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Resumo: prova 1 de recursos eletro-termo-fototerapêuticos

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Prova 1
Parafina
Conceito: é uma forma de transferência de calor superficial, em que se usa a parafina derretida misturada com óleo mineral, com fins terapêuticos. 
Efeitos terapêuticos: diminui a dor, amacia e umedece a pele, vasodilatação, aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta o metabolismo e aumenta o aporte de O2.
Indicação: artrose, artrite, tendinite, cicatrizes quelóides, entorse, retração musculares e pré cinesioterapia.
Contra-indicações: áreas com alteração de sensibilidade, feridas ou cortes na pele.
Cuidados com o paciente: examinar e limpar a área a ser tratada antes e depois do uso. Sempre testar a sensibilidade térmica do paciente antes do procedimento. Avisar ao paciente sobre o desconforto do calor no início do tratamento. Manter o segmento (mão, pé...) imóvel para que não haja rachaduras e a consequente perda de calor. Evitar que o paciente encoste na cuba. Retirar anéis, pulsseiras, etc do paciente.
Cuidados com a parafina: mantenha o tanque de parafina fechado quando não estiver em uso, para evitar a deposição de microorganismos. Limpe a parafina com frequência, e nunca reponha parafina que já foi utilizada, antes que ela passe por um processo de limpeza. Verificar a temperatura da parafina derretida (termometro ou teste).
Como usar o aparelho: ligar o interruptor e colocar o termostato em torno de 60°C. O ponto de fusão da parafina gira em torno de 50 á 53°C (derretimento). Depois de completamente derretida, baixar a temperatura do tanque em torno de 50°C.
Método direto/imersão: introduzir lentamente a extremidade corporal no recipiente (mão aberta e com dedos separados) – mantendo por 1 á 2 segundos e retirar (película). Não mover mais o membro. Esperar 3 segundos e realizar o procedimento novamente por 8 ou 10 vezes, até obter uma grossa camada de parafina (LUVA). Após a última imersão envolver a luva com saco plástico, jornal, toalha, etc (para manter mais o calor). Manter por 20 minutos.
Método de pincelamento: indicado para regiões difíceis de mergulhar diretamente na parafina (ombro, cotovelo, joelho..) ou pacientes que tem muita sensibilidade ao calor. Utiliza-se pincel para aplicação, passar na região até formar uma capa de parafina. Repete-se o procedimento até cobrir toda a área, proteger a região com plástico e toalhas. Manter por 20 minutos.
Método de enfaixamento/compressa: utiliza-se 3 ou 4 faixas (ataduras) para cada articulação, cortadas em tiras de cerca de 50cm de comprimento. Colocar as faixas dentro do recipiente com parafina, remover com uma vara uma por vez. Enfaixar a articulação (sobrepor as faixas). Pincelar parafina sobre as ataduras. Revestir as ataduras com plástico e toalhas. Manter por 30 minutos. Remover as ataduras, limpar e iniciar cinesio ou mobilização.
Método de batida: geralmente empregado quando se quer tratar regiões mais extensas (membros ou costas). Fazer uma espécie de espuma de parafina com uma colher e colocar na região acometida repetidas vezes até formar uma camada grossa. Recobrir com plástico e toalhas. Manter por 20 minutos.
Forno de Bier
Conceito: é um compartimento que se coloca por sobre a região a ser tratada, dentro do qual é gerado calor a partir de resistências elétricas.
Efeitos terapêuticos: diminuição da dor, relaxamento muscular, aumento do fluxo sanguíneo, vasodilatação e diminuição do espasmo muscular.
Indicação: artrose, artrite, tendinite, entorse, retração muscular mialgias.
Contra-indicações: áreas com alteração de sensibilidade, feridas ou cortes, inflamação aguda e implantes siliconizados.
Cuidados com o paciente: Verificar a sensibilidade térmica do paciente. Retirar os objetos metálicos da área a ser tratada (relógio, pulseira, botão...). Verificar a pele antes e depois da aplicação. Adequar a temperatura e o tempo de aplicação. Alertar sobre o risco de queimadura. Considerar sempre a posição que o paciente vai permanecer pelo período do tratamento. Verificar fobia, desconforto respiratório ou problemas cardíacos. Perguntar sempre ao paciente como ele está pois a pressão pode baixar e ao terminar o tratamento cuidar ao retirar o aparelho e ficar com o paciente quando ele levantar.
Como usar o aparelho: pedir para o paciente deitar e posicionar-se sobre a maca e depois colocar o Forno de Bier sobre ele (tronco), para os MMII e MMSS pode pedir ao paciente para introduzir os membros dentro do aparelho. Ligar o aparelho e posicionar o termostato em torno de 60°C e marcar o tempo de 20 á 30 minutos. Usar um cobertor ou lençol para fechar as extremidades do forno e manter a temperatura.
Turbilhão
Conceito: método efetivo de aplicar calor ou frio em áreas de contorno irregular. A energia é transferida para dentro do corpo por convecção (transporte de calor pela movimentação de um meio). Água é um bom meio para realização de exercícios ativos (flutuação auxilia os movimentos e faz resistencia a outros). Efeito massageador da água em movimento relaxa, reduz ainda mais a dor e melhora a circulação.
Efeitos terapêuticos: quente (promove relaxamento muscular) e frio (diminue espasmo muscular).
Indicação: amplitudes de movimento reduzidas. Doenças inflamatórias subagudas ou crônicas. Doença vascular periférica (temperatura neutra). Lesões de nervos (evitando extremos de temperatura quente e fria).
Contra-indicações: quadros agudos (aumentará o processo inflamatório ou a posição dependente da gravidade). Infecção – febre (turbilhão quente). Paciente que precisa de suporte postural durante o tratamento. Lesões cutâneas.
Cuidados com o paciente: o paciente nao deve ligar/desligar ou tocar em qualquer junção elétrica enquanto estiver dentro do turbilhão ou o corpo estiver molhado. Deve-se encher o turbilhão a uma profundidade suficiente para cobrir a área tratada ou o mínimo para o funcionamento adequado do aparelho. Colocar o paciente em uma posição confortável. Pacientes devem ser monitorados durante o tratamento (cuidar náusea) .
Cuidados com o turbilhão: adicionar produtos (desinfetante) de acordo com o fabricante. Ajustar a temperatura (+ 45°C ou + 10°C – aumentando gradativamente adicionado agua gelada). Ligar a turbina e ajustar a turbulência – não direcionar a turbulência se houver lesão aguda.
Como usar o aparelho: encher a máquina até ultrapassar o jato. Ajustar a temperatura de acordo com o resultado desejado. Verificar se não há nenhum fio solto por perto para evitar choques. Ligar o aparelho no interruptor.
Infravermelho
Conceito: trata-se da transmissão de calor em forma de raios térmicos, é classificada como radiante pois não precisa do contato direto com a pele. A radiação IV atravessa o ar sem aquecê-lo.
Efeitos terapêuticos: vasodilatação, diminuição da pressão arterial, sedação e relaxamento geral.
Indicação: alívio da dor, redução do espasmo muscular e aumenta vascularização da pele.
Contra-indicações: sensibilidade térmica cutânea comprometida. Tumores de pele. Pacientes com redução no nível de consciência.
Cuidados com o paciente: testar a sensibilidade térmica. Posicionar o paciente de forma confortável. Verificar sempre a região onde está sendo aplicado.
Cuidados com o infravermelho: distância da lâmpada á pele (40 á 100cm) com ângulo reto no local da aplicação.
Como usar o aparelho: posicionamento correto. Verificar sempre a região onde está sendo aplicado para não haver lesão.
Crioterapia
Conceito: a crioterapia abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utilizam o frio nas formas, líquido (água), sólido (gelo) e gasosa (gases) com o objetivo terapêutico de retirar calor do corpo. Aplicação de bolsas de gelo, massagem com gelo imersão na água gelada.
Efeitos terapêuticos: reduz edema, dor e inflamação. Causa analgesia e parestesia. Vasoconstrição.
Indicação: pós cirurgico, lesões imediatas, espasmo muscular, nevralgia e dor aguda aguda ou crônica.
Contra-indicações: vasoespasmo, crioglobulinemia e úrticária fria.
Cuidados com o paciente: testar a sensibilidade. 
Como usar: bolsa fria (-5 graus de 15 a 30 minutos com 2h de intervalo), compressafria (molhar a toalha e colocar gelo moído dentro da mesma, dobrar, 15 a 30 minutos com 2h de intervalo), massagem com gelo (o gelo é aplicado na pele em movimentos circulatórios no sentido de vai e vem, até 10 minutos), pacote de gelo (colocar gelo moído em um saco plástico).
Corrente Galvânica
Conceito: trata-se de uma corrente com fluxo constante de elétrons unidirecional (os elétrons não mudam de direção), contínua (sem interrupção), mantém definida sua polaridade durante o tempo de aplicação, sendo sua ação mais superficial, usada como forma terapêutica.
Efeitos terapêuticos: cabo vermelho positivo (vasoconstritor, libera O2, analgésico, desitrada os tecidos, detém o sangramento, diminui a excitabilidade), cabo preto negativo (vasodilatador, libera H+, hidrata os tecidos, causa hemorragia, aumenta a excitabilidade, redução de edema através da eletrosmose).
Indicação: processo agudo de inflamação (anodo/+ sobre o foco da inflamação), processo crônico (cátodo/- sobre o foco). Edema: colocar o + em cima do edema pois irá desidratar o local=retirada de líquido, e colocar o - á cima ou á baixo do edema para a água ir para esse local=ácumulo de líquido.
Contra-indicações: marcapasso, gravidez, lesão cutâneas, próteses.
Cuidados com o paciente: limpar a região, observar lesões na pele, bom contato dos eletrodos á pele, aumento da intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente (formigamento), não tirar os eletrodos do paciente com aparelho ligado. Não colocar os eletrodos em cima de proeminências ósseas, pode gerar o efeito ponta. Nos primeiros 5 minutos desligar o aparelho e verificar a pele do paciente.
Como usar o aparelho: molhar a esponja, colocar o eletrodo de metal dentro e encaixar o cabo com a ponta jacaré, o cabo que possuí 2 cores (preto-negativo e vermelho-positivo), colocar os eletrodos no paciente com 15 cm de distância, fixa-los com ajuda de ataduras ou elásticos. Depois ligar o aparelho. Máx 15 minutos.
Iontoforese
Conceito: iontoforese é a introdução de radicais químicos nos tecidos, através de um campo elétrico, produzido por uma corrente unidirecional.
Efeitos terapêuticos: analgesia local, vasodilatação e vasoconstrição.
Indicação: lesão inflamatória local, relaxamento muscular, tratamento para cicatrizes e úlceras.
Contra-indicações: marcapasso, gravidez, lesão cutâneas, próteses, alergia ou sensibilidade.
Cuidados com o paciente: limpar a região, observar lesões na pele, bom contato dos eletrodos á pele, aumento da intensidade de acordo com a sensibilidade do paciente (formigamento), não tirar os eletrodos do paciente com aparelho ligado. Não colocar os eletrodos em cima de proeminências ósseas, pode gerar o efeito ponta. Nos primeiros 5 minutos desligar o aparelho e verificar a pele do paciente.
Como usar o aparelho: fármaco líquido (empapar na esponja), molhar a esponja, colocar o eletrodo de metal dentro e encaixar o cabo com a ponta jacaré, o cabo que possuí 2 cores (preto-negativo e vermelho-positivo), passar o fármaco com uma quantidade generosa, colocar os eletrodos no paciente com 15 cm de distância, fixa-los com ajuda de ataduras ou elásticos. Depois ligar o aparelho. Caneta máx 9 minutos e eletrodo máx 15 minutos.
Positivos: cloreto de cálcio/sódio/lítio, lidocaína, hialuronidase, óxido de zinco, histamina, sulfato de cobre/magnésio. Negativos: ácido acético, novocaína, dexametasona, salicilatos, iodeto de potássio, mobilat gel, citrato.

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