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Faculdade Brasil Norte - Fabran 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. 
PROCESSO DE CONHECIMENTO. 
Prof. Franck Gilberto. 
VI – Ação. 
 É o direito subjetivo público de se deduzir uma pretensão em juízo. 
Segundo Donizetti (2011, p.46) ação é o meio de provocar a tutela jurisdicional do 
Estado, que será exercido mediante o processo, independentemente da existência ou não 
do direito material invocado (o que só será resolvido ao final com a sentença de mérito). 
6.1 – Elementos da ação. 
 São elementos da ação: partes, pedido e causa de pedir. 
 Parte é quem participa da relação jurídico processual, integrando o 
contraditório. Ou seja: Autor e Réu. É possível que em determinada relação processual 
haja pluralidade de sujeitos em um ou ambos os polos (ativo ou passivo). 
 Pedido é a pretensão que o Autor faz ao Estado-Juiz, materializando seu 
objetivo. Caso o Autor saia vencedor da lide, o pedido será contemplado através da 
sentença de mérito. 
 Causa de pedir são os fatos e fundamentos jurídicos do pedido. 
 Causa de pedir remota: são os fatos narrados (vínculo que une autor e 
réu). 
 Causa de pedir próxima: é o fundamento jurídico do pedido. Digamos 
que seja o “fato gerador” do direito do autor. 
6.2 – Condições da ação. 
 Para que a pretensão deduzida em juízo tenha o seu mérito analisado são 
necessários a ocorrência das condições da ação que são: possibilidade jurídica do 
pedido, legitimidade de parte e interesse da agir. 
 O pedido será juridicamente possível quando aquilo que se pleiteia no 
judiciário esteja previsto em lei ou não vedado por ela. Deve existir na ordem jurídica 
um tipo de providência adequada ao que a parte está requerendo, sendo que tal análise é 
feita pelo Juiz, para que torne ou não viável a pretensão deduzida. Ex. usucapião de bem 
público. 
 Legitimidade de parte é a coincidência de pessoas que figuram no direito 
material com aqueles que estão no processo (legitimação ordinária). Há situações em 
que a lei entende desejável que aquele que conduza o processo não seja o mesmo que 
tenha participado do direito material (legitimação extraordinária). Ninguém poderá 
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pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei (Art. 6º do 
CPC). 
 Interesse de agir é quando se preenche o binômio: necessidade x 
adequação. A necessidade se instala quando a parte não tem outra saída senão a de 
buscar a tutela jurisdicional para que seu direito não pereça. Entretanto, terá de buscar o 
caminho adequado para ver satisfeita sua pretensão. 
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