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Leptospirose2.pptx - veterinária

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Acadêmicos:
Dennis Simplicio
Eduardo jóse
 Fernanda Gouveia
Ingrid Alves Dias
Joyce Martins
Michele nunes
Thaise sousa
Leptospirose
Definição
 Bactérias do gênero Leptospira;
Doença de Weil, Icterícia Infecciosa
mamíferos, roedores, silvestres e o homem. 
Pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina;
Agente Etiológico
Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira;
14 espécies patogênicas, mais importante: L. interrogans; 
Mais de 200 sorovares (sorotipos).
Qualquer sorovar pode determinar as diversas formas de apresentação clínica. 
Cada sorovar tem o seu hospedeiro preferencial, porém uma espécie animal pode albergar um ou mais sorovares.
Agente Etiológico
O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos, entre os quais o Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), que ocupa no mundo todo, uma posição de destaque. 
Características Epidemiológicas
As Leptospiras podem hospedar-se em diversos grupos de animais:
Na clinica podemos ter duas categorias da doença: 
a primeira é o sorovares hospedeiros adaptado infectando o animal e levando a um caso de reservatório
a segunda sorovares hospedeiros não adaptados infectando animais susceptíveis, que é caracterizado como doença acidental, comum em humanos.
A principal via de eliminação da bactéria é pela urina, sendo eliminada também pelo sêmen ou liquido vaginal;
São transmitidas pelo contato direto com a urina, sangue, na monta natural ou inseminação artificial, contato com tecidos ou órgãos de animais infectados, contato indireto com água, solo ou alimentos contaminados, a transmissão pela vira oral é rara pois a Leptospira é sensível ao pH gástrico.
Patogenia
Leptospira ganha a corrente sanguínea entre o 4º e 11º dia de infecção:
Se multiplica de forma rápida no sistema vascular, e dali se espalha por muitos órgãos e tecidos (rins, fígado, baço, sistema nervoso central, olhos e trato genital) levando a um quadro agudo septicêmico denominado de leptospiremia.
A Leptospira pode levar a quadros de: 
Febre;
Petéquias ou equimoses;
Formação de trombos que se desprende formando êmbolos;
Icterícia;
Necrose focal de parênquima hepático;
Colestase intra-hepática com lesão hepática severa;
Infiltrado inflamatório difuso de células plasmáticas nos rins, iniciando assim o quadro de leptospirúria.
Após a bactéria ser eliminada da corrente sanguínea a febre diminui, o que ocorre após 7 a 10 dias da infecção;
Pode levar a um caso de uveíte;
Quanto menor as lesões, maior será a recuperação deste animal.
Manifestações Clínicas
A sintomatologia depende de vários fatores, em especial do hospedeiro:
 Se for hospedeiro primário pode causar infecções crônicas ou assintomáticas com fraca resposta imune; (roedores, animais silvestres)
Nos hospedeiros acidentais, as infecções costumam ser agudas, com elevada resposta imune.
Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são:
Anorexia;
Apatia;
vômito e febre evoluindo para anemia;
Icterícia;
Poliúria ou polidipsia;
Diarréia;
a urina pode apresentar-se com sangue (cor de coca –cola);
e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.
 Infecções hiperagudas:
Leptospiremia intensa
Choque e morte
Infecções menos agudas 
 febre
Anorexia
vômitos
desidratação 
Poliúria e polidpsia
Infecções crônicas
Assintomático
 febre e conjuntivite 
 distúrbios renais e crônicos
 O sinais clínicos dependem:
 Idade
 Imunidade
 Fatores Ambientais
 Virulência sorovar
Animais não vacinados: risco maior (hiperaguda) 
Diagnóstico
O diagnóstico da leptospirose animal é baseado nos sinais clínicos, histórico, exame físico;
E confirmado por exames laboratoriais que irão detectar o agente etiológico no sangue ou na urina do animal;
A soroaglutinação microscópica (SAM) é o teste padrão de referência para diagnóstico sorológico e para classificação de leptospiras 
Outra técnica utilizada é o ELISA-IgM: 
que é um teste rápido e fácil de ser executado, porém, não é tão eficiente quanto a soroaglutinação;
Deve se realizar diagnóstico diferencial para várias outras enfermidades:
anemia hemolítica autoimune;
hepatite viral canina;
neoplasia hepática;
neoplasia renal em casos agudos;
brucelose canina;
herpes vírus em caso de abortos.
Tratamento 
O principal objetivo do tratamento.
Durante a fase aguda temos que manter o paciente estável.
Terapia intensiva
Diidroestreptomicina – antimicrobiano.
Tratamento de cães:
Uso de antibióticos – reduz complicações 
Doxiciclina (5 a 10 mg/kg BID) 
Após todo o tratamento que dura em torno de 5 dias, faz a lavagem do rim com estreptomicina. 
 Insuficiência renal e/ou disfunção hepática;
Choque ou coagulação intravascular disseminada.
Vacinação
As vacinas são feitas de cultura morta e apresentam baixa imunidade:
Sendo necessário fazer mais de 1 dose por ano;
E em áreas endêmicas ou em situações de alto risco e necessário que se faça de 3 a 4 doses por ano. 
Cães
1ª dose: 45 a 60 dias 
Reforço: após 21 dias 
Revacinações anuais 
Sorovares: canicola e icterohaemorrhagiae Fort Dodge: mais pomona e gryppotyphosa
Obrigada!!!

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