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2017 JOSEVAL MARTINS VIANA FORENSE PROCESSO CIVIL P R Á T I C A TEORIA E PRÁTICA em • Procuração ad judicia • Substabelecimento • Exceções de impedimento e suspeição do juiz • Intervenção de terceiros • Petição inicial com pedido de tutela de urgência • Contestação, contestação com preliminar e reconvenção • Ação rescisória • Apelação • Agravo de Instrumento • Agravo Interno • Embargos de Declaração • Recurso Ordinário • Recurso Especial • Recurso Extraordinário • Agravo em Recurso Especial e em Recurso Extraordinário • Embargos de Divergência em Recurso Especial e em Recurso Extraordinário I PROCURAÇÃO AD JUDICIA 1. CONCEITO Autor e réu devem ser representados em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. Quando os litigantes contratam um advogado, assinam um documento chamado de procuração ad ju- dicia. É o instrumento do mandato judicial, utilizado por ele (outorgado) para representar seu cliente (outorgante) nas ações judiciais. A procuração ad judicia é o instrumento de mandato. Pode ser conferida por instrumento público ou por ins- trumento particular assinado pela parte. A procuração ad judicia por instrumento público é elaborada pelo tabelião. A procuração ad judicia por instrumento particular é aquela produzida pelo próprio advogado. É licito à parte que for advogado postular em causa própria. A ação pode ser de qualquer natureza. Não se PRÁTICA FORENSE EM PROCESSO CIVIL • Joseval Martins Viana 20 esqueça de que, nesse caso, o advogado não assina pro- curação ad judicia, porque não se outorga procuração para si mesmo. Deverá, na qualificação, informar ao juiz de direito que é advogado e está atuando em causa própria. Terá ainda de declarar, na petição inicial ou na contesta- ção, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações. Precisa também informar o juízo sobre qualquer mu- dança de endereço. Se o advogado não registrar essas informações, o juiz de direito mandará que supra essas omissões, no prazo de 05 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição inicial. Por fim, se o advogado não informar ao juiz sobre qualquer mudança de endereço, e as intimações dos ter- mos e atos processuais forem enviadas ao endereço antigo, serão consideradas válidas. O advogado não poderá postular em juízo sem procura- ção, exceto para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente; no entanto, de- verá exibir a procuração ad judicia no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. É importante salientar que o advogado deve protocolar a procuração para ratificar os atos processuais praticados sem a procuração. Se não o fizer, os atos serão ineficazes e o advogado responderá pelas despesas, perdas e danos. Capítulo I PROCURAÇÃO AD JUDICIA 21 2. EXTENSÃO DOS PODERES CONFERIDOS PELO OUTORGANTE AO ADVOGADO De acordo com o tipo de procuração ad judicia, ela pode ser geral ou com poderes especiais. A procuração ad judicia com poder geral abrange todos os negócios do mandante. Nesse caso, segundo o art. 105 do CPC, habilita o advo- gado a praticar todos os atos do processo. Por exemplo: distribuir a petição inicial, apresentar contestação, interpor agravo de instrumento etc. A procuração ad judicia com poderes especiais confere ao advogado a receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar decla- ração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica. Quando o advogado requerer justiça gratuita a favor de seu cliente, deverá incluir na procuração ad judicia cláusu- la específica para assinar declaração de hipossuficiência a favor de seu cliente. Se o cliente não for efetivamente hipossuficiente, o advogado responderá civil, criminal e administrativamente, uma vez que tem o dever de atuar com idoneidade e ética durante o andamento processual. No dia a dia forense, o advogado não precisa firmar declaração de hipossuficiência, podendo requerer a gra- tuidade da justiça na petição inicial, na contestação, na petição para o ingresso de terceiro no processo ou em recurso, de acordo com o art. 99 do CPC. PRÁTICA FORENSE EM PROCESSO CIVIL • Joseval Martins Viana 22 A procuração pode ser assinada digitalmente, na for- ma da lei. Deverá conter ainda o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo. Convém acrescentar ainda o número do RG e do CPF/MF. Se o advogado integrar sociedade de advogados, a pro- curação também deverá conter o nome da sociedade, seu número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo. Dispõe o art. 107 do CPC que o advogado tem direito a: I – examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribu- nal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advo- gado constituído terá acesso aos autos; II – requerer, como procurador, vista dos autos de qual- quer processo, pelo prazo de 05 (cinco) dias; III – retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo prazo legal, sempre que neles couber falar por determi- nação do juiz, nos casos previstos em lei. Ao receber os autos, o advogado assinará carga em livro ou documento próprio. Se o prazo for comum às partes, os procuradores poderão retirar os autos somente em conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos autos. Capítulo I PROCURAÇÃO AD JUDICIA 23 É lícito ao advogado, quando o prazo for comum, retirar os autos para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 (duas) horas a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo. O procurador perderá no mesmo processo o direito a fazer carga dos autos do processo se não devolvê-los tempestivamente, exceto se o prazo for prorrogado pelo juiz. Não é necessário reconhecer firma da procuração ad judicia. No entanto, se a procuração for ad judicia et extra, deverá ter firma reconhecida. Isso porque essa procura- ção pode ser utilizada tanto nos autos do processo como fora dele, com todos os poderes que foram conferidos ao procurador. Se a procuração ad judicia et extra for utilizada apenas nos autos do processo, então não há necessidade do reconhecimento de firma. PRÁTICA FORENSE EM PROCESSO CIVIL • Joseval Martins Viana 24 3. MODELO DA PROCURAÇÃO AD JUDICIA COM PODERES PARA O FORO EM GERAL PROCURAÇÃO “AD JUDICIA” WĞůŽ�ƉƌĞƐĞŶƚĞ�ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ�ƉĂƌƟĐƵůĂƌ�ĚĞ�ŵĂŶĚĂƚŽ͕�^/�Z�EK� ���d�>͕�ďƌĂƐŝůĞŝƌŽ͕�ĐĂƐĂĚŽ͕�ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽ͕�ƉŽƌƚĂĚŽƌ�ĚĂ��ĠǁĚƵůĂ�ĚĞ� /ĚĞŶƟĚĂĚĞ� Z'ͬ^Wͬ^^W� Ŷ͘� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ� ŝŶƐĐƌŝƚŽ� ŶŽ� �W&ͬD&� Ŷ͘� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƌĞƐŝĚĞŶƚĞ� Ğ� ĚŽŵŝĐŝůŝĂĚŽ� ŶĂ� ZƵĂ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ� Ŷ͘� ͺͺͺͺ͕� ŶŽ� ďĂŝƌƌŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕�ŶĞƐƚĂ��ĂƉŝƚĂů͕���W�ͺͺͺͺͺͺͺͺ͕�ŶŽŵĞŝĂ�Ğ�ĐŽŶƐƟ- ƚƵŝ� ƐĞƵ� ďĂƐƚĂŶƚĞ� ƉƌŽĐƵƌĂĚŽƌ� Ž� ĂĚǀŽŐĂĚŽ� &ƵůĂŶŽ� ĚĞ� dĂů͕� ďƌĂƐŝ- ůĞŝƌŽ͕� ĐĂƐĂĚŽ͕� ƉŽƌƚĂĚŽƌ� ĚĂ� �ĠĚƵůĂ� ĚĞ� /ĚĞŶƟĚĂĚĞ� Z'ͬ^Wͬ^^W� Ŷ͘� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ�Ğ�ĚŽ��W&ͬD&�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕�ĚĞǀŝĚĂ- ŵĞŶƚĞ�ŝŶƐĐƌŝƚŽ�ŶŽƐ�YƵĂĚƌŽƐ�ĚĂ�KƌĚĞŵ�ĚŽƐ��ĚǀŽŐĂĚŽƐ�ĚŽ��ƌĂƐŝů� ʹ� ^ĞĐĕĆŽ�ĚĞ�ͺͺͺͺͺͺͺ�ʹ� ĐŽŵ�ĞƐĐƌŝƚſƌŝŽ�ƉƌŽĮƐƐŝŽŶĂů� ƐŝƚƵĂĚŽ�ŶĂ� ZƵĂ�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ�Ŷ͘�ͺͺͺͺ͕�ŶŽ�ďĂŝƌƌŽ�ĚĞ�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕�ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ��W� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ĐŽŶĨĞƌŝŶĚŽͲůŚĞ� ƉůĞŶŽƐ� Ğ� ŐĞƌĂŝƐ� ƉŽĚĞƌĞƐ͕� ĐŽŵ� Ă� ĐůĄƵƐƵůĂ� ĂĚ� ũƵĚŝĐŝĂ͕� Ă� Įŵ� ĚĞ� ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƌ� ŽƐ� ŝŶƚĞƌĞƐƐĞƐ� ĚŽ� ŽƵƚŽƌŐĂŶƚĞ� Ğŵ� ƋƵĂůƋƵĞƌ� :ƵşnjŽ͕� /ŶƐƚąŶĐŝĂ�ŽƵ�dƌŝďƵŶĂů͕�ƉŽĚĞŶĚŽ�ƉƌŽƉŽƌ�ĐŽŶƚƌĂ�ƋƵĞŵ�ĚĞ�ĚŝƌĞŝƚŽ� ĂƐ�ĂĕƁĞƐ�ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƐ͕�ďĞŵ�ĐŽŵŽ�ĨƵŶĐŝŽŶĂƌ�ŶĂ�ĚĞĨĞƐĂ�ĚĂƐ�ĐŽŶ- ƚƌĄƌŝĂƐ͕�ƐĞŐƵŝŶĚŽ�ƵŵĂƐ�Ğ�ŽƵƚƌĂƐ�ĂƚĠ�ĮŶĂů�ĚĞĐŝƐĆŽ͕�ƵƐĂŶĚŽ�ƚŽĚŽƐ� ŽƐ�ƌĞĐƵƌƐŽƐ�ůĞŐĂŝƐ�Ğ�ĂĐŽŵƉĂŶŚĂŶĚŽͲŽƐ�ĂƚĠ�Ž�ƚƌąŶƐŝƚŽ�Ğŵ�ũƵůŐĂĚŽ͕� ŝŶĐůƵƐŝǀĞ�ƉĂƌĂ�ĂƐƐŝŶĂƌ�ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ�ĚĞ�ŚŝƉŽƐƐƵĮĐŝġŶĐŝĂ�ĞĐŽŶƀŵŝĐĂ� Ğ� ĂŝŶĚĂ� ƐƵďƐƚĂďĞůĞĐĞƌ� ĞƐƚĂ� Ă�ŽƵƚƌĞŵ͕� ĐŽŵ�ŽƵ� ƐĞŵ� ƌĞƐĞƌǀĂ�ĚĞ� ŝŐƵĂŝƐ�ƉŽĚĞƌĞƐ͕�ĚĂŶĚŽ�ƚƵĚŽ�ƉŽƌ�ďŽŵ͕�ĮƌŵĞ�Ğ�ǀĂůŝŽƐŽ͘� >ŽĐĂů�Ğ�ĚĂƚĂ͘� �ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ Capítulo I PROCURAÇÃO AD JUDICIA 25 4. MODELO DA PROCURAÇÃO AD JUDICIA COM PODERES PARA O FORO EM GERAL E PODERES ESPECIAIS PROCURAÇÃO “AD JUDICIA” ^/�Z�EK����d�>͕�ďƌĂƐŝůĞŝƌŽ͕�ĐĂƐĂĚŽ͕�ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽ͕�ƉŽƌƚĂĚŽƌ� ĚĂ��ĠĚƵůĂ�ĚĞ�/ĚĞŶƟĚĂĚĞ�Z'ͬ^Wͬ^^W�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ�ŝŶƐĐƌŝƚŽ�ŶŽ��W&ͬD&�Ŷ͘�ͺ ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƌĞƐŝĚĞŶƚĞ� Ğ� ĚŽŵŝĐŝůŝĂĚŽ� ŶĂ� ZƵĂ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ� Ŷ͘� ͺͺͺͺ͕� ŶŽ� ďĂŝƌƌŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ��W� ͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƉĞůŽ� ƉƌĞƐĞŶƚĞ� ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ� ŶŽŵĞŝĂ� Ğ� ĐŽŶƐƟƚƵŝ� ƐĞƵ� ďĂƐƚĂŶƚĞ� ƉƌŽĐƵƌĂĚŽƌ� ďĂƐƚĂŶƚĞ� ƉƌŽĐƵƌĂĚŽƌ� Ž� ĂĚǀŽŐĂĚŽ� &ƵůĂŶŽ� ĚĞ� dĂů͕� ďƌĂƐŝůĞŝƌŽ͕� ĐĂƐĂĚŽ͕� ƉŽƌƚĂĚŽƌ� ĚĂ� �ĠĚƵůĂ� ĚĞ� /ĚĞŶƟĚĂĚĞ� Z'ͬ^Wͬ ^^W�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ�Ğ�ĚŽ��W&ͬD&�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ� ŝŶƐĐƌŝƚŽ�ŶŽƐ�YƵĂĚƌŽƐ�ĚĂ�KƌĚĞŵ�ĚŽƐ��ĚǀŽŐĂĚŽƐ� ĚŽ� �ƌĂƐŝů� ʹ� ^ĞĐĕĆŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺ� ʹ� ĐŽŵ� ĞƐĐƌŝƚſƌŝŽ� ƉƌŽĮƐƐŝŽ- ŶĂů� ƐŝƚƵĂĚŽ� ŶĂ� ZƵĂ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ� Ŷ͘� ͺͺͺͺ͕� ŶŽ� ďĂŝƌƌŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ��W� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƚĞůĞĨŽŶĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ĐŽŶĨĞƌŝŶĚŽͲůŚĞƐ� ƉůĞŶŽƐ� Ğ� ŐĞƌĂŝƐ� ƉŽĚĞƌĞƐ͕�ĐŽŵ�Ă�ĐůĄƵƐƵůĂ�ad judicia͕�Ă�Įŵ�ĚĞ�ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂƌ�ŽƐ�ŝŶ- ƚĞƌĞƐƐĞƐ�ĚŽ�ŽƵƚŽƌŐĂŶƚĞ�Ğŵ�ƋƵĂůƋƵĞƌ�ũƵşnjŽ͕�ŝŶƐƚąŶĐŝĂ�ŽƵ�ƚƌŝďƵŶĂů͕� ƉŽĚĞŶĚŽ�ƉƌŽƉŽƌ�ĐŽŶƚƌĂ�ƋƵĞŵ�ĚĞ�ĚŝƌĞŝƚŽ�ĂƐ�ĂĕƁĞƐ�ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƐ͕� ďĞŵ�ĐŽŵŽ�ĨƵŶĐŝŽŶĂƌ�ŶĂ�ĚĞĨĞƐĂ�ĚĂƐ�ĐŽŶƚƌĄƌŝĂƐ͕�ƐĞŐƵŝŶĚŽ�ƵŵĂƐ� Ğ�ŽƵƚƌĂƐ� ĂƚĠ�ĮŶĂů� ĚĞĐŝƐĆŽ͕� ƵƐĂŶĚŽ� ƚŽĚŽƐ�ŽƐ� ƌĞĐƵƌƐŽƐ� ůĞŐĂŝƐ� Ğ� ĂĐŽŵƉĂŶŚĂŶĚŽͲŽƐ�ĂƚĠ�Ž�ƚƌąŶƐŝƚŽ�Ğŵ�ũƵůŐĂĚŽ͕�ĐŽŶĐĞĚĞŶĚŽͲůŚĞƐ͕� ĂŝŶĚĂ͕�ƉŽĚĞƌĞƐ�ĞƐƉĞĐŝĂŝƐ�ƉĂƌĂ�ĐŽŶĨĞƐƐĂƌ͕ � ƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌ�Ă�ƉƌŽĐĞ- ĚġŶĐŝĂ�ĚŽ�ƉĞĚŝĚŽ͕�ƚƌĂŶƐŝŐŝƌ͕ �ĚĞƐŝƐƟƌ͕ �ƌĞŶƵŶĐŝĂƌ�ĂŽ�ĚŝƌĞŝƚŽ�ƐŽďƌĞ� Ž� ƋƵĂů� ƐĞ� ĨƵŶĚĂ� Ă� ĂĕĆŽ͕� ƌĞĐĞďĞƌ� Ğ� ĚĂƌ� ƋƵŝƚĂĕĆŽ͕� ĮƌŵĂƌ� ĐŽŵ- ƉƌŽŵŝƐƐŽ͕�ĂƐƐŝŶĂƌ�ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ�ĚĞ�ŚŝƉŽƐƐƵĮĐŝġŶĐŝĂ�ĞĐŽŶƀŵŝĐĂ�Ğ� PRÁTICA FORENSE EM PROCESSO CIVIL • Joseval Martins Viana 26 ƉƌĂƟĐĂƌ�ƚŽĚŽƐ�ŽƐ�ĚĞŵĂŝƐ�ĂƚŽƐ�ƋƵĞ�ƐĞ�ĮnjĞƌĞŵ�ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ�ĂŽ�ĮĞů� ĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ�ĚĞƐƚĞ�ŵĂŶĚĂƚŽ͕�ƉŽĚĞŶĚŽ͕�ĂŝŶĚĂ͕� ƐƵďƐƚĂďĞůĞĐĞƌ� ĞƐƚĂ�Ă�ŽƵƚƌĞŵ͕�ĐŽŵ�ŽƵ�ƐĞŵ�ƌĞƐĞƌǀĂ�ĚĞ�ŝŐƵĂŝƐ�ƉŽĚĞƌĞƐ͕�ĚĂŶĚŽ� ƚƵĚŽ�ƉŽƌ�ďŽŵ͕�ĮƌŵĞ�Ğ�ǀĂůŝŽƐŽ͘ >ŽĐĂů�Ğ�ĚĂƚĂ͘� �ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ Capítulo I PROCURAÇÃO AD JUDICIA 27 5. MODELO DA PROCURAÇÃO AD JUDICIA ET EXTRA PROCURAÇÃO “AD JUDICIA” ^/�Z�EK����d�>͕�ďƌĂƐŝůĞŝƌŽ͕�ĐĂƐĂĚŽ͕�ĞŵƉƌĞƐĄƌŝŽ͕�ƉŽƌƚĂĚŽƌ� ĚĂ��ĠĚƵůĂ�ĚĞ�/ĚĞŶƟĚĂĚĞ�Z'ͬ^Wͬ^^W�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ�ŝŶƐĐƌŝƚŽ�ŶŽ��W&ͬD&�Ŷ͘�ͺ ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƌĞƐŝĚĞŶƚĞ� Ğ� ĚŽŵŝĐŝůŝĂĚŽ� ŶĂ� ZƵĂ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ� Ŷ͘� ͺͺͺͺ͕� ŶŽ� ďĂŝƌƌŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ��W� ͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƉĞůŽ� ƉƌĞƐĞŶƚĞ� ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽ� ŶŽŵĞŝĂ� Ğ� ĐŽŶƐƟƚƵŝ� ƐĞƵ� ďĂƐƚĂŶƚĞ� ƉƌŽĐƵƌĂĚŽƌ� ďĂƐƚĂŶƚĞ� ƉƌŽĐƵƌĂĚŽƌ� Ž� ĂĚǀŽŐĂĚŽ� &ƵůĂŶŽ� ĚĞ� dĂů͕� ďƌĂƐŝůĞŝƌŽ͕� ĐĂƐĂĚŽ͕� ƉŽƌƚĂĚŽƌ� ĚĂ� �ĠĚƵůĂ� ĚĞ� /ĚĞŶƟĚĂĚĞ� Z'ͬ^Wͬ ^^W�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ�Ğ�ĚŽ��W&ͬD&�Ŷ͘�ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ĚĞǀŝĚĂŵĞŶƚĞ� ŝŶƐĐƌŝƚŽ�ŶŽƐ�YƵĂĚƌŽƐ�ĚĂ�KƌĚĞŵ�ĚŽƐ��ĚǀŽŐĂĚŽƐ� ĚŽ� �ƌĂƐŝů� ʹ� ^ĞĐĕĆŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺ� ʹ� ĐŽŵ� ĞƐĐƌŝƚſƌŝŽ� ƉƌŽĮƐƐŝŽ- ŶĂů� ƐŝƚƵĂĚŽ� ŶĂ� ZƵĂ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ� Ŷ͘� ͺͺͺͺ͕� ŶŽ� ďĂŝƌƌŽ� ĚĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ��W� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ƚĞůĞĨŽŶĞ� ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ͕� ŶĞƐƚĂ� �ĂƉŝƚĂů͕� ĐŽŶĨĞƌŝŶĚŽͲůŚĞƐ� ƉůĞŶŽƐ� Ğ� ŐĞƌĂŝƐ� ƉŽĚĞƌĞƐ͕�ĐŽŵ�Ă�ĐůĄƵƐƵůĂ�ad judicia et extra͕�Ă�Įŵ�ĚĞ�ƌĞƉƌĞƐĞŶ- ƚĂƌ� ŽƐ� ŝŶƚĞƌĞƐƐĞƐ� ĚŽ� ŽƵƚŽƌŐĂŶƚĞ� Ğŵ� ƋƵĂůƋƵĞƌ� ũƵşnjŽ͕� ŝŶƐƚąŶĐŝĂ� ŽƵ�ƚƌŝďƵŶĂů͕�ƉŽĚĞŶĚŽ�ƉƌŽƉŽƌ�ĐŽŶƚƌĂ�ƋƵĞŵ�ĚĞ�ĚŝƌĞŝƚŽ�ĂƐ�ĂĕƁĞƐ� ĐŽŵƉĞƚĞŶƚĞƐ͕�ďĞŵ�ĐŽŵŽ� ĨƵŶĐŝŽŶĂƌ�ŶĂ�ĚĞĨĞƐĂ�ĚĂƐ� ĐŽŶƚƌĄƌŝĂƐ͕� ƐĞŐƵŝŶĚŽ� ƵŵĂƐ� Ğ� ŽƵƚƌĂƐ� ĂƚĠ� ĮŶĂů� ĚĞĐŝƐĆŽ͕� ƵƐĂŶĚŽ� ƚŽĚŽƐ� ŽƐ� ƌĞĐƵƌƐŽƐ�ůĞŐĂŝƐ�Ğ�ĂĐŽŵƉĂŶŚĂŶĚŽͲŽƐ�ĂƚĠ�Ž�ƚƌąŶƐŝƚŽ�Ğŵ�ũƵůŐĂĚŽ͕� ĐŽŶĐĞĚĞŶĚŽͲůŚĞƐ͕�ĂŝŶĚĂ͕�ƉŽĚĞƌĞƐ�ĞƐƉĞĐŝĂŝƐ�ƉĂƌĂ�ĐŽŶĨĞƐƐĂƌ͕ �ƌĞ- ĐŽŶŚĞĐĞƌ�Ă�ƉƌŽĐĞĚġŶĐŝĂ�ĚŽ�ƉĞĚŝĚŽ͕�ƚƌĂŶƐŝŐŝƌ͕ �ĚĞƐŝƐƟƌ͕ �ƌĞŶƵŶĐŝĂƌ� ĂŽ�ĚŝƌĞŝƚŽ�ƐŽďƌĞ�Ž�ƋƵĂů�ƐĞ�ĨƵŶĚĂ�Ă�ĂĕĆŽ͕�ƌĞĐĞďĞƌ�Ğ�ĚĂƌ�ƋƵŝƚĂĕĆŽ͕� ĮƌŵĂƌ� ĐŽŵƉƌŽŵŝƐƐŽ͕� ĂƐƐŝŶĂƌ� ĚĞĐůĂƌĂĕĆŽ� ĚĞ� ŚŝƉŽƐƐƵĮĐŝġŶĐŝĂ� PRÁTICA FORENSE EM PROCESSO CIVIL • Joseval Martins Viana 28 ĞĐŽŶƀŵŝĐĂ� Ğ� ƉƌĂƟĐĂƌ� ƚŽĚŽƐ� ŽƐ� ĚĞŵĂŝƐ� ĂƚŽƐ� ƋƵĞ� ƐĞ� ĮnjĞƌĞŵ� ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐ� ĂŽ� ĮĞů� ĐƵŵƉƌŝŵĞŶƚŽ� ĚĞƐƚĞ� ŵĂŶĚĂƚŽ͕� ŝŶĐůƵƐŝǀĞ� ƉƌŽƉŽƌ� Ğ� ĂĐŽŵƉĂŶŚĂƌ� ƉƌŽĐĞƐƐŽ� ĂĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟǀŽ� ĚĞ� ĐŽŶĐĞƐƐĆŽ� ĚĞ�ďĞŶĞİĐŝŽ�ƉƌĞǀŝĚĞŶĐŝĄƌŝŽ�ŶŽ� /E^^͕�ƉŽĚĞŶĚŽ͕�ĂŝŶĚĂ͕� ƐƵďƐƚĂ- ďĞůĞĐĞƌ�ĞƐƚĂ�Ă�ŽƵƚƌĞŵ͕�ĐŽŵ�ŽƵ�ƐĞŵ�ƌĞƐĞƌǀĂ�ĚĞ�ŝŐƵĂŝƐ�ƉŽĚĞƌĞƐ͕� ĚĂŶĚŽ�ƚƵĚŽ�ƉŽƌ�ďŽŵ͕�ĮƌŵĞ�Ğ�ǀĂůŝŽƐŽ͘� >ŽĐĂů�Ğ�ĚĂƚĂ͘� �ͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺͺ
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