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BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE CARNES NA FEIRA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE BACABAL – MA EVERSON DE CARVALHO SANTOS 1 MATHEUS DE SOUSA SILVA MESQUITA 2 NATHÁLIA LUIZA DE ALMEIDA RIBEIRO 3 WES CLEYSON DE OLIVEIRA FERREIRA 4 Resumo: A carne é um alimento amplamente consumido pela população mundial, ela é rica em proteínas, gorduras, aminoácidos, e sais minerais. A carne também tem a capacidade de reter uma significativa quantidade de água, por isso a sua manipulação exige cuidados a fim de evitar a proliferação de microorganismos. O objetivo deste trabalho foi compreender o grau de conhecimento dos comerciantes sobre as boas práticas de manipulação de carnes e identificar os principais problemas que dificultam o uso das boas práticas na feira Central de Bacabal – MA. O estudo desenvolveu-se no município de Bacabal – Ma, onde foram realizadas uma primeira visita de campo no local, para observações e uma segunda visita para a aplicação de questionários aos feirantes, constando 23 itens em cada questionário. Percebeu- se que as boas práticas de manipulação não são seguidas na feira, e que esta, se encontra em condições precárias, percebeu-se também que os feirantes têm consciência da forma como manipulam a carne e das condições da feira, mas culpam os órgãos públicos por não disponibilizarem uma estrutura adequada e uma fiscalização eficiente. Palavras-chave: Boas práticas, feira, carne, higiene da feira. Abstract: Meat is a food widely consumed by the world's population, it is rich in protein, fats, amino acids, and minerals. Meat also has the capacity to retain a significant amount of water, so its handling requires care in order to avoid the proliferation of microorganisms. The objective of this work was to understand the merchants' level of knowledge about good meat handling practices and to identify the main problems that hinder the use of good practices in 1 Estudante do Curso Superior em Tecnologia de Alimentos no IFMA, Campus Bacabal. 2 Estudante do Curso Superior em Tecnologia de Alimentos no IFMA, Campus Bacabal. 3 Estudante do Curso Superior em Tecnologia de Alimentos no IFMA, Campus Bacabal. 4 Estudante do Curso Superior em Tecnologia de Alimentos no IFMA, Campus Bacabal. the Central Fair of Bacabal - MA. The study was carried out in the municipality of Bacabal- Ma, where a first field visit was carried out at the site, for observations and a second visit for the application of questionnaires to the marketers, with 23 items in each questionnaire. It was noticed that the good practices of handling are not followed in the fair, and that this one is in precarious conditions, it was also noticed that the marketers are aware of the way they manipulate the meat and the conditions of the fair, but they blame the organs Because they do not provide an adequate structure and efficient supervision. Keywords: Good practices, fair, meat, fair hygiene. 1. INTRODUÇÃO A carne é um alimento rico em proteínas, aminoácidos essenciais, além de gordura, vitaminas, glicídios e sais minerais como elementos nutritivos complementares (OLIVEIRA et al., 2002). Em virtude destas características, de suas qualidades organolépticas e da influência de fatores ambientais a carne é um excelente substrato para crescimento e multiplicação de diversas espécies de microrganismos (ALMEIDA et al, (2010). Por isso faz-se necessário atenção e cuidados especiais durante o processo produtivo de forma a garantir a sua qualidade e a saúde do consumidor (COUTINHO et al., 2007). Dentre os setores de varejo de carnes, as feiras livres se configuram como principal meio de comércio do produto em cidades interioranas por se tratar de um hábito cultural, no entanto, Brisola & Castro (2005) destacam que o consumidor tem se tornado mais exigente quanto às questões higiênicas e de qualidade, valorizando supermercados e hipermercados como principais pontos de compra da carne bovina. Embora as feiras livres desempenhem importante papel econômico e social para as pequenas cidades, Lundgren et al. (2009), destacam que neste tipo de comércio os produtos cárneos continuam sendo inadequadamente vendidos, uma vez que estão expostos à condições insalubres e sujeitos à ações de microrganismos. Com base na pesquisa bibliográfica feita para este projeto, percebeu-se que são diversos os trabalhos que relatam as condições precárias de comercialização de produtos em feiras livres, principalmente os cárneos, destacando a falta de higiene, desorganização, ausência de saneamento básico, a precária infraestrutura, exposição dos produtos a poeira e ao sol e sem refrigeração e o pouco conhecimento dos comerciantes a respeito de boas práticas na manipulação de alimentos (LINO et al., 2009; LUNDGREN et al., 2009; ALMEIDA et al., 2011). As BP podem ser definidas como o conjunto de procedimentos necessários à qualidade higiênico-sanitárias dos alimentos produzidos ou comercializados (ASSIS, 2011). De acordo com Minnaert & Freitas (2010), a higiene dos alimentos na feira livre é uma aquisição histórica e cultural, onde limpo e sujo são símbolos culturais nem sempre associados aos conceitos técnico-científicos. Para estas autoras as práticas higiênicas refletem hábitos que se instituem como códigos, e que estes são observados de formas diferentes por comerciantes, consumidores e inspetores sanitários. Considerando que as regras de higiene evoluem à medida que se incorporam novos conhecimentos técnico- científicos (DOUGLAS, 2003 apud MINNAERT & FREITAS, 2010). É grande a necessidade de melhoria na qualidade dos produtos e serviços através da capacitação dos manipuladores de alimentos de forma a adquirir hábitos higiênico-sanitários adequados e aplicá-los no dia a dia (MELLO et al., 2010). O presente trabalho teve como objetivo compreender o grau de conhecimento dos comerciantes sobre as boas práticas de manipulação de carnes e identificar os principais problemas que dificultam o uso das boas práticas na feira Central de Bacabal – MA. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CARNES COMERCIALIZADAS NAS FEIRAS LIVRES A carne seja bovina, suína ou avícola, entre outras, é um dos produtos de origem animal mais consumido como fonte protéica por todas as famílias (OPAS-OMS apud SIRVEETA, 2001). Mesmo que obtida de animais sadios, a qualidade da carne depende não só da microbiota natural e de contaminantes patogênicos e deterioradores, como também da higiene no processo produtivo e beneficiador, pois a matéria-prima sofre deterioração protéica logo que termina o processo de rigor mortis (OLIVEIRA et al 2002). Dainty&Mackey definem a deterioração da carne como sinal ou conjunto de sinais evidentes do crescimento microbiano, quando manifestado por acentuados odores, descoloração e limosidade superficial. 2.2 BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO As Boas Práticas de manipulação são práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo do alimento até a venda para o consumidor. O objetivo das Boas Práticas é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados. (ANVISA nº 216/04). Estudos realizados mostram que muito dos manipuladores não tem ou não seguem as boas praticas de manipulação por desconhecimento de critérios e parâmetros para seu estabelecimento, bem como pela ausênciade normas de qualidade pré-estabelecidas, sendo um dos fatores apontados para a deficiência encontrada. O manual de boas praticas, segundo Lopes(2003), deve conter uma descrição real dos procedimentos técnicos para cada estabelecimento em especial entre os quais: controle de saúde dos funcionários, controle de água para consumo, controle integrado de pragas, regras para visitantes, controle das matérias primas, adequação estrutural do estabelecimento, higiene pessoal, ambiental e de alimentos, manipulação e processamento dos alimentos nas etapas básicas de preparação( recebimento, armazenamento, pré-preparo, cocção, refrigeração, congelamento, descongelamento, reaquecimento, distribuição e transporte), (SÃO PAULO 1999). Conjuntamente com as boas práticas, a ANVISA, através da resolução RDC 275 (BRASIL, 2002), define o Regulamento Técnico de Processamentos Operacionais Padronizados (POPS), aplicados aos estabelecimentos produtores de alimentos nas seguintes situações: higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios, controle da potabilidade da água, higiene e saúde dos manipuladores, manejo dos resíduos, manipulação preventiva e calibração de equipamentos, controle integrado de vetores e pragas urbanas, programas de recolhimento de alimentos, referidos também por Figueiredo (1999) em sua publicação. Segundo DESTRO (1998), um programa de boas praticas deve contemplar critérios relacionados com a matéria-prima, requisitos de construção e layout do estabelecimento, controle das operações, manutenção e sanitização de equipamentos e instalações, higiene pessoal, transporte, informações e avisos ao consumidor e treinamento do pessoal. Portanto, vale salientar que a adição das boas práticas é requisito fundamental em um programa de segurança do alimento e sua utilização é um instrumento de fiscalização pela Vigilância Sanitária e demais órgãos controladores. O programa de boas práticas assegura a implantação correta do programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), no sentido de orientar o sistema de produção e manipulação, de acordo com as condições técnicas e higiênicas pré-estabelecidas, minimizando assim os riscos de contaminação. 2.3 HIGIENE NAS ÁREAS DE MANIPULAÇÃO Para a maior parte das pessoas a palavra higiene significa limpeza. Se uma coisa tem aparência limpa, acredita-se que ela seja higiênica, no entanto, a verdadeira definição de higiene alimentar é: - destruição, nos alimentos, de todas e quaisquer bactérias prejudiciais à saúde, por meio do cozimento adequado ou de outros processos; - proteção dos alimentos contra a contaminação, inclusive aquela causada por bactérias prejudiciais à saúde, por organismos estranhos e venenosos; - inibição da multiplicação das bactérias prejudiciais à saúde, além de um determinado limite, no qual ocorre a doença do consumidor, assim como a prevenção do apodrecimento do próprio produto. É essencial que as boas práticas de higiene, dentro dos ambientes de manipulação de produtos alimentícios, sejam levadas à sério por todas as pessoas que trabalham nesses ambientes, se de fato se pretende vender alimentos higiênicos (HAZELWOOD e MCLEAN, 1996). Ainda de acordo com os autores a falta de higiene provoca muitos custos, tais como: - interdição do estabelecimento; - multas e custos legais, inclusive a possibilidade de prisão; - pagamento de indenização às vitimas de intoxicação alimentar; - epidemia de intoxicações e até mortes; - alimentos contaminados e reclamações de clientes e empregados; - desperdício de produtos alimentícios por causa do apodrecimento. Não são apenas os empregadores que estão sujeitos a processo em caso de epidemia de intoxicação alimentar. Se o empregado for considerado responsável, também pode ser processado, ficando muito difícil para ele conseguir novo emprego na área de alimentos. Uma boa higiene traz inúmeros benefícios (HAZELWOOD e MCLEAN, 1996). Como: - excelente reputação profissional e pessoal; - aumento do movimento de vendas de alimentos, produzindo maiores lucros e níveis mais elevados de salários; - moral elevado dos empregados, resultando em um ambiente de trabalho mais feliz, seguro e produtivo; - clientes satisfeitos; - boas condições de trabalho, com menor rotatividade de empregados; - respeito à lei, com a satisfação da Fiscalização Sanitária (ficar o tempo todo com medo da presença dos fiscais sanitários pode ser muito estressante); - satisfação pessoal e profissional Existem dez regras de ouro da higiene alimentar (HAZELWOOD e MCLEAN, 1996). São elas: 1. Sempre lave bem as mãos antes e depois de manipular alimentos, e depois de usar o banheiro. 2. Informe imediatamente seu supervisor quando tiver problema de ferimento na pele, irritação do nariz ou da garganta, ou diarréia. 3. Certifique-se de ter todos os cortes ou machucados estão cobertos com bandagens a prova d'água. 4. Mantenha-se sempre limpo, e use roupas limpas. 5. Jamais fume na cozinha ou nas dispensas. É ilegal e perigoso. Não se deve tossir ou espirrar sobre os alimentos. 6. Vá limpando enquanto trabalha. Mantenha todas as superfícies e peças do equipamento sempre limpas. 7. Prepare os alimentos crus e cozidos em lugares separados. Mantenha os alimentos cobertos, refrigerados e/ou bem quentes. 8. Mantenha as mãos afastas dos alimentos sempre que possível. 9. Garanta o correto armazenamento. Mantenha tampados os latões de lixo e lave as mãos depois de lidar com lixo e restos de comida. 10. Informe o seu servidor se não for possível seguir as regras estabelecidas. A lei jamais deve ser violada. 2.4 VIGILÂNCIA SANITÁRIA A definição de Vigilância Sanitária está contida no artigo 6º parágrafo 1º da Lei Federal 8.080 de 19/09/1990, que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias (Brasil, 1990). Embora a Constituição Federal (Brasil, 1988) e a Lei Federal 8.080 (Brasil, 1990) enfatizem os princípios de “saúde para todos” como dever do Estado, a atuação dos Estados e Municípios no que se concerne à saúde, de um modo geral e no controle higiênico sanitário dos alimentos em particular, ainda é pouco expressiva no país. A circulação de bens-produtos relacionados à saúde, entre eles os alimentos, está entre as competências da Vigilância Sanitária (GERMANO; GERMANO, 2008). O objetivo da Vigilância Sanitária com relação aos alimentos é fiscalizar, estabelecimentos que produzem, comercializam, distribuem e/ou armazenam os alimentos, licenciar e cadastrar estabelecimentos que produzem ou comercializam alimentos. As equipes de fiscalização têm a finalidade primordial de avaliar as condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos e produtos alimentícios por eles comercializados (GERMANO; GERMANO, 2008). 3. METODOLOGIA O estudo foi desenvolvido no município de Bacabal-Ma, onde foram realizadas visitas de campo na feira-livre Rodoviária mais movimentada da cidade. Teve como base uma pesquisa exploratória que se fundamentou em uma análise quanti-qualitativa. Nesta pesquisa exploratória foram aplicados questionários com os comerciantes sobre as boas práticas de manipulação das carnesbovinas, onde buscou-se identificar o grau de conhecimento sobre as formas de manipulação, condições de armazenamento, e higiene pessoal. Foram avaliadas as condições higiênica-sanitárias que são precárias, permitindo o livre acesso de animais. Diante do cenário, que foi observado, o desconhecimento da legislação sanitária em vigor e a falta de infraestrutura são os principais motivos dos problemas higiênicos identificados na feira-livre. O questionário também abordou aspectos como: condições dos boxes e dos equipamentos e utensílios (conservação, limpeza, e funcionamento dos materiais) higiene pessoal (avental, tocas, luvas, e hábitos higiênicos) e a suposição de um curso de boas práticas de manipulação das carnes bovinas, onde os mesmos afirmaram se houvesse uma capacitação seria essencial. O curso teria como finalidade aumentar o grau de informações sobre as boas práticas de manipulação, mudando a realidade na qual se pratica atualmente. 4. RESULTADOS Observou-se que feira livre não tem como principal finalidade apenas fazer compras, percebeu-se os principais motivos que levam as pessoas à feira, além das compras, como: encontrar amigos e passear. Denomina-se que a feira não é apenas uma arena de compras e vendas, mas também de encontros, trocas de informações, negócios e até mesmo diversão. Percebeu-se que os comerciantes de carnes têm consciência que as condições dos seus estabelecimentos não são as melhores e atribuem culpa à prefeitura, que não disponibiliza uma estrutura adequada. Sobre a fiscalização eles relatam que há, mas que não atuam em nada, como eles disseram "são apenas enfeite". Eles afirmaram que se houvesse de fato uma fiscalização adequada haveria mais melhorias na comercialização das carnes. Quanto á origem da matéria-prima, os feirantes afirmam ser do matadouro municipal da própria cidade. Em relação à fiscalização sanitária os feirantes/comerciantes consideram que as carnes não são fiscalizadas por órgão competente Embora que as compras são feitas na feira, a higiene é classificada em péssima e ruim, respectivamente. É considerada inadequada a forma na qual a carne é exposta para venda, que é comercializada em ganchos, com falta de refrigeração, moscas, sendo um grande risco de contaminação, pois os consumidores têm grande facilidade de tocar a carne que está exposta sobre os balcões de venda e ganchos. Vale ressaltar que, a maior parte dos feirantes/comerciantes estão em condições inadequadas para manipulação da matéria- prima, pois os manipuladores devem apresentar-se limpos, utilizando tocas, avental, luvas, e não devem pegar em dinheiro. Diante da realidade observada foi detectado que os vendedores pegavam em dinheiro para passar troco dos clientes e voltavam a manipular a carne, alguns fumavam e não utilizavam os materiais mínimos que favorecem a higiene pessoal. Além disso, os equipamentos e utensílios como serra, facas e balanças são velhos e sem higienização adequada. E animais tinham acesso livre ao espaço de comercialização de carne, sendo que deveria ser proibida a entrada dos mesmos. No local não existia equipamentos para refrigeração adequada das carnes, mesmo assim o espaço é suficiente para ter este equipamento no local de trabalho deles, sendo assim comercializadas em temperatura ambiente e inadequada, pois esta matéria-prima deve ser mantida em condições que evitem sua deterioração, para que protejam contra a contaminação, e reduzam os danos ao mínimo possível. 5. CONCLUSÃO Notou-se que há grandes riscos de contaminação nas carnes através da falta de higiene dos manipuladores e da falta de refrigeração adequada para ocorrer às devidas vendas, que agrava os riscos de contaminação de microrganismos patógenos. O modelo de comercialização da feira do município é precário que exige ações do poder institucionalizados do município de Bacabal-ma, pois a falta de conhecimento, prática e treinamento são um dos principais motivos que os feirantes estejam no continuo erro. Além disso, é imprescindível que haja cursos de capacitação, que resultarão nas boas práticas de manipulação de carnes bovinas para os feirantes/comerciantes para que possam trabalhar conforme a legislação. 6. REFERÊNCIAS ALMEIDA, A. C., SOUZA, R. M., PINHO, L., MACEDO SOBRINHO, E.; SILVA, B. C. M. 2010. Determinação de perigos microbiológicos em carnes bovinas resfriadas provenientes de abates clandestinos e comércio ilegal. Acta Veterinaria Brasilica, v.4, n.4, p.278- 285. ALMEIDA, R. B., DINIZ, W. J. S., SILVA, P. T. V., ANDRADE, L. P., DINIZ, W. P. S., LEAL, J. B. G.; BRANDESPIM, D. F. 2011.Condições higiênico-sanitárias da comercialização de carnes em feiras livres de Paranatama, PE. 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