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Metabolismo ósseo O cálcio está entre os 5 elementos mais abundantes do organismo. Funções do cálcio: ● Liberação de neurotransmissores; ● Contração muscular; Integridade do tecido ósseo ● Coagulação sanguínea; ● Permeabilidade celular; Principais reguladores do metabolismo do cálcio: 1- Hormônio da paratireoide – paratormônio (PTH): tem receptores específicos p/ cálcio e atua em diferentes partes do organismo p/ buscar a normocalcemia: ● Rim: aumenta a produção de vitamina D e retêm e excreta cálcio. ● Trato intestinal: aumenta/diminui indiretamente a absorção de cálcio. ● Tecido ósseo: adicionando/removendo cálcio. Principal regulador do metabolismo ósseo e retroalimentação negativa perfeita com cálcio 2- Vitamina D (1,25-dihidroxivitamina D) 3- Calcitonina: É produzida pelas células C da tireoide, atua como inibidor do PTH e tem menor participação metabolismo ósseo Valores de referência: Homens: até 12 pg/mL Mulheres: até 5 pg/Ml Metabolismo do cálcio: Quando a concentração plasmática de cálcio diminui, a glândula paratireóide libera o hormônio paratireóideo (PTH). O PTH prontamente ativa a vitamina D para aumentar a absorção intestinal de cálcio. A ativação da vitamina D ocorre em duas etapas: Uma hidroxilação inicial pela enzima vitamina D 25-hidroxilase, no fígado. E a segunda hidoxilação, pela 25-OH-D-1-α-hidroxilase, no rim, que converte a vitamina D na sua forma ativa: 1,25-diidroxi-Vitamina D3 (1,25[OH]2D3) ou Calcitriol. O PTH e a 1,25 (OH)2 D3 atuam sinergicamente para intensificar a reabsorção tubular renal de cálcio e para mobilizar as reservas de cálcio do osso. O PTH também aumenta a remoção renal de fosfato e a reabsorção tubular de cálcio. E, em uma ação de feedback negativo, o PTH eleva a concentração de cálcio no líquido extracelular, que, quando normalizada, inibe a liberação de PTH. Função do tecido ósseo: ● Função física: armazenamento, sustentação, proteção; ● Função bioativa: utilização do cálcio, fósforo e magnésio em processos fisiológicos. Estrutura óssea/função: Sustentação estrutural: osso cortical; Homeostase mineral: osso trabecular. Formação do tecido ósseo: ● Osteoblastos: células responsáveis pela formação óssea ● Osteoclastos: células responsáveis pela reabsorção óssea ● Osteócitos: osteoblastos diferenciados impregnados na matriz óssea ● Matriz óssea: porção de sustentação óssea. Formada por colágeno e cristais de hidroxiapatita. A fisiologia do tecido ósseo é remodelação a vida inteira. Fatores interferentes na remodelação óssea: ● Menopausa: é um processo fisiológico que tem início aos 47 anos; ● Álcool: Consumo elevado; ● Obesidade; ● Síndrome metabólica; ● Prática de exercícios; ● Doenças tireoidianas; ● Câncer; ● Fraturas/imobilização; ● Hiperparatireoidismo; Remodelação óssea nas fases da vida: ● Criança: a velocidade de formação é – maior - que a velocidade de reabsorção; ● Adulto: a velocidade de formação é – igual - a velocidade de reabsorção; ● Idosos: a velocidade de formação é – menor - que a velocidade de reabsorção; Principais doenças ósteo-metabólicas: 1- Osteoporose: É uma patologia que compromete a qualidade e a densidade óssea e que mais causa dependência no mundo. Altamente associada à morbidade e mortalidade. ● 1 fratura osteoporótica a cada 3 segundos 2- Hiperparatireoidismo primário: disfunção de 1 ou mais paratireóides e é a principal causa de hipercalcemia em pacientes não hospitalizados. 3- Hiperparatireoidismo Secundário: é o aumento da atividade das paratireóides decorrente da diminuição da função renal. Vitamina D Avanço da idade frequentemente é acompanhado por perda da massa muscular e esquelética. A cada década a mulher perde ~ 0,6 Kg de massa muscular A cada década o homem perde ~1,6 Kg de massa muscular Sarcopenia: frequência de quedas, aumentam com o avanço da idade, na população idosa. Fraqueza muscular é característico de hipovitaminose D Prevenção de quedas: receptores de vitamina D são expressos nos músculos, a suplementação de vitamina D aumenta força muscular e equilíbrio. ● Inúmeros estudos relatam a associação positiva de níveis séricos de vitamina D e força muscular/ função extremidade inferior em idosos. Fontes de vitamina D: Sol (10:30 – 15:00h, exposição direta, sem uso de protetor solar, cor da pele, localização) Legumes Peixes Síntese de vitamina D: Pode adquirir de 2 formas: por meio da síntese endógena ou pela alimentação. 1- Alimentação: proveniente da forma vegetal: porção D2 – ergocalciferol proveniente da forma animal: porção D3 – colecalciferol A alimentação é responsável por até 20% dos níveis de vitamina D Essas porções são absorvidas e transportadas pela proteína carreadora da vitamina D, que vai levar as porções até o fígado. 2- Síntese endógena: a forma mais importante p atingir níveis adequados de vitamina D é a exposição solar (nas condições adequadas). O 7 dehidrocolesterol sofre a ação dos raios UVB, desencadeando uma reação de isomerização que converte ele em pré-vitamina D3, que posteriormente sobre calor sofre uma nova reação, formando a vitamina D3. A vitamina D3 vai ser carreada pela proteína carreadora da vitamina D até o fígado, onde vai sofrer uma reação pela enzima 25-hidroxilase, na qual converte as porções precursoras em porções circulantes, chamada de 25-hidroxivitamina D (utilizada p/ dosar a vitamina D). Nesse processo são gerados vários metabólitos ( 24-25 vitamina D, 17 vitamina D). A 1α- hidroxilase (encontrada no tecido renal) transforma a porção circulante (25-hidroxivitamina D) em porção bioativa (1,25 dihidroxivitamina D). Exposição prolongada ao sol: ocorre um aumento nos níveis da porção bioativa e então a enzima 24-hidroxilase altera as características da 1,25-dihidroxivitamina D e transforma ela em ácido-calciotróico, que é excretado pela urina. 1,25-dihidroxivitamina D produz a ação da vitamina D no intestino, que atua absorvendo cálcio
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