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1 Drenagem na AgriculturaDrenagem na Agricultura DisciplinaDisciplina:: IrrigaçãoIrrigação ee DrenagemDrenagem ProfProf.:.: MarcosMarcos EricEric IntroduçãoIntrodução �� Conceito:Conceito: �� Remoção, por meio artificiais, o excesso de água acumulado no perfil ou Remoção, por meio artificiais, o excesso de água acumulado no perfil ou na superfície do solona superfície do solo �� Objetivos na agriculturaObjetivos na agricultura �� Proporcionar condições ideais ao crescimento e desenvolvimento das Proporcionar condições ideais ao crescimento e desenvolvimento das culturasculturas �� Aumentar a produtividadeAumentar a produtividade �� BenefíciosBenefícios �� Aumentar a produtividadeAumentar a produtividade �� Adubação nitrogenadaAdubação nitrogenada �� Aumentar área agricultávelAumentar área agricultável �� Melhorar a saúde publica e animalMelhorar a saúde publica e animal MétodosMétodos dede drenagemdrenagem �� NaturalNatural �� Quando a própria força da água é responsável pela retirada do excesso Quando a própria força da água é responsável pela retirada do excesso de água do solode água do solo �� ArtificialArtificial �� Quando a natural não é suficiente ou quando há ação antrópicaQuando a natural não é suficiente ou quando há ação antrópica �� Tipos:Tipos: 2 EfeitosEfeitos dada faltafalta dede drenagemdrenagem �� De forma geralDe forma geral �� Indisponibilidade de nutrientesIndisponibilidade de nutrientes �� Indisponibilidade de oxigênioIndisponibilidade de oxigênio �� Ocorrência de compostos tóxicosOcorrência de compostos tóxicos �� Propriedades físicasPropriedades físicas �� Aeração: processo dinâmico de trocas gasosas na porosidade do soloAeração: processo dinâmico de trocas gasosas na porosidade do solo �� Lei de FickLei de Fick L C Dq ∆ ×−= q = fluxo de gases no solo D = constante de difusividade ∆C = gradiente de concentração de ar L = distância para deslocamento do ar EfeitosEfeitos dada faltafalta dede drenagemdrenagem �� Propriedades físicasPropriedades físicas �� TexturaTextura �� Desarranjo nas partículas: Desarranjo nas partículas: SilteSilte; Areia; Argila; Areia; Argila �� EstruturaEstrutura �� Quebra devido ao desbalanceamento dos minerais no solo Quebra devido ao desbalanceamento dos minerais no solo (principalmente Na(principalmente Na++)) �� TemperaturaTemperatura �� Propriedades químicasPropriedades químicas �� Nitrogênio ... reduçãoNitrogênio ... redução �� Ferro ... aumentoFerro ... aumento TmQ ∆××= θ O calor específico da água é cinco vezes maior que o do solo EfeitosEfeitos dada faltafalta dede drenagemdrenagem �� Nas CulturasNas Culturas �� SustentaçãoSustentação �� Absorção de água e nutrientesAbsorção de água e nutrientes �� Síntese de hormônios (Ac. Giberélico)Síntese de hormônios (Ac. Giberélico) Feijão sob alagamento, (Custódio et al, 2002) Fonte: Carvalho & Ishida, 2002 3 NecessidadeNecessidade dede LixiviaçãoLixiviação �� EmEm regiõesregiões áridasáridas ee semisemi--áridasáridas,, principalmenteprincipalmente,, aa águaágua dede irrigaçãoirrigação podepode serser salinasalina ee prejudicarprejudicar aa culturacultura.. �� SobSob taistais condiçõescondições,, devedeve--sese aplicaraplicar umauma fraçãofração adicionaladicional dede águaágua,, aa cadacada irrigaçãoirrigação,, parapara lixiviarlixiviar oo excessoexcesso dede saissais ee prevenirprevenir aa salinizaçãosalinização dodo solosolo.. �� FraçãoFração dede lixiviaçlixiviaçãoão (FL)(FL):: Ln Lx FL = Onde: Lx: lamina de lixiviação Ln: lamina necessária para satisfazer a ETc e a lixiviação NecessidadeNecessidade dede lixiviaçãolixiviação �� Após equilíbrio FL pode ser estimado por:Após equilíbrio FL pode ser estimado por: FL CE CE ad = Onde: CEd: Condutividade elétrica da água de drenagem CEa: Condutividade elétrica da água de irrigação Figura 10: perfil de concentração de sais (Ayers & Westcot, 1999) Figura 11: salinidade esperada, após equilíbrio. (Ayers & Westcot, 1999) 4 Tabela 1: Fatores de concentração (fc) para estimar a salinidade do extrato de saturação (Ayers & Westcot, 1999) Fator de Concentração y = 1,1825x + 2,934 R2 = 0,9898 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 CE água (dS m-1) C E ( d S m -1 ) . Figura 11: fator de concentração de sais em substrato em mudas cítricas. (Brito, 2007) Figura 12: efeito da CEa sobre a CEes na zona radicular para várias frações de lixiviação. (Ayers & Westcot, 1999) NecessidadeNecessidade dede lixiviaçãolixiviação �� Calculo da necessidade de lixiviação (NL)Calculo da necessidade de lixiviação (NL) �� Rhoades, 1974; Rhoades & Merril, 1976:Rhoades, 1974; Rhoades & Merril, 1976: �� Lamina necessária (Ln)Lamina necessária (Ln) aes a CECE CE NL − = 5 Obs.: CEes é obtido de acordo com a salinidade limiar da cultura. NL Etc Ln − = 1 Onde: ETc: evapotranspiração da cultura NL: necessidade de lixiviação SalinidadeSalinidade LimiarLimiar dasdas culturasculturas CulturaCultura Salinidade Limiar Salinidade Limiar (CE(CEeses)) AlgodoeiroAlgodoeiro 7,7 dS m7,7 dS m--11 TrigoTrigo 5,7 dS m5,7 dS m--11 SojaSoja 5,0 dS m5,0 dS m--11 Feijão FavaFeijão Fava 1,5 dS m1,5 dS m--11 Feijão Feijão 1,0 dS m1,0 dS m--11 BeterrabaBeterraba 4,0 dS m4,0 dS m--11 PimentãoPimentão 1,5 dS m1,5 dS m--11 TomateTomate 2,5 dS m2,5 dS m--11 CulturaCultura Salinidade Limiar Salinidade Limiar (CE(CEeses)) MilhoMilho 1,7 dS m1,7 dS m--11 PomeloPomelo 1,8 dS m1,8 dS m--11 LaranjeiraLaranjeira 1,7 dS m1,7 dS m--11 VideiraVideira 1,5 dS m1,5 dS m--11 Milho doceMilho doce 1,7 dS m1,7 dS m--11 AlfafaAlfafa 2,0 dS m2,0 dS m--11 MorangueiraMorangueira 1,0 dS m1,0 dS m--11 ArrozArroz 3,3 dS m3,3 dS m--11 5 DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� IntroduçãoIntrodução �� TopografiaTopografia �� PedologiaPedologia �� Propriedades físico hídricas do soloPropriedades físico hídricas do solo �� Nível freáticoNível freático DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� Propriedades do soloPropriedades do solo �� Porosidade do solo: porção do solo ocupada pelo ar e águaPorosidade do solo: porção do solo ocupada pelo ar e água �� Importante se determinar a macro e microporosidadeImportante se determinar a macro e microporosidade �� Porosidade livre (Porosidade livre (ββ)) ββ = = αα -- θθdd 100*1 −= dp dg α α = porosidade total dg = densidade global dp = densidade das partículas θθdd = estado de umidade desejado= estado de umidade desejado αα = porosidade total= porosidade total ‘‘ΒΒ’ ideal: entre 10 e 14%’ ideal: entre 10 e 14% ExercícioExercício �� Considerando uma área com 20 ha, apresentando uma Considerando uma área com 20 ha, apresentando uma camada de impedimento a 1,10 m, havendo um altura de camada de impedimento a 1,10 m, havendo um altura de encharcamento de 70 cm com umidade (encharcamento de 70 cm com umidade (αα) de 0,45 m³/m³, ) de 0,45 m³/m³, desejandodesejando--se uma porosidade livre de água de 12% em base se uma porosidade livre de água de 12% em base de volume. Determinar:de volume. Determinar: �� O Volume de água no solo.O Volume de água no solo. �� O volume de água drenável.O volume de água drenável. �� A lâmina de água equivalente ao volume de água drenável.A lâmina de água equivalente ao volume de água drenável. �� A umidade desejada no solo.A umidade desejada no solo. 6 DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� Propriedade do soloPropriedade do solo �� Condutividade hidráulicaCondutividade hidráulica �� Capacidade do solo transmitirágua em meio saturado ( não Capacidade do solo transmitir água em meio saturado ( não transiente) ou não saturado (transiente)transiente) ou não saturado (transiente) �� Dado pela equação de DarcyDado pela equação de Darcy tA V q × = x K q o ∆ ∆Ψ− = q = fluxo de água no solo Ko = condutividade hidráulica do solo ∆Ψ = gradiente de potencial ∆x = diferença de nível entre os pontos DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� Propriedades do soloPropriedades do solo �� Condutividade hidráulicaCondutividade hidráulica �� DeterminaçãoDeterminação Camada Impermeável D Superfície do solo Y0 Estaca Trena com bóia H W �� ContinuaçãoContinuação Camada Impermeável D Leituras úteis: ∆∆∆∆y ≤≤≤≤ (yo - W) / 4 yoyt ∆∆∆∆y Nível de recuperação útil W t y * m y*) H m y *(2*r)20(H 2*r4000 ok ∆ ∆ −+ = H 7 ExercícioExercício �� Considerando os dados abaixo: calcular a condutividade Considerando os dados abaixo: calcular a condutividade hidráulica com tempo de 105 shidráulica com tempo de 105 s Camada Impermeável Leituras úteis: ∆∆∆∆y ≤≤≤≤ (yo - W) / 4 120cm100cm ∆∆∆∆y Nível de recuperação útil 40cm t y * y*) H y *(2*r)20(H 2*r4000 ok ∆ ∆ −+ = 80cm r = 3,8 cm 50cm 20cm DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� Propriedades do soloPropriedades do solo �� Condutividade hidráulica: DeterminaçãoCondutividade hidráulica: Determinação �� Método do Poço secoMétodo do Poço seco �� Usado quando não há presença de lençol freaticoUsado quando não há presença de lençol freatico �� Método do Permeametro de cargaMétodo do Permeametro de carga �� Método de laboratórioMétodo de laboratório �� Usa amostra de solo inderformadaUsa amostra de solo inderformada �� Menor precisãoMenor precisão �� PontualPontual DiagnósticoDiagnóstico dada necessidadenecessidade dede drenagemdrenagem �� Mapas de nível freáticoMapas de nível freático �� Mapa de Isoípsas (Cargas equivalentes)Mapa de Isoípsas (Cargas equivalentes) �� Mapa de IsóbatasMapa de Isóbatas �� Diferença de nível em relação a superfícieDiferença de nível em relação a superfície �� Objetivo: indicar quais ponto tem maior necessidade de drenagemObjetivo: indicar quais ponto tem maior necessidade de drenagem �� Zonas Umidas e semiZonas Umidas e semi--umidas: 1,0mumidas: 1,0m �� Zonas Áridas e semiZonas Áridas e semi--áridas: 2,0 máridas: 2,0 m Objetivo: indicar o fluxo de água no solo 1. Pontos de recarga 2. Pontos de descarga 8 SistemasSistemas dede drenagemdrenagem �� Tipos de drenosTipos de drenos �� Drenos abertos:Drenos abertos: �� São escavações alongadas com pequeno declive longitudinalSão escavações alongadas com pequeno declive longitudinal �� TiposTipos �� Canal trapezoidalCanal trapezoidal �� Canal parabolóideCanal parabolóide �� TerraçoTerraço �� CamalhãoCamalhão �� Drenos CobertosDrenos Cobertos �� Tipo LivreTipo Livre �� Tipo TubularesTipo Tubulares SistemasSistemas dede drenagemdrenagem �� Componentes do sistemaComponentes do sistema �� Drenos laterais ou de campoDrenos laterais ou de campo �� Drenos coletores ou secundáriosDrenos coletores ou secundários �� Dreno principal ou mestreDreno principal ou mestre �� Sistema de saídaSistema de saída Dreno lateral Dreno secundário Dreno principal Dimensionamento Drenagem superficialDimensionamento Drenagem superficial �� ObjetivoObjetivo:: EliminaçãoEliminação dada águaágua queque cobrecobre aa superfíciesuperfície dosdos terrenosterrenos;; �� AplicaçãoAplicação:: �� áreasáreas planasplanas comcom solossolos:: �� baixabaixa velocidadevelocidade dede infiltraçãoinfiltração;; �� baixabaixa permeabilidadepermeabilidade;; �� ComCom camadascamadas impermeáveisimpermeáveis logologo abaixoabaixo dada superfíciesuperfície;; �� ÁreasÁreas dede baixabaixa declividadedeclividade:: �� ProblemasProblemas dede excessoexcesso dede águaágua •• TiposTipos:: �� ParaPara eliminaçãoeliminação dasdas águaságuas dasdas chuvaschuvas;; �� ParaPara EliminaçãoEliminação dede excessoexcesso dede águaágua 9 EliminaçãoEliminação dasdas águaságuas dada ChuvaChuva �� Finalidade:Finalidade: �� Dimensionar os canais, interceptores ou drenos.Dimensionar os canais, interceptores ou drenos. �� Calculo:Calculo: Q = C.I.A.360Q = C.I.A.360--11 �� Onde:Onde: �� Q = Vazão máxima de escoamento (m sQ = Vazão máxima de escoamento (m s--11)) �� A = Área contribuição (ha);A = Área contribuição (ha); �� I = intensidade máxima de chuva (mm diaI = intensidade máxima de chuva (mm dia--11)) �� C = Coeficiente de escoamento;C = Coeficiente de escoamento; EliminaçãoEliminação dasdas águaságuas dada ChuvaChuva Tabela 1: Valores do Coeficiente de escoamento (C), segundo MillarTabela 1: Valores do Coeficiente de escoamento (C), segundo Millar Declividade (%)Declividade (%) Solo arenosoSolo arenoso Solo francoSolo franco Solo argilosoSolo argiloso FlorestasFlorestas 0 0 –– 55 0,100,10 0,300,30 0,400,40 5 5 –– 1010 0,250,25 0,350,35 0,500,50 10 10 –– 3030 0,300,30 0,500,50 0,600,60 PastagensPastagens 0 0 –– 55 0,100,10 0,300,30 0,400,40 5 5 –– 1010 0,150,15 0,350,35 0,550,55 10 10 –– 3030 0,200,20 0,400,40 0,600,60 Terras CultivadasTerras Cultivadas 0 0 –– 55 0,300,30 0,500,50 0,600,60 5 5 –– 1010 0,400,40 0,600,60 0,70,7 10 10 –– 3030 0,500,50 0,700,70 0,800,80 EliminaçãoEliminação dasdas águaságuas dada ChuvaChuva �� Em drenagem AgrícolaEm drenagem Agrícola I = Id.48I = Id.48--11 �� Onde: Id = total máximo de precipitação que ocorre em um Onde: Id = total máximo de precipitação que ocorre em um período de 24 horas (mm);período de 24 horas (mm); �� Em drenagem urbana:Em drenagem urbana: I = TcI = Tc �� E Tc = 0,0256 x KE Tc = 0,0256 x K0,770,77 sendo K = (L/sendo K = (L/√S) = √(L³/H)√S) = √(L³/H) �� Onde: Tc = tempo de concentração (mim);Onde: Tc = tempo de concentração (mim); �� L = Comprimento máximo percorrido pela água dentro dá área de L = Comprimento máximo percorrido pela água dentro dá área de contribuição;contribuição; �� S = declividade geral da área de contribuição;S = declividade geral da área de contribuição; �� H diferença de nível entre o ponto mais afastado e a saída.H diferença de nível entre o ponto mais afastado e a saída. 10 DrenagemDrenagem superficialsuperficial emem áreasáreas comcom excessoexcesso dede umidadeumidade �� Situação:Situação: �� Regiões úmidas e semiRegiões úmidas e semi--úmidas;úmidas; �� Várzeas.Várzeas. �� Solução:Solução: �� Associar drenagem superficial com drenagem do solo.Associar drenagem superficial com drenagem do solo. SistemasSistemas dede DrenagemDrenagem SuperficialSuperficial �� Sistema Natural:Sistema Natural: �� Sistema em Camalhão:Sistema em Camalhão: SistemasSistemas dede DrenagemDrenagem SuperficialSuperficial 11 SistemasSistemas dede DrenagemDrenagem SuperficialSuperficial �� Sistema Interceptor:Sistema Interceptor: SistemasSistemas dede DrenagemDrenagem SuperficialSuperficial �� Sistema com drenos rasos e paralelos:Sistema com drenos rasos e paralelos: SistemasSistemas dede DrenagemDrenagem SuperficialSuperficial �� Sistematização:Sistematização: 12 CapacidadeCapacidade dosdos DrenosDrenos �� Importância: projetar sistema de drenagem superficial em Importância: projetar sistema de drenagem superficial em qualquer área;qualquer área; �� Determinação:Determinação: �� Método do balanço hídrico:Método do balanço hídrico: �� Q = 2,78 CdQ = 2,78 Cd �� Onde:Onde: �� Q = capacidade do dreno, em l sQ = capacidade do dreno, em l s--11;; �� Cd = Coeficiente de drenagem.Cd = Coeficiente de drenagem. �� Sendo que:Sendoque: �� Cd = (PCd = (P--EvEv--VIB) (Td)VIB) (Td)--11 �� Onde: P = precipitação máxima da área (mm diaOnde: P = precipitação máxima da área (mm dia--11);); �� Ev = evaporação na área (mm diaEv = evaporação na área (mm dia--11);); �� VIB = velocidade de infiltração básica (mm diaVIB = velocidade de infiltração básica (mm dia--11);); �� Td = tempo de drenagem, (horas por dia de balanço hídrico)Td = tempo de drenagem, (horas por dia de balanço hídrico) DimensionamentoDimensionamento drenagemdrenagem subterrâneasubterrânea �� Objetivo: remover o excesso de água no interior do soloObjetivo: remover o excesso de água no interior do solo �� Determinar:Determinar: �� Lâmina a ser retiradaLâmina a ser retirada �� Diâmetro do drenoDiâmetro do dreno �� Espaçamento entre os drenosEspaçamento entre os drenos �� Lâmina a ser retiradaLâmina a ser retirada �� Coeficiente de drenagemCoeficiente de drenagem �� SoloSolo �� CulturaCultura �� Fonte de águaFonte de água t Hd Q ∆ × = β Q = vazão de saída de água: ‘mm/dia’ Hd = lâmina que drena ‘mm’ β = porosidade livre (%) ∆t = tempo (dia) DimensionamentoDimensionamento dede drenagemdrenagem subterrâneasubterrânea �� Diâmetro do dreno (DDiâmetro do dreno (Ddd)) �� Espaçamento entre drenos (S)Espaçamento entre drenos (S) �� Fluxo permanenteFluxo permanente �� Equação de Donnam (1946)Equação de Donnam (1946) 3749,02557,0 QDd ×= Q dDKo S )(4 222 −××= �� Fluxo variávelFluxo variável �� Equação de Glover Dirm (1954)Equação de Glover Dirm (1954) ×× ×× = t o h h dtKo S 16,1ln 2 β π 13 ExercícioExercício �� Considerando uma área, no semiConsiderando uma área, no semi--árido Paraibano, com nível árido Paraibano, com nível freático em 40 cm, onde esta plantado capim elefante que freático em 40 cm, onde esta plantado capim elefante que mantém o sistema radicular a 90 cm de profundidade, mantém o sistema radicular a 90 cm de profundidade, tolerando até 3 dias de estresse anoxitico a deseja uma tolerando até 3 dias de estresse anoxitico a deseja uma porosidade livre de água de 10%, calcular:porosidade livre de água de 10%, calcular: A)A) A lâmina a ser retirada da área.A lâmina a ser retirada da área. B)B) O diâmetro do dreno lateralO diâmetro do dreno lateral C)C) O espaçamento entre os drenos (fluxo variável)O espaçamento entre os drenos (fluxo variável)