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DESAFIO PROFISSIONAL 4°

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: CAXIAS DO SUL
CURSO: LETRAS
Disciplinas norteadoras: Língua Inglesa III, Sintaxe, Formação da Literatura Brasileira, Métodos e Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa. 
 	
Gilomar Madruga Silveira...
RA: 1221428951...
“O DESAFIO DE ENSINAR PORTUGUÊS.”
NOME DO TUTOR: Glaucinei Dutra Galvão 
Caxias do Sul / RS
2017
Sumário
Justificativa..............................................................................3.
Objetivo geral...........................................................................5.
Objetivos específicos...............................................................6.
Fundamentação teórica...........................................................9.
Manual para elaboração de atividades...................................11.
Considerações finais..............................................................18.
Referências bibliográficas......................................................19.
Anexos....................................................................................20.
JUSTIFICATIVA:
O que é a BNCC?
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai deixar claros os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio. Com ela os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.
 A construção de bases gerais para a elaboração dos currículos da escola básica tem sido uma preocupação dos órgãos diretores da educação em diferentes momentos da história da educação nacional.
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o maior documento a receber sugestões e contribuições da sociedade durante a sua elaboração. 
OBJETIVO GERAL:
 A BNCC é considerada fundamental para reduzir desigualdades na educação no Brasil.
 Países desenvolvidos já organizam o ensino por meio de bases nacionais. O documento define as linhas gerais do que os alunos das 190 mil escolas do país devem aprender a cada ano.
O Brasil não tinha uma base comum, mas documentos como as Diretrizes e Parâmetros Curriculares e normas federais já garantiam a padronização na elaboração dos currículos. Agora, a BNCC será a referência nacional obrigatória para que as escolas desenvolvam seus projetos pedagógicos.
A proposta preliminar foi feita por uma comissão de 116 especialistas de 37 universidades de todas as partes do Brasil e gerou polêmica por causa das lacunas deixadas em áreas como história e literatura. O documento inicial tinha pouco mais de 300 páginas. Após contribuições online, a segunda versão foi apresentada com 676 páginas e passou por audiências públicas. Agora concluído e apresentado ao CNE, o documento final da BNCC tem 396 páginas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
A ÁREA DE LINGUAGENS
A área de linguagens trata dos conhecimentos relativos à atuação dos sujeitos em práticas de linguagem, em variadas esferas da comunicação humana, das mais cotidianas às mais formais e elaboradas.
O currículo de Língua Portuguesa enfatiza a importância do conhecimento da língua, do letramento e das habilidades que capacitarão os alunos para os papéis assumidos na sociedade depois de saírem da escola e, mais imediatamente, da relação entre a aquisição da língua e o sucesso acadêmico. Essa é uma ótima plataforma para padrões de excelência.
O ensino atual da disciplina de língua portuguesa foca a prática no dia a dia e mescla atividades de fala, leitura e produção de textos desde cedo.
TEXTOS DO COMPONENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
É fornecida uma orientação sobre Literatura nas seções introdutórias tanto dos anos iniciais quanto finais do Ensino Fundamental. Essa orientação não é clara nem particularmente útil. Ele não oferece orientação aos professores sobre como selecionar obras literárias adequadas para o interesse, necessidades e habilidades dos alunos. Outra preocupação é que essa seção se concentra na literatura e não em textos de forma geral. Devido ao fato de que todos os campos de atuação social estão incluídos na BNCC em cada modalidade, deveria ser oferecida uma orientação sobre a seleção de textos em geral, não só textos literários.
A complexidade textual e os tipos adequados de textos para cada ano deveriam fazer parte dessa orientação. Isso tem uma importância especial porque muitos dos objetivos, principalmente no Ensino Fundamental, não descrevem bem o nível de complexidade textual adequada para os alunos de cada ano.
Além disso, os objetivos de todas as etapas de escolarização favorecem alguns tipos de texto em detrimento de outros. Por exemplo, os textos literários incluem narrativas, poemas e quadrinhos. Os textos multimodais e dramáticos não são considerados. Para garantir que os alunos se deparem com toda a variedade de textos nos campos de atuação, a indicação específica dos tipos de texto deveria ser limitada ou os exemplos deveriam incluir diversos gêneros.
A partir desses princípios, a base curricular em língua portuguesa não poderia se expressar na forma de uma listagem de conteúdos relativos a conhecimentos explícitos sobre a língua (como foi num passado longínquo, quando se adotavam “conteúdos mínimos”). Daí a escolha por cinco eixos dentro dos quais toda e qualquer atividade de ensino/aprendizagem na área se dará: “apropriação do sistema de escrita alfabético/ ortográfico e de tecnologias da escrita, oralidade, leitura, escrita e análise linguística (p. 38), sendo que esta última se dá no interior das anteriores”. Na terminologia de hoje, seria um “eixo transversal”.
Esses eixos cobrem todas as práticas de linguagem verbal. E serão estas que organizarão as atividades escolares. Elas são apresentadas na BNCC de forma explícita com explicações prévias e, posteriormente, aparecerão ano a ano quando da definição das práticas a serem realizadas dentro dos campos de atuação previstos. São elas: 
Práticas da vida cotidiana; 
Práticas artístico-culturais;
Práticas político-cidadãs; 
Práticas investigativas; 
Práticas culturais das tecnologias de informação e comunicação;
Práticas do mundo do trabalho (exclusivamente no ensino médio).
Todas essas práticas se dão no interior de diferentes esferas da comunicação social, aqui traduzidas na expressão “campos de atuação”. Concretamente, a atuação dos sujeitos se dará pela leitura, escuta e produção (oral e escrita) de textos, mas seguramente também pela reflexão sobre os recursos mobilizados nesses textos, para poder incluir o eixo da análise linguística. 
Os textos são unidades concretas dos gêneros praticados em cada um destes campos: os gêneros do dia a dia (recados, bilhetes, diálogos, conversas, leituras de receitas, instruções etc.); a produção artístico-literária em sua babélica diversidade de gêneros; os discursos das esferas públicas: jornalísticos, publicitários, políticos, jurídicos, reivindicatórios etc.; os gêneros próprios da comunicação acadêmica, em geral à distância, tais como relatórios, ensaios, projetos etc.; e, por fim, a variada gama de gêneros discursivos que circulam no mundo do trabalho e que variam segundo o tipo de trabalho e o lugar que se ocupa neste trabalho.
Uma leitura dos objetivos de aprendizagem, apresentados na forma de quadros, ano a ano do ensino básico (inicial, fundamental e médio) mostrará que, no interior de cada uma das práticas anteriormente referidas, foram selecionadas diferentes ações a serem executadas tendo por material concreto diferentes gêneros dos respectivos campos de atuação.
 A progressão se dará tanto no aprofundamento das formas de mobilização dos diferentes recursos no interior de cada um dos gênerosquanto na ampliação desses. Assim os gêneros, indo daqueles mais próximos às faixas etárias dos alunos àqueles mais distantes na medida em que vão galgando os graus de escolaridade, objetivando ampliar os campos de atuação de que participariam.
Num mesmo patamar incluem-se gêneros efetivamente praticados pelos professores e alunos segundo suas faixas etárias e de escolaridade e suas necessidades, bem como gêneros distantes de seus mundos, longe de seus usos. Assim como aqueles próprios do mundo do trabalho ou da produção artística, particularmente quando se prevê a produção de vídeos nas práticas culturais de tecnologias de informação e comunicação, já que realisticamente falando as escolas não dispõem tanto dos recursos necessários quanto de pessoal especializado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A maior mudança que traz a BNCC é a possibilidade de indução a uma forma de aprendizagem mais ativa, prática e menos expositiva. Essa mudança é perceptível em dois aspectos principais:
Primeiro, a Base traz, com consistência, um conceito de 'aprendizagem' composto por dois elementos conectados: um conteúdo (fator externo ao aluno) vinculado a uma habilidade (fator interno ao aluno) de aplicar aquele conteúdo para determinado fim. O novo formato no Ensino Fundamental - de unidade temática, objeto de conhecimento e habilidade – garante que nenhum conteúdo seja desconectado de um propósito de aplicação.
Segundo, ao longo da Base, os processos cognitivos descritos nas habilidades requerem um esforço maior do aluno do que apenas conhecer e decorar fatos. As habilidades em todas as disciplinas, particularmente nos Anos Finais, usam verbos como analisar, justificar, demonstrar, investigar, relacionar, construir, solucionar. “Aulas meramente expositivas não serão suficientes para o desenvolvimento de tais habilidades, de modo que novas formas de didática serão necessárias para alcançar esses objetivos.”
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem um potencial muito grande de impactar milhões de salas de aula de escolas públicas e privadas brasileiras.
Houve um esforço de incorporar pontos importantes trazidos pelos especialistas, como a progressão das habilidades em cada uma das disciplinas ao longo das séries, e uma melhor caracterização da Educação Integral, englobando o desenvolvimento de habilidades cognitivas, comunicativas e pessoais e sociais, e a cultura digital.
Um ponto de atenção é a descrição de cada uma das habilidades vinculada a um código que diz em qual disciplina e em qual ano escolar ela será trabalhada. No entanto, é bom que fique claro que os alunos devem ter a oportunidade de desenvolver as habilidades descritas na base em aulas, atividades e projetos que atravessem e integrem diferentes disciplinas e anos. 
As evidências nos mostram que a aprendizagem por meio de projetos e a integração dos diversos campos do conhecimento são fundamentais para uma aprendizagem mais efetiva e com mais sentido. É importante destacar que a BNCC não é o currículo, ela traz as referências para os currículos que serão elaborados pelas redes de ensino e pelas escolas.
Também acerta ao fazer a distinção entre base e currículo e ao definir as aprendizagens essenciais que todos os estudantes têm direito, independentemente de sua classe, raça, gênero ou local onde mora. Estes objetivos, como afirma o documento, não podem ser interpretados como conteúdos mínimos a serem ensinados. Isto porque base deverá nortear o currículo das redes de ensino e o projeto político pedagógico das escolas, mas estes precisaram ter também uma parte diversificada que atenda as especificidades do território e do contexto no qual os estudantes estão inseridos.
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES
MANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA
E.E.E.M.GILOMAR SILVEIRA
ENSINO FUNDAMENTAL DO 6° AO 9° ANO
2017
OBJETIVO GERAL:
Promover e compartilhar atividades que favoreça o desenvolvimento da leitura e da escrita, visando ao uso eficaz da linguagem nas diversas situações de comunicação.
Formar bons leitores e produtores de texto, que saibam apreciar, encontrar e compreender as informações escritas; expressar-se de forma clara e adequada a intenção comunicativa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Praticar a interação social proporcionando situações de convivência e enriquecimento pessoal, crítico e participativo;
Favorecer a capacidade de avaliação de textos diversificados;
Desenvolver a competência comunicativa e a compreensão de diferentes gêneros textuais;
Utilizar as diferentes linguagens como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atenuando as diferentes intenções e situações da comunicação.
Utilizar-se de um vocabulário ampliado, em conformidade com a língua portuguesa, produzindo textos em diferentes e variadas situações de comunicação;
Desenvolver atividades que estimulem a gramática reflexiva através de textos variados.
IDEIAS E EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM LÍNGUA PORTUGUESA:	
Ao fim do 5º ano, é importante que o aluno saiba: 
Compartilhar a escolha de obras literárias, a leitura, a escuta, os comentários e os efeitos das obras lidas com colegas. 
Usar o conhecimento que tem sobre os autores para interpretar o texto. 
Perceber no texto lido a relação entre propósito e gênero de que faz parte. 
Planejar o texto antes e enquanto está escrevendo, levando em consideração o propósito, o destinatário e a posição do enunciador. 
Consultar outros materiais de leitura que colaborem para a elaboração do texto. Revisar a própria produção enquanto escreve, refazendo diversas versões para elaborar um texto bem escrito e tomando decisões sobre a apresentação final dele.
Buscar e selecionar informações, reunindo material sobre um tema, decidindo que textos serão escolhidos e registrando por escrito aspectos importantes encontrados. 
Aprofundar e reorganizar o conhecimento, fazendo resumos com as ideias principais do texto lido e relacionando as informações lidas com o propósito estabelecido. 
Elaborar textos escritos para explicitar o que aprendeu e preparar exposições orais. 
Narrar oralmente fatos do cotidiano, compartilhando opiniões e debatendo temas polêmicos. 
Informar-se sobre notícias divulgadas em jornais e revistas e prestar atenção em como a publicidade comporta-se, refletindo, identificando o destinatário e discutindo sobre o que vê.
Ao concluir o 9º ano, é desejável que o estudante esteja apto a: 
Ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas para relacioná-los com seu gênero. 
 Fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre obras lidas e a indicação das apreciadas. 
 Escrever breves ensaios sobre obras literárias, expressar seus pontos de vista frente ao texto e levantar argumentos. 
 Aprofundar-se sobre determinado autor, lendo suas obras, confrontando-as com interpretações, consultando textos sobre a vida e a produção dele, e explorar o estilo e os temas mais abordados por ele. 
 Buscar informações, selecionando estratégias de leitura conforme os propósitos específicos. 
 Complementar texto com informações provenientes de outras produções escritas, usando estratégias próprias de cada gênero. 
 Organizar debates sobre temas de interesse geral e participar dele registrando dados de várias fontes.
A leitura é parte fundamental neste processo, seja ela feita pelo próprio aluno, seja ela realizada pelo (a) professor (a) em voz alta. E não se trata de contar o que está escrito, mas ler de fato, a fim de que os alunos se familiarizem com esta linguagem. A leitura de diferentes gêneros objetiva, neste caso, a apreensão de todas as possibilidades e formas de escrita por parte das crianças.
Sendo assim, algumas atividades se destacam por buscarem a compreensão desta linguagem: a leitura de jornais, a utilização de bilhetes dentro da sala de aula e o uso de textos instrucionais são alguns exemplos.Estes recursos trazem para o aluno o mundo real no qual vivem: o jornal traz notícias do mundo, da cidade, do bairro em que moram; os bilhetes são uma prática comum entre eles; e os textos instrucionais são altamente utilizados para entender como se monta um brinquedo, como jogar um novo game, etc. A escrita passa a fazer sentido e a aquisição deste sistema se torna útil para o dia a dia, proporcionando, em nossos alunos, o interesse por este aprendizado.
Uma atividade que sugiro a você professor (a) é ler uma história para sua sala e depois pedir para que eles reescrevam, em duplas, a mesma história. Se seus alunos ainda não leem convencionalmente eles podem recontar a história e você poderá se colocar no papel de escriba escrevendo o reconto na lousa ou em outro lugar que fique visível para todos da turma.
Posteriormente você poderá selecionar um destes textos para revisar coletivamente com as crianças. É interessante você escolher um texto que possua dificuldades comuns entre a sala e que possua objetivos claros daquilo que você pretende trabalhar na primeira revisão com eles. Revise a produção, questionando elementos que achar pertinentes. Esta revisão pode acontecer várias vezes com o mesmo texto. Avise que vocês revisarão o texto até que ele esteja bom! Assim, eles entenderão que é preciso rever muitas vezes um mesmo texto a fim de torná-lo compreensível.
As ações a seguir são recomendações para aprimorar o eixo de Leitura:
	Fortalecer a seção de objetivos sobre o letramento inicial nos anos iniciais do Ensino Fundamental (habilidades de codificação e identificação de palavras, conceitos relacionados a textos impressos e eletrônicos);
	Fortalecer a representação de estratégias de leitura (em especial os sistemas de indicação linguística), principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
	Limitar o número de gêneros específicos mencionados no campo literário ou incluir exemplos de diversos gêneros;
	Incluir referência a textos multimodais nos objetivos, principalmente no campo literário;
	Incluir objetivos que exijam que os alunos leiam de forma crítica, elaborando críticas a textos, sugerindo perspectivas alternativas e questionando a intenção do autor;
	Incluir respostas escritas e multimodais que analisem e abordem a estrutura e o estilo de textos literários nas unidades de literatura do Ensino Médio.
As ações a seguir são recomendações para aprimorar o eixo de Escrita:
	Fortalecer a seção de letramento inicial nos primeiros anos do Ensino Fundamental (o trabalho com o alfabeto e com fonemas, a habilidade de escrita à mão);
	Incluir um objetivo em todos os campos sobre o uso de software na produção de textos em todos os anos finais do Ensino Fundamental;
	Incluir um objetivo em todos os campos sobre a redação, edição e revisão de textos em todos os anos finais do Ensino Fundamental;
	Incluir elementos de escrita eficaz, inclusive planejamento e organização de conteúdo e ideias para a escrita, nos objetivos existentes ou desenvolver outros objetivos;
	Repensar os objetivos sobre convenções de escrita, como ortografia e pontuação, para garantir foco e progressão em todos os elementos essenciais para a interpretação e produção de textos escritos e orais;
	Incluir características importantes de textos literários, como a caracterização ou o desenvolvimento de um tema ou mensagem;
	Desenvolver ou fortalecer os objetivos do eixo político-cidadão dos anos finais do Ensino Fundamental para que eles contenham uma trajetória clara de desenvolvimento em todas as características principais de escrita persuasiva, incluindo estrutura, forma, recursos de persuasão e desenvolvimento de argumentos;
	Ampliar a referência a tipos de textos no campo investigativo;
	Revisar os objetivos do campo investigativo para dar ênfase ao desenvolvimento de elementos textuais visuais, como tabelas e diagramas.
As ações a seguir são recomendações para aprimorar o eixo de Oralidade/Sinalização:
	Desenvolver objetivos sobre as habilidades de interação oral em todos os campos dos anos finais do Ensino Fundamental;
	Desenvolver ou revisar os objetivos para que eles incluam a apreciação e crítica de textos orais, como filmes e vídeos musicais no campo literário;
	Incluir discussões e debates sobre textos literários e a apresentação de textos literários, como peças;
	Revisar os objetivos para fortalecer estratégias de apresentação falada, incluindo o uso de tecnologias e recursos multimídia, principalmente no campo investigativo;
	Incluir respostas orais que analisem e abordem a estrutura e o estilo de textos literários nas unidades de literatura do Ensino Médio.
SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM TEXTOS:
Texto em tiras:
Selecione um texto curto e escreva-o em tiras de papel pardo. Cada frase ou parte do texto deverá estar escrito em uma tira.
Divida a turma em grupos.
Distribua uma ou mais tiras para cada elemento do grupo (de forma desordenada) e peça para que o grupo o reconstrua no chão, de preferência no corredor ou pátio da escola. Essa atividade é sócia interativa e promove a participação de todos na reorganização do texto. Também é uma forma de tirá-los das cadeiras e mudar o ambiente de aprendizagem.
- Outra forma também: Ao invés de ser um texto pronto, cada grupo escreveu seu próprio texto e o recortou em tiras. Foi muito divertido, mas muito mais demorado. Então reserve um tempo maior para a realização dessa atividade.
Tiras em Quadrinhos:
Recortar algumas tiras de histórias em quadrinhos.
Cole-as em uma folha com as partes desencontradas.
Os alunos deverão lê-las e reorganizá-las de forma apropriada.
Ache a foto da notícia:
Recorte várias notícias com fotos do jornal. Elimine as legendas.
Separe as fotos das notícias.
Desafie o grupo a encontrar o par (notícia + foto)
Hoje, a tendência propõe que certas atividades sejam feitas diariamente com os alunos de todos os anos para desenvolver habilidades leitoras e escritoras. Entre elas, estão à leitura e escrita feita pelos próprios estudantes e pelo professor para a turma (enquanto eles não compreendem o sistema de escrita), as práticas de comunicação oral para aprender os gêneros do discurso e as atividades de análise e reflexão sobre a língua.
A leitura, coletiva e individualmente, em voz alta ou baixa, precisa fazer parte do cotidiano na sala. "O mesmo acontece com a escrita, no convívio com diferentes gêneros e propostas diretivas do professor. O propósito maior deve ser ver a linguagem como uma interação".
O desenvolvimento da linguagem oral, por sua vez, apesar de ainda pouco priorizado na escola, precisa ser trabalhado com exposições sobre um conteúdo, debates e argumentações, explanação sobre um tema lido ou leituras de poesias. "O importante é oferecer oportunidades de fala, mostrando a adequação da língua a cada situação social de comunicação oral".
Por esse entendimento da leitura, da escrita e da oralidade, mudam os objetivos da Educação. "Considerar que o objeto de ensino se constrói tomando como referência as práticas de leitura e escrita supõe determinar um lugar importante para o que os leitores e escritores fazem, supõe conceber como conteúdos fundamentais do ensino os comportamentos do leitor, os comportamentos do escritor".
Para que a aprendizagem seja efetiva, a intenção do educador deve ser a de extrapolar as situações de escrita puramente escolares e remeter às práticas sociais. Dessa forma, possibilita-se aos alunos o contato com gêneros que existem na vida real - e não propor a elaboração de redações escolares sem contexto. "A proficiência do aluno requer a aprendizagem não apenas dos conteúdos gramaticais, mas também dos discursivos".
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O resultado ultrapassou todas as expectativas, os professores utilizam o “MANUAL DE PORTUGUÊS” em suas aulas. Os alunos por sua vez, realizam as tarefas com muita dedicação e desempenho, mais questionadores e participativos.
Por fim, é importante mobilizar a sociedade brasileira a utilizar essesrecursos com cada vez mais propósito e da melhor forma possível, para garantir uma educação de qualidade para todos os brasileiros, que os preparem para a vida e garantam que eles possam aprender ao longo de toda sua existência.
 “A minha questão não é acabar com escola, é mudá-la completamente, é radicalmente fazer que nasça dela um novo ser tão atual quanto à tecnologia. Eu continuo lutando no sentido de pôr a escola à altura do seu tempo. E pôr a escola à altura do seu tempo não é soterrá-la, mas refazê-la.” (FREIRE & PAPERT, 1996).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BASE NACIONAL COMUM. BNCC – APRESENTAÇÃO. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=TVHrqfwa6UQ>. Acesso em: 22 de março, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. 2ª versão revista. Brasília: MEC, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf>. Acesso em: 15 de abril, 2017.
CORTELLA; Mario Sérgio. Base Nacional Comum Curricular garante acesso ao mesmo conteúdo nas escolas. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=3DD30xQ55EI>. Acesso em: 18 de abril, 2017.
LUIS; Kátia Tamara. Trabalhando com textos em sala de aula. Disponível em:< http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2466>. Acesso em: 18 de maio, 2017.
PORTAL CENPEC. LP na BNCC. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=VlqolKK1Kbs>. Acesso em: 20 de maio, 2017.
SANTOMAURO; Beatriz. O que ensinar em língua portuguesa. Disponível em:<https://novaescola.org.br/conteudo/303/o-que-ensinar-em-lingua-portuguesa>. Acesso em: 20 de abril, 2017.
UNIVESPTV. Desafios da Educação: Especial - O currículo de Língua Portuguesa na Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=iCuo_U3cT5g>. Acesso em: 24 de abril, 2017.
ANEXOS:

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