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FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓRCIO CEDERJ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS – SEGUNDO SEMESTRE/2014
Disciplina Literatura Brasileira II
Coordenador: Luiz Fernando Medeiros de Carvalho
Tutora a distância: Marcélia Guimarães Paiva
Avaliação a Distância 1
Gabarito
O aluno pode usar qualquer obra dos autores citados no enunciado desde que 
identifique; é obrigatório citar os trechos que justificam a resposta; a biografia 
do autor ou a história brasileira não justificam, por si sós, o comentário do 
aluno.
Nas respostas dos alunos, devem aparecer as questões em relação a:
- Castro Alves, a crítica à escravidão: o eu lírico compara a visão horripilante 
do navio negreiro a um ataque de loucura. Ao classificar a cena vista como 
“horror” ou “borrão”, está criticando todo o sistema escravocrata visto na 
estrofe como um sistema que desgraça a vida de uns e causa vergonha a 
outros. O vocabulário da estrofe citada no enunciado é muito forte e pode ser 
usado de diversas maneiras pelo aluno;
- Tomás Antônio Gonzaga, a crítica ao governador de Minas Gerais: o povo da 
província sofre (“geme”) e está impedido de reclamar com o governo da 
metrópole (“Aqui o povo geme, e os seus gemidos / não podem, Doroteu, 
chegar ao trono”):
- Gregório de Matos, as críticas ao governo colonial que necessitaria de 
“Verdade, honra, vergonha” como o poema enfatiza;
- Mário de Andrade, a crítica à sociedade burguesa e aos escritores. Ao fazer 
menção à imagem da “aranha insaciada”, o eu lírico escreve que não apenas 
ele, mas os escritores são como uma aranha perdida longe de sua teia-texto 
que “Se perdeu em cisco e pólen, cadáveres e verdades e ilusões.” O eu lírico 
sente falta do “povo”, dos “iletrados” na literatura em que sobressaem figuras 
da sociedade burguesa como as de “dona Hircenuhdis Quiroga! / E os Prados 
e os crespos e os pratos e os barbas e os gatos e os línguas / Do Instituto 
Histórico e Geográfico, e os mu- / seus e a Cúria, e os senhores chantres 
reverendíssimos, / Celso nihil estate varíolas gide memoriam, / Calípedes 
flogísticos e a Confraria Brasiliense e Clima”.

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