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Bioenergética e Metabolismo O metabolismo é uma atividade celular altamente coordenada no qual muitos sistemas multienzimaticos (vias metabólicas) cooperam para: 1 - Obter energia química capturando energia solar ou degradando nutrientes ricos em energia obtidos do ambiente. 2 - Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas com características próprias. 3 - Polimerizar precursores monoméricos em macromoéculas. 4 - Sintetizar e degradar biomoléculas. Seres Autotróficos Seres Heterotróficos Primeira Lei da Termodinâmica "Para qualquer mudança física ou química, a quantidade total de energia no universo permanece constante. A energia pode mudar de forma mais não pode ser criada ou destruída". Segunda Lei da Termodinâmica O Universo sempre tende para a desordem A energia livre recebeu este nome em função de ter sido deduzida pelo cientista Josiah Willard Gibbs, nos Estados Unidos no século XIX, cientista este que foi responsável pelos fundamentos da termodinâmica e pela Físico-Química. A energia livre de Gibbs (∆Gº), é a quantidade de energia capaz de realizar trabalho durante uma reação a temperatura e pressão constantes. De acordo com a equação abaixo: ∆Gº=∆Hº - T∆Sº onde: ∆Hº= é o conteúdo de calor do sistema, (libera calor valor negativo) variação de energia em pressão constante. T= a temperatura é uma grandeza física intensiva que é influenciada ou sofre influência das variações energéticas durante a movimentação das partículas. ∆Sº= expressão quantitativa da desordem de um sistema. É a variação de entropia é uma função de estado que informa a variação de energia em função do estado de liberdade das partículas. Bioenergética e termodinâmica Fosfatos de Alta Energia Glicólise Glicólise - Principal via do catabolismo da glicose e outras hexoses. - Via com maior fluxo de carbono na maioria das células. - Ocorre no citosol de todas as células. - Fermentação - degradação anaeróbia da glicose. Destinos do piruvato Equação Geral da Glicólise Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi ——— 2 piruvato + 2NADH + 2H+ + 2ATP + 2H2O Vias alimentadoras da glicólise Energia remanescente do piruvato A glicólise libera somente uma pequena fração da energia total disponível na molécula da glicose. As duas moléculas de piruvato formadas pela glicólise ainda contém a maior parte da energia potencial química existente na glicose. Energia que será completamente extraída somente após as reações oxidavas do ciclo do ácido cítrico e da fosforilação oxidativa. Oxidação da Glicose pela Via das Pentoses Fosfato As células que se dividem rapidamente como: medula óssea, pele e tumores usam a ribose 5 fosfato para fazer RNA e DNA. Regulação da via das pentoses A atividade da via das pentoses vai variar de acordo com tecido, sendo mais intensa em tecidos que ativam ácidos graxos ativamente, como é o caso do fígado e do tecido adiposo. As duas desidrogenases que participam da via convertem NADP a NADPH e vão ser inibidas competitivamente por NADPH. A utilização da glicose-6-fosfato pela via das pentoses ou pela glicólise vai depender das relações ATP/ADP e NADPH/NADP existentes nas células. Quando a relação ATP/ADP é baixa, a glicose vai ser degradada pela via glicolítica, produzindo ATP. Mas se a relação ATP/ADP é alta, a via glicolítica fica inibida.
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