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Aula 10 – Higiene dos alimentos Profª Erika Arruda PRONATEC/ UNINASSAU Controle total de toda a cadeia de aquisição de alimentos Fornecedores qualificados de acordo com o gênero alimentício Realização periódica de vistorias Apresentação da documentação legal, pertinente a atividade - Razão social, CNPJ, I.E . - Alvará de funcionamento: VISA e C.B - Selos e licenças para os produtos: S.I.F , M.S , MAPA, entre outros. Tratamento adequado (fiscalização), de acordo com o tipo de fornecedor e risco do produto: - Auditoria técnica em instalações e processos - Análises laboratoriais - Definições de marcas aprovadas (Licitações) Não devem ser adquiridos ou utilizados: garantia da qualidade do produto final Lista dos produtos: - Leite cru (“in natura) - PASTEURIZADO OU ESTERILIZADO Animal inteiro ( penas e vísceras) Não se enquadra na inspeção do MAPA (SIF) Peixe inteiro ( escamas e vísceras) Não se enquadra na inspeção do MAPA (SIF) Carne de cavalo - Não é permitida a comercialização : não é inspecionada Carne de caça ( selvagem e sem inspeção) - Apenas animal inspecionado Cérebro ( miolo) Não é permitida a comercialização : não é inspecionada Perecíveis embalados sem data de validade Ovos Frescos - Frescos: sem selo do SIF - Exceto quando preparado: devidamente identificado, com validade e fabricação - Também não é permitido consumir ou servir ovos crus em UAN’s Carnes suínas, aves e pescados refrigerados - Menor durabilidade : estragam com maior facilidade - Exceto quando para consumo imediato Utensílios e objetos de madeira Lã ou palha de aço Avaliação das condições do transporte e do entregador Transporte da matéria – prima de acordo com a legislação Características avaliadas: aspecto, cor, odor, embalagem e temperatura A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por desenvolver legislações de âmbito nacional na área de alimentos 1. Federal (RDC n. 275) - Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos e Lista de Verificação de Boas Práticas Objetivo - Através dos POP’s , garantir as condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento/industriali zação de alimentos, complementando as Boas Práticas de Fabricação Âmbito de Aplicação - Estabelecimentos nos quais sejam realizadas algumas das seguintes atividades: produção/industrialização, fracionamento, armazenamento e transporte de alimentos industrializados. 2. Portaria n. 326 - Aprova o Regulamento Técnico sobre “Condições Higiênico- Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de Alimentos” OBJETIVO - O presente Regulamento estabelece os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos /fabricados para o consumo humano. *Complemento a n.275 ÂMBITO DE APLICAÇÃO - A toda pessoa física ou jurídica que possua pelo menos um estabelecimento no qual sejam realizadas algumas das atividades seguintes; produção/industrialização, fracionamento, armazenamento e transportes de alimentos industrializados. 3. Portaria n. 1428 - Regulamento Técnico para inspeção sanitária de alimentos OBJETIVO GERAL: - Estabelecer as orientações necessárias para as atividades de inspeção sanitária: avaliar as Boas Práticas para a obtenção de padrões de identidade e qualidade de produtos e serviços na área de alimentos OBJETIVO ESPECÍFICO: - Avaliar a eficácia e efetividade dos processos, meios e instalações, assim como dos controles utilizados na produção de alimentos através do Sistema de Avaliação dos Perigos em Pontos Críticos de Controle (APPCC). Avaliar os projetos da Qualidade das empresas produtoras e prestadores de serviços. 4. RDC n. 216 - Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação Objetivo - Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Âmbito de Aplicação. - Serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia de Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde e os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito da RDC n. 275.
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