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Automedicação

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AUTOMEDICAÇÃO 
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Motivo
A sociedade busca no medicamento uma solução imediatista e milagrosa para seus insucessos, frustrações e patologias.
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Fatores
O número elevado de especialidades farmacêuticas;
Automedicação estimulada por amigos, parentes e vizinhos;
A propaganda abusiva em veículos de comunicação;
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Fatores
Propaganda direta com os prescritores através de representantes da indústria e anúncios em revistas científicas;
Uma boa parcela dos medicamentos utilizados são os MIPs (medicamentos Isentos de prescrição) ou de venda livre.
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Automedicação responsável
A OMS (Organização Mundial de Saúde), recomenda a automedicação responsável para casos de:
Resfriados
Dores estomacais ou de cabeça
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Alertar o paciente a procurar um médico caso não cessem os sintomas.
A automedicação responsável oferece vantagens claras ao sistema de saúde e à população em geral.
Automedicação responsável
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Vantagens
Otimização de recursos governamentais;
Diminuição substancial de custos para o sistema de saúde e redução do número de consultas;
Diminuição de custos aos usuários;
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Vantagens
Melhor qualidade de vida;
Conforto para a população que possui grande dificuldade de acesso aos serviços médicos e, por outro lado, grande facilidade de acesso às farmácias.
Direito de atuar sobre a própria saúde.
No sistema de saúde brasileiro, onde o farmacêutico não está presente nos estabelecimentos, a questão da automedicação torna-se preocupante.
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ABIMIP
Associação Brasileira dos Medicamentos Isentos de Prescrição;
Relaciona quais situações devem ser sucedidas de consulta médica.
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Situações devem ser sucedidas de consulta médica:
Se os sintomas persistirem;
Se os sintomas se agravarem ou se houver recaída;
Se o paciente tiver dores agudas;
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Situações devem ser sucedidas de consulta médica:
Se tiver tentado um ou mais medicamentos sem sucesso;
Se estiver convencido da gravidade dos seus sintomas;
Se o paciente tiver problemas psicológicos.
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
Define os medicamentos como de venda livre ou isentos de prescrição:
1- Profiláticos da cárie.
2- Anti-sépticos bucais.
3-Soluções isosmóticas de cloreto de sódio para uso oftálmico.
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
4- Produtos para uso oftálmico, com ação emoliente ou protetora.
5- Antiácidos simples ou associados com antifiséticos ou carminativos, antifiséticos simples e carminativos.
Antifiséticos: antiflatulência
Carminativos: redução de gases intestinais
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
6- Colagogos e coleréticos*.
7- Laxantes suavizantes e emolientes.
8- Absorventes intestinais.
9- Digestivos contendo exclusivamente enzimas.
* Agentes gastrintestinais que estimulam o fluxo da bile para dentro do duodeno ( colagogos) ou estimulam a produção de bile pelo fígado (colerético).
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
10- Suplementos dietéticos com vitaminas. Produtos para dietas especiais.
11- Tônicos e reconstituintes para uso oral.
12- Hidratantes eletrolíticos orais.
13- Preparações contendo ferro.
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
14- Emolientes e protetores da pele e mucosas.
15- Analgésicos não narcóticos (Ex. dipirona e paracetamol)
	Narcóticos: morfina e codeína (alcalóides de ópio), metadona, fentanil, tramadol (sintéticos);
16- Balsâmicos (fluidificante e expectorante das secreções brônquicas) e mucolíticos.
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Portaria 2, de 24 de janeiro de 1995
17- Antiinflamatórios não esteroidais de uso tópico.
18- Produtos fitoterápicos.
19- Vitaminas em geral ou associadas com sais minerais.
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Resolução n° 357-2001 - CFF
Regulamento técnico das Boas Práticas da Farmácia.
Automedicação responsável: caracteriza-se pelo uso de medicamentos não prescritos (dispensação não requer prescrição médica), sob a orientação e acompanhamento do farmacêutico.
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O Farmacêutico deve:
Promover ações de informação e educação sanitária dirigidas ao consumidor ou doente, de modo que os usuários destes medicamentos possam fazer uma opção e não um abuso.
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O Farmacêutico deve:
Avaliar as necessidades do usuário pela análise dos sintomas e das características individuais para decidir corretamente sobre o problema específico de cada paciente.
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O Farmacêutico deve:
Avaliar se os sintomas podem ou não estar associados a uma patologia grave e, em sua ocorrência, recomendar a assistência médica.
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Distúrbios menores
Conceito:
	Problema de saúde auto-limitado, considerado não grave e que responde bem ao tratamento sintomático.
Neste caso, deverão ser dados conselhos adequados aos usuários, só devendo ser dispensado o medicamento em caso de absoluta necessidade.
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Distúrbios menores
Os medicamentos não prescritos que serão dispensados deverão ter: qualidade, efetividade e segurança.
A seleção para dispensação de medicamentos deve ser realizada em função do perfil do usuário, atendendo tais requisitos:
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Distúrbios menores
O farmacêutico deve avaliar a eficácia do produto em estreita colaboração com o usuário.
O usuário deve ser orientado a recorrer a uma consulta médica se os sintomas persistirem além de um período determinado.
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Distúrbios menores
A orientação farmacêutica deve levar em consideração situações especiais relativas ao perfil do doente: gravidez, lactação, paciente pediátrico ou geriátrico, alertando para eventuais riscos decorrentes do estado fisiológico ou patológico de cada usuário.
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