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DENTÍSTICA

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ANNY KAROLINY NESI
DENTÍSTICA – RESINA COMPOSTA 
				
Cavidades da Resina Composta
Rasa ou Superficial: limpeza da cavidade com clorexidina a 2% + sistema adesivo.
Média: limpeza da cavidade com clorexidina a 2% + CIV + sistema adesivo.
Profunda sem dentina reparadora: limpeza da cavidade com clorexidina a 2% + CHdC + CIV + sistema adesivo.
Profunda com dentina reparadora: limpeza da cavidade com clorexidina a 2% + CIV + sistema adesivo.
Muito profunda: limpeza da cavidade com clorexidina a 2% + CHdC + CIV + sistema adesivo.
Exposição pulpar: limpeza com suspensão de HdC P.A + pasta de HdC + CHdC + CIV + sistema adesivo.
Propriedades da resina composta: adesão, resistência à abrasão, estabilidade de cor e estética, rugosidade superficial, biocompatibilidade.
Princípios gerais do preparo cavitário (7 mandamentos):
Forma de contorno: define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo; preserva a estrutura dental, e é de acordo com o tamanho da lesão de cárie.
Forma de resistência: característica dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias.
Forma de retenção: forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração evitando o deslocamento.
Forma de conveniência: etapa que visa proporcionar a instrumentação adequada do preparo da cavidade e a inserção do material restaurador.
Remoção da dentina cariada: procedimento para remover toda a dentina cariada que permanecer após as fases prévias do preparo.
Acabamento das paredes de esmalte: consiste na remoção dos prismas de esmalte sem suporte, pelo alisamento das paredes de esmalte da cavidade, ou no preparo adequado do ângulo cavossuperficial.
Limpeza da cavidade: remoção das partículas remanescentes do preparo cavitário.
Materiais protetores: 
Ionômero de vidro: liberação de flúor, biocompatível, resistência à abrasão, adesividade e estética.
Hidróxido de cálcio: estimulador de dentina reparadora, pH alcalino, biocompatível, bacteriostático, hemostático.
Verniz cavitário: selante de superfície, biocompatível, excelente adesão ao material dental.
Formas de apresentação do hidróxido de cálcio: 
Solução: neutraliza a acidez, agente bacteriostático, estimula a calcificação dentinária, hemostático.
Suspensão: solução mais concentrada. Proteção direta e tratamento expectante. É necessário recobrir com sobrepasta de CHC, CIV.
Pasta: cavidades profundas e capeamento pulpar. Atividade bacteriana, estimula a regeneração pulpar e induz os odontoblastos a produzirem dentina terciária.
Cimento Ionômero de Vidro: por ser composto de ácido poliacrílico, é conveniente proteger as regiões mais profundas com CHC.
Finalidades do BISEL: aumentar a área a ser condicionada; expor os prismas de esmalte; expor esmalte mais reativo; remover a camada aprismática.
Classe III e V: brocas esféricas.
Desgaste de dentina: brocas esféricas.
Desgaste de esmalte: brocas diamantadas.
- Abrasão: desgaste mecânico na região cervical, ocasionado por uma escovação exagerada ou por uma raspagem durante o tratamento periodontal.
- Erosão: perda da estrutura dental por dissolução de ácidos encontrados em medicamentos, alimentos, bebidas, além dos de origem endógenas.
- Abfração: microfraturas do esmalte provocadas pela flexão dos dentes em função de forças oclusais mal distribuídas.
Estrutura da dentina: a dentina é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. A adesividade acontece na dentina Intertubular. Quanto mais profunda for a cavidade, a quantidade de dentina Intertubular diminui, e aumenta o diâmetro dos túbulos dentinários, ou seja, quanto mais profunda for a cavidade, pior será a adesividade.
DENTINA PRIMÁRIA é formada durante a odontogênese até a erupção do dente, e a total formação do ápice radicular; produzida pelos odontoblastos primários; túbulos bem organizados, regulares e paralelos entre si. DENTINA SECUNDÁRIA é formada após a erupção dental por toda a vida do dente, por isso a câmara pulpar do idoso é menor do que a câmara pulpar do jovem; formada por estímulos recorrentes de função biológica normal. DENTINA TERCIÁRIA forma-se quando ocorre irritações pulpares mais intensas (traumas, cáries profundas); túbulos mais irregulares, tortuosos, reduzidos em números ou até mesmo ausentes.
Limpeza da cavidade
Antes de realizar a proteção pulpar, a limpeza da cavidade utiliza-se clorexidina a 2%.
Propriedade do agente de limpeza: 
	- remover os microfragmentos contaminados ou não, produzido durante o preparo.
	- não ser tóxico.
	- facilitar a ação dos agentes protetores e adaptação dos materiais restauradores.
	- combater ou eliminar possíveis agentes patogênicos.
 Soluções não desmineralizantes: soluções germicidas; soluções fluoretadas; soluções de clorexidina; substâncias alcalinas de Ca(OH).
 Substâncias desmineralizantes: ácido fosfórico; solução de EDTA; ácido poliacrílico.
 
Adesão aos tecidos dentais
Adesão: quando duas superfícies se unem por forças interfaciais, as quais consistem de forças químicas.
Adesivo: substância capaz de manter materiais juntos através de uma superfície de união.
ATENÇÃO! A principal situação que atrapalha a adesão, é quando não se toma o devido cuidado com a vaselina. 
PAPEL DA UMIDADE: 
- é sugerido que a superfície levemente umedecida antes da aplicação do primer.
- a água tem um importante papel, porque mantém as fibras colágenas separadas, prevenindo-as os do colapso umas nas outras.
- dentina condicionada e úmida produz melhor adesão do que dentina condicionada e seca, ou dentina não condicionada.
ADESIVOS DENTINÁRIOS
1° Geração
	Remoção da smear layer por ácido;
	Colocação da resina (hidrofóbica);
	Resistência adesiva de 2,8 Mpa.
2° Geração
	Propunham ligações químicas com a dentina, e eram aplicados sobre a smear layer;
	Na prática uniam-se à smear layer e muito pouco com a dentina subjacente;
	Resistência ao cisalhamento de 3,9 a 6,8 Mpa.
3° Geração
	Apresentam resultados significativamente melhores que seus antecessores;
	Introdução de primers compostos de um grupamento de hidrofílico e um hidrofóbico;
	Resistência ao cisalhamento de 18 Mpa.
4° Geração
	Condicionamento ácido da dentina, com remoção da smear layer;
	Uso de primers hidrofílicos;
	Formação da chamada “zona ou camada híbrida”
	Adesão é tida como sendo micromecânica.
Adesivo de 4° geração de uso simplificado
	Primer e adesivo em um só composto;
	Alguns fabricantes os consideram de 5° geração;
5° Geração
	Procuram utilizar-se de um condicionante e um primer em um só composto;
	Procuram evitar a chamada “nano infiltração” através da lógica de que haveria a infiltração do primer em qualquer lugar onde houve a desmineralização, já que o 
condicionante e primer caminham juntos.	
Condicionamento Ácido
1 PASSO: feito com sistema autocondicionante, que possuem o ácido, primer e adesivo em apenas um frasco, a aplicação é feita com microbrush pela técnica ATIVA, promovendo esfregaços.
2 PASSOS: feito com sistema autocondicionante, deve-se fazer a aplicação do ácido e primer (que estão no mesmo frasco) e depois a aplicação do adesivo.
3 PASSSO: feito com sistema convencional, deve-se aplicar o acido fosfórico a 37%, depois o primer e o adesivo.
Adesivos Autocondicionantes: 
- Tem um potencial de adesão ao cálcio da hidroxiapatita residual;
- Apresentam em sua composição, altas concentrações de monômeros mais ácidos nos primers;
- São capazes de dissolver e/ou modificar a smear layer e a porção superficial da dentina subjacente.
# Vantagens: técnica mais simples; desmineralização da dentina simultaneamente à penetração de resina; menor sensibilidade; reduz a nano infiltração.
# Desvantagens: o problema dos adesivos condicionante está no esmalte, como eles possuem ácidos fracos em sua composição, não há um efeito satisfatório na adesão; interação com o esmalte dental menor, decorrente de baixa capacidade de desmineralizar o tecido.
Convencionais:ácido + primer + adesivo
		 Ácido + primer/adesivo
Autocondicionantes: ácido/primer + adesivo
			 ácido/primer/adesivo
Bisel
Mecanismo utilizado para mascarar a linha de término entre dente e restauração. 
- Em restaurações Classe IV, sempre utilizar broca diamantada 2200 para biselar.
- Ângulo de 45° em relação ao cavossuperficial.
Polimerização
- A polimerização deficiente afeta as propriedades das resinas compostas.
- Dureza, cor, resistência ao desgaste, adesão, toxicidade.
- Deve-se polimerizar resinas em pequenas porções com espessura de não mais de 2 mm.
- Deve-se coloca a ponta do fotopolimerizador o mais próximo possível da resina, sem tocá-la.
PRIMERS
Possuem diferentes grupos funcionais. Um grupo hidrofóbico que une-se à dentina e um grupo hidrofílico que une-se ao agente de união.
ZONA HÍBRIDA
Elo mecânico que consiste entre o entrelaçamento das fibras colágenas expostas pelo condicionamento ácido e o sistema adesivo. 
- proporciona alta assistência a união entre a resina e o dente;
- reduz sensibilidade pós-operatória;
- reduz infiltração;
- aumenta retenção;
- aumenta resistência à cárie;
- reforça o dente e fornece opções restauradoras mais conservadoras.
# O ideal é um só composto que atue como condicionante, primer e adesivo. Tal composto garante que toda a dentina desmineralizada seja preenchida pelo sistema adesivo, evitando a nano infiltração através da cama híbrida.
Diferença entre esmalte e dentina: esmalte é mais mineralizado, esmalte possui menos água do que a dentina, esmalte não possui túbulos dentinários e nem fibras colágenas.
Em fotopolimerização de resinas compostas, a presença de oxigênio inibe a fotopolimerização.
As classificações das resinas compostas são feitas através do tamanho de suas partículas, sendo divididas em híbridas, nanopartículas e microhíbridas.
Os componentes da resina composta são: bis-gma, radiopacificadores, estabilizantes de cor, pigmentos inorgânicos e agentes inibidores.
As resinas compostas de baixa viscosidade apresentam menor quantidade de carga.
A broca utilizada para realizar retenção adicional é a tronco cônica 245.
Instrumentos Manuais:
Cinzéis: usados para planificar e clivar esmalte dentinário.
Enxadas: usadas para alisar as paredes cavitária.
Machados: para esmalte clivam, aplainam e planificam paredes vestibular e lingual das caixas proximais de preparos classe II. Para dentina são usados para determinas forma de retenção incisal em preparos classe III.
QUESTÕES:
1. Quais instrumentos utilizados para a remoção da dentina cariada?
R: Escavador de dentina, brocas de aço, brocas esféricas, laser.
 
2. Quais as principais injúrias ao complexo dentino-pulpar?
R: Cárie dentária, preparo da cavidade, materiais restauradores, trauma oclusal e mecânico.
3. Quais os fatores que determinam a escolha do material restaurador?
R: Condição pulpar, profundidade da cavidade, idade do paciente, material restaurador, presença de dentina reparadora.
4. Quais fatores que condicionam indicação dos agentes protetores?
R: Profundidade da cavidade, idade do paciente, condição pulpar, material restaurador, presença de dentina reparadora.
5. O que pode definir a forma de contorno dos preparos em dentes anteriores?
R: Anatomia do dente, extensão da lesão, oclusão do dente antagonista e risco de cárie do paciente.
6. O que é tratamento expectante e seus objetivos?
R: O tratamento expectante consiste em bloquear agressões que atingem a polpa através da cavidade da cárie. Os objetivos são estimular a formação de dentina reparadora, remineralizar dentina descalcificada, bloquear infiltração marginal, inativar bactérias por ação bacteriostática ou bactericida.
7. O que é fator C?
R: Fator de configuração cavitária, é a proporção entre o número de superfícies aderidas com as não aderidas.
8. O que reduz o efeito do fator C? 
R: Utiliza-se a técnica incremental; método de polimerização que utiliza baixa intensidade de luz inicial seguida por intensidade mais alta e o uso de forradores que promovem melhor adaptação proximal.
9. Como é feita a escolha de cor para resina composta?
R: Deve-se realizar uma profilaxia antes de realizar o isolamento absoluto, escolher primeiramente a matiz e depois o croma, pode-se utilizar o canino de guia. A escolha deve ser feita sem o uso do refletor.
10. Como é feito o acabamento e polimento para resina composta?
R: O acabamento deve ser feito com brocas F, FF ou multilaminadas, a fim de melhorar a forma, contorno e anatomia do elemento. Nas faces proximais deve-se utilizar tiras de lixa abrasiva, sendo da mais para menos abrasiva. Nas faces livres deve-se utilizar disco de feltro. No polimento, deve-se utilizar escovas abrasivas e pasta de polimento na oclusal, tiras de lixa em forma de S nas proximais, e disco de feltro ou borrachas abrasivas e pasta de polimento nas faces livres. Por último deve-se aplicar o selante de superfície.
11. Quais os objetivos de utilizar a técnica incremental nas restaurações de resina composta?
R: melhor adaptação do material nas paredes da cavidade, melhor fotopolimerização, diminuição da contração de polimerização. 
12. Quais as características de um material protetor dentino-pulpar ideal?
R: Bactericida e/ou bacteriostático, proteção da polpa contra estímulos térmicos e elétricos, redução da infiltração marginal, biocompatibilidade, ser compatível com os materiais restauradores, estimular a formação de dentina terciária.
13. Quais as propriedades que os agentes de limpeza devem possuir?
R: Remover os microfragmentos, contaminados ou não, produzidos durante o preparo (smear layer); não ser tóxico, facilitar a ação do agente protetor e adaptação dos materiais restauradores, combater ou eliminar possíveis agentes patogênicos.
14. Quais os efeitos do condicionamento ácido no esmalte?
R: Aumenta a área da superfície disponível para adesão, produz micro espaços no esmalte resultantes de um padrão preferencial de condicionamento, Resin tags estendem-se ao esmalte condicionado unindo a resina polimerizada mecanicamente ao esmalte, desmineraliza o esmalte criando poros.
15. Quais os efeitos do condicionamento ácido na dentina?
R: Bactericida, remoção total da smear layer, remoção da porção mineralizada da dentina expondo colágeno, aumento do diâmetro dos túbulos dentinários, consequente aumento da permeabilidade dentinária.
16. Como ocorre a adesividade entre esmalte e dentina?
R: O esmalte e a dentina se unem através do adesivo, que é uma substância de comportamento bifuncional, ligando sua parte hidrofílica à dentina e sua parte hidrofóbica ao esmalte.
17. Como a incorporação de cargas melhora o desempenho clínico das resinas clinicamente?
R: Suas vantagens são as de aumentar a propriedade mecânica, diminuir coeficiente de expansão linear e sorção de água e reduzir contração de polimerização. Sua maior desvantagem consiste na rugosidade da superfície.
18. Em preparos Classe V, quais as características finais do preparo cavitário?
R: Paredes planas, regulares e lisas; parede axial convexa acompanhando o contorno da face vestibular do dente; paredes gengival e oclusal paralelas entre si e perpendicular a axial; aplainamento do ângulo cavossuperficial livre de prismas de esmalte fragilizado. Para realizar retenções adicionais, a broca utilizada deve ser em forma de roda ou broca cone invertido.
19. O que se resume um preparo Classe IV?
R: Cavidades preparadas nas faces proximais de incisivo e canino, com remoção do ângulo incisal.
20. O que se deve levar em consideração para dar forma de contorno em preparo Classe IV?
R: Varia de acordo com a extensão da cárie, inicio do preparo semelhante a cavidade Classe III e remoção do ângulo incisal.
21. Qual a sequencia utilizada em todas as classes?
R: Planejamento do caso através da avaliação e radiografia; profilaxia; escolha de cor da resina; isolamento absoluto; proteção do dente vizinho (cunhas e/ou matriz); preparo cavitário;definição; definição do uso ou não de forramento e retenções adicionais e sua realização; sistema adesivo; restauração; chegar o ajuste oclusal.
22. Qual o papel da umidade da aplicação do primer?
R: A água tem um importante papel, porque mantém as fibras colágenas separadas, prevenindo-as do colapso umas nas outras. Dentina condicionada e úmida produz melhor adesão do que dentina condicionada e seca, ou dentina não condicionada.
23. Qual o padrão de umidade ideal para aplicação do primer?
R: A dentina não deve estar ressecada após o condicionamento e lavagem, antes da aplicação do sistema adesivo. Clinicamente deve apresentar-se brilhante, sem excesso visível de água. Deve esta leve, porém visivelmente úmida. Deve-se secar o esmalte com jato de ar e a dentina com papel filtro melita.
24. Cite cinco possíveis causas de escurecimento da resina? 
R: Contração polimerização, falta de selante superficial, acabamento insatisfatório, cárie secundária e pigmentos exógenos.
25. Qual dentina é desmineralizada após o condicionamento ácido?
R: Intertubular e peritubular com remoção total do smear layer.
26. Em qual situação ocorre desvantagem em utilizar luz visível em processo de fotopolimerização?
R: Quando a luz sofre uma dispersão à medida que passa pelas estruturas dentais, causando polimerização incompleta em áreas críticas.
27. Qual o método com maior capacidade de reduzir as tensões geradas durante a fotoativação?
R: Uso de espectro de luz abaixo de 400mm.
VERDADEIRO OU FALSO
(V) Selamento biológico é a mineralização da placa bacteriana que se acumula nas partes mais profundas das fissuras, obliterando-as.
(V) Para indicação do selamento oclusal, alguns fatores devem ser considerados, como: local, incidência de cárie ou grupo de risco, acesso aos procedimentos preventivos, idade do paciente e janela de infectividade.
(F) É considerado uma contra-indicação para o selamento, dentes que não desenvolveram lesão até três anos após sua erupção.
(F) É considerada uma indicação para o selamento dentes com extensas lesões de cárie.
(F) O croma é o valor de brilho de uma resina composta e equivalem aos números que acompanham as letras de escala de cor.
(V) Um dente com exposição dentinária por fratura da coroa responde melhor ao condicionamento ácido em comparação com um dente com exposição dentinária por cárie.
(V) As retenções adicionais de uma cavidade Classe II em sua caixa proximal podem ser confeccionadas com as brocas ½ e ¼ nos ângulos diedros gengivo e ocluso axial. Com utilização de sonda exploradora para verificar essa retenção.
(V) O tipo de lesão de fóssulas e fissuras têm características opostas aquelas das lesões de superfícies lisas. A cárie de fóssulas inicia-se na superfície que é limpa, habitualmente, e é atribuída a impacção de alimentos e bactérias, nos pequenos defeitos.
(V) As cunhas devem ultrapassar a altura da parede gengival de 1 a 2 mm para que se consiga uma boa pressão e estabilização da matriz. O formato, numa secção transversal, é trapezoidal, devendo obedecer ao formato do espaço interdental em questão.
(F) Brocas esféricas diamantadas são utilizadas principalmente para a remoção de tecido cariado, confecções de retenções e acesso inicial a cavidades em dentes anteriores.
(V) O instrumento cortante manual corresponde ao arredondamento do ângulo axio-pulpar é o recortador de margem gengival.
(F) A matriz usada para a restauração da cavidade OP em molares superiores é a matriz de Stilman.

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