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RESUMO N1 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA Objetivos == incluir as crianças deficientes no ensino regular e romper com os preconceitos e estereótipos que envolvam a exclusão escolar em virtude de qualquer tipo de deficiência. A inclusão escolar foi sugerida pela UNESCO em 1968, mas só se concretizou em 1986, nos EUA, quando crianças com deficiências leves e moderadas foram inseridas nas classes regulares comuns. Nosso objetivo é tentar romper com todos os processos de estigmatização, fazendo com que as crianças não sejam mais avaliadas apenas através dos testes de QI, mas pelo próprio potencial que elas apresentam. Isto porque esses testes medem o que ela não tem, em vez de lidar com aquilo que ela poderia utilizar no contexto escolar (Leny Mrech). A inclusão escolar é prevista pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei nº 9.394 de 20/12/1996, da Constituição Federal Brasileira. Educandos com necessidades especiais são aqueles que possuem necessidades incomuns e, portanto, diferentes dos outros no que diz respeito às aprendizagens curriculares compatíveis com suas idades. Educação Especial > a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades especiais. Professores com especialização adequada, em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns. EDUCAÇÃO ESPECIAL => MODALIDADE DE ENSINO É executada a partir de diferentes modelos Normatização Integração Escolar Inclusão Escolar Educação Inclusiva Normatização: os deficientes foram encorajados a passar por normais, administrando informações a seu respeito, no sentido de não tornar conhecida a sua condição de excepcionalidade. Integração Escolar: inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes. O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao ensino especial. - Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados. - Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. - Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem às suas exigências. Inclusão Escolar: prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. - Inclusão Total: As escolas atendem às diferenças sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns alunos, sem estabelecer regras específicas para se planejar, para aprender, para avaliar (currículos, atividades, avaliação da aprendizagem para alunos com deficiência e com necessidades educacionais especiais). - Educação Inclusiva: Consideram que a melhor colocação seria sempre na classe comum, embora admitindo a possibilidade de serviços de suportes, ou mesmo ambientes diferenciados (tais como classes de recursos, classes especiais parciais ou autocontidas, escolas especiais ou residenciais). Aluno de Educação Especial Portadores de deficiência – apresentam deficiência mental, física, auditiva, visual ou múltipla. Portadores de condutas típicas – cptos de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos com repercussão sobre o desenvolvimento e comprometimento social. Crianças de alto risco – desenvolvimento fragilizado em decorrência de fatores como gestação inadequada, alimentação imprópria, nascimento prematuro, etc. Portadores de altas habilidades – superdotados apresentam elevado potencial intelectuais, aptidão acadêmica específica, capacidade criativa e produtiva, talento para as artes, etc. ESCOLA >> MENOS SEGREGATIVA E MAIS ACOLHEDORA. SÉCULO XX = Houve uma resposta mais ampla na sociedade para os problemas da educação das crianças e jovens com deficiências em decorrência da reabilitação para tratar os mutilados da guerra. * 1891 - Instituto Benjamin Constant(IBC). * 1857 - Imperial Instituto dos Surdos-Mudos * 1957 - Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) * 1874 - Hospital Estadual de Salvador, hoje chamado Hospital Juliano Moreira, iniciou o atendimento médico-pedagógico aos deficientes mentais. Período de 1957 a 1993 O atendimento educacional à criança com necessidades especiais iniciou-se em nível nacional com a criação de campanhas especificamente voltadas para esse fim. BENEFÍCIOS PARA OS ALUNOS C/ DEFICIÊNCIA: podem participar de ambientes de aprendizagem mais desafiadores, oportunidades para aprender e observar com os alunos “mais competentes”, viver em contextos mais normalizantes. BENEFÍCIOS PARA OS ALUNOS SEM DEFICIÊNCIA: Possibilidade de aceitar as diferenças, promover neles atitudes de aceitação das próprias potencialidades e limitações. MAINSTREAMING::: colocação de indivíduos com deficiência em alternativas minimamente restritivas. Incentiva a implantação gradual de serviços educacionais na comunidade e desestimula a institucionalização. Década de 70 – escolas comuns passam a aceitar crianças/adolescentes em classes comuns ou pelo menos especiais. Declaração de Salamanca : Conferência mundial sobre necessidades educacionais especiais (1994) na cidade de Salamanca. - Tratou dos princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais. - Um marco na definição de diretrizes para o planejamento de ações responsivas a necessidades educacionais especiais. Proclamou Cada criança tem direito fundamental à educação; A urgência de novas ideias sobre necessidades educacionais especiais; Cada criança tem interesses, capacidades que lhe são próprias; O sistema de educação e os programas educativos devem ser implementados em vista a diversidade de características e necessidades; As crianças e jovens com necessidades devem ter acesso à escolas regulares; As escolas regulares constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias. Maior disponibilidade de recursos para a construção de escolas inclusivas; Maior participação da comunidade escolar – interna e externa. Cabe à escola encontrar a maneira de educar com êxito todas as crianças, incluindo aquelas que possuem desvantagens severas. O desafio dos sistemas de ensino é a construção de uma escola diferente da que se configura atualmente, ou seja, busca-se um espaço menos segregativo e mais acolhedor, que procure se adaptar às necessidades dos alunos, e não o contrário. Que reconheça as possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem nos alunos em vez das limitações que eles encontram em algumas condições temporárias ou permanentes. Constituição de 1988 Estabelece “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”. Garante como dever do estado, a oferta de atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiêncianão sejam excluídas do ensino fundamental gratuito. As pessoas c/ deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de igualdade e gratuito. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA TEM COMO OBJETIVO... Assegurar a inclusão escolar de alunos PNE e transtornos globais, orientando os sistemas de ensino para garantir: Acesso ao ensino regular com aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; Oferta de atendimento educacional especializado; Formação de professores para o atendimento educacional; Participação da família e comunidade; Acessibilidade arquitetônica; Implementação de políticas públicas. A Educação Inclusiva é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas, modalidades. Realiza atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quando a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. Convenção Interamericana Deficiência: restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer atividades da vida diária; Discriminação: toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência que tenha o propósito de impedir ou anular o reconhecimento, o gozo e o exercício de pessoas com deficiência. Objetivo da Convenção: prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência e propiciar sua plena integração à sociedade. Medidas adotadas > sociais, trabalhistas, estruturais, arquitetônicas, tecnológicas e educacionais. Movimentos da Inclusão 2001 – Serviço especializado SUBSTITUTO complementar ou suplementar ao Ensino Regular. 2008 – Atendimento Educacional Especializado (AEE) no ensino regular (Sala de recursos multifuncionais – SEM). 2008 – AEE não é mais um substituto à educação regular. Como adotar medidas Incluir um aluno na escola regular requer não só a matrícula, mas a reorganização do espaço escolar no que se referem a currículos, estratégias de ensino, formas de avaliação, adequações arquitetônicas e concepção de aprendizagem.
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