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parede abdominal

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 
 
 
 
 
PAREDE ABDOMINAL 
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA 
CURSO DE MEDICINA 
Cleice Milene Strada 
Ellyca Dantas 
Luiz Henrique P. Tourinho 
 ABDOME 
 Situado entre o tórax e a 
pelve; 
 Dinâmico e flexível; 
 A contenção anterolateral 
é feita pelas paredes 
musculoaponeuróticas; 
 A contenção superior é 
feita pelo diafragma; 
 A contenção inferior é 
feita pelos músculos da 
pelve. 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2001. 
 
REGIÕES E PLANOS 
 O abdome pode ser dividido 
em: 
 9 regiões delimitadas 
por 4 planos: 
• 2 sagitais (verticais): 
planos 
medioclaviculares 
• 2 transversos: plano 
subcostal e plano 
intertubecular 
 4 quadrantes 
delimitados por 2 
planos: 
• Plano transumbilical 
• Plano mediano 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
PAREDE ANTEROLATERAL 
DO ABDOME 
 
A Parede é músculo-aponeurótica 
 
O limite entre a parede anterior e 
as paredes laterais é indefinido. 
 
Estende-se da caixa torácica até a 
pelve. 
 
Formada por pele e tecido 
subcutâneo ( gordura, músculos, 
aponeuroses e fáscia muscular, 
gordura extraperitoneal e 
peritônio). 
 MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
Limites da parede 
abdominal ântero-
lateral 
Superiormente 
Inferiormente 
•Cartilagens das 7ª-10ª 
costelas 
•O processo xifóide do esterno 
•Ligamento Inguinal 
•Margens superiores das faces 
ântero-laterais do cingulo do m. 
inferior. 
FÁSCIA DA PAREDE ANTEROLATERAL 
 O tecido subcutâneo situado sobre a maior parte da parede constitui um importante 
local de armazenamento de gordura. 
 
Tecido celular subcutâneo : 
 - A fáscia de Camper : Mais superficial e é um verdadeiro panículo adiposo. 
 
 - A fáscia de Scarpa : Mais profunda e é composta por tecido fibroso, contem 
pouca ou nenhuma gordura. Suas fibras são elásticas e de tonalidade amarelada. 
 
 Fáscias de revestimento ( muscular) : cobrem as faces externas das três 
camadas musculares da P. Ântero-lateral e suas aponeuroses. 
 - Superficial 
 - Intermediária 
 - Profunda 
 
Fáscia transversal: mais firme. 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
MÚSCULOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME 
Há cinco músculos na parede 
anterolateral do Abdome: três 
músculos planos e dois músculos 
verticais 
 
 Os três músculos planos são 
todos laminares e com suas fibras 
orientadas em sentido diferentes : 
Oblíquo externo, Oblíquo interno e 
transverso do abdome. 
 
Os dois músculos verticais , 
contidos na bainha do músculo 
resto são : O reto do abdome e o 
piramidal. 
http://1.bp.blogspot.com/-
gT4vOTytexc/TiR6e_cot3I/AAAAAAAAAFY/Ows75EmHY0s/s1600/M%25C3%25BAsculo
s+do+Abdome.JPG 
 A aponeurose 
toracolombar que serve de 
origem aos músculos oblíquo 
interno e transverso é uma 
membrana aponeurótica, 
que se prende, medialmente, 
às vértebras torácicas e 
lombares. 
 
 
 
MÚSCULOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO 
 É o maior e mais superficial dos 3 músculos planos da parede ântero-
lateral 
 
 Ao contrário das duas camadas profundas, o O. E. não se origina 
posteriormente da aponeurose toracolombar. 
 
As fibras musculares tornam-se aponeuróticas da LMC medialmente e 
na linha espinoumbilical inferiormente, formando uma lâmina de fibras 
tendíneas que se cruzam na linha alba. 
 
O Músculo O. E. e o músculo O. I. contralaterais formam juntos um 
“músculo digástrico”. 
 
Inserção, origem e inervação. ( TABELA) 
MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO 
 Músculo intermediários dos três músculos planos do abdome. 
 
É uma lâmina muscular fina que se abre em leque ântero-medialmente. 
 
Suas fibras inferiores se originam da metade lateral do ligamento 
inguinal, e suas fibras carnosas seguem perpendiculares àquelas do 
músculo oblíquo externo. 
 
Suas fibras também se tornam aponeuróticas aproximadamente na LMC 
do oblíquo externo e participam da formação da bainha do músculo reto. 
 
 
Inserção, origem e inervação. ( TABELA) 
 
 
MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME 
 As fibras do M. transverso do abdome, o mais interno, seguem 
mais ou menos transversalmente, exceto as inferiores, que 
seguem paralelas àquelas do músculo oblíquo interno. 
 
 As fibras também terminam em uma aponeurose que 
contribui para a formação do músculo reto. 
 
 Entre o músculo O. I. e o m. transverso já uma placa 
neurovascular. 
http://epifiseproximal.files.wordpress.com/2013/05/mc3basculo-reto-do-abdome.jpg 
MÚSCULO RETO DO ABDOME 
 Longo, Largo, semelhante a uma tira. É o principal 
músculos vertical da parede anterior do abdome. 
 
O par de músculos retos, separados pela linha alba, se 
aproxima inferiormente. 
 
3 vezes mais largo superiormente do que inferiormente. 
 
A maior parte do músculo é revestida pela bainha do reto. E 
é fixado trasnversalmente à Lâmina anterior da bainha do m. 
reto em 3 ou mais interseçoes tendíneas. 
 
 
 
 
MÚSCULO PIRAMIDAL 
 
Pequeno músculo triangular. 
 
Ausente pelo menos em 20 % das 
pessoas. 
 
Situa-se anteriormente à parte inferior 
do músculo reto do abdome e se fixa à face 
anterior do púbis e ao ligamento púbico 
anterior. 
 
Termina na Linha Alba. 
 
Quando presente é usado como ponto de 
referência em incisões abdominais 
medianas precisas. 
http://guiadamusculacao.com.br/wp-
content/uploads/2012/07/abdomen21.jpg 
http://www.auladeanatomia.com/sistemamuscular/abdomensuperficial.jpg 
BAINHA DO MÚSCULO RETO, LINHA ALBA E UMBIGO 
BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDOME 
 
Tendínea, aponeurótica e resistente. 
 
 
A bainha do músculo reto é o compartimento fibroso incompleto e forte 
dos músculos reto do abdome e piramidal. 
 
 
 Também são encontrados na bainha do reto as artérias e veias 
epigástricas superiores e inferi-ores, os vasos linfáticos e as partes 
distais dos nervos tora-coabdominais 
 
 
A bainha é formada pelas aponeuroses de inserção dos três músculos 
planos ântero-laterais. 
 
 
 
 
A aponeurose do músculo oblíquo externo contribui para a 
parede anterior da bainha em toda a sua extensão. 
 
 
 
 Os dois terços superiores da aponeurose do músculo oblíquo 
interno dividem-se em duas lâminas, uma lâmina passa 
anteriormente ao múscul que se une a aponeurose do 
m.externo, e a outra passa posteriormente e se une a 
aponeurose do m. transverso. 
 
BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDOME 
LINHA ALBA E UMBIGO 
 É constituída pela união das fibras aponeuróticas dos músculos 
laterais do abdome na linha mediana sendo uma faixa tendínea que 
se estende do processo xifóide à sínfise púbica. 
 
 Dá a passagem a pequenos vasos e nervos para a pele. 
 
 Contém o anel umbilical, do qual entravam e saiam os vasos 
umbilicais fetais do cordão umbilical e da placenta. 
 
 Todas as camadas da parede anterolateral do abdome se fundem no 
umbigo. 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
FUNÇÕES E AÇÕES DOS MÚSCULOS ANTERO-
LATERAIS DA PAREDE ABDOMINAL 
 Os Músculos anterolaterais formam uma 
firme, porém flexível parede que :Mantém as vísceras abdominais dentro da cavidade abdominal. 
Protege-as de lesões 
 Ajuda na manutenção na postura ereta contra a ação da 
gravidade. 
A contração ajuda tanto na expiração normal quanto na 
forçada. 
Envolvidos em qualquer ação que aumente a pressão intra-
abdominal (parto, a micção e defecção ) 
INERVAÇÃO 
http://pt.slideshare.net/daniellyfaguiar/anatomia-parede-abdominal 
NERVOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO 
ABDOME 
 
 A Parede e os músculos da parede anterolateral do abdome 
são supridas pelo seguintes nervos: 
 
 Nervos toracoadbdominais 
 Ramos cutâneos laterais (torácicos) 
 Nervo subcostal 
 Nervos ílio-hipogástrio e iloinguinal. 
 
 
Ramos cutâneos 
anteriores 
abdominal dos 
nervos 
toracoabdominais
: 
T7-T9 
T11/ 
T12/L11 
T10 
Inerva a pele ao redor 
do umbigo. 
Suprem a pele superior 
do umbigo. 
Suprem a pele inferior 
do umbigo. 
VASCULARIZAÇÃO 
http://pt.slideshare.net/daniellyfaguiar/anatomia-parede-abdominal 
VASOS DA PAREDE ANTEROLATERAL DO 
ABDOME 
A pele e o tecido subcutâneo da parede 
abdominal drenam : 
 
Superiormente para a veia torácica interna (medialmente). 
 
Lateralmente para a veia torácica lateral. 
 
 Inferiormente para as veias epigástricas superficiais e 
inferiores. 
 
 
 
Os Vasos sanguíneos primários (artérias e 
veias) são: 
 
 Vasos epigástricos e ramos dos vasos musculofrênicos dos vasos 
torácicos internos. 
 Vasos epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos dos 
vasos ilíacos externos. 
 Vasos circunflexos ilíacos superficiais e epigástricos superficiais da 
artérias femoral e veia safena magna, respectivamente. 
 Vasos intercostais posteriores do 11 º espaço intercostal e os ramos 
anteriores dos vasos subcostais. 
 SUPRIMENTO ARTERIAL DA PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO 
ABDOME : 
• Além daquelas apresentadas na tabela, livros mais 
recentes incluem: 
 
Artéria Origem Trajeto Distribuição
 
Musculofrênica 
Artéria torácica 
interna 
Desce ao longo da 
margem costal 
Parede abdominal 
superficial e 
profunda do 
hipocôndrio; 
diagrama ântero 
lateral 
10ª e 11º artérias 
intercostais 
posteriores 
Aorta Artérias continuam 
além das costelas 
para descerem entre 
os m. O.I. e o 
Transvero do 
abdome. 
Parede abdominal 
superficial e 
profunda da região 
lateral. 
 As veias da parede do abdome, em sua maioria, são satélites às respectivas 
artérias. 
FACE INTERNA DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
FACE INTERNA DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
 Recoberta por: Fáscia transversal, gordura extraperitoneal e 
pelo peritônio parietal. 
 
 Tem 5 pregas peritoneais umbilicais: 
 
 Prega umbilical mediana: estende-se do ápice da bexia até o umbigo, 
cobre o ligamento umbilical mediano. 
 
 Duas pregas umbilicais mediais: cobrer os ligamentos umbilicais 
mediais. 
 
 Duas prega umbilicais laterais: cobrem os vasos epigástricos inferiores. 
 As depressões laterais às pregas umbilicais são as fossas peritoneais: 
 
Locais de possíveis Hérnias 
 
São elas: 
 - Fossas supravesicais: entre as Pregas umbilicais medianas e 
mediais. 
 - Fossas inguinais mediais : entre as pregas mediais laterais e 
mediais – trígonos inguinais. 
 
 - Fossas inguinais laterais: laterais às pregas umbilicais laterais, 
incluem os anéis inguinais profundos. 
 
FACE INTERNA DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
 
 
 
 
A parte supra-umbilical da face interna da parede anterior do 
abdoe possui uma reflexão peritoneal com orientação sagital, o 
Ligamento Falciforme( se estende entre a pare ântero-superior 
do abdome e o figado). 
 
 
 
Ligamento redondo( se estendia do umbigo até o figado no 
período pré-natal) e veias umbilicais na margem livre inferior. 
FACE INTERNA DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
HÉRNIAS DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
 Uma ilustração de Prática de Caspar 
Stromayr (1559). O manuscrito coberto 
retrata a reparação de hérnias e 
hidroceles. 
• Hérnia é a 
protrusão de uma 
estrutura, víscera 
ou órgão da 
cavidade à qual 
pertence. 
 
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL 
HÉRNIAS ABDOMINAIS DA PAREDE 
ANTEROLATERAL DO ABDOME 
Ocorrem nas regiões inguinais, umbilical e epigástrica. 
 
• Hérnias umbilicais: 
– Persistência do anel umbilical sem o fechamento de sua camada 
aponeurótica após o nascimento 
– Infância: defeito congênito verdadeiro 
– Adulto: secundária a um defeito adquirido 
– Tratamento cirúrgico 
 - Resultam do aumento da pressão intra-abdominal 
HÉRNIAS ABDOMINAIS DA PAREDE 
ANTEROLATERAL DO ABDOME 
 
Hérnias umbilicais adquiridas: as gorduras 
extraperitonealis protraem –se para o saco 
hérniano. 
 
Hérnias de Spigel: ocorrem ao longo das linhas 
semilunares. 
 
 
• Hérnias Epigástricas 
– Ocorre na linha mediana entre o 
processo xifóide e o umbigo. 
– Protrusão de gordura pré-
peritoneal ou do próprio 
peritôneo através de defeito da 
linha alba 
– Tratamento: fechamento simples 
do defeito da linha alba 
HÉRNIAS ABDOMINAIS DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
 
• Hérnias Incisionais ou Ventrais 
 
– Protrusões do conteúdo abdominal através de orifícios da 
parede abdominal localizados em áreas de incisão cirúrgica 
prévia 
 
HÉRNIAS ABDOMINAIS DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
• Hérnias Incisionais ou Ventrais 
– Etiologia 
• Infecção da ferida cirúrgica 
• Obesidade 
• Idade avançada 
• Anemia 
• Ascite 
• Uso de corticosteróides e quimioterapia 
• Hipoalbuminemia 
• Diabetes 
– Tratamento cirúrgico 
 
 
HÉRNIAS ABDOMINAIS DA PAREDE ANTERO-
LATERAL DO ABDOME 
REGIÃO INGUINAL 
 
 Corresponde à região da virilha 
 
 
 Estende-se entre a EIAS e o tubérculo púbico 
 
 
 É importante tanto do ponto de vista anatômico 
quanto clínico 
 
 O canal inguinal é ponto de passagem das gônodas 
masculinas, que de se formam no abdome e migram, 
posteriormente, para o períneo. Esse processo é 
denominado de criptorquidia 
 
 
LIGAMENTO INGUINAL E TRATO 
ILIOPÚBICO 
 
 Formam uma estrutura flexora bilaminar, um retináculo 
( faixas fibrosas espessas) que estende-se da EIAS até o 
tubérculo púbico. De tal forma, conferem, em parte, ao 
quadril, a sua movimentação original 
 
 A baixo encontra-se o espeço subinguinal, região por 
onde passam músculos e estruturas neurovasculares 
 
 Ligamento inguinal – constitui a parte inferior extrema 
da aponeurose do músculo oblíquo externo 
 
 Trato iliopúbico - margem inferior da fáscia transversal, 
que segue paralela ao ligamento inguinal 
 
 Orifício miopectíneo – local de hérnias femorais e 
inguinais diretas e indiretas 
 
 
CANAL INGUINAL 
 Formada, em homens, quando ocorre a 
descida dos testículos 
 Em adultos, possui cerca de 4 cm que 
segue no sentido inferomedial através 
da parte inferior da parede abdominal 
anterolateral. 
 É paralelo à porção medial do ligamento 
inguinal 
 Conteúdo: 
• Homens – funículo espermático 
• Mulheres – ligamento redondo do 
útero 
 
 Anel inguinal profundo: 
 
 É a entrada do canal inguinal 
 
 Está localizado superiormente à região intermediária do ligamento inguinal e 
lateralmente à artéria epigástrica 
 
 Anel inguinal superficial: 
 
 É a saída dos elementos que constituem o canal inguinal 
 
 Os pilares são partes de aponeurose que formam o anel inguinal superficial:• Pilar lateral – tubérculo púbico 
• Pilar medial – crista púbica 
 
 Fibras intercrurais ajudam a evitar o afastamento dos pilares 
DESENVOLVIMENTO DO CANAL INGUINAL 
Homens 
 
 O gubernáculo masculino liga o testículo primitivo à parede abdominal 
anterolateral. 
 
 O processo vaginal atravessa o canal inguinal em desenvolvimento, 
aderindo estruturas musculares à esse canal. Esse processo termina no 
escroto primitivo. 
 
 O testículo começa a atravessar o canal inguinal a partir da 28 ª semana 
após o nascimento e termina após 3 dias, aproximadamente. O processo 
vaginal finaliza-se, aproximadamente, no 6º mês de desenvolvimento 
fetal. 
Mulheres 
 
 
 O gubernáculo feminino une o útero primordial e o ovário ao lábio 
maior do pudendo em desenvolvimento 
 
 Pós-natal – ligamento útero-ovárico e ligamento redondo do útero 
 
 Os ovários não migram para a região inguinal devido ao fato de 
ocorrer a fixação dos ligamentos útero-ováricos ao útero 
CASOS CLÍNICOS 
 Criptorquidia 
 
Caracterizada pelo fato 
de um testículo, ou os 
dois, não terem descido 
ou não terem sido 
retraídos para a bolsa 
escrotal 
 Hérnia Inguinal 
 
 Representa cerca de 75% dos casos de 
hérnias abdominais 
 
 Tipos: 
 
 Diretas – Fraqueza da parede abdominal 
anterior do trígono inguinal. Hérnia 
supravesical externa é um caso raro e é 
medial à hérnia inguinal direta 
 
 Indiretas – Permeabilidade do processo 
vaginal 
 
 
Cistos e Hérnias do Canal de 
Nuck 
 
 É um caso de hérnia inguinal 
indireta que ocorre em 
mulheres devido à 
persistência do processo 
vaginal , formando uma 
pequena bolsa peritoneal no 
canal inguinal. Em lactantes, 
esses remanescentes podem 
aumentar e formar cistos na 
parte anterior do lábio maior 
do pudendo 
 
 
PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONEAL 
 
 
 Peritônio é uma membrana serosa transparente que 
subdivide-se em duas lâminas contínuas de mesotélio: 
 
 Peritônio parietal – reveste internamente a parede 
abdominopélvica. É sensível à pressão, dor, calor, frio e 
laceração 
 
 Peritônio visceral – reveste vísceras, como o estômago e o 
intestino. É estimulado, basicamente, por distensão e 
irritação química. 
 
 Órgãos intraperitoniais  estômago e baço, por exemplo 
 
 Órgãos extraperitoniais  rim e bexiga urinária 
 
 Cavidade peritoneal – Não contém órgãos, mas possui uma 
fina película de líquido peritoneal ( água, eletrólitos e outras 
substâncias ). Esse líquido, além de lubrificar as vísceras, 
contém leucócitos e anticorpos que resistem à infecção 
 
EMBRIOLOGIA DA CAVIDADE 
PERITONEAL 
 Celoma intraembrionário 
(revestido por mesoderma ) 
 Cavidade abdominal 
primordial ( revestida por 
peritônio parietal e a sua luz 
é a cavidade peritoneal )  
Invaginação dor órgãos para 
o saco peritoneal ( 
formação do peritônio 
visceral ) 
FORMAÇÕES PERITONEAIS 
 Mesentério: é uma lâmina dupla de peritônio 
formada pela invaginação do peritônio por um 
órgão. Ex: intestino delgado 
 
 Omento: é uma extensão do peritônio que vai 
do estômago e da parte proximal do duodeno 
até os órgãos adjacentes na cavidade 
abdominal. 
 
– Omento maior 
– Omento menor 
 
 Ligamento peritoneal : é uma dupla camada 
peritoneal que une um órgão a outro ou à 
parede abdominal. Ex: fígado e estômago ( 
ligamento hepatogástrico) 
 
 
SUBDIVISÕES DA CAVIDADE 
PERITONEAL 
Saco maior ( cavidade peritoneal ) – maior parte 
 
Saco menor ( bolsa omental) – posterior ao 
estômago e ao omento menor. Ela permita a livre 
movimentação do estômago 
 
A comunicação entre as duas estruturas ocorre 
através do forame omental 
CASOS CLÍNICOS 
Peritonite 
 
 Contaminação bacteriana 
durante uma laparotomia 
ou quando há perfuração 
traumática ou ruptura do 
intestino. Por conseguinte, 
sucede-se uma inflamação 
peritoneal 
PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR 
É formada por: 
 
 5 Vértebras lombares e discos intervertebrais associados 
(centralmente); 
 Músculos da parede abdominal posterior; 
 Plexo lombar, formado por ramos anteriores dos nervos 
espinais lombares; 
 Fáscias; 
 Diafragma; 
 Gordura, nervos, vasos e linfonodos 
 
 
Parede Abdominal 
Posterior 
 
 
Vértebras lombares e sacro; 
 
Ossos pélvicos; 
 
Costelas XI e XII 
 
 
Músculos psoas maior: 
 
 Fixação superior: 
• Discos intervertebrais e vértebras 
de T12 a L4 
 
 Fixação inferior: 
• Trocanter menor do fêmur. 
 
 Ação: 
• Flexão da coxa e da coluna e o 
equilíbrio do tronco. 
 
 Inervação: 
• Nervos L1, L2, L3 
 
 
 
 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
 Koogan, 2001. 
 
Músculos psoas menor: 
 
 Fixação superior: 
• Discos intervertebrais e vértebras 
T12 e L1 
 
 Fixação inferior: 
• Linha arqueada do osso do 
quadril 
 
 Ação: 
• Auxilia o psoas maior a fletir o 
tronco. 
 
 
 
 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
 Koogan, 2001. 
 
Músculo Ilíaco 
 
 Fixação superior: 
• Parte superior da fossa ilíaca 
 
 Fixação inferior: 
• Trocanter menor do fêmur e ao 
tendão do músculo psoas maior. 
 
 Ação: forma, junto com o psoa 
maior, o músculo iliopsoas que é o 
principal flexor da coxa. 
 
 Inervação: 
• Nervo femoral (L2-L4) 
 
 
 
 
 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
 
 
Músculo quadrado do 
lombo 
 
 Fixação superior: 
• 12ª costela e processos transversos 
lombares 
 
 Fixação inferior: 
• Crista ilíaca. 
 
 Ação: 
• Extensão e flexão lateral da coluna 
vertebral, fixação da 12ª costela 
durante a inspiração. 
 
 Inervação: 
• Ramos anteriores dos nervos T12 e 
L1-L4 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
INERVAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos 
subcostais 
Músculo oblíquo 
externo 
 
Nervos 
lombares 
 
Músculos do dorso e 
inferior do tronco; 
membros inferiores 
 
Nervo 
obturatório (L2 
a L4) 
 
Músculos adutores 
Nervo 
femoral 
(L2-L4) 
Músculo ilíaco, flexores 
do quadril e extensores 
do joelho 
Plexo lombar 
de nervos 
 
Nervo 
genitofemoral 
(L1 e L2); 
 
 
Nervos ilioinguinal 
e ílio-hipogástrico 
(L1) 
 
 
Nervo cutâneo da 
coxa (L2 e L3). 
 
Sensibilidade da 
parte superior da 
coxa 
Sensibilidade de 
parte da região 
anterior da coxa e 
dos genitais externos 
 Sensibilidade da 
parte lateral da coxa. 
Tronco 
lombossacral 
(L4 e L5) 
Participa da formação 
do plexo sacral 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL 
 
 A maioria das artérias que irrigam a 
parede abdominal posterior 
originam-se da parte abdominal da 
aorta. Ela tem 13 cm e inicia-se no 
hiato aórtico no diafragma, no nível 
da vértebra T12 e termina no nível na 
L4, dividindo-se nas artérias ilíacas 
comuns direita e esquerda. 
 
 As artérias ilíacas comuns divergem e 
seguem o sentido inferolateral 
acompanhando a margem medial 
dos músculos psoas até a margem da 
pelve, na qual divide-se em artéria 
ilíaca externa e interna. 
 
 
 
 
 
 
 Relações da parte abdominal 
da Aorta: 
 
 Plexo e gânglios celíacos; 
 
 Corpo do pâncreas; 
 
 Veias esplênica e renal 
esquerda; 
 
 Parte horizontal do 
duodeno; 
 
 Alças do intestino 
delgado. 
 
da aorta 
Imag.: Sobotta, Atlas de anatomia humana 
RAMOS DAPARTE ABDOMINAL DA AORTA 
Ramos da parte abdominal da Aorta: 
 
 Ramos viscerais ímpares: Tronco celíaco 
(T12), artérias mesentéricas superior 
(L1) e inferior(L2); 
 
 Ramos viscerais pares: Artérias supra-
renais (L1), artérias renais (L1) e artérias 
gonadais (L2); 
 
 Ramos parietais pares: Artérias 
subcostais, artérias frênicas inferiores e 
artérias lombares; 
 
 Ramo parietal ímpar: Artéria sacral 
mediana. 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
Parte 
abdominal 
da aorta 
Ilíaca comum 
esquerda 
 
Epigástrica inferior 
 
Ilíaca interna 
Epigástrica inferior 
 
Circunflexa ilíaca 
profunda 
 
 
Ilíaca externa 
 
Ilíaca interna 
 
Circunflexa ilíaca 
profunda 
Ilíaca externa 
Ilíaca comum 
direita 
RAMOS TERMINAIS DA PARTE ABDOMINAL DA AORTA 
DRENAGEM VENOSA 
 São tributárias da Veia 
Cava Inferior (VCI); 
 
 Exceção: veia testicular ou 
ovárica esquerda, que 
desemboca na veia renal 
esquerda em vez 
 de drenar para a VCI; 
 
 Tributárias da veia cava 
abdominal: veias ilíacas 
comuns, 3ª e 4ª veias 
lombares, veia testicular 
ou ovárica direita, veias 
renais, veias lombares 
ascendentes, veia supra-
renal direita, veias frênicas 
inferiores e veias 
hepáticas. 
 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
 Vasos linfáticos e linfonodos ao longo 
da aorta; 
 
 Drenagem direta para os linfonodos 
lombares (aórticos); 
 
 Situam-se em ambos lados da aorta e 
vaia cava inferior; 
 
 Linfonodos lombares – troncos 
linfáticos lombares – cisterna do quilo 
– ducto torácico – sistema venoso 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 MOORE, K.L., DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para Clínica. 6ª ed. Ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2011 
 
 NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5ª ed. Ed. Elsevier, 2011

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