
Progressivos (Cg).- variam mais que proporcionalmente ao nível de actividade do segmento, 
como é o caso do custo das horas extraordinárias não apenas em resultado da subida da taxa 
horária, como também da baixa de produtividade provocada pelo cansaço. 
 
Em termos esquemáticos podem representar-se da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Custos Fixos 
 
Consideram-se como custos fixos os consumos de recursos que apresentam alguma estabilidade, isto 
é, cujo valor que não depende totalmente do nível de actividade do segmento, variando em função 
dos vários “graus” de capacidade pretendido. Como exemplo refira-se, os custos com o pessoal, as 
amortizações dos equipamentos, as rendas de instalações, os custos com promoção e publicidade, 
etc.. 
 
Em termos esquemáticos podem representar-se da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resultado Directo do Segmento 
 
Corresponde, em regra, ao resultado operacional gerado pelo segmento. A título de exemplo, representa o 
valor liberto (se positivo) por um determinado projecto e que contribuirá para cobrir custos de outras 
áreas da entidade ou o défice (se negativo) que dever ser coberto por qualquer fonte de financiamento, 
interna ou externa à entidade. 
 
 
Custos Indirectos do Segmento 
 
Trata-se de um conjunto de custos não directamente identificáveis por cada um dos segmentos, mas que 
lhe poderão ser imputados mediante determinada chave de repartição. Esta imputação não tem qualquer 
Actividade 
Custo Cp 
Cd 
Cg 
 A1 A2 A3 Actividade 
Custo 
Cf3 
Cf2 
Cf1 
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Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
sentido para efeitos de análise do valor gerado por cada segmento, dado que não tem nenhuma relação 
directa com o seu nível da actividade, mas sim quando o financiamento dos segmentos (v.g. projectos) 
for aceite não apenas com os seu custos directos, mas também com os indirectos imputados. 
 
 
 
3. Contabilidade analítica – modelo possível em estabelecimento de ensino superior 
 
 3.1. Segmentos de análise 
 
Em estabelecimentos de ensino, será útil estruturar a sua informação contabilística, ao nível da 
contabilidade analítica em duas dimensões de análise2, de acordo com o seguinte esquema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura organizativa depende da forma como a entidade se encontra organizada (departamentos, 
escolas, centros, direcções, etc.) 
As actividades relacionam-se com os produtos ou serviços proporcionados (ensino e, dentro deste por 
tipo; investigação; prestações de serviços, etc.). 
Para que o modelo de contabilidade analítica permita apurar resultados por mais de uma dimensão de 
análise (cursos, projectos, departamentos), será necessário: 
ƒ Criação de planos de contas alternativos para a contabilidade analítica, organizados por estrutura 
organizativa (v.g. departamentos) e por natureza de actividade (apresenta-se modelo possível no 
anexo 1); 
ƒ Utilização duma classe de contas (recomenda-se a classe 9), não para a definição de centros de 
custo, mas sim para a contabilização das operações internas (salas, horas de docência ou de 
investigação, economato, “overheds” imputados, etc.), evitando critérios de repartição arbitrária 
 
2 Embora seja possível identificar mais dimensões de análise recomenda-se, numa primeira fase e com o intuito de 
manter o modelo facilmente gerível, o uso de apenas duas dimensões. 
DIMENSÕES DE ANÁLISE 
Proveitos 
Custos 
das operações
externas 
Proveitos 
e Custos
das atribuições
internas 
A
C
T 
I 
V 
I 
D
A
D
E
S
 O 
 R 
E G 
S A 
T N 
R I 
U Z 
T A 
U T 
R I 
A V 
 A
RUBRICAS FINANCEIRAS 
 
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
de custos, mas afectando os custos com algum significado quer de acordo com a utilização dos 
recursos, quer de acordo com metodologias previamente definidas, validadas e aprovadas; 
Criação de um sistema de valorizações internas para afectação dos recursos aos segmentos de análise, 
nomeadamente: 
ƒ Docentes/investigadores; 
ƒ Instalações; 
ƒ Economato; 
ƒ Trabalho de reprografia; 
ƒ Encargos comuns. 
 
Valorização dos recursos internos através de critérios simples, objectivos e transparentes sugerindo-se, a 
título de exemplo, os seguintes critérios: 
ƒ Docentes/investigadores: custo standard, por hora docente/investigador 
ƒ Instalações: preço de custo standard (hora/mês), por sala, ou tipo de sala 
ƒ Economato: custo real por artigo 
ƒ Trabalho de reprografia: preço de custo, por tipo de serviço 
 
Criar condições para que a informação produzida pela contabilidade analítica seja encarada como 
verdadeira informação de gestão e de apoio à decisão: 
ƒ Construção de relatórios demonstrativos dos resultados ou custos gerados por cada segmento de 
análise; 
ƒ Disponibilização sistemática desta informação aos interessados (órgãos de gestão e responsáveis 
de segmentos, v.g. projectos, cursos, departamentos, etc.); 
ƒ Promoção de acções de monitorização e tomada de acções correctivas, face aos resultados 
gerados; por exemplo, criar mecanismos para que os responsáveis de projectos, mestrados, 
possam avaliar e discutir com os órgãos de gestão a posição financeira dos centros de pelos quais 
são responsáveis; 
ƒ Agilizar o instrumento de gestão contabilidade analítica de forma a facilitar a leitura da 
informação (vg eliminar “centros de custo” que não são utilizados, como por exemplo edições 
anteriores de programas ou projectos encerrados). 
 
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
ANEXO 1: 
 
EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS PELA ESTRUTURA ORGANIZATIVA) 
Código Designação Afectação 
OOC ÓRGÃOS CENTRAIS 
OOC 01 Assembleia de Escola 
De todos os custos relacionados com os órgãos 
centrais 
OOC 02 Presidentede Escola 
OOC 03 Conselho Pedagógico 
OOC 04 Conselho Científico 
OOC 05 Administrador 
OOC 06 Secretariado 
OOC 07 Serviços de apoio aos órgãos 
centrais 
 
OEX ESCOLA XIS 
OEX 01 Estrutura da Escola X 
OEX 01 1 Secretariado Dos custos de secretariado 
OEX 01 2 Custos específicos – EX Custos da Escola, v.g. economato e das 
instalações. 
OEX 02 DEPARTAMENTOS da EX 
OEX 
OEX 
02 
02 
1 
1 
 
0
1 
Departamento A 
Docentes do departamento 
 
A desdobrar como nos restantes departamentos 
Dos custos de processamento de vencimentos; 
Dos “proveitos” que resultam da afectação dos 
docentes aos vários cursos/actividades 
 
ODE DEPARTAMENTOS 
ODE 
ODE 
01 
01 
 
1 
 DEPARTAMENTO K 
Docentes do Departamento 
Dos custos de processamento de vencimentos; 
Dos “proveitos” que resultam da afectação dos 
docentes aos vários cursos/actividades. 
Idem para restantes departamentos. 
Código Designação Afectação 
OSA SECÇÕES AUTÓNOMAS 
OSA 01 Secção Autónoma A 
OSA 01 1 Estrutura da secção 
OSA 01 1 01 Secretariado Dos custos de secretariado 
OSA 01 1 02 Custos específicos da Secção Deve incluir os custos com economato. 
OSA 01 2 Docentes da Secção Dos custos de processamento de vencimentos; 
Dos “proveitos” que resultam da afectação dos 
docentes aos vários cursos/actividades. 
Idem para restantes secções autónomas 
 
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
OSE 01 Dir Serv Biblioteca 
OSE 01 1 Biblioteca Dos custos relacionados com a actividade destas 
áreas, nomeadamente, custos com pessoal, 
economato e outros. 
OSE 01 2 Centro de Documentação 
OSE 01 3 Outros 
 
OSE 02 Dir Serv Rec Humanos 
OSE 02 1 Direcção 
Idem anterior. 
OSE 02 2 Divisão de Gestão de RH 
OSE 02 3 Secção de Pessoal 
OSE 02 4 Secção de Vencimentos 
OSE 02 5 Secção ….. 
OSE 02 6 Núcleo ……. 
 
OSE 03 Centro de Informática 
OSE 03 1 (de acordo com a estrutura) Idem anterior. 
 
OSE 04 Dir Administrativa e 
Financeira 
 
OSE 04 1 (de acordo com a estrutura) Idem anterior. 
 
OSE 05 Dir Serv Académicos 
OSE 05 1 (de acordo com a estrutura) Idem anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
ANEXO 2: 
 
EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS PELAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Código Designação Afectação 
AE ACTIVIDADES DE ENSINO 
AED PROGRAMA DOUTORAL 
AED 01 PD em …… Dos proveitos (propinas, outras receitas) 
Dos custos suportados com o curso (docentes, salas, 
outros custos específicos) 
AED 02 PD em …….. 
AED 03 ............................ 
AEL LICENCIATURAS 
AEL 01 Da Escola …….. Do conjunto dos proveitos das licenciaturas da Escola… 
Da soma de todos os custos suportados com as 
licenciaturas da Escola… 
ELI 01 1 Licenciatura L1 Dos proveitos (propinas, outras receitas) da licenciatura 
L1 
Dos custos suportados com a licenciatura L1 (docentes, 
salas, outros custos específicos) 
AEM MESTRADOS 
Idem, tal como referido nos programas anteriores. 
AEM 01 Da Escola …….. 
AEM 01 1 Mestrado M1 
AEM 01 2 
AI ACTIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO 
AIK 01 INVESTIGAÇÃO KAPA 
Dos proveitos e custos relacionados com os projectos de 
investigação, nomeadamente, investigadores, instalações, 
economato, etc. 
AIK 01 1 Projecto P1 
 
 
AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 
ASP 01 SERVIÇO DO TIPO P Dos proveitos e custos relacionados com projectos de 
prestação de serviços, nomeadamente, investigadores, 
docentes, consultores, instalações, subcontratos, etc. 
ASP 01 1 Projecto SP1 
 
AC COMUNS ÀS ACTIVIDADES 
AC 01 1 Instalações 
AC 2 Actividades administrativos Custos e proveitos que, pela sua natureza não sejam 
AC 
AC 
AC 
… 
AC 
 3 
4 
5 
…. 
99 
 Actividades segurança 
Actividades higiene e limpeza 
Actividades ……. 
……. 
Outros custos comuns 
identificáveis por cada uma das actividades supra, mas 
que lhes podem vir a ser imputados mediante certos 
critérios de imputação 
 
 
Contabilidade Analítica – Tópicos para a sua implementação 
 
 
Conceitos chave sobre contabilidade analítica para a gestão 
 
ANEXO 3: 
 
EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS PARA REGISTO DAS OPERAÇÕES INTERNAS – CLASSE 9 
CÓDIGO DESIGNAÇÃO U.. DE MEDIDA FORMA DE VALORIZAÇÃO “CLIENTE” INTERNO “FORNECEDOR” 
INTERNO 
91 CUSTOS 
INTERNOS 
 
91.01 Custos com 
docentes 
Horas Custo-hora standard 
por categoria 
Cursos / outras 
activ 
 
91.02 Custos com 
instalações 
Horas Preço-hr standard** Utilizadores* 
91.03 Custos com 
economato 
Materiais Custo standard Depart, S Autón, 
Serviços 
 
91.04 Custos com 
fotocópias 
Nº fotocópias Preço de custo Utilizadores* 
 
95 PROVEITOS 
INTERNOS 
 
95.01 Atribuição da 
activ. docente 
Horas Custo-hora standard 
por categoria 
 Departamentos 
e ???. 
95.02 Proveitos com 
instalações 
Horas Preço-standard Direcção ??? 
95.03 Proveitos com 
economato 
Materiais Custo standard Serviços 
Administrat. 
95.04 Proveitos com 
fotocópias 
Nº fotocópias Preço de mercado Direcção ??? 
 
* Cursos, serviços, departamentos, centros ou outras actividades. 
** Sugere-se que sejam identificados os preços de mercado por tipologia de sala: sala normal; sala com aparelhos 
audiovisuais; sala com hardware e software; auditório tipo A, B, C, etc..

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