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Estudo de Caso II - Fordismo e Taylorismo

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Estudo de Caso II – Fordismo e Taylorismo
Fordismo
Produção em Massa do Modelo A.
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuia desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry Ford permaneceu distante da maioria da população.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra caracteristica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.
O método de produção fordista exigia vultuosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".
O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.
A partir da década de 70, o Fordismo entra em declínio. A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do mundo.
Na década de 70, após os choques do petróleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela Produção enxuta, modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção.
Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos do mundo e pôe um ponto final no Fordismo.
Primeiros Estudos Essenciais Desenvolvidos por Taylor
•	Em relação ao desenvolvimento do pessoal e seus resultados objetivamente: acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.. 
. 	Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
•	Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletia em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade. 
•	Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados. 
Metodologia do Estudo
Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.
Organização Racional do Trabalho
•	Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente e eficaz. 
•	Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal. 
•	Divisão do trabalho e especialização do operário: cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões. 
•	Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes. 
•	Incentivos salariais e prêmios por produtividade: 
•	Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade 
•	Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos 
•	Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada. 
•	Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
•	Pagamento diferenciado para quem produzia acima de um certo padrão. 
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Princípios da Administração Científica
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.
Lei da Fadiga
Lei da Fadiga menciona a necessidade de intervalos periódicos visando a recuperação muscular do trabalhador. Por exemplo, para o empregado que trabalha mais de 6 horas por dia, é obrigado ser concedida 1 hora, no mínimo, de intervalo para descanso e refeição, sendo que para aquele que trabalha de 4 a 6 horas deve ser concedido 15 minutos de intervalo.
O repouso semanal remunerado é outro exemplo da lei de fadiga. Significa dizer que todo empregado tem direito a um repouso semanal remunerado por semana, ou seja, ganha mas não trabalha. E esse dia de repouso, pela nova lei, deve recair em pelo menos um domingo por mês, considerandoque as peculiaridades de algumas empresas que funcionam 24 horas/dia, exigem o cumprimento de turno ininterrupto de revezamento, e então o repouso semanal remunerado pode não cair em domingo, mas sim em outro dia da semana. E esse repouso semanal remunerado tem a duração de no mínimo 24 horas.
Outro exemplo corriqueiro é a obrigatoriedade da concessão de no mínimo 11 horas entre uma jornada e outra, ou seja, entre o término da jornada do dia anterior e o inicio da jornada do dia posterior, deve existir pelo menos 11 horas de intervalo, o que equivale afirmar que entre o dia de repouso semanal remunerado e o próximo dia de trabalho deve existir pelo menos 35 horas de descanso (24 + 11)
Divisão do trabalho: Dividir cada tarefa ou trabalho em partes de que cada um possa fazer uma parte segundo sua habilidade, principiando, assim, a especialização.
Estudo de tempo: O estudo de tempo e movimento foi pensando em aumentar a produção, segundo a verificação de Taylor, cada um tinha de trabalhar de maneira racional, ou seja, com movimentos adequados, e assim poderiam executar a tarefa em menos tempo e sem esgotamento físico.
Questão:
Quais as principais contribuições de Ford e Taylor no que temos hoje como modelo de Gestão de Pessoas por Competencias? 
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