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Psicologia REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL E O TEMA DA ÉTICA Notas de Aula: Profa. Anice Holanda Nunes Maia – CRP 11/0142 Em 2012: 50 anos : Meio Século ! 1879 - 1979 Comemoração do centenário da Psicologia como ciência. Grandes áreas Educação Clínica Trabalho (indústria) Avaliação Psicológica Saúde: Década de 1950: marco da inserção da psicologia no hospital geral. Década de 1970: hospitais e atenção ambulatorial. Áreas: Saúde materno-infantil (PAISM); Saúde do Trabalhador (Perícia previdenciária); Saúde Mental (psicopatologias), Algumas experiências na atenção primária. A Psicologia no Brasil e Regulamentação da Profissão LINHA DO TEMPO 6 A Lei 4.119 de 1962 Dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo CAPÍTULO I - Dos Cursos CAPÍTULO II - Da vida escolar CAPÍTULO III - Dos direitos conferidos aos diplomados CAPÍTULO IV - Das condições para funcionamento dos cursos CAPÍTULO V - Da revalidação de diplomas CAPÍTULO VI - Disposições Gerais e Transitórias Presidente João Goulart Regulamentada pelo DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 Criação do Conselho Federal de Psicologia 1971: a Lei 5.766, de 20/12/1971 criou o CFP e os 07 primeiros conselhos regionais. Entre a regulamentação da profissão, a criação do CFP e sua instalação houve dispersão e desorganização da categoria quanto à sua organização político-legal. 1973: eleição do primeiro plenário do CFP data de 20.12.1973. Entidades da Psicologia e o CFP 1973: por convocação do Ministério do Trabalho, 20 associações de Psicologia credenciam-se para elegerem o primeiro plenário do CFP. Primeiro plenário do CFP Primeiros conselhos regionais CRP 01 – GO/DF/PA/AM/RO/RR/AC/AP. CRP 02 – PE/PA/AL/CE/RN/PI/MA/FN CRP03 – BA/SE. CRP 04 - MG/ES CRP 05 – RJ/Estado da Guanabara. CRP 06 – SP/MT CRP 07 – 07 – RS/PR/SC Evolução do processo de organização política 1982: esforço de ruptura com relação clientelista com o Estado.Surgimento de um discurso social , aproximando a psicologia dos interesses da população: Democracia, Processo Constituinte, Reforma Sanitária, Saúde como direito de todos, Educação de qualidade, dentre outros. 1983:duas novas preocupações: 1)atuação junto aos órgãos que tinham relação com o espaço das práticas da Psicologia; 2)estrutura de funcionamento do CFP e sua relação política com os conselhos regionais. 1984: preparação para o lançamento da revista Ciência e Profissão, na Bahia. 1986: Jornal do Psicólogo, posterior jornal do CPF. 1985: Conselho Consultivo CFP/CRPs. Posterior APAF. 1987 – 25 anos de regulamentação Cenário: a sociedade brasileira empobrecera devido ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, do êxodo rural e do acentuado aumento da população. A atuação profissional do psicólogo acompanhou essas alterações, em muitas vezes marcadas por ausência de políticas públicas, que se refletiu nas condições do exercício profissional e da formação do psicólogo. 1988: preparação para o Congresso Nacional Unificado dos Psicólogos, realizado em 1989, que significou a aproximação entre e os conselhos e suas bases. Congresso Unificado da Psicologia: deliberou por uma projeto social para a profissão. 1989: eleições diretas nos conselhos de psicologia. CFP e o cenário político brasileiro da redemocratização. 1986: participa da VIII Conferência Nacional de Saúde. 1987: defende as emendas populares. 1988: Constituição Federal. 1989: discute a epidemia da AIDS e entende a educação sexual como área de atuação do psicólogo. Reforma Agrária, Saúde e Educação são temas na ordem do dia da Psicologia. Anos 90 1990: Leis Orgânicas da Saúde (1990); Código de Defesa do Consumidor; ECA (1990), E.I (2003). 1991: Reforma Psiquiátrica (1987-2001) – Luta antimanicomial; LOAS (1998). 1992: articulação com setores populares, entidades e movimentos sociais. Função social da psicologia. Ação capaz de transformar as realidade da população. Fortalecimento das políticas públicas. Registros da mobilização da Psicologia Anos 90 1994: Congresso Nacional Constituinte da Psicologia (I CONGRESSO NACIONAL DA PSICOLOGIA - CNP) - decisão política sobre os rumos que a Psicologia deveria tomar no país. 1996: II CNP – O Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia se tornou uma entidade externa ao Sistema Conselhos, se constituindo no atual FENB (novo marco das relações entre as entidades da psicologia e os conselhos). Anos 90 1997: é criada a Comissão Nacional de Direitos Humanos, hoje comissão obrigatória em todos os conselhos regionais. 1997: Fórum Nacional de Formação: formulou diretrizes para uma formação profissional generalista. Decisão de que fosse desencadeada campanha nacional em defesa dos serviços de saúde mental públicos e de qualidade. Anos 90 1998: vitória da categoria com a volta da obrigatoriedade os exames psicotécnicos para a primeira habilitação. Inclusão do Serviço de Apoio Psicológico como requisito obrigatório para credenciamento de centros de alta complexidade em oncologia junto ao Ministério da Saúde. 1998: discussão da globalização , intercâmbio e aproximação com a psicologia na América Latina e no mundo. 1998: Criação da ABEP. Anos 2000 I Mostra de Práticas em Psicologia (2000) I Congresso Brasileiro Ciência e Profissão (2001) Banco social Título de especialização (2001) Avaliação psicológica – SATEPSI Atual código de ética. Anos 2000 Direitos humanos: orientação sexual. Educação inclusiva – inserção obrigatória do psicólogo nas escolas. Ampliação da participação no controle social. Interfaces da Psicologia com questões da Justiça. Frente contra a Lei do Ato Médico. 1989 Anos 2000 Mobilidade humana e trânsito. Fortalecimento da defesa da criança e do adolescente. Ampliação da inserção nas políticas públicas Política de Assistência Social (SUAS) Álcool e drogas Violência Segurança Pública. Anos 2000 Mídia e subjetividade – Comunicação Povos indígenas, questões da terra e de outras minorias. Emergências e desastres – Defesa Civil CREPOP – referências técnicas. Jornada de 30 horas semanais. II Mostra de Práticas em Psicologia. Áreas de especialidades reconhecidas e tituladas pelo CFP Psicologia Escolar/Educacional; Psicologia Organizacional e do Trabalho; Psicologia de Trânsito; Psicologia Jurídica; Psicologia do Esporte; Psicologia Clínica; Psicologia Hospitalar; Psicopedagogia; Psicomotricidade; Psicologia Social; Neuropsicologia. RESOLUÇÃO CFP 13/2007 ABECIPSI - Associação Brasileira de Editores Científicos de Psicologia ABEP - Associação Brasileira de Ensino de Psicologia ABOP - Associação Brasileira de Orientação Profissional ABPD - Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento ABPJ - Associação Brasileira de Psicologia Jurídica ABPP - Associação Brasileira de Psicologia Política ABPSA - Associação Brasileira de Psicologia da Saúde ABRAP - Associação Brasileira de Psicoterapia ABRAPESP - Associação Brasileira de Psicologia do Esporte ABRANEP - Associação Brasileira de Neuropsicologia ABRAPEE - Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social ANPEPP - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia ASBRo - Associação Brasileira de Rorschach e Métodos Projetivos CFP - Conselho Federal de Psicologia CONEP - Coordenação Nacional dos Estudantes de Psicologia FENAPSI - Federação Nacional dos Psicólogos FLAAB – FEDERAÇÃO LATINO AMERICANA DE ANÁLISE BIOENERGÉTICA IBAP - Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica SBPH - Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar SBPOT - Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho SOBRAPA - Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura Número de psicólogas e psicólogos no Brasil – 69% mulheres Os Congressos Nacionais da Psicologia Histórico – fonte: site do VIII CNP O primeiro Congresso Nacional da Psicologia nasceu como processo constituinte, e foi realizado em Campos do Jordão em 1994. Na ocasião, foi discutido o Sistema Conselhos e a sua democratização, a profissão das (os) psicólogas (os) e a formação. Histórico – fonte: site do VIII CNP O segundo Congresso aconteceu em Belo horizonte em 1996, com o tema “O psicólogo vai mostrar a sua cara” e trazia outras questões que começavam a apontar para não só discutir a profissão, mas também a profissão na sua relação com a sociedade, e é o terceiro CNP que vai fazer isso. Era a preocupação da Psicologia com a questão interdisciplinar, com a questão das políticas públicas e da globalização. Histórico – fonte: site do VIII CNP Do terceiro para o quarto é formulada a ideia de que era importante pensar sempre a Psicologia com sua relação na sociedade brasileira, respondendo às necessidades dessa sociedade. Histórico – fonte: site do VIII CNP O V CNP vai apontar que era possível formular a qualidade técnica, rigor ético, mas era preciso falar com a sociedade, apoiar movimentos sociais, criar espaços onde as políticas públicas estivessem sendo formuladas e ao mesmo tempo divulgadas como referência para categoria. Histórico – fonte: site do VIII CNP O VI CNP trouxe o tema “Do discurso do compromisso social à produção de referências para a prática: construindo o projeto coletivo da profissão” e o reconhecimento de que era o momento de avançar do discurso do compromisso social para a construção de novas referências para a prática profissional que fossem coerentes com o projeto. Histórico – fonte: site do VIII CNP No VII CNP discutimos Psicologia e Compromisso com a Promoção de Direitos: um projeto ético-político para a profissão. O objetivo foi construir um programa de participação da Psicologia na promoção de direitos, ampliando a possibilidade de construir respostas efetivas às necessidades sociais, sob a ótica da inclusão social. A Psicologia precisa estar em cena de forma compromissada, exercendo trabalho qualificado nos âmbitos da ética, técnica e política. Histórico – fonte: site do VIII CNP VIII CNP discutimos Psicologia, Ética e Cidadania: Práticas Profissionais a Serviço da Garantia de Direitos. Congressos nacionais da Psicologia I CNP - 1994 II CNP - 1996 III CNP - 1998 IV CNP - 2001 V CNP - 2004 VI CNP - 2007 VII CNP - 2010 VIII CNP-2013 V CNP 2004 VI CNP 2007 44 VII CNP 2010 VIII CNP 2010 A história dos Códigos de Ética Profissional da Psicologia Códigos de Ética 1º CEPP: 1975 – oriundo da ABP 2º CEPP: 1979 – práticas clínicas; 3º CEPP: 1987 – inclusão de práticas nos serviços públicos 4º CEPP: 2005 – novas práticas, garantia de direitos; campo das políticas públicas, mais evidente compromisso social. Cronologia 1960 – Ensino da Psicologia aplicada aos problemas educacionais. 1945 - Sociedade de Psicologia de São Paulo 1953 – Primeira proposta para a criação do curso de psicologia no Brasil. 1954 – Associação Brasileira de Psicólogos. 1957 – USP. 1960 – Rio de Janeiro. 1962 – Conselho Federal de Educação – fixação oficial de um currículo de Psicologia. 1967 - ABP Elaboração e aprovação de um Código de Ética Primeiro CEPP - 1975 Resolução CFP 008/1975 Primeiro CEPP - 1975 TEMAS: ARTIGOS TEMAS 1, 2 Deveres. 3-5 Responsabilidadecom o cliente. 6, 7 Responsabilidade e relações com as instituições empregadoras. 8 - 11 Relação com outro psicólogos. 12, 13 Relaçãocom outros profissionais. 14,15 Relações com associações congêneres e de representação dos psicólogos. 16 - 20 Relações com a Justiça. 21 - 24 Sigilo 25 - 31 Comunicação científica e publicação 32,33 Publicidade profissional. 34,35 Honorários. 36 - 38 Fiscalização do exercícioprofissional e cumprimento dos princípios éticos. 39, 40 Disposições gerais. 52 Segundo CEPP - 1979 Resolução CFP 029/1979 Segundo CEPP - 1979 TEMAS: Terceiro CEPP - 1987 Resolução CFP 002/1987 Terceiro CEPP - 1987 TEMAS: Processo de construção do Quarto CEPP - 2005 III CNP (1998) – “Interfaces, Políticas Públicas e Globalização”; IV CNP (2001) – “Qualidade, Ética e Cidadania nos Serviços Profissionais: Construindo o Compromisso Social da Psicologia”: Amplos debates ocorridos entre 2003 e 2005: 15 fóruns regionais de Ética; I Fórum Nacional de Ética (2003) Comissão de Psicólogos e Professores Convidados; Discussão nas APAF”s, nos meios de comunicação e na sociedade, consulta pública; APAF - dez.2004: aprova o texto menos o do sigilo; Fóruns específicos sobre este tema; APAF – maio 2005: aprova o texto do sigilo, concluindo o texto geral. Agosto 2005 – é lançado o novo CEPP. Referências CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Resolução 010/2005. CFP: Brasília, 2005. __________________________. VII CNP. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.cfp.org.br. Acesso em: 17 fev. 2013. ROMARO, R. A. Ética na Psicologia. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
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