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CLUBES ATIVIDADES AQUÁTICAS PASSADO ATIVIDADES AQUÁTICAS APRENDIZAGEM APERFEIÇOAMENTO TREINAMENTO PASSADO 6 aos 20 anos ATIVIDADES AQUÁTICAS CLUBES ESCOLAS SESI SESC ACADEMIAS PERSONAL CLÍNICAS ESTADO ATUAL ATIVIDADES AQUÁTICAS APRENDIZAGEM TREINAMENTO HIDROGINÁSTICA GESTANTES CONDICIONAMENTO BEBÊS DEFORMAÇÕES VERTEBRAIS TERCEIRA IDADE ATUAL 6 meses ao final da vida ASPECTOS DA NATAÇÃO UTILITÁRIA A natação torna-se uma das mais importantes entre as atividades físicas. Um indivíduo que sabe nadar tem consigo um seguro de vida que, em determinadas situações, valerá a sua própria existência; garantindo, às vezes, a de outras pessoas que não tiveram a mesma oportunidade. A natação com fins militares desde as operações anfíbias à travessia de rios até aos mergulhadores sapadores, ocupa um lugar de importância no meio utilitário. Estas atividades poderão ser exploradas numa aula de Educação Física, em aulas com objetivo de salvamento e nas atividades recreativas. DESPORTIVA Apresenta a vantagem de poder ser praticado em qualquer idade desde que não haja contra indicação médica. Natação competitiva – regional, nacional, internacional (olimpíadas, campeonatos mundiais) Natação master e águas abertas CBDA natação nado sincronizado saltos ornamentais pólo aquático TERAPÊUTICA A prática da natação constitui-se num poderoso processo terapêutico. Possui a grande vantagem de não obrigar o participante a suportar seu próprio peso. Serve de medicação para muitos e variados casos, tais como: Deformações vertebrais Fraturas Atrofias Entorses Asma Cardiopatias Hidroterapia acidente vascular cerebral (AVC) lesão medular completa lesão medular incompleta distrofias musculares poliomielite, etc APLICAÇÃO DA NATAÇÃO NAS DEFORMIDADES DE COLUNA VERTEBRAL Pessoas que praticam natação regularmente de um modo geral, não apresentam deformidades de coluna vertebral. No entanto, para cada tipo de deformidade na coluna, existe um estilo que mais auxilia na sua amenização e correção. TRABALHO DE BRAÇOS E PERNAS CONTRIBUEM PARA REDUZIR AS DEFORMIDADES DE COLUNA, PRINCIPALMENTE AS LATERAIS. MOVIMENTOS ALTERNADOS DE BRAÇOS E PERNAS, AUXILIAM A SIMETRIA DA COLUNA VERTEBRAL. AÇÃO DOS ESTILOS NAS DEFORMIDADES DE COLUNA VERTEBRAL CRAWL Escolioses e deformações laterais e de hemitórax com gibosidades. CORREÇÃO: inspiração para o sentido corretivo da deformidade. Exagerar no deslizamento após a entrada do braço na água. Lordoses CORREÇÃO: estender o braço do lado da deformidade, mais à frente possível. COSTAS Escolioses e Hemitórax com gibosidades CORREÇÃO: nadar insistindo no lado da concavidade, estendendo o braço mais atrás possível. Lordoses CORREÇÃO: nadar numa posição mais sentada, mantendo um ponto de referência próximo ao nível da borda. PEITO Cifoses CORREÇÃO: durante a braçada e na inspiração do nado, exagerar na tração e elevação da cabeça. Escolioses CORREÇÃO: durante a braçada e na inspiração do nado exagerar na fase de deslizamento dos braços. BORBOLETA Não é aconselhável para indivíduos com deformidades posturais. Influi diretamente na mobilidade exagerada da coluna lombar e dorsal. Sua prática indevida pode causar dores e má formações em tais curvaturas. ASMA BRÔNQUICA É uma doença caracterizada pela irritação e inflamação da traquéia e brônquios, por retenção de secreção e por um espasmo da musculatura, estreitando as vias aéreas. SINTOMAS - Falta de ar, crises de chiados e tosse com ou sem expectoração. ALGUMAS FONTES ALÉRGICAS Poeira domiciliar Mofo Epitélio animal Penas, Lãs, Tapetes, Travesseiros Tintas, Colas Cosméticos Emoções (fatores psicológicos) Exercícios físicos SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA PARA APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO Adaptação Flutuação / Equilíbrio Respiração Propulsão Mergulho RAZÕES QUE JUSTIFICAM UMA ADAPTAÇÃO AO MEIO AQUÁTICO EQUILÍBRIO MEIO TERRESTRE Equilíbrio vertical Apoios plantares Olhar horizontal Ação da gravidade MEIO AQUÁTICO Equilíbrio horizontal Perda total dos apoios plantares Olhar vertical Força de empuxo RESPIRAÇÃO MEIO TERRESTRE Domínio nasal Reflexo MEIO AQUÁTICO Domínio bucal Automática -Invertida Expiração ativa Inspiração breve e bucal PROPULSÃO MEIO TERRESTRE Pernas motoras Braços equilibradores Apoios fixos e sólidos Resistência fraca do ar MEIO AQUÁTICO Pernas equilibradoras e propulsoras Braços propulsores Apoios fugidios Maior resistência da água ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO São os primeiros contatos com a água familiarizando o principiante com o meio aquático, isto é: Transmitir-lhe a necessária confiança que propicie estar dentro da água com um sentimento de agradabilidade, vencendo possíveis e prováveis inibições e consequentes reflexos de defesa. PISCINA RASA: professor dentro da água – confiança aos alunos. DEMONSTRAÇÃO: alunos fora da piscina para observarem atentamente. PISCINA FUNDA: utilização de flutuadores ou plataforma. FATORES INIBIDORES À ENTRADA NO MEIO AQUÁTICO Reação negativa pela temperatura da água. Hidrofobia: possivelmente conseqüente de traumatismos anteriores. OBJETIVOS GERAIS Familiarização e ambientação com o meio aquático. Aquisição do sentimento de agradabilidade dentro da água. ESPECÍFICOS Entrar na água e deslocar-se Criar situações de vivências com a água Contato da água com as vias aéreas e no rosto Controle da inspiração e bloqueio Abrir os olhos submersos Descontração facial Domínio do corpo Prazer pelas atividades lúdicas OBS: - as crianças aprendem mais por imitação, - não obrigá-las a imergir a cabeça, - atividades simples e naturais, e - piscina rasa é o ideal FLUTUAÇÃO “ Todo corpo completo ou parcialmente imerso num líquido sofre uma força de empuxo, igual ao peso do líquido deslocado”. (Princípio de Arquimedes) É a capacidade que tem um indivíduo de se manter à superfície de um líquido sem nenhum auxílio. A flutuação está diretamente associada à densidade. “Relação entre sua massa e seu volume”. D= M (kg/m³) V (espaço que o corpo ocupa) Densidade menor que 1 – o corpo flutua Densidade maior que 1 – o corpo afunda Densidade igual a 1 – o corpo flutua logo abaixo da superfície * Tomando como base a densidade da água: 1 FATORES QUE INFLUEM NA FLUTUABILIDADE Distribuição do peso Idade Sexo Quantidade de tecido adiposo Peso dos ossos Capacidade pulmonar Desenvolvimento muscular Densidade da água (temperatura/ produtos químicos) OBJETIVOS Bloqueio respiratório Descontração Equilíbrio Tomada de consciência da força de empuxo Mudança de posição do corpo FLUTUAÇÃO SE DIVIDE EM: Decúbito ventral Decúbito Dorsal Decúbito Lateral Vertical Mecanismo de regresso à posição vertical é mais fácil de encontrar Transmite inicialmente insegurança ao aluno Sentir as diferenças de empuxo Domínio do corpo / variação FLUTUADORES GRANDE POLÊMICA Importância ou não; Maior – menor ou nenhuma utilização. “FALSEAMENTO DA PERCEPÇÃO” Muitos professores de aprendizagem utilizam o discutido flutuador. MOTIVOS: 1. Inadequada concepção das instalações; 2. Temperatura de água; 3. Desequilíbrio – nº de professores – alunos. PREJUÍZOS: - Perigo; - Falseamento da flutuação. BENEFÍCIOS: - Evolução em qualquer profundidade; - Conhecimento diferencial do meio; - Melhoria da resistência cardio- respiratório e miológica; - Efeitos psicológicos positivos; - Facilidade de trabalho das pernas. FLUTUADOR IDEAL: - Circular de braços. RESPIRAÇÃO É um componente básico para o domínio do meio aquático. Fase mais complexa num curso de aprendizagem. A água representa um obstáculo à expiração em consequência da pressão exercida pelo meio aquático. MECANISMO DA RESPIRAÇÃO INSPIRAÇÃO – BLOQUEIO – EXPIRAÇÃO BOCA / BOCA BOCA / NARIZ BOCA / BOCA E NARIZ BOCA / NARIZ E BOCA TIPOS DE RESPIRAÇÃO Vertical; Frontal; Lateral / Unilateral; Bilateral. RITMOS Lento; Rápido; Contínuo. DURAÇÕES Pouco tempo; Prolongado tempo. IMPLEMENTOS Canudos; Bola de isopor; Tênis de mesa; Balões, etc. OBJETIVOS Controle da respiração; Expiração no meio líquido; Expiração ritmadamente; Expiração nasal no final. DESLIZE Deslocamento no meio líquido numa posição hidrodinâmica (cabeça / braços e pernas) impulsionando na parede, no fundo da piscina ou com auxílio de terceiros. OBJETIVOS Posição hidrodinâmica; Controle da respiração; Noção de profundidade; Noção de direção. PROPULSÃO É a capacidade que tem um indivíduo de se locomover dentro da água com os próprios recursos. DIVIDI-SE EM: - Decúbito ventral; - Decúbito dorsal; - Decúbito lateral; - Vertical; Braços e Pernas OBJETIVOS Vivenciar a resistência da água; Apoiar na água com as mãos e os pés com movimento retilíneo; Apoiar na água com as mãos e os pés com movimento elíptico. RAZÕES PARA INICIARMOS COM MOVIMENTOS DE PERNAS E NÃO DE BRAÇOS: O movimento de braços tendo uma fase aérea e outra aquática, oferece, consequentemente, diferentes resistências, dificultando a coordenação. O movimento de pernas é, nesta fase, equilibrador proporcionando maior estabilidade. O desenvolvimento da propulsão deve ser inicialmente feito com apoio num companheiro ou na borda, proporcionando maior estabilidade aos principiantes. RAZÕES PARA INICIARMOS A PROPULSÃO DE PERNAS COM MOVIMENTOS ALTERNADOS: São aqueles que mais se aproximam dos movimentos naturais (correr, andar, etc). Pelos movimentos alternados fornecemos os elementos necessários para a aquisição de três técnicas (Crawl, Costas e Borboleta). 70% das provas olímpicas são com batimentos alternados. PROPULSÃO BÁSICA Visa dar ao aluno condições de se manter à superfície da água em qualquer profundidade por um grande período de tempo contribuindo para o melhoramento das habilidades motoras específicas da natação. OBJETIVOS Propulsão básica (nado elementar); Sensibilizar o aluno para o apoio que a água oferece; Vivenciar as resistências da água. MERGULHO É o processo natural e correto de se entrar na água, primeiramente com as pontas dos dedos das mãos e por último as dos pés. PECULARIDADES DO MERGULHO Quadril mais alto que os ombros; Centro de gravidade projetado para as pontas dos pés; Braços estendidos acima da cabeça; Mãos sobrepostas; Manter as mãos sobrepostas até a emersão; Cabeça abaixo dos braços; Queixo colado ao peito; Iniciar de uma posição mais próxima da linha da água; Utilizar cordas, elásticos, bamboles, bolas de tênis de mesa, etc Impulsionar com o(s) pé(s) na borda somente quando o aluno estiver totalmente desequilibrado. - CRAWL - VANTAGENS: Movimento de pernas fáceis de aprender; Movimento de braços e pernas fáceis de introduzir nos jogos; Nado mais rápido em todas as distâncias; Movimento mais natural que o estilo de Peito e Borboleta e aplicável também às ações de andar, correr, engatinhar, etc; Boa posição de deslizamento; Movimentos de pernas e braços fáceis de coordenar; Facilita boas disposições para a aprendizagem dos demais estilos, e da pronta sensação do domínio do estilo. DESVANTAGENS: Movimentos de braços difíceis de coordenar com a respiração; Expiração embaixo d’água; Exige força e endurance; Não é um estilo de longa distância; Dificuldade de orientação (olhos e ouvidos); Diferença muito desigual de rendimento entre braços e pernas; Pouco recomendável como nado de salvamento; Os movimentos de braços e pernas exigem articulações muito flexíveis. - COSTAS - VANTAGENS: Fácil aprendizagem dos movimentos; Visão livre e fácil respiração; Movimentos básicos fáceis de introduzir nos jogos; Movimentos mais naturais que o estilo de Peito e Borboleta; Deslizamento em geral, fácil; Estilo muito apropriado para aprendizagem do nado de salvamento. DESVANTAGENS: Péssimas possibilidades de orientação (nenhuma visão adiante); Nado de curta duração para as crianças (ouvidos submergidos); Nado relativamente lento; Exige força e endurance; Difícil de nadar em piscinas concorridas (falta de visão a frente). - PEITO - VANTAGENS: Boas possibilidades de respiração; Boa orientação (olhos e ouvidos livres); Nado de longas distâncias; Exige um gasto de energia pouco importante em movimentos suaves; Bom autocontrole do movimento de braços; Rendimento equilibrado de braços e pernas; Estilo que permite nadar comodamente longa distância; Estilo muito apropriado para o nado de salvamento; Viradas relativamente fáceis. DESVANTAGENS: Movimento de pernas difícil (rotativo); Execução de um movimento pouco natural para os pequenos; Dificuldade de coordenação entre braços e pernas; Posições defeituosas frequentes (cabeça muito alta, pernas muito baixas, etc); Aumento de riscos de um má respiração; Movimentos de peito difíceis de incorporar e assimilar nos jogos; Nado mais lento; Aprendizagem completa do estilo muito laboriosa. - BORBOLETA - O estilo Borboleta (Golfinho) é um nado mais de competição, pois exige excelentes qualidade de força e endurance. Por isso não é aconselhável como nado de aprendizagem. Entretanto seus movimentos rudimentares são relativamente fáceis de introduzir nos jogos, devem e devemos ensiná-los nos cursos de aprendizagem. O Borboleta é basicamente o Crawl simultâneo. OBJETIVOS DO AQUECIMENTO Elevar a frequência cardíaca; Aumentar o fluxo sanguíneo no músculo; Aumentar a temperatura corporal; Aumentar a elasticidade muscular; Aumentar a mobilidade articular; Diminuir os riscos de lesões; Preparar psicologicamente o indivíduo. PARA AULAS DE NATAÇÃO, A DURAÇÃO VARIA DE ACORDO COM A TEMPERATURA DA ÁGUA E DO AMBIENTE. DURAÇÃO APROXIMADA: 5 A 10 MINUTOS A MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO Estado de inquietação, cujas causas se manifestam com o alcance de uma necessidade intensa por conseguir um objetivo. Importante condição para a aprendizagem; Alto grau – atitude ativa; Baixo grau – atitudes passivas e negligentes. TIPOS DE MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA: as atividades aparentemente autônomas, são aquelas nas quais a motivação está intrínseca. Não depende de circunstâncias – externas. EXTRÍNSECA: faz atividades porque o companheiro considerado ídolo está fazendo. O professor deve solicitar e incitar as pessoas que por medo, fracasso ou “super estimação”, manifestem uma capacidade baixa de rendimento. DOMÍNIO NA ORGANIZAÇÃO DE AULAS PARA NATAÇÃO Conteúdo a ser ensinado; Conhecer as aptidões dos alunos; Dominar os métodos e meios de ensino; Saber formular objetivos; Estar a par dos recursos materiais disponíveis. EVITANDO ERROS CONDUTAS QUE O PROFESSOR DEVE EVITAR Dar aulas com traje inadequado; Dar aulas sentado; Olhar constantemente o relógio; Estar mais preocupado com outras coisas, do que com os alunos; Má postura e posicionamento; Abandonar a aula a pequenos intervalos; Começar a aula atrasado ou terminá-la antes do tempo; Rir do aluno, seja do seu aspecto físico ou técnico; Estar passivo, não explicar, nem corrigir o aluno; Entonação de voz; Falar burocraticamente; Comer, beber, fumar, etc. durante a aula; Falar com outras pessoas durante a aula; Executar tarefas não compatíveis com a aula; Ficar de costas para a turma.
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