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Penal- Questionário Reincidência- Art 63 01-O que significa reincidência? Quando o indivíduo a pratica? Segundo a letra da lei, mais precisamente o Caput do art. 63, CP. Reincidente é o indivíduo que volta a delinquir/ cometer um outro crime, depois de já ter sido condenado em sentença transitada em julgado, portanto irrecorrível, por crime no Brasil ou no exterior. 02-A condenação por contravenção penal gera ou não reincidência? Não. O que consta no Art. 63, CP., é a palavra crime 03-Quem deve ser considerado reincidente? Conforme o art. 63, CP, apenas o indivíduo que volta a cometer crime, já tendo sido anteriormente por crime em sentença transitada em julgado no Brasil ou no estrangeiro. Reincidência presume condenação por crime e está que ser em sentença irrecorrível, em sentença transitada em julgado. E a sentença condenatória estrangeira, só é considerada transitada em julgado no Brasil, quando homologada pelo STJ. (Competência privativa do STJ proceder com a homologação) Então, eu serei reincidente quando condenado em sentença transitado em julgado... 04-Quais os crimes não geram reincidência? Os crimes políticos e os crimes propriamente militares. 05. Sobre as penas privativas de liberdade, assinale a alternativa INCORRETA: a) A pena de detenção deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto, fixado pelo juiz no momento da prolação da sentença. A pena de detenção comporta regime semi-aberto e aberto (art. 33, caput, CP). Pode ser cumprida em regime fechado apenas em caso de regressão de regime (art. 118 da lei 7.210/84). Incorreta alternativa “a”. As demais proposições, vide arts. 33, §1º, alínea b; 33, §4º; e 34 §3º, todos do Código Penal. b) A execução da pena em regime semi-aberto será feita em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. c) O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento de pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado. d) O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. 07- Como funciona o sistema trifásico da pena? 1ª FASE: CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS; 2ª FASE: CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES; E 3ª FASE: CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO. 1.ª fase (art. 59 do CP): verifica-se, em primeiro lugar, se há circunstâncias judiciais; o grau de culpabilidade influi na dosagem da pena. A culpabilidade é medida pela intensidade do dolo (crime doloso), grau de culpa, antecedentes criminais etc. Nessa primeira fase, a lei não diz quanto o juiz aumenta ou diminui (fica a critério do julgador). Em hipótese alguma a pena poderá ficar abaixo do mínimo e acima do máximo. 2.ª fase: levam-se em conta as agravantes e as atenuantes genéricas. Também nessa fase a pena jamais poderá ficar abaixo do mínimo. São aplicáveis as circunstâncias agravantes e atenuantes da parte geral. As agravantes estão prescritas nos arts. 61 e 62 do CP. Além das agravantes, temos as atenuantes genéricas previstas nos arts. 65 e 66 do CP. Valem as mesmas observações feitas na 1.ª fase. Circunstâncias atenuantes inominadas (art. 66 do CP): se não estiver presente nenhuma das atenuantes do art. 65 do CP, mas mesmo assim o juiz entender que há algo que devia levar em conta, pode fazê-lo. 3.ª fase: observam-se as causas de aumento e de diminuição
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