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A importância do lúdico na educação.

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1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................
2 OBJETIVOS..........................................................................................................
3 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................
4 METODOLOGIA.................................................................................................
5 CRONOGRAMA..................................................................................................
6 ORÇAMENTO......................................................................................................
7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................
 									 	
2
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento infantil é marcado por vários fatores do cotidiano, sendo um dos maiores responsáveis para este progresso o uso de jogos e brincadeiras. O lúdico esta presente na vida da criança, pois este proporciona uma sensação de prazer, suprindo algumas necessidades presentes nessa fase e também uma forma de introduzir o mundo real dentro de suas fantasias. Sendo que o brincar não é apenas uma forma de diversão, e sim um processo educativo na qual integra fatores cognitivos, motores e afetivos que serão responsáveis para a evolução total da criança.
A aprendizagem infantil é marcada por barreias impostas até mesmo pelas escolas que oferecem o ensino, possuindo muitas das vezes profissionais que não estão habilitados a suprir a carga de necessidades que a criança precisa. O que vemos frequentemente nas escolas brasileiras é apenas um repasse de informações prontas, sem exigir do aluno questionamentos, curiosidades, desenvolvimento psicológico, físico e social, na qual é dever da escola fazer este progresso.
No momento em que o educando muda, o educador precisa mudar seus métodos para que se obtenha a relação de ensino e aprendizagem de maneira eficiente. Essas atividades importantes para este andamento pode ser auxiliada com uma técnica prazerosa e muito eficaz, o jogo. Na qual se feito com objetivos pedagógicos irá trabalhar varias áreas do desenvolvimento infantil, e principalmente o jogo confeccionado pelas próprias crianças poderá oferecer a elas um rico valor pessoal, onde trabalhará a autoestima destas, auxiliará no desenvolvimento das suas capacidades, ensinando como jogar em equipe, exigindo respeito ao próximo, à obediência a regras, e principalmente moldando um pequeno cidadão, tornando-o capaz de controlar as suas emoções e utilizar suas habilidades.
De acordo com Maiane Santos e Suely de Souza:
“O mundo infantil difere de uma maneira qualitativamente do mundo adulto, nele há fantasia, faz de conta, sonhar e o descobrir. Por meio das brincadeiras, ação mais comum da infância, que a criança terá oportunidade de se conhecer e constituir-se socialmente. Através da espontaneidade do brincar que a criança poderá explicitar as diferentes percepções concebidas dentro do seu contexto familiar e social.” 
Por conta de várias dificuldades vistas no processo educativo infantil, eu escolhi o tema para que através dessa pesquisa eu possa entender o mundo da criança onde eu consiga reunir elementos da infância para ajudar no desenvolvimento individual destas e também obter excelência na relação ensino e
 								3
 aprendizagem para outras pessoas que querem levar a educação infantil de forma séria utilizando a brincadeira (jogos).
O que torna esse trabalho relevante é o fato de mudar o olhar do profissional, atentando-o no mundo infantil para compreender as barreias que tem de ser enfrentadas tanto para o educando como para o educador, utilizando-se de recursos que torna a aula criativa, participativa e que se obtenha progresso.
Para mudar essa realidade escolar repleta de dificuldades, o jogo, se usado de maneira responsável, pode ser um dos mais eficazes instrumentos educativos que o professor pode-se dele utilizar, transformando brincadeiras e jogos em educação de qualidade que transmita prazer em praticar.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância de jogos e brincadeiras infantis no processo de ensino e aprendizagem, na qual se observa haver muitas dificuldades.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender primeiramente a infância para introduzir no ambiente escolar novas formas de melhorar a relação de professor e aluno.
Verificar as dificuldades mais comuns entre alunos do ensino fundamental na qual atrapalhem no processo de aprendizagem.
Ressaltar a importância do lúdico tanto para o educando como para o educador.
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
A infância é um importante momento de desenvolvimento do ser humano. É nessa fase que as descobertas começam a surgir, a curiosidade pelos objetos e pelo ambiente é constante e o brincar caracteriza todas essas propriedades do mundo infantil, sendo este um momento muito importante na vida da criança, onde ela revela seu cotidiano diante das brincadeiras, solta sua imaginação e preenche uma de suas necessidades físicas na qual lhe proporciona prazer.
Zanluchi (2005, p. 91) afirma que:
“A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia”. É notória essa introdução do mundo real para o fictício em brincadeiras do tipo “mamãe e filhinha”, “escolinha”, brincar de boneca, enfim, um leque de brincadeiras que a criança reflete o seu cotidiano brincando.
Fabiane das Neves Fantacholi aponta que:
“O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança. Ela estabelece com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.”.
“Sabemos que é através das brincadeiras que as crianças estabelecem relação com o meio, interagem com o outro, para construir sua própria identidade e desenvolver sua autonomia.” (FREIRE et al, p.1).
Por conta de fatores ligados a criança, lúdico e aprendizagem, a escola possui o dever de procurar formas de introduzir o jogo no processo de ensino-aprendizagem, na qual requer preparação profissional para utilizar artifícios como o lúdico para o melhor desenvolvimento da criança, transformando essa educação mais prazerosa e instigante.
Carvalho (1992p. 28) afirma que:
[...] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
Para Vygotsky (1998), o educador deve utilizar jogos, brincadeiras, histórias, entre outros mecanismos, para que possa despertar o pensar e o interesse da criança, colocando situações problemáticas para que estas possam desenvolver a capacidade de resolvê-las.
Fabiane das Neves Fantacholi afirma que:
“Além da interação, a brincadeira, o brinquedo e o jogo proporcionam mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir significantemente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas da criança.”. 
Johann Heinrich Pestalozzi dizia que os sentimentos envolvidos no contato professor e aluno, tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. Partindo dessa ideia, a relação entre professor e aluno é muito mais profunda do que imaginamos. É o professor que será o instrutor diário da criança, é ele o responsável por colocar todos os caminhos e possibilidades na frente delas, despertando os sentimentos e emoções mais diversos que existe.
Para Pestalozzi, um dos principais cuidados que o professor deveria teré de respeitar os estágios de desenvolvimento que a criança passa. Nessa perspectiva o professor deve ter um olhar mais sensível com o aluno, pois qualquer atitude que seja forçada ou indevida pode comprometer o desenvolvimento do educando.
É fato que o processo de aprendizagem também é repleto de dificuldades, tanto para o educador como para o educando, pois fatores ambientais, sociais e cognitivos são responsáveis por esses obstáculos diários que a sociedade enfrenta.
De acordo com alguns estudiosos; as crianças que apresentam baixo desempenho escolar e atribuem isso à incompetência pessoal apresentam sentimentos de vergonha, dúvidas sobre si mesma, baixa autoestima e pouco desenvolvimento cognitivo, caracterizando problemas emocionais e comportamentos internalizados. Afirmam também, que os sentimentos de frustração, inferioridade, raiva e agressividade diante do fracasso escolar podem resultar também em problemas comportamentais.
Fabiane das Neves Fantacholi diz que:
“O processo de aprendizagem, bem como suas dificuldades, deixa de focalizar somente o aluno e o professor isoladamente e passa a ser visto como um processo de interações entre ambas as partes com inúmeras variações que precisam ser apreendidas com bastante cuidado pelo professor e psicopedagogo.”
De acordo com Fabiana da Silva Kauark; Valéria Almeida dos Santos SilvaI, na publicação sobre problemas na aprendizagem, afirmam que:
“Assim, seguindo o sentido diagnóstico e de tratamento dos problemas de aprendizagem, pode-se dizer que a primeira ação a ser realizada consta de uma caracterização da dificuldade apresentada pelo aluno, onde devem ser investigadas as causas. Vale dizer que esta dificuldade afeta sobremaneira a sequência de aprendizagem, incorrendo no baixo rendimento escolar, além de implicar em desmotivação dos alunos. Alguns dos fatores que colaboram para este quadro são: falhas no sistema educacional: o método da escola não condiz com o tipo de raciocínio utilizado pelo aluno, ou os professores são inábeis; quadros neurológicos ou psiquiátricos: neste caso, além da terapia comportamental, é aconselhável acompanhamento psiquiátrico; condições emocionais: a criança pode não se sentir bem na escola por causa de algum professor, ou algum problema familiar está atrapalhando sua atenção à educação; dificuldades de aprendizagem: a criança tem dificuldade em uma ou mais área do ensino, por exemplo, em raciocínio matemático ou aprendizado verbal.”
A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do alunado possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.
Piaget reforça a importância do lúdico afirmando que:
"O jogo é, portanto, sob as suas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil".
Para Vygotsky:
"[...] é na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário. A criança vivencia uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é na realidade... o brinquedo fornece estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência da criança".
Eliane da Costa Bruini, afirma que:
“Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação.”.
Tudo o que é proposto têm como foco melhorar a educação infantil que é a porta para o decorrer da vida escolar, utilizando-se de métodos comprovados que são eficazes e que realmente trazem bons resultados tanto para o educador, como para o educando e sendo o principal reflexo da educação a sociedade como um todo.
4 METODOLOGIA
4.1 Tipo de estudo
Este trabalho trata-se de um estudo de punho científico, onde será destacada a relevância do uso de jogos na aprendizagem infantil.
Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, e a pesquisa é de caráter exploratório e descritivo.
4.2 Local de estudo
O meu estudo vai ser voltado para a escola municipal Tia Dorinha Xavier, localizada na Rua Monsenhor Hipólito- Centro, na cidade de Picos, no estado do Piauí. A creche oferece o ensino para crianças do jardim de infância, na qual estes são os alvos do meu objeto de estudo, onde introduzir os jogos educativos pode mudar a realidade de muitas vidas no decorrer do seu andamento evolutivo.
4.3 Amostragem do estudo
A escola selecionada para a pesquisa conta com mais de duzentas e cinquenta e seis matriculas ativadas, onde oferece ensino gratuito para o jardim de infância. Contudo, pretendo entrevistar professores, gestores e alguns alunos para avaliar o processo de ensino e aprendizagem, observando se a escola utiliza de métodos cabíveis a idade e necessidade das crianças.
4.4 Coleta de dados
A realização dessa pesquisa se fará através de questionamentos e entrevistas com os docentes da unidade escolar, questionamento esse que perguntarão quais são os tipos de conteúdos aplicados aos alunos; quais os métodos que eles utilizam para repassar o conteúdo da grade curricular; qual os resultados de aprendizagem que os alunos oferecem nas avaliações; e os comportamentos mais presentes entre a sala de aula com relação ao professor e aluno.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, A. M. C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
COSTA BRUINI, Eliane da Costa. Jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem. Disponível em: http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/jogos-brincadeiras-no-processo-aprendizagem.htm. Acesso em: 10 de jan. 2016.
FANTACHOLI, Fabiane das Neves. O brincar na educação infantil. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1602#.VY2SRxtViko. Acesso em: 20 de mai. 2015.
FREIRE, A. Cleudo, et al. O jogo segundo a teoria de desenvolvimento humano de Wallon. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Pedagogia/jogo_teoria_do_desenvolvimento.pdf. Acesso em: 18 de mai. 2015.
KAUARK; SILVA. Dificuldades de aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental e ações psico & pedagógicas. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 25, n. 78. set. 2008.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
MALAQUIAS, Maiane Santos; RIBEIRO, Suely de Souza. A importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem no desenvolvimento da infância. Disponível em: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-do-ludico-no-processo-de-ensino-aprendizagem-no-desenvolvimento-da-infancia. Acesso em: 8 de jun. 2015.
PIAGET,Jean.A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar,1975.
VYGOTSKY, L.S. Pensamiento y Lengauje. Teoria del desarollo cultural de las funciones psíquicas. La Habana: InstitutoDel Libro. Edición Revolucionaria, 1981.
_______________ A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005.

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