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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA 
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
 
Prof. Cristiano Chaves de Farias 
Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia 
Professor de Direito Civil do CERS 
 
 
1. Generalidades sobre os princípios. 
Relevância dos princípios no direito contemporâneo. 
Distinção entre normas-regras e normas-princípios: 
i) grau de abstração; 
ii) grau de determinabilidade na aplicação ao caso concreto; 
iii) caráter de fundamentalidade no sistema das fontes do Direito; 
iv) princípios são fundamentos para as regras; 
v) regras são relatos descritivos; princípios são relatos valorativos; 
vi) regra é tudo ou nada; princípio é ponderação e balanceamento; 
vii) regras são mandamentos de definição; princípios são mandados de 
otimização (ALEXY). 
Os princípios e a ponderação de interesses. 
STJ 309: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que 
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se 
vencerem no curso do processo.” 
As regras e a derrotabilidade (defeasibility) como superação do modelo 
“tudo ou nada” (DWORKIN). Casos de pouca probabilidade de repetição, 
justificando o afastamento episódico da regra, sem afetar a segurança, com 
vistas a garantir a sua própria finalidade. 
STJ, REsp 799.431/MG (reprovação de aluno com nota 7.955 ao invés da 
nota mínima – 8.0) 
STF, RE AgRegRecl. 3034/PB (sequestro de verbas públicas) 
 
2. A justiça contratual e o revisionismo 
 
A intervenção do Judiciário nas relações obrigacionais: abalo da 
autonomia da vontade. 
Teoria da imprevisão ou teoria da base objetiva. 
A questão da onerosidade excessiva e a distinção com a lesão enorme e o 
estado de perigo. 
Art. 317, CC: “Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier 
desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de 
sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, 
quanto possível, o valor real da prestação.” 
 
Art. 478, CC: “Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a 
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema 
vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e 
imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da 
sentença que a decretar retroagirão à data da citação.” 
A regra do CDC. 
 
3. A onerosidade excessiva presente no momento da formação do 
contrato e presente posteriormente à formação do negócio jurídico 
 
A incidência sobre os planos da validade e da eficácia. 
Efeitos jurídicos decorrentes. 
A distinção entre a lesão e o estado de perigo no CC e no CDC. 
Vícios de validade e de eficácia. 
 
4. Contrato preliminar (pré-contrato ou promessa de contrato). 
Natureza e estrutura. 
Art. 462, CC: “O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos 
os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.” 
Tutela jurídica optativa, de acordo com o interesse do titular. 
STJ 239: “O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do 
compromisso de compra e venda no cartório de imóveis.” 
 
5. As negociações preliminares (tratativas). 
A possibilidade de responsabilidade civil pré-contratual (boa-fé objetiva, 
função integrativa). Quebra da confiança (affidamento). 
 
6. A proposta/oferta/policitação. 
A vinculação do proponente (CC 427). Responsabilidade dos herdeiros 
do proponente. 
Oferta ao público. 
Art. 429, CC: “A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os 
requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das 
circunstâncias ou dos usos.” 
Possibilidade de perdas e danos e tutela específica. 
 
7. A aceitação. 
Séria, idônea e integral. 
Impossibilidade de aceitação parcial ou sob condição, bem como de 
aceitação com adição, restrição, modificação ou fora do prazo, sob pena de 
conversão em nova proposta. 
Art. 431, CC: “A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou 
modificações, importará nova proposta.” 
Aceitação entre presentes e a aceitação pelo telefone (CC 428 I) e a regra 
da aceitação imediata. 
Aceitação entre ausentes. A teoria da agnição por recepção e o momento 
da formação do contrato. 
Art. 434, CC: “Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que 
a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o 
proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar 
no prazo convencionado.” 
 
8. Lugar do contrato nos negócios internos e internacionais 
Art. 435, CC: “Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi 
proposto.” 
 
Art. 9º, §2º, LINDB: " A obrigação resultante do contrato reputa-se 
constituída no lugar em que residir o proponente.”

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