APOSTILA LUCY

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APLICAÇÃO DA PENA 
 
 ADOÇÃO DO CRITÉRIO TRIFÁSICO 
 
“ART. 68 - A PENA-BASE SERÁ FIXADA ATENDENDO-SE AO CRITÉRIO DO 
ART. 59 DESTE CÓDIGO; EM SEGUIDA SERÃO CONSIDERADAS AS 
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES; POR ÚLTIMO, AS CAUSAS DE 
DIMINUIÇÃO E DE AUMENTO.” 
 
 PENA-BASE: FIXAÇÃO COM BASE NO ARTIGO 59; 
 APLICAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES (ART. 65 
E 66) e AGRAVANTES; 
 APLICAÇÃO DAS CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO 
DE PENA (PARTE GERAL E ESPECIAL). 
 
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Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos 
antecedentes, à conduta social, à personalidade do 
agente, aos motivos, às circunstâncias e 
conseqüências do crime, bem como ao comportamento da 
vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime: 
 
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
 
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos 
limites previstos; 
 
III - o regime inicial de cumprimento da pena 
privativa de liberdade; 
 
IV - a substituição da pena privativa da liberdade 
aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. 
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 São as chamadas circunstâncias judiciais: 
 
 Culpabilidade = juízo de censura sobre o 
comportamento praticado pelo agente; 
 
 Antecedentes = condenações anteriores transitadas 
em julgado que não configurem reincidência (maus 
antecedentes); 
Súmula 444 do STJ- É vedada a utilização de 
inquéritos policiais e ações penais em curso 
para agravar a pena-base; 
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MAUS ANTECENTES ≠ REINCIDÊNCIA 
 
 Conduta social = avaliação do comportamento não 
criminoso do agente perante a sociedade; 
 
 Personalidade do agente = Aferição por 
profissionais da área; 
 
 Motivos = razões que antecederam e levaram o agente 
a cometer o delito (não justifica, mas explica); 
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 Circunstâncias = elementos acidentais que não 
participam da estrutura própria de cada tipo, mas 
influem sobre a quantidade punitiva para efeito de 
abrandá-la ou agravá-la. 
 
 Consequências do crime = são as conseqüências do 
comportamento praticado pelo agente, junto à vítima. 
 
 Comportamento da vítima = contribuição da vítima 
para a infração penal. 
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FIXAÇÃO DA PENA DE MULTA 
 
“ART. 60 - NA FIXAÇÃO DA PENA DE MULTA O JUIZ DEVE 
ATENDER, PRINCIPALMENTE, À SITUAÇÃO ECONÔMICA DO RÉU. 
§ 1º - A MULTA PODE SER AUMENTADA ATÉ O TRIPLO, SE O 
JUIZ CONSIDERAR QUE, EM VIRTUDE DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DO 
RÉU, É INEFICAZ, EMBORA APLICADA NO MÁXIMO; 
§ 2º - A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE APLICADA, NÃO 
SUPERIOR A 6 (SEIS) MESES, PODE SER SUBSTITUÍDA PELA DE 
MULTA, OBSERVADOS OS CRITÉRIOS DOS INCISOS II (NÃO 
REINCIDENTE EM CRIME DOLOSO) E III (A CULPABILIDADE, OS ANTECEDENTES, A 
CONDUTA SOCIAL E A PERSONALIDADE DO CONDENADO, BEM COMO OS MOTIVOS E AS 
CIRCUNSTÂNCIAS INDICAREM QUE A SUBSTITUIÇÃO SEJA SUFICIENTE) DO ART. 44 
DESTE CÓDIGO.” 
 
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CIRCUNSTÂNCIAS 
 
 SÃO DADOS PERIFÉRICOS QUE GRAVITAM AO REDOR DA 
FIGURA TÍPICA E TEM POR FINALIDADE DIMINUIR OU 
AUMENTAR A PENA APLICADA AO SENTENCIADO; 
 
 POR PERMANECEREM AO LADO DA DEFINIÇÃO, AS 
CIRCUNSTÂNCIAS EM NADA INTERFEREM NA DEFINIÇÃO 
JURÍDICA DO DELITO; 
 
 PODEM SER: ATENUANTES (ART. 65) E AGRAVANTES 
(ART. 61). 
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 O C.P. NÃO INDICA O QUANTUM COMO FAZ COM AS 
CAUSAS DE DIMINUIÇÃO OU DE AUMENTO, A SEREM 
OBSERVADAS NA TERCEIRA FASE; 
 
 SÚMULA 231 DO STJ: “A INCIDÊNCIA DA 
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTE NÃO PODE CONDUZIR À 
REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL”; 
 
 O ROL DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES É 
EXEMPLIFICATIVO; 
 
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 JÁ O ROL DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES, É 
TAXATIVO, NÃO PODENDO SER AMPLIADO; 
 
 POR FORÇA DO PRINCÍPIO NO BIS IN IDEM, SOMENTE 
PODERÁ SER APLICADA UMA CIRCUNSTÂNCIA 
AGRAVANTE QUANDO ELA NÃO CONSTITUIR OU 
QUALIFICAR O CRIME; 
 
 NOS JULGAMENTOS PELO TRIBUNAL DO JÚRI, CABE AO 
JUIZ PRESIDENTE A ANÁLISE DAS ATENUANTES E 
AGRAVANTES; 
 
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CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES 
 
 ARTIGO 61 DO CÓDIGO PENAL: 
 
“SÃO CIRCUNSTÂNCIAS QUE SEMPRE AGRAVAM A PENA, 
QUANDO NÃO CONSTITUEM OU QUALIFICAM O CRIME.” 
 
1) REINCIDÊNCIA 
 
 OCORRE QUANDO O AGENTE COMETE NOVO CRIME, 
DEPOIS DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA QUE, 
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NO PAÍS OU NO ESTRANGEIRO, O TENHA CONDENADO 
POR CRIME ANTERIOR; 
 
 NÃO PREVALECE A CONDENAÇÃO ANTERIOR, SE ENTRE A 
DATA DO CUMPRIMENTO OU EXTINÇÃO DA PENA E A 
INFRAÇÃO POSTERIOR TIVER DECORRIDO PERÍODO DE 
TEMPO SUPERIOR A 5 (CINCO) ANOS, COMPUTADO O 
PERÍODO DE PROVA DA SUSPENSÃO OU DO LIVRAMENTO 
CONDICIONAL, SE NÃO OCORRER REVOGAÇÃO; 
 
 NÃO SE CONSIDERAM OS CRIMES MILITARES PRÓPRIOS 
E POLÍTICOS; 
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2) MOTIVO FÚTIL OU TORPE 
 
 FÚTIL É O MOTIVO INSIGNIFICANTE, GRITANTEMENTE 
DESPROPORCIONAL, COMO MATAR ALGUÉM POR 
QUANTIA ÍNFIMA; 
 
 DIFERE DA AUSÊNCIA DE MOTIVO; 
 
 TORPE É O MOTIVO ABJETO, VIL, REPUGNANTE, QUE 
ATENTA CONTRA OS MAIS BÁSICOS PRINCÍPIOS ÉTICOS 
E MORAIS, COMO MATAR OS PAIS PARA FICAR COM A 
HERANÇA; 
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3) PARA FACILITAR OU ASSEGURAR A EXECUÇÃO, 
OCULTAÇÃO, IMPUNIDADE OU VANTAGEM DE OUTRO 
CRIME 
 
 FACILITAR OU ASSEGURAR (CRIME MEIO); 
 OCULTAR (PARA QUE O DELITO NÃO SEJA 
CONHECIDO) 
 IMPUNIDADE (DELITO É CONHECIDO, MAS O AGENTE 
QUER GARANTIR QUE A AUTORIA NÃO O SEJA) 
 VANTAGEM (DINHEIRO OU OUTRO BEM OU VALOR) 
 
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4) À TRAIÇÃO, DE EMBOSCADA, OU MEDIANTE 
DISSIMULAÇÃO OU OUTRO RECURSO QUE DIFICULTE 
OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO 
 
 TRAIÇÃO = ATAQUE SÚBITO E SORRATEIRO, QUE 
ATINGE A VÍTIMA DESCUIDADA OU CONFIANTE, 
ANTES DE PERCEBER O GESTO CRIMINOSO, É A 
DESLEALDADE. 
 EMBOSCADA = AGENTE SURPREENDE A VÍTIMA, QUE 
É LEVADA A CERTO LOCAL OU SITUAÇÃO, É A 
TOCAIA, A CILADA. 
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 DISSIMULAÇÃO = OCULTAÇÃO DA INTENÇÃO 
HOSTIL, PARA ACOMETER A VÍTIMA DE SURPRESA, É 
O DISFARCE; 
 OUTRO RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE 
IMPOSSÍVEL A DEFESA (INTERPRETAÇÃO 
ANALÓGICA) = DIFICULTAR É CRIAR EMBARAÇO, 
TORNAR IMPOSSÍVEL É INVIABILIZAR 
COMPLETAMENTE. 
 
 
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5) COM O EMPREGO DE VENENO, FOGO, EXPLOSIVO, 
TORTURA OU OUTRO MEIO INSIDIOSO OU CRUEL OU 
DE QUE POSSA RESULTAR PERIGO COMUM 
 
 VENENO = MEIO INSIDIOSO QUE ALCANÇA A 
VÍTIMA SEM QUE ELA PERCEBA, IMPEDINDO SUA 
DEFESA E NATURAL REAÇÃO; 
 FOGO, EXPLOSIVO = MEIO QUE RESULTA EM 
PERIGO COMUM, AMEAÇANDO BENS JURÍDICOS DE 
OUTRAS PESSOAS 
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 TORTURA = MEIO CRUEL, QUE CAUSA 
SOFRIMENTO FÍSICO E/OU PSICOLÓGICO 
DESNECESSÁRIO; 
 É A MALDADE DO AGENTE, QUE AUMENTA A 
REPROVABILIDADE DE SUA CONDUTA. 
 
6) CONTRA ASCENDENTE, DESCENDENTE, IRMÃO OU 
CÔNJUGE 
 
 DEVE HAVER PROVA DO PARENTESCO NOS AUTOS; 
 PODE SER PARENTESCO NATURAL OU PROVENIENTE 
DE ADOÇÃO; 
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 ASCENDENTE = PAI, AVÔ, BISAVÓ, ETC. 
 DESCENDENTE = FILHO, NETA, BISNETO, ETC. 
 IRMÃO 
 CÔNJUGE = NÃO VALE O CONVIVENTE OU 
COMPANHEIRO (ANALOGIA SÓ PARA BENEFICIAR O 
RÉU) 
 
 
 
 
 
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7) COM ABUSO DE AUTORIDADE OU PREVALECENDO-SE O 
AGENTE DE RELAÇÕES DOMÉSTICAS, DE COABITAÇÃO 
OU DE HOSPITALIDADE, OU COM VIOLÊNCIA CONTRA 
A MULHER, NA FORMA DA LEI 
 
 ABUSO = É O USO ILEGÍTIMO, E USAR MAL A 
AUTORIDADE CONFERIDA, SEJA DE NATUREZA PÚBLICA 
OU PARTICULAR; 
 RELAÇÕES DOMÉSTICAS = ESTABELECIDAS ENTRE OS 
COMPONENTES DA FAMÍLIA; 
 COABITAÇÃO = HABITAR O MESMO LUGAR, COMO OS 
INTEGRANTES DE UMA PENSÃO; 
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 HOSPITALIDADE = SITUAÇÃO PASSAGEIRA, 
MOMENTÂNEA,QUE IMPLICA NA CONVIVÊNCIA DE 
PESSOAS; 
 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER = PREVISTA NO ARTIGO 
5º DA LEI MARIA DA PENHA: 
 “PARA OS EFEITOS DESTA LEI, CONFIGURA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 
QUALQUER AÇÃO OU OMISSÃO BASEADA NO GÊNERO QUE LHE CAUSE MORTE, LESÃO, SOFRIMENTO FÍSICO, 
SEXUAL OU PSICOLÓGICO E DANO MORAL OU PATRIMONIAL: 
I - NO ÂMBITO DA UNIDADE DOMÉSTICA, COMPREENDIDA COMO O ESPAÇO DE CONVÍVIO PERMANENTE 
DE PESSOAS, COM OU SEM VÍNCULO FAMILIAR, INCLUSIVE AS ESPORADICAMENTE AGREGADAS; 
II - NO ÂMBITO DA FAMÍLIA, COMPREENDIDA COMO A COMUNIDADE FORMADA POR INDIVÍDUOS QUE 
SÃO OU SE CONSIDERAM APARENTADOS, UNIDOS POR LAÇOS NATURAIS, POR AFINIDADE OU POR VONTADE 
EXPRESSA; 
III - EM QUALQUER RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO, NA QUAL O AGRESSOR CONVIVA OU TENHA 
CONVIVIDO COM A OFENDIDA, INDEPENDENTEMENTE DE COABITAÇÃO. 
PARÁGRAFO ÚNICO. AS RELAÇÕES PESSOAIS ENUNCIADAS NESTE ARTIGO INDEPENDEM DE 
ORIENTAÇÃO SEXUAL. 
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8) COM ABUSO DE PODER OU VIOLAÇÃO DE DEVER 
INERENTE A CARGO, OFÍCIO, MINISTÉRIO OU 
PROFISSÃO: 
 
 CARGO OU OFÍCIO PÚBLICOS; 
 MINISTÉRIO = ATIVIDADE RELIGIOSA; 
 PROFISSÃO = ATIVIDADE HABITUALMENTE EXERCIDA 
POR ALGUÉM, COMO MEIO DE VIDA. 
 
 
 
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9) CONTRA CRIANÇA, MAIOR DE 60 ANOS, ENFERMO OU 
MULHER GRÁVIDA 
 
 A LEI LEVA EM CONSIDERAÇÃO A INFERIORIDADE 
FÍSICA DE PESSOAS NESSAS CONDIÇÕES; 
 
10) QUANDO O OFENDIDO ESTAVA SOB A IMEDIATA 
PROTEÇÃO DA AUTORIDADE 
 
 ESSA PROTEÇÃO DEVE SER DIRETA E IMEDIATA. 
 
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11) EM OCASIÃO DE INCÊNDIO, NAUFRÁGIO, 
INUNDAÇÃO OU QUALQUER CALAMIDADE PÚBLICA, 
OU DE DESGRAÇA PARTICULAR DO OFENDIDO 
 
 BUSCA EVITAR QUE O AGENTE SE APROVEITE DA 
FACILIDADE PROPORCIONADA POR ESSAS SITUAÇÕES E 
DA DIFICULDADE GERADA ÀS AUTORIDADES E À 
PRÓPRIA VÍTIMA, NO CASO DE CALAMIDADES 
PÚBLICAS; 
 DESGRAÇA PARTICULAR = LUTO, ACIDENTE, DOENÇA, 
ETC. 
 
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12) EM ESTADO DE EMBRIAGUEZ PREORDENADA 
 
 O AGENTE SE EMBRIAGA PROPOSITADAMENTE, PARA 
COMETER O DELITO. 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRAVANTES NO CONCURSO DE PESSOAS 
 
 ARTIGO 62 DO CÓDIGO PENAL: 
 
“A PENA SERÁ AINDA AGRAVADA EM RELAÇÃO AO AGENTE QUE: 
I - PROMOVE, OU ORGANIZA A COOPERAÇÃO NO CRIME OU DIRIGE 
A ATIVIDADE DOS DEMAIS AGENTES; 
II - COAGE OU INDUZ OUTREM À EXECUÇÃO MATERIAL DO CRIME; 
III - INSTIGA OU DETERMINA A COMETER O CRIME ALGUÉM 
SUJEITO À SUA AUTORIDADE OU NÃO-PUNÍVEL EM VIRTUDE DE 
CONDIÇÃO OU QUALIDADE PESSOAL; 
IV - EXECUTA O CRIME, OU NELE PARTICIPA, MEDIANTE PAGA 
OU PROMESSA DE RECOMPENSA.” 
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 PROMOVE, ORGANIZA, DIRIGE = ATIVIDADES 
TÍPICAS DOS AUTORES INTELECTUAIS, QUE TEM 
LIDERANÇA SOBRE OS DEMAIS E, POR ISSO, MERECE 
MAIOR REPROVABILIDADE; 
 
 COAGE (OBRIGA) OU INDUZ (INCITA) OUTREM A 
EXECUTAR O DELITO; 
 
 INSTIGA (ESTIMULA) OU DETERMINA (ORDENA, 
PROVOCA) A COMETER O CRIME ALGUÉM SUJEITO À 
SUA AUTORIDADE (PÚBLICA OU PRIVADA) OU NÃO 
PUNÍVEL (CRIANÇA, ADOLESCENTE, LOUCO) EM 
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VIRTUDE DE SUA CONDIÇÃO OU QUALIDADE 
PESSOAL; 
 
 EXECUTA (COAUTOR) O CRIME OU NELE PARTICIPA 
(PARTÍCIPE) MEDIANTE PAGA (PAGAMENTO EFETIVO) 
OU PROMESSA DE RECOMPENSA (QUALQUER 
VANTAGEM, DE QUALQUER NATUREZA). 
 
 
 
 
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CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES 
 
 ARTIGO 65 DO CÓDIGO PENAL 
 
“SÃO CIRCUNSTÂNCIAS QUE SEMPRE 
ATENUAM A PENA:” 
 
 
 
 
 
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1) AGENTE MENOR DE VINTE E UM, NA DATA DO FATO 
OU MAIOR DE SETENTA, NA DATA DA SENTENÇA 
 
 A LEI CONFERE TRATAMENTO DISTINTO AO 
INDIVÍDUO MENOR DE 21 E MAIOR DE 18 (DATA DO 
FATO), POR ENTENDER QUE SUA PERSONALIDADE E 
CARÁTER NÃO ESTÃO TOTALMENTE FORMADOS; 
 
 ASSIM TAMBÉM OS IDOSOS (DATA DA 
SENTENÇA/ACÓRDÃO). 
 
 
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2) O DESCONHECIMENTO DA LEI 
 
 EMBORA INDESCULPÁVEL, MERECE UM 
ABRANDAMENTO DA PENA. 
 
3) TER O AGENTE COMETIDO O CRIME POR MOTIVO DE 
RELEVANTE VALOR SOCIAL OU MORAL 
 
 VALOR SOCIAL = SE REFERE AO INTERESSE 
COLETIVO, PÚBLICO; 
 VALOR MORAL = INTERESSE PARTICULAR. 
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4) TER O AGENTE PROCURADO, POR SUA ESPONTÂNEA 
VONTADE E COM EFICIÊNCIA, LOGO APÓS O CRIME, 
EVITAR-LHE OU MINORAR-LHE AS CONSEQUÊNCIAS OU 
TER, ANTES DO JULGAMENTO, REPARADO O DANO. 
 
 ARREPENDIMENTO = EFICIÊNCIA (ATITUDE DO 
AGENTE ≠ RESULTADO EFICAZ DO ARTIGO 15) E 
ESPONTANEIDADE, LOGO APÓS, EVITAR, MINORAR 
AS CONSEQUÊNCIAS DO DELITO; 
 
 REPARAÇÃO DO DANO = ANTES DO JULGAMENTO. 
 
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5) TER O AGENTE COMETIDO O CRIME SOB COAÇÃO A 
QUE PODIA RESISTIR, OU EM CUMPRIMENTO DE ORDEM 
DE AUTORIDADE SUPERIOR, OU SOB A INFLUÊNCIA DE 
VIOLENTA EMOÇÃO, PROVOCADA POR ATO INJUSTO DA 
VÍTIMA; 
 
 COAÇÃO RESISTÍVEL OU OBEDIÊNCIA DE ORDEM 
HIERÁRQUICA MANIFESTAMENTE ILEGAL. 
 
 VIOLENTA EMOÇÃO (RAIVA, ALEGRIA, MEDO, ETC, 
SENTIMENTO PSÍQUICO REPENTINO) PROVOCADA 
POR ATO INJUSTO DA VÍTIMA. 
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6) TER O AGENTE CONFESSADO ESPONTANEAMENTE, 
PERANTE A AUTORIDADE, A AUTORIA DO CRIME 
 
 A CONFISSÃO PODE OCORRER NO INQUÉRITO OU NO 
PROCESSO; 
 
 NÃO VALE SE HOUVE RETRATAÇÃO DA CONFISSÃO 
DADA NO INQUÉRITO; 
 
 
 
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7) TER O AGENTE COMETIDO O CRIME SOB A INFLUÊNCIA 
DE MULTIDÃO EM TUMULTO, SE NÃO O PROVOCOU 
 
 SITUAÇÃO EM QUE O AGENTE COMETE O DELITO, 
PORÉM, SEM A NECESSÁRIA CALMA PARA REFLETIR, 
CASO EM QUE, PODERIA NÃO COMETER O DELITO. 
 
 NÃO INCIDE SE O AGENTE FOI QUEM PROVOCOU O 
TUMULTO; 
 
 
 
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ATENUANTE INOMINADA 
 
 ARTIGO 66 DO CÓDIGO PENAL 
 
“A PENA PODERÁ SER AINDA ATENUADA EM 
RAZÃO DE CIRCUNSTÂNCIA RELEVANTE, 
ANTERIOR OU POSTERIOR AO CRIME, EMBORA 
NÃO PREVISTA EXPRESSAMENTE EM LEI.” 
 
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 O LEGISLADOR, PREVENDO QUE PODERIA SE 
ESQUECER DE ALGUMA HIPÓTESE OU 
CONSIDERANDO QUE ALGO RELEVANTE PODERIA 
OCORRER E QUE NESSES CASOS, FARIA COM QUE 
O AGENTE MERECESSE O ABRANDAMENTO DE SUA 
PENA, E PARA EVITAR QUE O AGENTE NÃO 
PUDESSE SER BENEFICIADO POR ISSO, FORMULOU 
ESTE ARTIGO; 
 
 EXEMPLO: COMPORTAMENTO HERÓICO DO AGENTE, 
ANTES OU DEPOIS DO DELITO. 
 
 
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CONCURSO DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E 
ATENUANTES 
 
 ARTIGO 67 DO CÓDIGO PENAL: 
 
“NO CONCURSO DE AGRAVANTES E ATENUANTES, A PENA 
DEVE APROXIMAR-SE DO LIMITE INDICADO PELAS 
CIRCUNSTÂNCIAS PREPONDERANTES, ENTENDENDO-SE COMO 
TAIS AS QUE RESULTAM DOS MOTIVOS DETERMINANTES DO 
CRIME, DA PERSONALIDADE DO AGENTE E DA 
REINCIDÊNCIA” 
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 PREVALECEM AS CIRCUNSTÂNCIAS DE CUNHO 
SUBJETIVO, OU SEJA, MOTIVOS DO CRIME, 
PERSONALIDADE DO AGENTE E REINCIDÊNCIA. 
 
 A MENORIDADE PREVALECE SOBRE TODAS AS 
CIRCUNSTÂNCIAS. 
 
 
 
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CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DE PENA 
 
 ÚLTIMA FASE DA DOSIMETRIA DA PENA; 
 
 SÃO FATORES DE ACRÉSCIMO OU REDUÇÃO 
PREVISTOS NA PARTE GERAL OU ESPECIAL; 
 
 A LEI PREVE A QUANTIDADE DE ACRÉSCIMO OU 
REDUÇÃO (1/3, 2/3, METADE, ETC.) 
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 DIFERE DAS QUALIFICADORAS PREVISTAS NA 
PARTE ESPECIAL, PORQUE ESTAS, POR SI SÓ, JÁ 
TRAZEM SEUS LIMITES MÍNIMOS E MÁXIMOS; 
 
 NO CASO DE CONCURSO DE CAUSAS DE AUMENTO 
OU DE DIMINUIÇÃO, O JUIZ PODE LIMITAR-SE A 
UMA SÓ CAUSA (DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO), 
PREVALENCENDO A QUE MAIS AUMENTA OU MAIS 
DIMINUI (ARTIGO 68, § ÚNICO).