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CIVIL- QUESTIONARIO DE REVISÃO - DIREITO DAS COISAS

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REVISÃO CIVIL V2- DIREITO DAS COISAS
Fale acerca do Direito real de propriedade e os poderes do proprietário
O direito de propriedade é o poder jurídico atribuído a uma pessoa de usar, gozar e dispor de um bem corpóreo ou incorpóreo, em sua plenitude e dentro dos limites estabelecidos na lei, bem como de reivindica-lo de quem injustamente a possua. Devendo este direito ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial a preservação do meio ambiente, etc.
Art. 1228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar, dispor e reaver a coisa do poder de quem injustamente a detenha.
Poderes- 
JUS UTENDI- dto de usar a coisa- é o dto de tirar todos os serviços que ela pode prestar, sem que haja modificação em sua substância.
JUS FRUENDI- dto de gozar do bem- significa extrair dele benefícios e vantagens, refere-se a percepção dos frutos, tanto naturais quanto civis. Art. 1232
JUS ABUTENDI/DISPONIENDI- dto de dispor da coisa ou poder aliená-la a título oneroso ou gratuito, consumi-la e grava-la em ônus ou submetê-la a serviço de outrem.
REI VINDICATIO- poder do proprietário de mover ação para obter o bem de quem injustamente o detenha, em virtude do dto de sequela. Rei vindicatio é efeito fundamental do dto de pp.
Função social da propriedade
1228, §1º, Segundo a CF deve a propriedade atender aos anseios do proprietário e da sociedade em geral, visando o bem estar da população, bem como a sua função social e sua utilidade pública, sendo utilizada como moradia e produção econômica, e não causando a destruição do meio ambiente, mas sim, a sua preservação, afim de que haja um equilíbrio ecológico.
Classifique os modos de aquisição da propriedade
ORIGINÁRIO- modo de aquisição da pp. Que NÃO HÁ qualquer relação jurídica de causalidade entre o domínio atual e o estado jurídico anterior. Ex: acessão, usucapião.
DERIVADO- modo de aquisição quando entre o domínio do adquirente e o alienante EXISTE uma relação de causalidade, representada por um fato jurídico. Ex: contrato seguido de tradição; direitos hereditários.
Neste ocorre 2 consequências-
1º O domínio do sucessor vem eivado das mesmas características, com os mesmos defeitos e limitações de que revestia nas mãos do antecessor. Ex: imóvel gravado de servidão; hipoteca.
2º Para provar o seu domínio, o titular deve igualmente, comprovar a legitimidade do direito de seu antecessor e do antecessor deste, assim sucessivamente até completar o tempo suficiente para a aquisição por usucapião.
Formas de aquisição da propriedade MÓVEL e princípios que orientam o registro
São 3- A usucapião; o registro do título e a acessão.
1º do registro do título- a transferência do domínio, só se opera pela TRADIÇÃO se for coisa MÓVEL (art. 1267) e pelo REGISTRO DO TÍTULO translativo se for IMÓVEL (art. 1245)
Quais os PRINCÍPIOS que orientam o registro?
p. DA PUBLICIDADE- garante a oponibilidade erga omnes ao titular. O ato passa a ser de conhecimento geral, não havendo possibilidade de alegação em contrário- Toda pessoa tem acesso ao registro, com a finalidade de reconhecer a real situação do imóvel.
p. da LEGALIDADE- garante que só pode ser registrado ou averbado aquilo que alei determina; o controle da legalidade deve ser feito pelo oficial do registro de imóveis.
p. da VERACIDADE/ FÉ PÚBLICA/ RESPONSA DOS OFICIAIS DO REGISTRO- estabelece a presunção relativa (juris tantum) de o adquirente é tido como proprietário do imóvel, salvo a invalide ou retificação do título (art. 1247, CC)
p. da OBRIGATORIEDADE- o registro é obrigatório para a transferência da propriedade, computado no momento da prenotação (art. 1245, §1º)
p. da CONTINUIDADE- é o princípio da causalidade do registro, exigindo-se que o adquirente tenha relação negocial ou causal com o alienante.
p. da PRIORIDADE OBJETIVA- determina a preferência ditada pela ordem cronológica de apresentação. Com base nesse princípio, na ocorrência de duplicidade de registro sobre o mesmo bem, considera-se eficaz apenas o primeiro (art 1246)
p. da ESPECIALIDADE- determina a rígida caracterização do imóvel e sua absoluta individualização para fins registrais. O objetivo é dar precisão aos atos registrais.
p. da UNITARIEDADE- corresponde à individualização do bem de raiz, em que cada imóvel deve ter a sua matrícula, e cada matrícula não pode ter por objeto mais de um imóvel.
Quais as ESPÉCIES de registro?
COMUM ou ADMINISTRATIVO- é o registro obrigatório e ocorre mediante a apresentação do título translativo ao oficial de Registro de imóveis, que o prenota e, estando regular, o registra. Art. 236 LRP
TORRENS- é o registro facultativo, excepcional, podendo ser realizado nos imóveis rurais. É um tipo de registro especial, reservado aos imóveis rurais, garantindo absoluta segurança ao portador do respectivo verificado, por gerar presunção absoluta de veracidade, não podendo ser cancelado ou anulado, visto não haver qualquer dúvida ou vício sobre a autenticidade e a legalidade do domínio. É feito perante o juiz, com grande rigidez de publicidade, afim de garantir segurança ao titular. Art. 277, LRP.
RURAL- registro feito perante o INCRA
ESPECIAL- feito em imóveis rurais adquiridos por estrangeiros.
DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PUBLICO- registro cujo titular é a União, os Estados e os Municípios.
Quais os EFEITOS do registro?
Gera a oponibilidade erga omnes- dá poder ao proprietário de opor-se a todos, visto que ninguém pode alegar boa- fé ante a obrigação que tem de consultar o registro.
Transfere a propriedade- por força do art. 1245, §1º, CC, é o modo de transferência da pp. decorrente de título translativo.
Outorga de disponibilidade- só o registro autoriza o titular a alienar a coisa, não havendo tal outorga nas demais formas de aquisição da pp. imóvel.
Como ocorre a transcrição (como se passa o imóvel para o nome de alguém?)
1º realização/ elaboração do contrato translativo (ctr. de compra e venda, doação, compromisso retratável de compra e venda, troca)
2º apresentação desse contrato ao Registro de imóveis
3º Prenotação- é um ato no qual o oficial do cartório do registro de imóveis registra o contrato no livro protocolo- É um ato fundamental, visto que a prenotação dá a prerrogativa real do titular, e o oficial depois de prenotar, não tem como devolver à parte sem passar pelo crivo do juiz corregedor.
Matrícula do IMÓVEL- art. 197 e seguintes da L.6.015/73- é uma forma derivada de aquisição da propriedade imobiliária, formal, por meio da publicidade do contrato translativo junto ao Registro de imóveis- momento em que insere toda vida jurídica do bem. Essa matrícula deve obedecer o requisito da continuidade, sempre sucessiva, sem salto ou omissão de encadeamento entre um registro e outro.
REGISTRO- sucede à matricula e é o ato que transfere a propriedade. O número da matrícula é mantido, mas os próximos registros receberão numerações diferentes, vinculada na matrícula-base.
AVERBAÇÃO- anotação feita à margem de um registro, para indicar alterações ocorridas no imóvel, seja quanto à sua situação física (edificação de uma casa, mudança no nome da rua), seja quanto a sua situação jurídica (mudança de estado civil).
NÃO É a matrícula que produz a transferência da pp, mas sim, o REGISTRO. Art. 1246
Fale acerca dos modos de aquisição da propriedade móvel e imóvel
IMÓVEL (casa)- F. originária- Acessão natural e artificial e a Usucapião.
 F. derivada- Registro de título e Sucessão
MÓVEL (carro)- F. originária- Usucapião, ocupação e tesouro.
 F. derivada- Especificação; Confusão; Comistão; Adjunção; Tradição e Sucessão.
A acessão pode dar-se (art 124) por: Acessão por formação de ilhas- art 1248;1249
 Acessão por formação de aluvião- art 1248, II
 Acessão por avulsão- art 1251Acessão por abandonado de álveo- art 1248, IV; 1252
 Plantações ou construções
ACESSÃO- é a incorporação a um objeto principal de tudo quanto se lhe adere em volume ou em valor (ex: construir uma casa em terreno vazio). Compõe a espécie do gênero “acessórios da coisa”. São três os acessórios da coisa: acessão, frutos e benfeitorias. Ela pode ser NATURAL- vem da força da natureza, sem intervenção humana, Regulada pelo código de águas, são as formações ilhas, os aluviões, avulsão e alvéos abandonados; INDUSTRIAL- feitas pelo homem (construções) e MISTA- tem intervenção do homem e da natureza (ex: plantações e semeaduras) 
O. Gomes- “aumento do volume ou do valor do objeto da propriedade, devido a forças externas.” Arnold Wald – acessão é a união física em virtude da qual o proprietário do bem principal se torna proprietário do bem acessório.” C. Beviláqua – “é o modo originário de adquirir a propriedade em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem.”
ACESSÃO POR ALUVIÃO- Ocorre qdo há acréscimo paulatino de terras às margens de um rio, mediante lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou desvio de águas; acréscimo este que importa na aquisição da pp por parte do dono do imóvel a que se aderem a essas terras.”Não gera nenhuma espécie de indenização 
Própria- acréscimo de terras que o rio deixa naturalmente nos terrenos ribeirinhos.
Imprópria- acréscimo que se forma quando uma parte do álveo descobre-se em razão do afastamento das águas correntes, muitas vezes consequência de lesões ambientais.
ACESSÃO POR AVULSÃO- Dá-se c/ o desprendimento, por força natural, violenta e abrupta, de uma porção de terra q se junta ao terreno de outro pptário. Gera indenização. 
ABANDONO DE ÁLVEO- Dá-se c/ o desprendimento, por força natural, violenta e abrupta, de uma porção de terra q se junta ao terreno de outro pptário
ACESSÃO ARTIFICIAL- São as que derivam do comportamento ativo do homem, dentre elas as plantações e as contruções. Art. 1248 V; Art. 1253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.; Art. 1253 a 1259.
CONSTRUÇÕES E PLANTAÇÕES- há uma única regra – acessório segue o principal. O dono do terreno é sempre o dono do principal (critério do bem de raiz). Existe a presunção relativa de que o dono do principal é o dono do acessório, havendo necessidade de prova em contrário. Art. 1254, 1255, 1256.
Instituto da USUCAPIÃO
Dto novo e autônomo- É uma forma originária de aquisição da propriedade móvel ou imóvel por meio do exercício da posse, em obediência aos pressupostos legais.
1238 a 1244- Tal instituto visa passar/dar o bem do real proprietário que permaneceu inerte, e não reclamou/contestou a posse, e nem moveu a ação cabível para ter de volta o seu bem, a quem exerce sobre ela uma função social. Nesse caso, passado o período de tempo expresso na lei, poderá o possuidor “tomar o bem para si pelo uso” por meio deste instituto. A Usucapião é a aquisição do domínio pela posse continuada por um tempo definido na lei. A usucapião classifica-se em: 10 tipos
Usucapião imóvel-
Usucapião urbano (pro misero)-
Usucapião rural (pro labore)-
Usucapião legal-
Usucapião ordinária-
Usucapião extraordinária-
Usucapião móvel-
Usucapião indígena-
Usucapião familiar-
Usucapião extrajudicial-
USUCAPIÃO IMÓVEL- Arts. 1238 a 1244- Pode ser constitucional ou legal. A Usucapião constitucional recepcionou a usucapião legal, ficando este supletivo àquele. Em primeiro lugar, deve-se verificar se é possível a usucapião constitucional; no caso de impossibilidade, utiliza-se a usucapião legal. A usucapião constitucional prevê a usucapião urbana e a usucapião rural. A usucapião legal prevê as modalidades de ordinário e extraordinário (ambos possuem os mesmos pressupostos). Art. 191 CF
USUCAPIÃO CONSTITUCIONAL URBANO (PRO MISERO)- Existem dois critérios que diferenciam o imóvel urbano do imóvel rural- localização, onde o imóvel se localiza e Destinação, pois havendo atividade rural, o imóvel será conhecido como rural. Art. 1240 
USUCAPIÃO CONSTITUCIONAL RURAL (PRO LABORE)- O imóvel deve ser rural e com até 50 hectares, devendo haver posse justa. Exige-se, ainda, a produtividade do imóvel- produtividade significa a subsistência do possuidor, não havendo necessidade de lucro. Deve haver a produção por 5 anos, no mínimo, e o imóvel deve servir de moradia, sendo o único bem da família. Art. 1249, CC e 191, CF
USUCAPIÃO LEGAL- Tem os seguintes pressupostos (tanto para o usucapião ordinário, quanto para o extraordinário):
RES HABILIS (COISA)- todos os bens poderão ser usucapidos, salvo aqueles que a lei veda expressamente. Não podem ser usucapidos: bens públicos, fora do comércio, servidões não aparentes ou descontínuas, áreas de proteção difusa ou coletiva e toda área que decorre de posse precária (suspensão ou interrupção do prazo prescricional – relação contratual). 
TITULUS (JUSTO TÍTULO)- é o documento, o contrato translativo que, por vício formal, não gera registro. Na usucapião extraordinária, há uma presunção absoluta de existir o justo título. Essa presunção absoluta decorre do prazo de 10 anos na posse do imóvel. Na usucapião ordinária, há um ônus do autor, havendo necessidade da juntada do justo título na petição inicial, não existindo a presunção.
USUCAPIÃO ORDINÁRIA- Art. 1.242- 
c) FIDES (BOA-FÉ)- é o total/absoluto conhecimento de qualquer vício na posse. Na usucapião extraordinária, há uma presunção absoluta de boa-fé. Na usucapião ordinária, também há uma presunção de boa-fé, entretanto, essa é relativa (art. 1201, parágrafo único, do CC).- Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
POSSESSIO (POSSE): essa posse para gerar a usucapião, deve ser sempre justa (não violenta, não clandestina e não precária), devendo convalescer com mais um ano e um dia e sem interrupção. Nesse caso, cabe o acessio temporis, ou seja, pode haver a soma do tempo de posse dos antecessores.
e) TEMPUS (PRAZO): o prazo é de 15 anos para a usucapião extraordinária (1238) e de 10 anos para a usucapião ordinária (1242).
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA- Art. 1.238.
e) USUCAPIÃO MÓVEL- Pode ser extraordinária ou ordinária. Rt. 1260 a 1262 CC
f) USUCAPIÃO INDÍGENA - Estabelecida no Estatuto do Índio – Lei 6.011/73- Art. 33 – “o índio integrado ou não, que ocupa como próprio por dez anos consecutivos, trecho de terra inferior a cinqüenta hectares, adquirir-lhe-á a pp plena.”
USUCAPIÃO FAMILIAR- Art. 1240-A
USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL- A disposição do art. 1.071 do novo Código de Processo Civil facilita a prática de usucapião administrativa anteriormente prevista no programa Minha Casa, Minha Vida (Lei 12.424/2011), na qual se deu tratamento a regularização fundiária em áreas urbanas de interesse social.
Formas/ modos de aquisição da pp MÓVEL
6- a Usucapião; a ocupação; o achado do tesouro; a tradição; a especificação; a confusão, a comistão e a adjunção.
USUCAPIÃO- DA USUCAPIÃO ORDINÁRIA- Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e contestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
DA USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA- Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.
DA OCUPAÇÃO- É um modo originário de aquisição de bem móvel q consiste na tomada de posse de coisa sem dono, com a intenção de tornar seu pptário.
Coisa sem dono: Res nullius = coisa de ninguém; Res derelicta = coisas abandonadas; Da descoberta – art. 1233; 1234; O abandono não se presume, devendo resultar claramente da vontade do pptário de se despojar do quelhe pertence.
b) DO ACHADO DO TESOURO- Tesouro o depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória.- Arts. 1264, 1265 e 1266
c)DA TRADIÇÃO- A aquisição do domínio de bem móvel só ocorrerá se lhe seguir a tradição- Tradição consiste na entrega da coisa do alienante ao adquirente, com a intenção de lhe transferir o domínio, em complementação do ctr. 
Pode ser:- real; simbólica ou ficta a) A efetiva ou real- “é a que se manifesta por uma entrega real do bem” – ex. O vendedor que passa o comprador coisa vendida. b) A simbólica ou ficta- “é a forma espiritualizada da tradição, substituindo a entrega material” Ex – a entrega das chaves do apto ao comprador
CONSTITUTO POSSESSÓRIO é uma espécie de tradição ficta. Ocorre qdo o vendedor, transferindo a outrem o domínio da coisa, conserva-a todavia em seu poder, por ou outro título, c/, pex, na qualidade de locatário. 
Traditio brevi manu ocorre pex qdo o arrendatário, já se encontra na posse da coisa, e torna-se dono.
Traditio longa manus se considera o adquirente imitido na posse no instante em q a coisa é colocada à sua disposição. Ex alienação de imóvel de grande extensão territorial Art. 1267
d) DA ESPECIFICAÇÃO- Dá-se a especificação qdo uma pessoa, trabalhando em matéria-prima, obtém espécie nova. Esta será do especificador, se a matéria era sua, ainda que só em parte, e q ñ se puder restituir à forma anterior. Ex. Esculturas, construções, etc- Arts. 1269, 1270, 1271 
e) DA CONFUSÃO, DA COMISTÃO E DA ADJUNÇÃO
Confusão --. É a mistura de coisas liquidas;
Comistão – é a mistura de coisas sólidas ou secas;
Adjuncão – é a justaposição de uma coisa a outra; Arts 1272, 1273
Fale acerca da PERDA DA PROPRIEDADE
Propriedade – perpetuidade – o titular só perda a pp por sua própria vontade
PERDA DA PP. IMÓVEL
TRADIÇÃO- “é a entrega ou a transferência da coisa, não sendo necessário expressa declaração de vontade, basta que haja a intenção do tradens(o que opera a tradição) e do accipiens(o que recebe a coisa).” 
a) A efetiva ou material- “é a que se manifesta por uma entrega real do bem” – ex. O vendedor que passa o comprador coisa vendida. b) A simbólica ou ficta- “é a forma espiritualizada da tradição, substituindo a entrega material”. Ex – a entrega das chaves do apto ao comprador
c) A consensual- TRADITIO BREVI MANUS- “O adquirente da posse já é possuidor direto, (locatário, o depositário), ao adquirir o seu domínio, não precisa devolvê-la ao antigo dono para que este lhe faça a entrega(tradição real); para tanto basta a demissão voluntária da posse pelo transmitente.”
PERDA DA PP IMÓVEL
Art.1.275. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a pp:
I – por alienação;
II – pela renúncia;
III – por abandono;
IV – por perecimento da coisa;
V – por desapropriação;
VOLUNTÁRIO- A alienação; A renúncia; O abandono
INVOLUNTÁRIO- Perecimento do imóvel; Desapropriação 
A ALIENAÇÃO- Opera-se através de um neg jurídico bilateral – contrato
Alienante e alienatário
Transferência do domínio
Art. 481 – Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
Art. 1275- Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade imóves serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo
A RENÚNCIA- É um ato unilateral do titular que, por manifestação formal e expressa, abre mão do seu direito; É comum no caso de renúncia à sucessão aberta.
Art. 80. Considera-se imóveis para os efeitos legais: II – o direito à sucessão;
Art. 1275- Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da propriedade imóves serão subordinados ao registro do título transmissivo ou do ato renunciativo. LRP – Art. 169, I,29
O ABANDONO- Opera-se a derelição- Abandono da coisa pelo pptário ou possuidor com a intenção de não mais a ter para si. Ato unilateral pelo qual o pptário ou possuidor despoja-se de seu direito sobre o bem com o propósito de não o ter mais em seu patrimônio ou de não mais exercer sobre ele quaisquer atos possessórios.
Qual o destino deste bem? art 1276 § 1º e 2º, CC
INVOLUNTÁRIO- Perecimento do imóvel ou Desapropriação
PERECIMENTO DO IMÓVEL- CC/1916- Qdo perde as qualidades essenciais, ou o valor econômico; Qdo se confunde com outro, de modo que se não possa distinguir; Qdo fica em lugar de onde não se pode ser retirado. Preceito - perecendo o objeto, perece o direito; Fogo, água, terremoto, catástrofes; resultando de ato voluntário cabe indenização- Desaparecendo o objeto da propriedade, por força natural ou atividade humana, não existe mais direito, por lhe faltar objeto. Trata-se de modalidade involuntária de perda da propriedade. O campo tomado definitivamente pelas águas ou o móvel destruído pelo incêndio desaparecem para realidade e para a vida negocial. Não há direito sem objeto.
DESAPROPRIAÇÃO- José Cretella Jr – desapropriação é o procedimento complexo de direito público, pelo qual a Administração, fundamentada na necessidade pública, na utilidade pública ou no interesse social, obria o titularo do bem, móvel ou inóvel, a desfazer-se desse bem, mediante justa indenização paga ao pptário. CF - Art. 5° - XXIV, §3º e 4º PRESSUPOSTOS P/ DESAPROPRIAÇÃO- Decreto publicado que declara o bem expropriado de utilidade pública ou interesse público; Após a publicação do decreto expropriatório, o ente público, tem 5 anos, contados da data do respectivo decreto para desapropriar. Findo o prazo, sem a instauração do processo expropriatório, caduca a desapropriação. São sujeitos ativos da desapropriação- A União, o Estado, o Distrito Federal, os Municípios e Territórios
OBJETO DA DESAPROPRIAÇÃO
Em tese, todos os bens, móveis e imóveis, espaço aéreo e subsolo; Desapropriação parcial para instituição de servidões – fios elétricos, oleodutos. Art. 1357, §2°, Art. 1358 CC
MONTANTE DA INDENIZAÇÃO- Dec.-Lei n. 3.365/41, art. 2, §2°; Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. Art. 185 - Art. 186 
DA RETROCESSÃO- Se a administração pública deixa de utilizar o imóvel desapropriado, não lhe dando a finalidade prevista no decreto expropriatório, exsurge a obrigação de oferecê-lo ao ex-pptário. Art. 519 – Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao exproriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa.não social

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