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10 Bombas Centrífugas e Alternativas

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BOMBAS 
CENTRÍFUGAS E 
ALTERNATIVAS
Autor: Alvaro Santos
BOMBAS 
CENTRÍFUGAS E 
ALTERNATIVAS
Programa Alta Competência
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricassob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
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Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurançado trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
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3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalaçõese serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDo...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
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98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
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105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
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114 8 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticospresentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VoCÊ SaBIa??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
Importante!
atenÇÃo
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
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91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
SumárioSumário
Introdução 15
Capítulo 1. Bombas de lama 
1. Bombas - definição e caracterização 19
1.1. Bombas de lama – características gerais 20
1.2. Bombas de lama – estrutura 20
1.3. Bombas de lama – componentes 21
1.3.1. Pistões – aspectos e cuidados gerais 21
1.3.2. Pistões - tipos 24
1.3.2.1. Procedimentos para o armazenamento de pistões 32
1.3.3. Camisas – cuidados gerais 34
1.3.3.1. Camisas – tipos 34
1.3.3.2. Procedimentos para o armazenamento de camisas 38
1.3.4. Braçadeiras da camisa 40
1.3.5. Porca de travamento da camisa 40
1.3.6. Anéis retentores da camisa 41
1.3.7. Retentor hidráulico – características gerais 42
1.3.7.1. Retentor acionado por mola 42
1.3.8. Haste de pistão - informações gerais 43
1.3.8.1. Haste de pistão - montagem 44
1.3.9. Hastes – tipos e falhas 44
1.3.10. Informações gerais sobre braçadeiras de hastes 48
1.4. Válvulas e sedes - informações gerais 49
1.4.1. Armazenamento de válvulas e sedes - procedimentos importantes 57
1.4.2. Sistemas de refrigeração 58
1.4.3. Válvulas - buchas e guias superiores 60
1.5. Sede da válvula 60
1.5.1. Instalação da sede da válvula - módulo erodido (desgastado) 61
1.5.2. Remoção da sede da válvula 61
1.6. Extratores - tipos 62
1.7. Gaxetas 63
1.8. Amortecedores de pulsação pré-carregados de descarga 66
1.9. Válvula de alívio de pressão 67
1.10. Bombas – procedimentos de manutenção 67
1.10.1. Bombas National 67
1.10.1.1. Programa de lubrificação 68
1.10.1.2. Seleção de lubrificante segundo a temperatura 
do ar circulante 68
1.10.1.3. Capacidades de óleo 68
1.10.1.4. Manutenção 69
1.10.2. Bombas Oilwell a 1700 pt 70
1.10.2.1. Lubrificante do cárter 70
1.10.2.2. Seleção do lubrificante 71
1.10.2.3. Uso do lubrificante – recomendações importantes 71
1.10.2. 4. Manutenção 72
1.11. Bombas de lama – sinais de falhas e procedimentos 
de correção 76
1.12. Eficiência volumétrica - cálculos 86
Capítulo 2. Bombas centrífugas 
2. Bombas centrífugas – caracterização 107
2.1. Bombas centrífugas – principais avarias 107
2.2. Bombas centrífugas – vantagens de uso 109
2.3. Bombas centrífugas – desvantagens de uso 110
2.4. Bombas centrífugas – lubrificação 110
2.5. Bombas centrífugas – partida e operação 112
Exercícios 118
Glossário 124
Bibliografia 125
Gabarito 126
Introdução
O desenvolvimento da agricultura foi o primeiro marco da atividade humana a impulsionar a invenção das bombas. Portanto, há mais de dez mil anos o homem vem criando 
formas de elevar e transportar a água, primeiro para a irrigação 
e depois para outros usos. Os egípcios são os responsáveis pelos 
primeiros inventos. Há cerca de 1500 anos a.C. tem-se notícia da 
primeira máquina capaz de elevar a água: a picota. Depois, surgiram 
o sarilho, a nora e a roda persa, máquinas movidas pelo esforço 
humano ou animal.
O Parafuso de Arquimedes é considerado um dos tipos mais antigos 
de bomba e remonta ao século VII a.C. Esse invento foi empregado 
pelo rei da Assíria para irrigar os Jardins Suspensos da Babilônia. 
Arquimedes, no século III a.C., descreve com detalhes o funcionamento 
dessa máquina.
Bombas alternativas, envolvendo o uso de pistão ou êmbolo, eram 
conhecidas na Grécia e Roma antigas. Em 250 a.C., Ctesibius criou 
uma bomba alternativa que era movida por uma roda d’água.
Vários modelos de bombas podem ser vistos em museus da Europa e 
aparecem descritos nos primeiros séculos da nova era, como a bomba 
alternativa duplex, por exemplo. Acionada manualmente, essa bomba 
foi fabricada entre os séculos I e II d.C. e está em exposição no Museu 
Arqueológico de Madri, Espanha.
As bombascinéticas, embora fruto de conceitos muito antigos, só 
vieram a ser construídas para uso real no início do século XIX. O 
inventor francês Denis Papin construiu uma bomba de ar, em fins 
do século XVII, mas tal invento carecia de um acionador adequado. 
O nome deste aparelho, fole de Hesse, só foi criado bastante tempo 
depois e é uma homenagem ao patrono de Papin à época, o príncipe 
de Hesse, que patrocinava suas pesquisas.
15
16
Atualmente as bombas são máquinas amplamente utilizadas na 
indústria, sobretudo na de petróleo. Tendo em vista sua importância 
e aplicações, este estudo tem como finalidade fornecer ao operador 
um guia prático ao seu dia a dia, com informações necessárias para 
manter as bombas em funcionamento e promover a escolha correta 
dos sobressalentes. 
As informações aqui contidas são baseadas em recomendações de 
fabricantes e na experiência de anos de trabalho em operações de 
perfuração e completação de poços de petróleo.
C
ap
ít
u
lo
 1
Bombas 
de lama
18
Alta Competência
19
Capítulo 1. Bombas de lama
1. Bombas - definição e caracterização
As bombas são equipamentos utilizados para o deslocamento de fluidos ou para fazê-los escoar. Resumindo, as bombas são chamadas de máquinas operatrizes hidráulicas que fornecem 
energia aos líquidos com a finalidade de transportá-los. As bombas, 
geralmente, recebem energia mecânica, transformando-a em energia 
cinética ou de pressão, ou ainda, nos dois tipos. 
São divididas em duas grandes categorias: bombas cinéticas e 
bombas de deslocamento positivo. Essas categorias, ou seja, seus 
nomes, referem-se à forma como o fluido é movimentado.
Existem vários tipos de bombas cinéticas, dentre as quais podemos 
citar: as bombas centrífugas, axiais, regenerativas e outras.
As bombas cinéticas fornecem energia ininterruptamente ao 
fluido que escoa através de seus componentes. A transmissão se dá 
normalmente por uma peça constituída de palhetas, que recebendo 
energia mecânica de um eixo, impulsionam o fluido, transferindo 
energia hidráulica.
As bombas de deslocamento positivo, por sua vez, movimentam 
os fluidos isolando um determinado volume e aplicando sobre ele 
uma força de modo que seja deslocado até o bocal de descarga. Este 
tipo de bomba também é conhecido como bomba volumétrica e se 
subdivide em: alternativas e rotativas.
As informações a seguir têm a finalidade de fornecer subsídios 
para que os responsáveis pelas bombas de lama possam identificar 
e solucionar os problemas cotidianos advindos da utilização das 
mesmas. Com isto esperamos ajudá-los na redução do tempo de 
parada para manutenções corretivas e no prolongamento da vida 
útil das peças, com a consequente redução de custos. Vale ressaltar 
que as informações são aplicáveis a todos os tipos de bombas triplex 
comumente utilizadas. Serão descritos, portanto, os componentes e 
tratados os tipos mais corriqueiros de falhas mecânicas e ações que 
visam a corrigi-las. 
20
Alta Competência
1.1. Bombas de lama – características gerais
As bombas de lama, consideradas bombas do tipo alternativas, são 
equipamentos essenciais para o processo de perfuração.
Ao longo dos anos, os fabricantes têm procurado melhorar e atualizar 
o projeto destes equipamentos. Apesar de bastante robustas, 
requerem manutenção constante e cuidadosa observação durante 
seu funcionamento para detecção antecipada de possíveis problemas 
que, quanto mais cedo visualizados, mais rapidamente serão sanados, 
com a consequente diminuição de horas paradas.
A sonda de perfuração funciona com sistema de circulação fechado, 
isto é, o fluido succionado dos tanques através das bombas volta e é 
reinjetado. Fazendo uma analogia com o corpo humano, a bomba 
de lama seria o coração, fazendo o trabalho de injeção do fluido 
de perfuração – lama – em todo o sistema. A bomba de lama é 
uma máquina poderosa que exige, do operador, procedimentos de 
observação e manutenção constantes, prolongando sua vida útil.
1.2. Bombas de lama – estrutura
A bomba de lama se divide basicamente em duas partes, a saber:
1- O Power-end é a parte de força da bomba de lama, basicamente 
um mecanismo redutor de velocidade, composto de engrenagens, 
biela, virabrequim. Nos dias atuais, praticamente todas as bombas 
são acionadas através de motores elétricos;
2- O Fluid-Dend consiste na parte onde encontramos as camisas, 
pistões, válvulas, sedes, tampões, módulos e outros elementos.
A manutenção direta do Fluid-End é responsabilidade 
dos Homens-Bomba e Torristas.
Importante!
21
Capítulo 1. Bombas de lama
atenÇÃo
Sempre que houver necessidade de intervenção em 
bombas que tenham operado, é preciso certificar-se 
de realizar os procedimentos indicados, a seguir:
• Despressurizar o equipamento;
• Instalar etiquetas de advertência, tanto no 
equipamento quanto nos painéis de operação;
• Atuar as travas elétricas;
• Garantir que todos os envolvidos nos serviços 
de manutenção conhecem os procedimentos de 
segurança, estão cientes e compreendem as tarefas 
a serem executadas.
1.3. Bombas de lama – componentes
As bombas de lama são compostas por vários componentes que 
serão detalhados, a seguir. Será descrito também o funcionamento 
esperado desses componentes, bem como os principais problemas 
que podem afetar seu desempenho.
1.3.1. Pistões – aspectos e cuidados gerais
Os pistões são oferecidos em diversos estilos e composições. 
Normalmente, temos pistões projetados para um propósito específico 
e devem ser empregados para o tipo de trabalho a que foram 
designados. Se ocorrer o contrário, do ponto de vista econômico, o 
seu uso pode não ser interessante.
Para que tenhamos um desempenho satisfatório do pistão, algumas 
ações devem ser executadas. Observe as indicações, a seguir. 
22
Alta Competência
A bomba de lama deve ser constantemente super alimentada. • 
O sistema tem de garantir que a bomba esteja continuamente 
cheia, trabalhando na pressão correta, garantindo assim que a 
mesma não succione o ar;
A bomba de superalimentação deve fornecer uma vazão 1 ½ vez • 
superior à vazão de descarga da bomba de lama para capacidade 
de até 170 cpm. Além deste valor, o dimensionamento deve ser 
de 1 ¾ sobre a vazão máxima da bomba de lama;
O pistão deve estar sempre alinhado, a camisa deve se • 
encontrar em boas condições e o sistema de resfriamento deve 
estar adequado e em boas condições de funcionamento. O 
desalinhamento é um fator crítico para a vida útil de pistões 
e camisas, trazendo também problemas relacionados com o 
aumento do calor friccional no pistão, podendo facilmente 
exceder os limites nominais de temperatura. 
atenÇÃo
A temperatura do fluido de perfuração/completação, 
o teor de sólidos, as características químicas do fluido, 
a pressão de operação e a velocidade da bomba são 
responsáveis pelos impactos mais importantes sobre a 
vida útil do pistão, embora não constituam aspectos 
normalmente controlados pelos operadores, assim 
como outros.
Em algumas situações práticas, vimos que o sistema de resfriamento 
utilizado normalmente nas bombas, mostra-se insuficiente para 
resfriar adequadamente o fluid-end durante operações de perfuração 
em poços HT (poços cujo gradiente de temperatura das formações 
excede 300 °F). 
Vale ressaltar que a Petrobras tem perfurado, na Costa do Rio 
Grande do Norte, poços que apresentam estas configurações 
e durante a perfuração das fases HT o pessoal das sondas tem 
implantado com sucesso um sistema de resfriamento contínuo sem 
a reutilização da água. 
23
Capítulo 1. Bombas de lama
Esse sistema utiliza água salgada, pois a utilização de água 
industrial tem se mostrado inviável. São confeccionados dois 
“chuveiros” que borrifam água sobre os tampões de sucção e 
descarga. A bomba de resfriamento éretirada de operação e, em 
seu recalque, é conectada uma tubulação que leva água salgada 
para a refrigeração dos pistões. 
O sistema tradicional de resfriamento não deve ser 
descartado. Entretanto, o sistema de resfriamento 
contínuo sem a reutilização da água se refere a um 
procedimento tomado para solucionar um problema 
específico em poços HT e que se mostra eficiente, in-
clusive aumentando a vida útil de pistões e camisas. 
Importante!
Pistões de uretano são severamente afetados pela alta 
temperatura, pois o composto pode derreter e desintegrar-se. 
Quando atingem temperaturas elevadas emitem permanente 
odor de borracha queimada.
Existem hastes autoalinháveis que são produzidas para compensar/
eliminar certos níveis de desalinhamento. No entanto, casos 
severos devem ser corrigidos de acordo com as recomendações do 
fabricante.
O sistema de refrigeração exerce papel fundamental na vida útil dos 
pistões. O fluido refrigera o pistão, auxilia na lubrificação, e remove 
partículas sólidas das paredes da camisa. Para pistões em uretano, 
recomenda-se vazão mínima por pistão de 14 galões por minuto. Em 
pistões de borracha preta, recomenda-se um mínimo de 10 galões 
por minuto.
24
Alta Competência
O sistema de refrigeração deve ser posicionado de tal modo que toda 
a superfície interna da camisa seja atingida pelo fluido durante o 
curso de retorno do pistão no seu interior, garantindo com isso que 
todas as áreas percorridas pelo pistão sejam resfriadas, lubrificadas 
e lavadas. As áreas não atingidas poderão provocar aquecimento no 
material do pistão. Quanto mais lubrificado e resfriado o pistão, maior 
será o tempo de operação e a temperatura do fluido refrigerante 
afetará diretamente o seu desempenho: quanto mais frio o fluido, 
melhor será o desempenho do pistão.
Algumas empresas adicionam óleo solúvel em 
água para melhorar a lubrificação e reduzir o calor 
friccional dos pistões.
VoCÊ SaBIa??
1.3.2. Pistões - tipos
Há diferentes tipos de pistões: de uretano, de borracha preta, de 
Blue Lightning, de White Lightning, Green Duo, Supreme, Regulares e 
Flex Lip. 
Pistões de uretano•	
Pistões de uretano podem apresentar falhas ligadas a quatro 
diferentes condições, sendo relativamente fácil a identificação. São 
elas: calor, extrusão, abrasão e ataque químico. As falhas nos pistões 
podem também ocorrer em função de múltiplas condições, ou seja, 
pela associação de diversos fatores descritos a seguir.
25
Capítulo 1. Bombas de lama
Condições Descrição da falha
Calor
O calor provoca a perda de material deixando a superfície do 
pistão similar a uma vela derretida. Isto pode ser provocado pela 
temperatura do fluido de perfuração, de inadequada refrigeração ou 
até mesmo calor friccional resultante de desalinhamento. Pistões em 
uretano padrão suportam temperatura máxima de 180 °F.
Extrusão
Falhas por extrusão fazem os pistões parecem despedaçados e 
apresentam uma aparência bastante áspera. Também se observa 
a perda de material a partir do flange do pistão e em direção 
ascendente. As bordas da superfície de uretano estarão afiadas 
e ásperas ao toque. Prematuras falhas por extrusão em pistões 
normalmente indicam que a folga entre a parede interna da camisa 
e o flange do pistão era muito grande para a pressão de operação.
Abrasão
Falhas devidas à abrasão mostram perda de material e uma 
superfície áspera, porém não despedaçada. Estrias longitudinais 
serão normalmente observadas nestes pistões após algum tempo 
de operação, nos pontos onde sólidos tenham sido capturados 
entre o composto de uretano e a camisa.
Ataque químico
Falhas por ataques químicos não são facilmente identificáveis 
visualmente. O composto irá abrandar-se e, algumas vezes, 
dilatar-se. Esta falha estará normalmente associada a um forte 
odor de produtos químicos como solventes ou compostos de 
hidrocarbonetos, sentidos quando o pistão é examinado pela 
primeira vez fora da bomba. Algumas poucas bases de lamas ou 
aditivos para lamas possuem compostos químicos que, quando 
adicionados à lama pela primeira vez, tendem a degradar os 
elastômeros. A maioria destas bases e aditivos é pouco volátil ao 
longo do tempo e, conforme o fluido circula, elas tendem a se diluir 
até não mais degradarem os elastômeros.
Condições 
múltiplas
Falhas podem ser provocadas por mais de uma condição. Sob 
condições de falha por calor, o uretano irá terminar por ser perdido 
a tal ponto que o pistão apresentará o que parece ser uma ruptura. 
Esta ruptura assumirá as características de uma extrusão em função 
das bordas ásperas ao redor da falha. Sob condições de extrusão, 
o fluido que preenche o vazio na área extrudada pode empurrar 
hidraulicamente o pistão para o lado oposto desse vazio no curso 
de pressão, causando um aquecimento excessivo do uretano 
naquele ponto. Normalmente, pode -se discernir entre as causas 
primárias e os resultados secundários de uma falha.
26
Alta Competência
Pistões de borracha preta•	
Os pistões de borracha preta normalmente falham em decorrência 
de uma ou das seguintes condições: calor, extrusão, abrasão, ataque 
por produtos químicos, erosão do diâmetro interno/externo ou ainda 
pelo uso de pistões demasiadamente desgastados para a pressão 
operacional a que se destinam. Falhas em pistões de borracha preta 
não são tão facilmente identificáveis como no caso dos pistões de 
uretano, embora possam ser identificadas através das características 
apresentadas a seguir.
Condições Descrição da falha
Calor
Após a temperatura da borracha ter ultrapassado um certo limite, o 
material passará a emitir um odor persistente de borracha queimada. 
A superfície externa torna-se carbonizada e dura ao toque. Negro 
de fumo pode se formar e abrasionar o pistão caso se observem 
temperaturas muito altas. A proporção em que a temperatura 
operacional aumenta, as propriedades mecânicas da borracha 
diminuem. Pistões de borracha preta trabalham a temperatura 
operacional máxima de 225 °F (107 °C).
Extrusão
Em condições de extrusão, ou quando se utilizam borrachas em corpos 
por demais desgastados de pistões, caso a camisa esteja muito 
desgastada ou caso a borracha seja instalada sobre corpos de pistão 
muito desgastados, o tecido da borracha do pistão irá extrudar para 
o espaço entre o corpo do pistão e a camisa, vindo a se partir. As 
características visuais desta condição incluem a perda de tecido, perda 
de material da guarnição e uma superfície áspera na guarnição de 
borracha. Quando da utilização de pressões de trabalho superiores a 
2,500 psi, não é recomendável a troca das borrachas de pistões de 
corpos de pistões usados. Acima desse valor de pressão, esta ação não 
é econômica em função da redução na vida útil da borracha do pistão, 
aumento de períodos ociosos e aumento no desgaste da camisa.
Abrasão
O pistão de borracha preta exibe perda de material de aparência 
uniforme. Tanto a borracha quanto o tecido poderão ainda apresentar 
estrias longitudinais nos pontos da camisa onde sólidos tenham sido 
capturados e sofrido movimento alternativo sob pressão.
27
Capítulo 1. Bombas de lama
Condições Descrição da falha
Ataque 
químico
Sob condições de ataque por compostos químicos, a dureza da 
borracha irá diminuir, podendo ocorrer expansão da mesma a depender 
do composto presente. Geralmente, o pistão apresenta um forte odor 
de solventes ou hidrocarbonetos. Este odor pode não ser duradouro 
uma vez que alguns compostos voláteis irão evaporar-se no ar.
Um dos tipos de ataque químico envolve lamas à base de óleo e 
ponto de anilina desse óleo de base. Óleos com teores elevados de 
aromáticos apresentam baixos pontos de anilina e vice-versa. Óleos 
diesel com altos pontos de anilina são os mais desejáveis para uso 
em lamas de perfuração, uma vez que os mesmos irão causarmenos 
dificuldades com elastômeros. Óleos com ponto de anilina de 170 °F 
ou acima não devem causar problemas com elastômeros. Quando o 
ponto de anilina cair na faixa de 150 °F a 170 °F, os óleos não devem 
causar grandes problemas. Para pontos de anilina inferiores a 150°, 
problemas com elastômeros podem ser causados. Talvez não seja 
possível determinar o ponto de anilina de um óleo, uma vez que o 
mesmo seja misturado à lama. O fornecedor do óleo diesel deve ser 
capaz de fornecer este dado antes da compra. Este é um aspecto pouco 
lembrado – ataque químico – quando nos deparamos no dia a dia com 
situações de desgaste prematuro de pistões.
Erosão de 
diâmetro 
interno - 
externo
A condição de erosão é de difícil visualização antes da desmontagem 
do pistão. Esta condição, embora rara, acontece quando há falha de 
vedação entre o diâmetro interno da borracha e o diâmetro externo do 
cubo do pistão. Caso não se observe sinais visíveis na porção externa do 
pistão, esta pode ser a causa da falha. Geralmente ela está associada 
à montagem do pistão em uma camisa demasiadamente gasta para a 
pressão operacional em questão. 
28
Alta Competência
atenÇÃo
No que se refere aos problemas de extrusão, os pistões 
Supreme possuem ranhuras usinadas no flange do 
corpo do pistão para calibração do desgaste. A ranhura 
mais profunda destina-se a pressões operacionais 
entre 0 e 1,500 psi, enquanto a rasa destina-se a 
pressões entre 1,500 e 2,500 psi. Caso a operação 
situe-se dentro de uma dessas duas faixas de pressão, 
a ranhura apropriada de desgaste pode ser utilizada 
na calibração, desde que o pistão possa ser usado com 
um novo conjunto de borracha, visando a sua reforma. 
Caso o desgaste em qualquer parte do flange do 
pistão seja mais profundo que a ranhura de desgaste 
correspondente à pressão operacional, o corpo do 
pistão será considerado esgotado e não deverá ser 
utilizado com outro conjunto de borracha.
Pistões •	 Blue Lightning
Projetados e desenvolvidos inicialmente para uso em camisas 
cerâmicas e a pressões de até 7,500 psi, os pistões Blue Lightning 
podem ser empregados com sucesso em camisas com mangas 
de ferro-cromo sob qualquer pressão. Têm a capacidade de 
expandir-se de acordo com a dimensão interna da camisa e evitar 
a extrusão do uretano. Especialmente formulado para este pistão, 
o composto de uretano é altamente resistente à abrasão, extrusão 
e rasgamento. O anel de suporte centraliza o pistão na camisa, 
reduzindo a fricção e evitando a transferência de metal para o 
interior da camisa quando o pistão está prestes a falhar ou em 
caso de pequenos desalinhamentos. Com isto, aumenta-se a vida 
útil da camisa cerâmica e reduz-se o estriamento da superfície.
Estes pistões são resistentes às altas temperaturas e são encontradas 
nos dias atuais na indústria, operando normalmente a temperaturas 
de até 220 ºF (104 ºC). São também recomendados para sistemas com 
lamas à base de óleo ou sintéticas, ou mesmo para sistemas com lamas 
à base de água, com densidades de 11 lb/gal ou superiores.
29
Capítulo 1. Bombas de lama
atenÇÃo
Os pistões Blue Lightning são inadequados para o 
bombeamento de água doce ou salgada, em virtude 
da falta de lubricidade desses fluidos. É recomendável 
a utilização de vazão de 14 gal/min, por pistão, ou 
superior no sistema de resfriamento.
Pistões •	 White Lightning
O pistão White Lightning foi desenvolvido para funcionar como 
um pistão substitutivo aos de uretano. Possui a mesma resistência 
à abrasão e rasgamento dos pistões de uretano, podendo haver a 
troca de componentes, caso utilizem-se pressões operacionais abaixo 
de 2,500 psi. Resiste às características químicas de alguns fluidos que 
poderiam afetar outros compostos de uretano e pode operar em 
serviços de até 200 ºF (93 ºC), com pressões de até 6,000 psi.
Os pistões White Lightning são recomendados para sistemas com 
lamas à base de óleo ou sintéticas ou mesmo para sistemas com 
lamas à base de água com densidades de 11 lb/gal ou superiores. 
Entretanto, não são indicados para o bombeamento de água doce ou 
salgada em virtude da falta de lubricidade desses fluidos. O sistema 
de resfriamento deve fornecer um mínimo recomendável de 14 gal/
min de vazão por pistão ou mais.
O pistão do tipo White Lightning tem sido utilizado 
pela Petrobras em perfurações de poços que apresen-
tam temperaturas elevadas com bastante sucesso.
Importante!
30
Alta Competência
Pistões •	 Green Duo
É um pistão duplo ligado de durômero altamente resistente à 
abrasão e ao rasgamento. Resiste à extrusão sob pressão e restringe 
o movimento, reduzindo a formação de calor. Opera em serviços de 
até 180 ºF (82 ºC) e tem operado a pressões de até 6,300 psi.
O pistão Green Duo é recomendado para lamas à base de óleo ou 
sintéticas, ou mesmo para lamas à base de água com densidades de 
11 lb/gal ou superiores. O sistema de resfriamento deve fornecer um 
mínimo recomendável de 14 gal/min ou mais de vazão por pistão. 
Pistões•	 Supreme
Fabricados em nitrila mostram-se resistentes a óleos com suporte 
em tecido de algodão e também à composição da maior parte dos 
produtos químicos atualmente em uso.
Os insertos de borracha do pistão Supreme podem ser trocados 
empregando-se um kit de borracha, mas isto não é recomendado 
para pressões operacionais superiores a 2,500 psi. 
O Supreme opera sob temperaturas de até 225 ºF (107 ºC) e pressões 
de até 7,500 psi, dependendo do tamanho do pistão.
Este pistão é recomendado para sistemas com lamas à base de óleo 
ou sintéticas ou mesmo para sistemas com lamas à base de água, com 
densidades de 11 lb/gal ou superiores. O Supreme pode ser empregado 
também para serviços com água doce ou salgada com certo sucesso.
O sistema de resfriamento deve fornecer um mínimo recomendável 
de 10 gal/min, ou mais, de vazão por pistão. 
Os pistões Supreme possuem ranhuras usinadas no flange do pistão 
para calibração do desgaste. A ranhura profunda destina-se a pressões 
operacionais entre 0 e 1,500 psi, enquanto a ranhura rasa destina-se 
a pressões entre 1,500 e 2,500 psi. 
31
Capítulo 1. Bombas de lama
Pistões regulares (borracha natural)• 
Os chamados pistões Regulares são fabricados em borracha natural 
altamente resistente à abrasão e ao rasgamento. As borrachas são 
montadas sobre os mesmos corpos empregados para os pistões 
Supreme. Deste modo permitem trocas das borrachas a pressões 
inferiores a 2,500 psi. A borracha do Regular pode operar a 
temperaturas de até 180 ºF (82 ºC) e pressões de até 5,000 psi.
O pistão Regular é recomendável para serviços com água doce 
e salgada, assim como para serviços com lamas à base de água, 
sobretudo com densidades menores ou iguais a 11 lbs/gal, e não deve 
ser empregado em sistemas com lamas de base oleosa ou sintética. 
Estes pistões não resistem a ataques químicos como outros pistões 
e não devem ser empregados em operações à base de produtos 
químicos.
É importante ressaltar que o sistema de resfriamento deve 
fornecer um mínimo recomendável de 14 gal/min, ou mais, de 
vazão por pistão.
Pistões• Flex Lip
Trata-se de um pistão de estilo unificado com uma face de nitrilo. 
É resistente aos óleos e compatível com a maioria dos fluidos de 
perfuração atualmente em uso. Opera a temperaturas de até 210 
ºF (99 ºC) e pressões de até 4,500 psi, sendo fabricado para emprego 
com bombas triplex de efeito simples e duplo. Recomendado também 
para sistemas com lamas à base de água com densidades de 11 lb/gal 
ou superiores. Pode ser empregado com certo sucesso para serviços 
com água doce ou salgada.
O sistema de resfriamento deve fornecer um mínimo recomendável 
de 10 gal/min, ou mais, de vazão por pistão. Não deve ser utilizado 
em sistemas com alto teor de sólidos.
Observe, a seguir, a tabela que apresenta a indicaçãoda aplicação 
dos pistões.
220 200 180 180 210225
Fl
ex
 L
ip
Re
gu
la
r
Su
pr
em
o
G
re
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Bl
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W
hi
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 L
ig
ht
in
gExcelente
Muito Bom
Bom
Ruim/NR
Atributos
Resistência à Abrassão
Resistência ao Rasgamento
Resistência a Óleos
Resistência Química
Resistência a Óleos Sintéticos
Resistência à Temperatura
Resistência à Extrusão
Uso com Lamas Base-Óleo
Uso com Lamas Base-Sintética
Uso com Lamas Base-Água >#10
Uso com Lamas Base-Água >#10
Uso com Lamas Base-Água >#10
Uso com Lamas Base-Água >#10
Uso com Água Doce
Uso em Água Salgada
Uso em Meio com Baixo Teor de Sólidos
Uso em Meio com Alto Teor de Sólido
Características Lineares de Desgaste
Uso com Camisas Cerâmicas
Temperatura Máxima (Linha de Fluxo)
 
Fonte: M
anual de M
anutenção FEPN
A
TIO
N
A
L O
ILW
ELL
1.3.2.1. Procedimentos para o armazenamento de pistões
Em curto prazo e dispostos em locais fechados e cobertos, os pistões 
e kits de borracha devem ser embalados e revestidos com tinta e 
inibidores de ferrugem. Estes materiais, se expostos ao tempo e a 
temperaturas elevadas, podem deteriorar-se. Além disso, devem 
ser mantidos em suas embalagens originais fechadas, isoladas da 
umidade do solo e em pisos elevados de concreto.
Deve-se cuidar também para evitar a condensação no interior das 
embalagens, mantendo-os longe de fontes diretas de umidade.
33
Capítulo 1. Bombas de lama
Pistões e kits de borrachas não devem ser armazenados em áreas 
muito quentes. Temperaturas mais baixas irão manter ou reduzir 
a taxa de envelhecimento do material. Quanto mais baixa a 
temperatura em que forem armazenados, mais longa será sua 
vida útil.
Os pistões e kits de borracha devem ser armazenados fora da 
incidência direta da luz solar (radiação ultravioleta), distantes de 
solventes aromáticos, da umidade e de motores elétricos (produção 
de ozônio).
Armazenados de maneira apropriada, os produtos de borracha preta 
(nitrilo, neoprene etc.) apresentarão uma vida útil de cinco anos 
a contar da data de fabricação. Todavia, sendo o armazenamento 
inadequado ou sob condições de calor mais elevadas, esta vida útil 
será diminuída de modo correspondente.
Produtos de poliuretano apresentam uma vida útil de quatro 
anos a contar da data de fabricação, quando adequadamente 
armazenados, ou uma redução nesse período, quando estocados de 
maneira incorreta ou sob condições de calor elevado.
atenÇÃo
Os produtos de borracha preta ou de poliuretano 
não devem ser utilizados quando a idade real dos 
mesmos exceder a vida útil. Devem ser descartados (ou 
substituídos) se apresentarem uma coloração leitosa 
ou turva ou ainda se estiverem substancialmente 
mais rígidos do que peças similares mais novas.
34
Alta Competência
1.3.3. Camisas – cuidados gerais
As camisas, apesar de apresentarem aparência robusta, não 
devem ser golpeadas diretamente. Em caso de necessidade do 
uso de martelos para encaixar uma camisa, recomenda-se colocar 
um pedaço de madeira entre a mesma e o martelo para que 
parte do choque seja absorvida, eliminando a possibilidade de 
deformações. A deformação pode provocar fissuras na manga ou 
no chapeamento de cromo.
Antes da utilização deve-se remover qualquer inibidor de ferrugem 
de uma camisa. Eles podem ser prejudiciais ao material do pistão. A 
camisa e o pistão devem ser engraxados antes da montagem. Sempre 
certificar-se de que a gaxeta da camisa esteja ligeiramente engraxada 
e corretamente instalada. Normalmente, cada nova camisa fornecida 
pelo fabricante vem acompanhada da respectiva gaxeta. No 
momento da instalação da camisa, é sempre bom untar a gaxeta com 
um pouco de graxa para diminuir o risco de a mesma sair do lugar 
durante a montagem. Após a instalação da camisa é necessário fazer 
uma verificação para certificar-se de que a gaxeta está corretamente 
posicionada.
Quando a instalação da camisa à bomba for realizada, a braçadeira ou 
luva (colar) da camisa deve ser apertada de acordo com a especificação. 
Logo após um tempo trabalhado, a camisa ficará assentada, o que pode 
afetar a tensão de aperto da luva ou braçadeira. Deste modo, deve-
se apertar novamente a braçadeira de acordo com a especificação do 
fabricante. A falha neste procedimento pode ocasionar folga entre 
a camisa e a placa de desgaste, causando rompimento da gaxeta da 
camisa, bem como da gaxeta da placa de desgaste.
1.3.3.1. Camisas – tipos
As camisas podem ser constituídas por diversos materiais e sua 
aplicação varia em função da resistência de seus materiais e do 
uso dos pistões. Existem camisas Cerâmicas, Supreme, Cromadas e 
Endurecidas por indução. 
35
Capítulo 1. Bombas de lama
A seguir, veremos esses tipos mais comuns de camisas utilizadas.
Camisas cerâmicas• 
As camisas cerâmicas constituem atualmente o tipo mais nobre 
de camisas disponíveis. Temos visto que estas camisas operam 
satisfatoriamente para além da marca de 7.000 horas. Devido à 
dureza do revestimento cerâmico, elas se desgastam bem menos do 
que outros tipos. Sendo assim, temos um período operacional mais 
prolongado do pistão. Quando utilizadas em condições corretas, 
apesar de bem mais caras do que as comuns, o custo operacional 
pode ser bem menor a longo prazo. Deve-se ter bastante cuidado no 
manuseio e instalação das mesmas, evitando-se choques que possam 
ocasionar rompimento da superfície cerâmica.
Durante a utilização, a principal causa de falha prematura de 
uma camisa cerâmica relaciona-se ao rompimento da superfície 
cerâmica na área de golpe do pistão. Isto é normalmente causado 
por um deslizamento irregular do corpo metálico contra a 
superfície cerâmica, que pode ser provocado por uma bomba 
desalinhada ou por um pistão mantido em operação por muito 
tempo após o início da falha. 
A ruptura da superfície é causada por fraturas microscópicas no 
material cerâmico, semelhantes a trincas em vidro e muito abrasivas 
em relação ao componente encaixante, no caso, o pistão.
Corrosão, presença de sólidos, temperatura e propriedades químicas 
do fluido apresentam relativamente poucos efeitos sobre camisas 
cerâmicas. Durante o processo de montagem de pistões, deve-se 
tomar cuidado para que a sua parte metálica não descanse sobre a 
parte interna da camisa e provoque danos à mesma. Por vezes, em 
montagens iniciais, as paredes internas da camisa cerâmica passarão 
por um processo de “amaciamento”, o que fará com que o pistão se 
desgaste a uma velocidade mais rápida. Depois do primeiro pistão, a 
camisa estará amaciada e o conjunto pistão/camisa deverá oferecer 
uma expectativa de vida útil satisfatória.
36
Alta Competência
Camisa •	 Supreme com manga de ferro cromo alto
Este tipo de camisa é considerado mais nobre (comparada às outras 
camisas de ferro), com manga de ferro-cromo alto endurecido, 
instalada em uma carcaça de liga metálica ou de aço carbono.
As camisas com mangas de ferro-cromo alto não possuem a mesma 
dureza do que as camisas cerâmicas. Alguns sólidos de perfuração 
possuem dureza superior à do ferro-cromo alto.
Um tipo de falha prematura, neste caso, é denominado estriamento 
da camisa. Esta falha é causada pela presença de sólidos duros de 
perfuração, capturados entre o pistão e a parede interna da camisa. 
Estes sólidos causam estrias longitudinais nas paredes internas da 
mesma através de desgaste. Se não verificadas e corrigidas, estas 
estrias irão se desenvolver até chegar ao ponto em que a camisa é 
erodida e destruída.
Recomenda-se, para retardar o crescimento de estrias e aumentar 
sua vida útil, rotacionar o conjunto pistão/haste cerca de ¼ de volta 
a cada parada da bomba. Agindo desta maneira, interrompe-se o 
padrão de desgaste e impede-se que as estrias atinjam profundidade 
suficiente para causar

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