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MODELOS DE ATENÇÃO
E VIGILÂNCIA DA SAÚDE
Jairnilson Silva Paim
FONTE:ROUQUAYROL,MZ & ALMEIDA
FILHO,N - Epidemiologia & Saúde, Rio de Janeiro,
MEDSI, 2003, 6 ed, p. 567-71
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde
Sistemas de Serviços de Saúde 
5 componentes fundamentais:
(a) prestação da atenção (modelo assistencial);
 (b) organização dos recursos; 
(c) desenvolvimento de recursos de saúde (infraestrutura de recursos materiais, humanos e
tecnológicos); 
(d) apoio econômico (financiamento); 
(e) gestão (Kleczkowski et ai, 1984) 
Ideia de PAIM: 
São as "áreas-problema“ ou obstáculos do Sistema de Saúde
 Devem ser os alvos de intervenções das políticas de saúde para a superação dos problemas diagnosticados. 
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
8ª Conferência Nacional de Saúde 
principais problemas identificados no âmbito da prestação da atenção foram:
 desigualdade no acesso aos serviços de saúde,
 inadequação dos serviços às necessidades,
 qualidade insatisfatória dos serviços e
 ausência de integralidade das ações 
MOTIVAÇÃO: 
É preciso superar tais problemas e construir modelos de atenção mais coerentes com o corpo doutrinário da Reforma Sanitária Brasileira (MRSB).
Refletir sobre os modelos é a proposta do texto! 
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
10ª Conferência Nacional de Saúde 
TEMA CENTRAL
 "SUS: constituindo um modelo de atenção para a qualidade de vida" (CNS, 1996). 
XI Conferência Nacional de Saúde 
TEMA CENTRAL
"Modelos de atenção voltados para a qualidade, efetividade, equidade e necessidades prioritárias de saúde” (CNS, 2000).
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
MODELO Séc. XVI 
Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo por Leonardo da Vinci
 De que Modelo estamos falando? 
MODELO ATUAL 
Gisele Caroline Bündchen
Em 2000 Gisele foi considerada, segundo a revista Rolling Stone, a modelo mais bonita do mundo. Entre 2004 e 2010, pela revista Forbes, a mais bem paga 
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
Outros Conceitos 
Modelos de Atenção:
... uma dada forma de combinar técnicas e tecnologias para resolver problemas e atender necessidades de saúde individuais e coletivas. 
É uma razão de ser, uma racionalidade, uma espécie de "lógica" que orienta a ação. 
E uma maneira de organizar os meios de trabalho (saberes e instrumentos) utilizados nas práticas ou processos de trabalho em saúde. 
QUAL A FINALIDADE? 
MODELO APONTA:
"para um determinado modo de dispor os meios técnico-centíficos existentes para intervir sobre riscos e danos à saúde. 
Incorpora uma "lógica" que orienta as intervenções técnicas sobre os problemas e necessidades de saúde, constituindo um modo de intervenção em saúde. 
Corresponde, portanto, à dimensão técnica das práticas de saúde”.
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
Conceito em PAIM 
Modelos de Atenção:
São modos de intervenção em saúde são entendidos como combinações tecnológicas estruturadas em função de problemas de saúde (danos e riscos) que compõem o perfil epidemiológico de uma dada população e que expressam necessidades sociais de saúde, historicamente definidas.
Portanto, não se trata de normas ou exemplos a serem seguidos, mas sim de racionalidades diversas que informam as intervenções em saúde (PAIM, 2002). 
QUE MODELOS IDENTIFICAMOS? 
Segundo PAIM (2003):
Os modelos assistenciais podem estar voltados para a "demanda espontânea" (modelo médico hegemônico) ou para necessidades de saúde (campanhas e programas especiais de saúde pública). 
Desse modo, dois modelos convivem no Brasil de forma contraditória ou complementar: o modelo médico-assistencial privatista e o modelo assistencial "sanitarista”.
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
MODELO SANITARISTA CAMPANHISTA 
Revolta da Vacina:
No dia 13 o centro do Rio de Janeiro se tornou um campo de batalha, com a população destruindo bondes, apedrejando prédios públicos e espalhando desordem pela cidade, causando 30 mortes e deixando 110 pessoas feridas. Durou até 16/11/1904. 
MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA 
Instituições Hospitalares
Santa Casa de Misericórdia de Olinda, fundada em 1539
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL PRIVATISTA
Características:
Está voltado para os indivíduos;
Considera a “livre iniciativa” pela procura de respostas os sofrimentos;
Adota a “Demanda Espontânea” 
Procura dos serviços no momento da doença CURA;
Preocupação das instituições com a OFERTA assistencial;
DEMANDA versus OFERTA regulação mercado! 
DE ONDE ESSE MODELO SE ORIGINA? 
Para PAIM (2003):
tem origens na assistência filantrópica e na medicina liberal, é fortalecido com a expansão da previdência social e consolida-se com a capitalização da medicina nas últimas décadas.
relação privatizante e individualizante [...] coletivamente oferecido, mas privada e individualmente acionado.
(SCHRAIBER, 1993).
Modelos de Atenção
e Vigilância da Saúde 
MODELO SANITARISTA 
Características:
corresponde à Saúde Pública institucionalizada no Brasil durante o século XX, que tem enfrentado os problemas de saúde da população mediante CAMPANHAS (vacinação, combate às epidemias, reidratação oral etc.) e PROGRAMAS ESPECIAIS (controle de tuberculose e da hanseníase, saúde da criança, saúde da mulher, saúde mental etc.). 
UM MAL NECESSÁRIO? 
Para PAIM (2003):
As CAMPANHAS de Saúde Pública têm um caráter geralmente temporário, requerem uma grande mobilização de recursos e dispõem de uma administração centralizada.
Os PROGRAMAS apresentam um caráter mais permanente que as campanhas, mas, quando geridos verticalmente, propiciam conflitos na ponta do sistema (US) pelas dificuldades de integração com outras atividades
Linda não, aquelas tuia
Jessier Quirino
“Olha só a caboquinha que baixou no meu sonhar
Linda não, aquelas tuia
Meu sonho foi pras cucuia quando dei fé de olhar.
Bem dizer, o jeito dela era um cristal de flanela de tanto fofo e brilhar
De lindeza bem muitona, de fofura desossada
Beicinho do bago grosso de bicudez encarnada
Um pilãozinho de cintura, dez léguas de formosura de vastidão deleitada
Criaturinha agarroza, festejosa no chegar
Cosquenta pelo cangote, mulecota nos coisar
Com três horas de espio, não dá pro cabra espiar
De tanto perigo afoito, trinta e sete, trinta e oito, os chinelins de pisar
Dois risquin de sobrancelha, os ói azul festejado
Platibandinha de testa, sem franzido ou pinicado
Linda não, aquelas tuia
Dei dois viva de aleluia, nesse sonho iluminado...”

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