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	CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS 
Direito de Família e Sucessões 
IV EIXO TEMÁTICO – Direitos Pessoais e Relações de Família
Professora: Claudia Gay Barbedo Cód.: DIR 0314
 2012/2
NOME:
TURMA:
INSTRUÇÕES
A consulta a qualquer tipo de material é proibida, sob pena de atribuir nota zero à prova.
A prova deve ser respondida à caneta e a resposta deve se restringir ao número de linhas oferecidas, sendo desconsiderado aquilo que não estiver no espaço disponibilizado. A prova a lápis não será recebida, inclusive atribuindo-se nota zero ao discente.
O meio certo não será atribuído às questões da prova. Portanto, a resposta estará certa ou errada.
1. Maria, casada em regime de comunhão parcial de bens com José por 03 (três) anos, descobre que ele não havia lhe sido fiel, e a vida em comum se torna insuportável. O casal se separou de fato, e cada um foi residir em nova moradia, cessando a coabitação. Da união não nasceu nenhum filho, nem foi formado patrimônio comum. Após dez meses da separação de fato, Maria procura um advogado, que entra com a ação de divórcio, alegando que essa era a visão moderna do Direito de Família, pois, ao dissolver uma união insustentável, seria facilitada a instituição de nova família. Após a citação, José contesta, alegando que o pedido não poderia ser acolhido, uma vez que ainda não havia transcorrido o prazo de dois anos da separação de fato. Diante disso, responda fundamentadamente à seguinte indagação:
1.1. Nessa situação é juridicamente possível que o magistrado decrete o divórcio, não obstante não exista comprovação do decurso do prazo de dois anos da separação de fato como pretende Maria, ou José está juridicamente correto, devendo o processo ser convertido em separação judicial para posterior conversão em divórcio? (Pontuação 2,0)
	De acordo c/ o art. 1.572 qualquer dos cônjuges pode propor ação de separação judicial, alegando qualquer ato de grave violação dos deveres do casamento que torne insuportável a convivência. Antes da emenda 66/201 o prazo para pedir divórcio era de dois anos da separação de fato ou um ano do transito em julgado da separação judicial ou medida concessiva da separação de corpos ou 2 anos ada separação de fato.
	
	
	
	
	
	
	
	
2. Disserte sobre a seguinte questão, (i) apontando e (ii) explicando as assertivas incorretas: é obrigatório o regime de separação de bens no casamento da pessoa maior de 60(sessenta) anos. Fundamente sua resposta juridicamente. (Pontuação 2,0)
	De acordo c/ a legislação vigente pessoas c/ idade igual ou superior à 70 anos não tem liberdade para escolher o regime de bens, tendo de contrair matrimonio c/ separação de bens. A lei visa a proteção do patrimônio do cônjuge septuagenário, p/ que o casamento não seja apenas por interesse material.
	
	I – não, com a idade de 60 anos ele poderá escolher o regime de bens.
II – para a separação ser obrigatório é necessário idade igual ou superior a 70 anos.
	
	
	
	
	
	
	
3. Claudio era casado no regime da comunhão parcial de bens com Helenice, desde março de 2004, e tinha, ao separar de fato em dezembro de 2009, dois filhos com esta, nascidos em 2005 e 2007. No momento da separação de fato, observou-se que Claudio possuía três apartamentos de igual valor, sendo dois deles adquiridos antes da constância do casamento e o outro adquirido por sucessão de seu pai na constância do matrimônio. Na condição de advogado(a) consultado(a) sobre o assunto acima, responda fundamentadamente à seguinte indagação:
3.1. A respeito da partilha de bens em caso de divórcio do casal, qual(is) bem(ns) deve(m) integrar o patrimônio de Claudio e qual(is) bem(ns) deve(m) integrar o patrimônio de Helenice? (Pontuação 2,0)
	No casamento em comunhão parcial de bens, o patrimônio adquirido antes da constância do casamento, assim como herança, doações e bens sub-rogados não se comunicam c/ o patrimônio adquirido na constância do casamento, entretanto, as benfeitorias e frutos dos bens particulares comunicam-se. Portanto, Helenice não terá direito aos apartamentos, terá direito apenas as benfeitorias e frutos advindos deles.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
4. José iniciou relacionamento afetivo com Tânia em agosto de 2009, casando-se cinco meses depois. No primeiro mês de casados, desconfiado do comportamento de sua esposa, José busca informações sobre seu passado. Toma conhecimento de que Tânia havia cumprido pena privativa de liberdade pela prática de crime de estelionato. José, por ser funcionário de instituição bancária há quinze anos e por ter conduta ilibada, teme que seu cônjuge aplique golpes financeiros valendo-se de sua condição profissional. José, sentindo-se enganado, decide romper a sociedade conjugal.
Considerando que você é o advogado de José, responda fundamentadamente à seguinte indagação:
4.1. Na hipótese, existe alguma medida para reverter o estado de casado? (Pontuação 2,0)
	Sim, pois houve erro essencial c/ relação à pessoa do outro cônjuge. José pode pleitear a anulação do casamento c/ base no art. 1.557, II, C.C. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
5. Antônio Pedro, morador da cidade Daluz (Comarca de Guaiaqui), foi casado com Lourdes por mais de quatro décadas, tendo tido apenas um filho, Arlindo, morador de Italquise (Comarca de Medeiros), dono de rede de hotelaria. Com o falecimento da esposa, Antônio Pedro deixou de trabalhar em razão de grande tristeza que o acometeu. Já com 72 anos, Antônio Pedro começou a passar por dificuldades financeiras, sobrevivendo da ajuda de vizinhos e alguns parentes, como Marieta, sua sobrinha-neta. A jovem, que acabara de ingressar no curso de graduação em Direito, sugere a seu tio-avô que busque o Poder Judiciário a fim de que lhe seja garantido o direito de receber suporte financeiro mínimo de seu filho. Antônio Pedro procura, então, você como advogado(a), a fim de dar-lhe todas as orientações sobre as possibilidades jurídicas cabíveis. (Pontuação 2,0)
	Antônio Pedro poderá pleitear ação de alimentos contra o filho c/ base na reciprocidade. Quando era menor Antônio Pedro supriu a subsistência de seu filho cumprindo assim, c/ a responsabilidade paterna. Portanto é justo que em momento de dificuldade e estando o filho em condições de ajuda-lo assim o faça, o caso é agravado pela velhice.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Boa sorte!
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