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Cidades Gregas – Leis de Drácon e Sólon
Embora as dificuldades de comunicação, as diferenças de línguas, etc, muitas normas jurídicas de nações diversas têm entre si algumas semelhanças. Conclui Fustel de Coulanges na obra A Cidade Antiga que isto ocorre em face dos povos tirarem as suas leis de crenças comuns.
O direito praticado na Grécia e mais marcantemente, a Filosofia, cultura, religião, costumes, acabou influenciando na formação do Direito Romano, em especial no campo da administração do Estado, tal como ordens do fisco, cunhagem de moedas, etc.
Embora os gregos não sejam conhecidos por sua construção jurídica, não deixaram de imprimir a sua marca no que se refere à elaboração de normas tendo como principais legisladores Drácon, Sólon e Licurgo.
Drácon – séc. VII a. C. – Se notabilizou por haver codificado as leis que eram aplicadas aos eupátridas ( os “ bem nascidos”), recebendo poderes extraordinários para tanto. Sua intenção era combater os abusos da vingança familiar (vindita), substituindo a guerra privada pela repressão social.
Dentro da vindita, qualquer parente poderia vingar o crime cometido contra seu consangüíneo. Drácon amenizou essa norma permitindo que somente os parentes próximos – pais, irmãos e filhos – pudessem vingar o crime cometido. Previa também a possibilidade de composição desde que a solução tivesse a adesão unânime dos envolvidos.
Como a maioria dos crimes era punida com a morte a legislação de Drácon acabou tendo uma sinistra reputação. (draconiano = excessivamente rigoroso, duro, implacável)
Sólon – 638/558 a. C- Reformou a legislação de Drácon propiciando, entre outros fatores a democracia em Atenas.
Sólon foi considerado um dos sete sábios da Grécia Antiga e dividiu o povo em 4 classes políticas, com direito a voto e segundo as condições econômicas. Poderiam integrar o senado os elementos da primeira classe.
Estabeleceu o direito de testar, aboliu a rigidez das leis de Drácon e aliviou a miséria do povo com o desagrado, que perdoava aos cidadãos mais pobres parte dos delitos. O Direito Penal foi abrandado.
Os julgamentos eram presididos pelos magistrados, mas a missão de julgar era do povo que se utilizava de seixos brancos e pretos, para absolver ou condenar o réu. 
 
Criou o Areópago – um Conselho Supremo para custódia das leis, da Constituição e dos costumes – que era composto pelos mais dignos cidadãos de Atenas e que deveria cuidar o bem comportamento das pessoas, orientando-as para que tivessem uma vida sadia, operosa e sem luxo.
Sólon obteve dos atenienses o juramento de não modificam de suas leis por dez anos.
Conta-se que após a eleboração das leis, Sólon viajou por diversos lugares entre os quais Egito e Ásia, voltando à Atenas para viver seus últimos dias.
Licurgo – Conta-se que Licurgo foi o primeiro legislador de Esparta e que teria vivido no séc. IX a. C, porém como a sua figura está envolta em lendas, não se sabendo se ele existiu de fato, ainda mais porque para alguns historiadores da Antiguidade as leis de Licurgo teriam origem divina, mitológica, e Licurgo era tido mais como um deus do que como um homem. 	
 
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