aula MICOLOGIA Professora Suzana

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MICOLOGIA 
FUNGOS 
1. Características Gerais Gerais 
Domínio Eucarya - Reino Fungi; 
 
Organismos eucarióticos; 
 
Podem ser unicelulares (leveduras) ou multicelulares 
(bolores), formando filamentos; 
 
Quimiorganotróficos; 
 
Identificação dos bolores (características macroscópicas e 
microscópicas) e das leveduras (bioquímicas); 
 
Tipicamente não móveis; 
 
Nutrição por absorção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentam parede celular rica em QUITINA; 
 
Podem apresentar DIMORFISMO – duas formas de 
crescimento (dependente das condições de cultivo). 
Gêneros mais estudados: Penicillium, Aspergillus, 
Saccharomyces, Candida. 
 
Aclorofilados; 
 
Aeróbicos ou anaeróbicos; 
 
Hifas - Filamentos que formam os fungos 
filamentosos; 
 
Micélio: conjunto de hifas; 
 
TIPOS DE FUNGOS 
 Bolores 
 Leveduras 
Célula Eucariótica 
Comparação entre células procarióticas e 
eucarióticas 
Características Procariotos Eucariotos 
Grupos filogenéticos Archaea, Bacteria Eukarya (algas, 
fungos, protozoários e 
animais) 
Tamanho em geral < 2µm Ø em geral de 2 até 
100µm Ø 
Núcleo 
membrana 
nuclear 
- + 
DNA em geral fita dupla e circular, 
plasmídeo circular – alguns 
procariotos 
linear, presente em vários 
cromossomos 
(continuação) Comparação entre células procarióticas e eucarióticas 
Características Procariotos Eucariotos 
Citoplasm
a 
membrana 
citoplasmática 
+ + 
organelas 
membranosas 
- + 
sistema 
respiratório 
membrana citoplasmática mitocôndria (hidrogenossomos 
em alguns anaeróbicos) 
ribossomos 70s 80s 
pigmentos 
fotossintéticos 
nas membranas internas 
ou clorossomos 
cloroplastos 
parede celular peptideoglicana (Bacteria) 
polissacarídeos, proteínas 
e glicoproteínas (Archaea) 
polissacarídica (algas, plantas e 
fungos) 
endosporos + - 
Mobilidade - flagelos rotativos 
- origem protéica 
 
 _ 
MORFOLOGIA 
FUNGOS FILAMENTOSOS 
Hifas - Filamentos microscópicos 
tubulares 
 
 Micélio: conjunto de hifas; 
MORFOLOGIA 
III. Características Morfológicas dos Fungos 
1. Sistema Vegetativo 
 
Micélio: Filamentos microscópicos, 
contínuos, mais ou menos alargados 
e ramificados com paredes celulares 
definidas 
 
Hifa: Unidade individual do micélio 
 
Conídios: Unidades de propagação dos 
fungos 
 
Conidióforo: Hifa especializada na 
produção de conídios 
 
Septo: Divisão do micélio 
 
 
a 
c 
b 
 
a: hifas e micélio 
b: conidióforo 
c: conídios 
d: septo 
d 
Micélio 
Diversidade em forma e cor dos conídios 
CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS 
 LEVEDURAS 
Paredes Celulares dos Fungos 
 
• Composição 
 -Mais simples que as das células procarióticas 
 
 -Não contém peptideoglicano 
 
Fungos filamentosos: quitina ou celulose 
Leveduras: mananas 
Gram? 
Penicilina ou lisozima? 
 
 
•Os fungos filamentosos tem paredes celulares que contém 
quitina e celulose. 
 
•Quitina é composto de unidades de N-acetilglicosamina 
(NAG) unidas por ligações β-1,4-glicosídicas. 
 
 
Fungos filamentosos - Bolores 
-Celulose- presente na parede de determinados 
fungos 
 
-Quitina- polímero de N-acetilglicosamina 
 
-Outros glicanos como mananas, galactosanas e 
quitosanas, às vezes podem substituir a quitina em 
algumas paredes celulares fúngicas 
 
 
Leveduras 
•Leveduras são fungos unicelulares que têm paredes de β-D-glucana 
 
Importância dos fungos 
1. Ecológica: 
Decompositores primários (saprófitas) da matéria 
orgânica (madeira, papel e tecidos); 
Interações com outros organismos: 
o Parasitas (fitopatogênicos e micoses); 
o Simbiontes (mutualismo) – liquens e 
micorrizas. 
2. Econômica: 
Produção do álcool e de todas as bebidas 
alcoólicas destiladas ou não destiladas; 
 
Utilizados na panificação e na fabricação de 
queijos. 
 
3. Alimentícia: 
Fontes de proteína e de fatores de crescimento, 
possíveis de serem utilizados na alimentação animal e 
humana. 
 
4.Medicinal: 
 Produtores de antibióticos. 
 
 
5.Produtores de toxinas (micotoxinas) 
6.Indústria de alimentos/deteriorantes 
 
7.Patogênicos 
FUNGOS- REPRODUÇÃO 
- Os esporos assexuais normalmente se encontram em esporângios ou como 
conídios. Esporângios são hifas modificadas ou células que contêm 
numerosos esporos (esporangiósporos). Eles nunca têm mais que uma única 
hifa conectando e os esporos constantemente não acontecem em grupos de 
quatro ou oito como os ascósporos. 
- Picnídios: corpos frutíferos responsável pela reprodução sexual (c) 
a 
-a: Esporângio de Rhizopus 
-b: Esporangiósporos no interior do esporângio 
c 
b 
Divisão dos Fungos 
DEUTEROMYCOTA 
 
Não produz esporos sexuais. CATEGORIA NÃO 
DEFINIDA 
Hifas septadas. 
Todos os fungos cujo processo sexuado não foi 
ainda observado (fungos imperfeitos). 
Ex.:Penicillium, Aspergillus, Rhizoctonia 
DIVISÃO ZYGOMYCOTA 
Fungos filamentosos  hifas cenocíticas 
Apresenta esporângios 
Esporos sexuais  Zigósporo  Resultante da 
fusão de 2 núcleos 
Ex.: Rhizopus nigricans (mofo do pão) 
 
DIVISÃO ASCOMYCOTA 
• Ascomicetos 
“Fungos de saco” 
Hifas septadas e algumas leveduras 
Esporos assexuados  conidiósporo, se localizam 
nas extremidades das hifas 
Ascósporo  fusão de núcleo de 2 células  
Asco 
Ex: Fusarium, Saccharomyces 
 
 
DIVISÃO BASIDIOMYCOTA 
 
Hifas septadas 
Cogumelos 
Basidiósporos  BASÍDIO 
 Forma de clava 
 
 
 
 
CONDIÇÕES DE CULTIVO 
MEIO DE CULTURA 
 
pH 
 
Oxigênio 
 
Temperaturas 
 
 
Características culturais ou 
macroscópicas 
 Aspergillus flavus 
 Fusarium dimerum 
Aspergillus clavatus 
Trichosporon 
MACROMORFOLOGIA 
MICROMORFOLOGIA 
MICROMORFOLOGIA 
Penicillium spp 
Paecilomyces variotii 
Aspergillus flavus Rhizopus spp 
MICROMORFOLOGIA 
 
Mucor spp 
Alternaria spp 
Geotrichum spp 
MICROMORFOLOGIA 
Apergillus fumigatus 
Fusarium solani 
Macro e Micromorfologia 
Penicillium 
Mucor spp 
Rhizopus 
MICOTOXINAS 
Micotoxinas são metabólitos, produzidos por fungos fil, 
e ocorrem em vários gêneros alimentícios, como 
cereais, milho, nozes, amêndoas, amendoim, e frutas. 
 
Diferentes espécie e gêneros de fungos produzem 
micotoxinas, e a mesma micotoxina pode ser excretada 
por fungos de diferentes espécies 
 
A formação de micotoxinas ocorre no campo, durante o 
desenvolvimento das culturas vegetais, no pós colheita, 
nas etapas de transporte e armazenagem. Durante estes 
processos, os fungos podem encontrar condições de 
temperatura e umidade propícias para produzir essas 
toxinas 
 
A história das micotoxinas começa em 1960, quando um surto de 
 
mortes inexplicáveis de aves no Reino Unido) é investigado. 
 
Chega-se à conclusão que o problema estava na ração, que havia 
 
sido feita com amendoim importado da África e do Brasil 
 
 
Esse amendoim estava contaminado com uma substância 
fluorescente produzida pelo fungo Aspergillus flavus. Da 
expressão inglesa 'A. flavus toxin' derivou a palavra 
AFLATOXINA. 
 
 
 AFLATOXINA 
 FÍGADO