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1 São originados pela interação entre as partículas que constituem os elementos componentes da estrutura. Vejamos o exemplo: Esforços internos 1GNE 111 - Esforços internos 2GNE 111 - Esforços internos 2 Linha de cola 3GNE 111 - Esforços internos Peça inteira 4GNE 111 - Esforços internos 3 Para cada seção de corte diferente na peça, as forças internas podem ser diferentes. Essas forças aparecem aos pares e com sentidos opostos para que o equilíbrio da peça seja mantido. De maneira geral, a distribuição das forças internas se dá de maneira complexa sobre as seções, mas é possível trabalharmos com as resultantes dessas forças. 5GNE 111 - Esforços internos Ao se decompor as resultantes de cada seção, aparecem os chamados esforços internos, que são as componentes cartesianas correspondentes, e são: - Força normal, ou axial � N - Força cortante � V - Momento fletor � M - Momento torçor � T 6GNE 111 - Esforços internos 4 Então, as estruturas tendem a sofrer esforços de compressão ou tração, de flexão, de cisalhamento e de torção. No plano � não há esforços de torção. A determinação desses esforços é necessária para o correto dimensionamento das peças estruturais, e para essa determinação continuamos empregando as equações de equilíbrio. 7GNE 111 - Esforços internos Exemplo: determinar os esforços internos para a viga da figura, nos pontos C, D (antes da força externa), E (depois da força externa), F, e B (antes do apoio). 10 m 5 kN 2m 2m 3m C A B D E F 8GNE 111 - Esforços internos 5 O primeiro passo para o cálculo é a determinação das reações nos apoios: 10 m 5 kN 2m 2m 3m C A B D E F 9GNE 111 - Esforços internos O primeiro passo para o cálculo é a determinação das reações nos apoios: 10 m 5 kN 2m 2m 3m CA B D E F RVA RVB RHA 10GNE 111 - Esforços internos 6 O primeiro passo para o cálculo é a determinação das reações nos apoios: 10 m 5 kN 2m 2m 3m CA B D E F 3kN 2kN 0 11GNE 111 - Esforços internos Em seguida isola-se uma parte da estrutura para os cálculos, de acordo com a seção de interesse. Para a seção C: 10 m 5 kN 2m 2m 3m C A B D E F S1 12GNE 111 - Esforços internos 7 E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados (pode ser isolada a parte esquerda ou direita): 2m C S1 A 3kN 0 13GNE 111 - Esforços internos E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN 14GNE 111 - Esforços internos 8 E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN N 15GNE 111 - Esforços internos E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN V 16GNE 111 - Esforços internos 9 E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN Mc 17GNE 111 - Esforços internos E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN N Mc V 18GNE 111 - Esforços internos 10 E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN N Mc V ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 19GNE 111 - Esforços internos E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN N Mc V ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 - V = 0 � V = 3kN 20GNE 111 - Esforços internos 11 E uma vez isolada a parte da estrutura para estudo, dispõem-se os esforços internos a serem determinados: 2m C S1 A 3kN N Mc V ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 - V = 0 � V = 3kN ΣMc = 0 -3.2 + Mc = 0 Mc = 6kNm 21GNE 111 - Esforços internos Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 10 m 5 kN 2m 2m 3m CA B D E F 3kN 2kN 0 S2 22GNE 111 - Esforços internos 12 Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 2m 2m CA D 3kN S2 23GNE 111 - Esforços internos Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 2m 2m A D 3kN N MD V S2 24GNE 111 - Esforços internos 13 Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 2m 2m A D 3kN N V ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 - V = 0 � V = 3kN ΣMD = 0 -3.4 + MD = 0 MD = 12kNm MD S2 25GNE 111 - Esforços internos Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 10 m 5 kN 2m 2m 3m CA B D E F 3kN 2kN 0 S3 26GNE 111 - Esforços internos 14 Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 2m 2m CA E 3kN S3 N V 5 kN ME 27GNE 111 - Esforços internos Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 2m 2m A E 3kN S3 N V ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 – 5 - V = 0 V = -2kN ΣME = 0 -3.4 + ME = 0 ME = 12kNm 5 kN ME 28GNE 111 - Esforços internos 15 Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 10 m 5 kN 2m 2m 3m CA B D E F 3kN 2kN 0 S4 29GNE 111 - Esforços internos Da mesma maneira, faz-se para as outras seções: 5 kN 2m 2m 3m CA D E F 3kN S4 30GNE 111 - Esforços internos 16 5 kN 2m 2m 3m A F 3kN S4 N V MF 31GNE 111 - Esforços internos 5 kN 2m 2m 3m A F 3kN S4 N V MF ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 – 5 - V = 0 V = - 2kN ΣMF = 0 -3.7 + 5.3 + MF = 0 MF = 6kNm 32GNE 111 - Esforços internos 17 Da mesma maneira, faz-se para a seção em B: 10 m 5 kN 2m 2m 3m A B 3kN 2kN 0 S5 33GNE 111 - Esforços internos 10 m 5 kN 2m 2m 3m A B 3kN S5 N V MB 34GNE 111 - Esforços internos 18 10 m 5 kN 2m 2m 3m A B 3kN S5 N V MB ΣFx = 0 N + 0 = 0 � N = 0 ΣFy = 0 3 – 5 - V = 0 V = - 2kN ΣMB = 0 -3.10 + 5.6 + MB = 0 MB = 0kNm 35GNE 111 - Esforços internos Exercício: determinar os esforços internos para a viga da figura, nos pontos C, D, E, F, G, e B. 13 m 6 kN 3m 3m 2m C A B D E F G 2 kN 36GNE 111 - Esforços internos 19 Exercício: determinar os esforços internos para a viga da figura, nos pontos C, D, E, F, e B. 10 m 10 kN 2m 2m 4m C A B D E F 40º 37GNE 111 - Esforços internos Exercício: determinar os esforços internos para a viga da figura, nos pontos C, D, E, e B. 8 m 2m 2m 3m C A B D E 1 kN/m 38GNE 111 - Esforços internos 20 Até o momento, calculamos os esforços internos de acordo com algumas direções e sentidos pré- estabelecidos, adotados pelo professor. Foi adotada uma convenção de sinais para a padronização dos resultados, e os cálculos foram feitos de acordo com uma técnica chamada “equilíbrio das partes”. É possível o cálculo direto dos esforços internos a partir de uma convenção de sinais: 39GNE 111 - Esforços internos Convencionamos uma força normal como sendo positiva quando seu sentido é o de sair da seção em análise; E a força normal negativa é convencionada quando seu sentido é o de entrar na seção em análise. Estaticamente, a força normal é positiva quando provoca uma tração na peça em análise, e negativa quando provoca uma compressão. 40GNE 111 - Esforços internos 21 F F Barra qualquer submetida a tração N + F F Barra qualquer submetida a compressão N - 41GNE 111 - Esforços internos Observemos o exemplo: 5 kNA B C E 6 m 1,5m1m 2,0m D 42GNE 111 - Esforços internos 22 Observemos o exemplo: 6 m 5 kN 1,5m CA RVA RHA RVB D E 1m 2,0m 43GNE 111 - Esforços internos 1m D S1 A5 kN Calculando as reações e isolando a seção: 44GNE 111 - Esforços internos 23 1m D S1 A5 kN Calculando as reações e isolando a seção: Para o ponto D, o esforço normal vale + 5 kN, pois está aplicada na parte analisada o esforço de 5kN, saindo da seção da parte analisada. 45GNE 111 - Esforços internos 4,5m EA5 kN Calculando as reações e isolando a seção: S2 5 kN C 46GNE 111 - Esforços internos 24 4,5m EA5 kN Calculando as reações e isolando a seção: Para o ponto E, o esforço normal vale 0 kN, pois as forças aplicadas no trecho AC se anulam. S2 5 kN C 47GNE 111 - Esforços internos N S N N + N - S N N 48GNE 111 - Esforços internos 25 Exercício: determine os esforços internos normais nos pontos C, E, e F. 6 m 5 kN 1m A B D 3 kN G 1m C 1m E F 1m 1m 49GNE 111 - Esforços internos O sinal do momento fletor está associado a uma curvatura da peça fletida e com a direção dos eixos xy. Se o momento resultante à esquerda da seção de corte em análise provocar giro no sentido horário, o momento fletor na seção é positivo. Também é positivo o momento que provoca giro no sentido anti- horário à direita da seção de corte. 50GNE 111 - Esforços internos 26 Caso contrário, se o momento fletor resultante à esquerda provocar giro no sentido anti-horário, adotamos sinal do momento fletor como negativo. E é negativo o momento à direita da seção provocado por momento horário. De maneira geral, o momento fletor é considerado positivo quando provoca uma tração na parte inferior da peça em análise. Por outro lado, se a tração é na parte superior da peça, o momento fletor é considerado negativo. Essa análise depende então da posição do observador. 51GNE 111 - Esforços internos S M + MdireitaMesquerda S M - MdireitaMesquerda 52GNE 111 - Esforços internos 27 Observando outro exemplo: 2L L A B D P 53GNE 111 - Esforços internos 2L P L A BD 54GNE 111 - Esforços internos 28 Região mais comprimida Região mais tracionada 55GNE 111 - Esforços internos Exemplo: 5 m 5 kN 2m A B C 56GNE 111 - Esforços internos 29 Exemplo: 2m CA 3 kN S1 57GNE 111 - Esforços internos Exemplo: 2m CA 3 kN S1 O momento em C vale 6 kNm e é positivo, pois gira a parte à esquerda da seção no sentido horário, provocando tração na parte de baixo da estrutura. 58GNE 111 - Esforços internos 30 S M + MdireitaMesquerda S M - MdireitaMesquerda 59GNE 111 - Esforços internos Exercício: determine os momentos fletores para a viga da figura, nos pontos C, D, E, e B. 5 m 8 kN 1m 1m 1m C A B D E 2 kN 60GNE 111 - Esforços internos 31 Exercício: determine os esforços normais e momento fletor para a viga da figura, nos pontos A, B, e C. 2 m 2 m 1 m A C B 4 kN 1 kN 61GNE 111 - Esforços internos Exercício: determine os esforços normais e momentos fletores para a viga da figura, nos pontos A, C, D, E, e B. 5 m 8 kN 1m1m 1m CA B ED 4 kN 1m 53º 62GNE 111 - Esforços internos
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