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Universidade Federal de São Carlos – Departamento de Computação Estruturas Discretas – Lista de Exercícios – Funções Profa. Heloisa – 2º. Sem.2013 1) Para cada uma das relações seguintes, responda: É uma função? Se não for, explique por que. Se for, responda as questões seguintes; Quais são seus domínios e imagem? A função é um-a-um? Se não for, explique porque e pare. Se for, responda a questão: Qual é sua função inversa? a) {(1, 2), (3, 4)} É função. Domf={1,3} Imf = {2,4}, É um-a-um. Inversa = {(2,1), (4,3)} b) {(x, y) | x, y Z, y = 2x} É função. Domf=Z. Imf = Inteiros pares. É um a um. Não é sobre: y=3 Z mas não existe x Z tal que 3=2x. c) {(x, y) | x, y Z, x+y = 0} É função. Domf = Z Imf = Z . É um-a-um. É sobre. Inversa = {(x, y) | x, y Z, y+x = 0} d) {(x, y) | x, y Z, x|y} e) {(x, y) | x, y N, x|y e y|x} 2) Sejam A = {1, 2, 3, 4} e B = {5, 6, 7}. Seja a relação f = {(1, 5), (2, 5), (3, 6), (?, ?)} Determinar um par ordenado (?,?) pertencente a AB de modo que as proposições a seguir sejam verdadeiras: a) A relação f não é uma função. b) A relação f é uma função de A para B mas não sobre B. c) A relação f é uma função de A para B e é sobre B. 3) Para cada caso a seguir, determine se a função é um-a-um, sobre ou ambos. Justifique suas afirmações. a) f: Z Z definida por f(x) = 2x. É um-a-um: Sejam x, y Z. Se xy então 2x 2y. Não é sobre: Para y = 3, não existe x inteiro tal que 3 = 2x b) f: Z Z definida por f(x) = 10 + x. É um-a-um: Sejam x, y Z. Se xy então 10+x 10+y. É sobre: Para todo y inteiro existe x inteiro tal que x = y-10. c) f: N N definida por f(x) = 10 + x. É um-a-um: Sejam x, y N. Se xy então 10+x 10+y. Não é sobre: Para y=5, não existe x N tal que 10+x = 5. 4) Sejam A e B conjuntos finitos e f:A B. Prove que duas quaisquer das afirmações seguintes acarretam a terceira: a) f é um-a-um. b) f é sobre. c) |A| = |B|. 5) Para cada um dos pares de funções a seguir, faça: Determine qual das duas é definida: g f ou f g. Se uma ou ambas forem definidas, ache as funções resultantes. Se ambas forem definidas, determine se g f = f g ou não. a) f = {(1, 2), (2, 3), (3, 4)} e g = {(2,1), (3, 1), (4,1)}. b) f = {(1, 2), (2, 3), (3, 4)} e g = {(2,1), (3, 2), (4,3)}. c) f = {(1, 2), (2, 3), (3, 4)} e g = {(1, 2), (2,0), (3, 5), (4,3)}. d) f = {(1, 4), (2, 4), (3, 3), (4, 1)} e g = {(1, 1), (2,1), (3, 4), (4,4)}. 6) (Valor = 20) Considere as funções f e g dadas a seguir. Determine as funções fg ou gf quando for possível. Diga quais das funções compostas são inversíveis, justificando. a) f: Z Z com f(x) = x2 -1 e g: Z Z com g(x) = 2x+1. Determinando a função fg : fg : Z Z com fg(x) = f(g(x)) = f(2x+1) = (2x+1)2 – 1 Não é inversível, pois não é injetora: fg(1) = (2.1+1)2 – 1= 8 e fg(-2) = (2.(-2)+1)2 – 1= 8. Logo, fg(1) = fg(-2), mas 12. (A justificativa também poderia ser: Não é inversível, pois não é sobrejetora: Nenhum dos inteiros menores que -1 está na imagem de fg.) Determinando a função gf : gf : Z Z com gf(x) = g(f(x)) = g(x2-1) = 2(x2-1) + 1 = 2x2-1. Não é inversível, pois não é injetora: gf(1) = 2.(12)+3 = 5 e gf(-1) = 2.(-12)+3 = 5 Logo, gf (1) = gf (-1), mas 1-1. (A justificativa também poderia ser: Não é inversível, pois não é sobrejetora: Nenhum dos inteiros negativos está na imagem de fg.) b) f: Z Z com f(x) = x2 e g: Z Z com g(x) = x -1 Determinando a função fg : fg : Z Z com fg(x) = f(g(x)) = f(x-1) = (x-1)2 Não é inversível, pois não é injetora: fg(2) = (2 - 1)2 = 1 e fg(0) = (0 - 1)2 = 1. Logo, fg(2) = fg(0), mas 20. (A justificativa também poderia ser: Não é inversível, pois não é sobrejetora: Nenhum dos inteiros negativos está na imagem de fg.) Determinando a função gf : gf : Z Z com gf(x) = g(f(x)) = g(x2) = x2-1 Não é inversível, pois não é injetora: gf(1) = (12) - 1 = 0 e gf(-1) = (-12)+1 = 0 Logo, gf (1) = gf (-1), mas 1-1. (A justificativa também poderia ser: Não é inversível, pois não é sobrejetora: Nenhum dos inteiros negativos está na imagem de fg.) 7) Seja V = {1, 2, 3, 4} e sejam f = { (1, 3), (2, 1), (3, 4), (4, 3)} e g = {(1, 2), (2, 3), (3, 1), (4, 1)}. Ache : f g; b) g f ; c) f f 8) Sejam f: S T e g: T U funções. Prove que, se g f é injetora, então f também o é. Encontre um exemplo com g f injetora mas g não. 9) Seja P o conjunto das partes de {a, b, c}. Defina uma função f : P Z da seguinte maneira: para todo A em P, f(A) = número de elementos em A. Prove ou refute as afirmações: a) f é injetora; Falsa. f({a}) = f({b}), mas {a} {b}. b) f é sobrejetora. Falsa. Seja y = 4, não existe A em P que tenha 4 elementos. 10) Quais das definições a seguir são de funções do domínio no contradomínio indicado? Quais são funções injetoras? Quais são funções sobrejetoras? Descreva a função inversa das funções bijetoras. a) f : Z N onde f é dada por f(x) = x2 + 1. É função de Z N , pois f(x) = x2 + 1 está definida para todo x no domínio Z e a saída da função é sempre um número natural. Não é injetora: Seja x1=2 e x2=-2. f(x1) = x 2 + 1=(2)2 +1=5 e f(x2) = x 2 + 1=(-2)2 +1=5. Entretanto 2-2. Não é sobrejetora: Seja y=4. Não existe x Z tal que 4= x2 + 1. b) f: {1, 2, 3} {p, q, r} onde f = {(1, q), (2, r), (3, p). É função de {1, 2, 3} {p, q, r}, pois todos os elementos do domínio {1, 2, 3} aparecem como primeiros elementos de apenas um par na função e a saída da função está em {p, q, r}. É injetora: Se x1 x2 f(x1) f(x2). É sobrejetora: Todos os elementos de {p, q, r} aparecem como segundo elemento de algum par na função. c) f : N N onde f é definida por f(x) = x/2 se x for par e f(x) = x+1 se x for ímpar. d) f : N N onde f é definida por f(x) = x+1 se x for par e f(x) = x-1 se x for ímpar. É função de N N , pois está definida para todo x no domínio N e a saída da função é sempre um número natural. É injetora: Sejam x1, x2 N, x1 x2, ambos pares. Então x1 = 2a e x2 = 2b, para a e b inteiros. Se x1 x2, 2a 2b e 2a + 1 2b + 1 f(x1) f(x2). (Entrada distintas levam a saídas distintas.) Sejam x1, x2 N, x1 x2, ambos ímpares. Então x1 = 2a-1 e x2 = 2b-1, para a e b inteiros. Se x1 x2, 2a-1 2b-1 e 2a - 2 2b - 2 f(x1) f(x2). (Entrada distintas levam a saídas distintas.) Sejam x1, x2 N, x1 par e x2 ímpar. Se x1 é par, f(x1) = x1+1 é ímpar. Se x2 é ímpar, f(x2) = x2-1 é par. Logom x1 (par) x2 (ímpar) f(x1) (ímpar) f(x2) (par). (Entrada distintas levam a saídas distintas.) É sobrejetora: Seja y N, y par. Então, y = 2a. Existe x = 2a+1, x N, ímpar, tal que f(x) = f(2a+1) = 2a+1-1= 2a = y. Seja y N, y ímpar. Então, y = 2a+1. Existe x = 2a, x N, par, tal que f(x) = f(2a) = 2a+1 = y. É bijetora. Função inversa: f : N N onde f é definida por f(x) = x+1 se x for par e f(x) = x-1 se x for ímpar. 11) Para os casos a e b dados a seguir, prove os refute as afirmações i e ii. a) A função f : R Z definida tal que f(x) = x + 1. i) f é injetora. f não é injetora: f(2,5) = 2,5 + 1 = 3+1 = 4 f(2,6) = 2,6 + 1 = 3+1 = 4 Assim, 2,5 2,6 mas f(2,5) = f(2,6) ii) f é sobrejetora: Seja yZ. Existe x = y-1, xR e f(x) =x + 1 = x+1 = y. (Todo yZ é imagem de algum xR) b) f: Z Z definida por f(x) = 10 + x. i) f é injetora; f é injetora: Seja x,yZ e xy. Então x+10 y+10. ii) f é sobrejetora. f é sobrejetora: Seja yZ. Existe x = y-10, xZ e y = f(x) = 10 + x. 12) O que se pode dizer sobre x se x = x ? x é inteiro 13) Avalie: a) 13,2 , –0,17, 34; b) 13,2 , –0,17, 34 13,2 = 13 –0,17 = -1 34 = 34 13,2 = 14 –0,17 = o 34 = 34
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