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Casos Concretos Civil IV Corrigidos

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Direito Civil IV - Marcos Damazio – Casos Concretos - 2015
SEMANA 01
Caso Concreto 
Jarbas adquiriu de Jerônimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balneário Camboriu. Após cinco meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo condomínio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao período de janeiro de 2011 a junho de 2012. Jarbas contra-notificou o Condomínio afirmando que as taxas condominiais não lhe poderiam ser cobradas, uma vez que à época não era proprietário do imóvel. Pergunta-se: quem tem razão, o Condomínio ou Jarbas? Explique sua resposta e indique nela qual o prazo prescricional para a cobrança dessas taxas.
Resposta: a Hipótese é de Obrigação Propter rem e, portanto, essa acompanha a coisa pelo princípio da ambulatoriedade e a mesma serve de garantia para o cumprimento da própria obrigação. Assim, não assiste razão a Jarbas que passou a ser titular de um direito real pré-exitente e segundo o Art. 206, §5º, I do CC, o prazo prescricional é de cinco anos por se tratar de dívida líquida constante de instrumento particular.
Questão objetiva 1
Sobre direitos reais e direitos obrigacionais é correto afirmar que:
a.     A expressão Direitos Reais é mais abrangente do que a expressão Direito das Coisas e, por isso, aquela é a expressão adotada pelo Código Civil.
b.     Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais são direitos subjetivos não patrimoniais e, por isso, o objeto de suas relações jurídicas são de natureza econômica.
c.     Os direitos obrigacionais são absolutos, ou seja, impõem-se erga omnes; enquanto os direitos reais são relativas e impõem-se inter partes.
d.     Os direitos reais são numerus clausus, sendo vedada a criação de tipos inominados. Os direitos obrigacionais são numerus apertus, podendo a autonomia privada criar tipos inominados.
e.     Os direitos obrigacionais se extinguem com o perecimento da coisa. Os direitos reais permanecem, ainda que o objeto da prestação tenha deixado de existir.
Questão objetiva 2
Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que:
a.     São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em função da existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação propter rem.
b.     São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como é o caso da taxa condominial.
c.     Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta estará automaticamente extinta.
d.     Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem.
e.     Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à época do fato gerador.
SEMANA 02
Caso Concreto 
João, José e Júlio são compossuidores de uma chácara indivisa localizada na Região Metropolitana de Curitiba. No entanto, em outubro de 2011 João, sem consultar os demais possuidores resolveu cercar uma fração ideal da propriedade, declarando a área como exclusivamente sua (Quer se tornar possuidor sobre coisa pró indiviso). José e Júlio insurgiram-se contra a turbação e solicitaram a retirada da cerca.
a)     Classifique a posse de João sobre a área cercada e explique as classificações escolhidas.
É posse de má-fé, segundo o Art. 1201 e 1202 do CC, pois sabia que não poderia privar os demais compossuidores daquele pedaço da chácara por se tratar de coisa pró indiviso.
É posse direta, conforme o Art. 1197 do CC, pois tem o contato físico direto com essa parte da chácara.
É posse injusta, pois está maculada pelo vício da precariedade. 
b)     José e Júlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da área comum pro indiviso? 
Justifique sua resposta.
Sim, pois todos ao mesmo tempo têm direito a compossuirem o todo conforme o Art. CC. Deverão promover ação de manutenção de posse e poderão pleitear judicialmente o arbitramento de aluguel pena em face de João. 
Questão objetiva 1
Sobre as teorias subjetivista, objetivista e eclética da posse é correto afirmar que:
a.     A teoria objetivista foi desenvolvida Savigny por  e afirma que a posse é um poder de fato sobre a coisa, ou seja, a posse implica a possibilidade de alguém dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com intenção de considerá-la sua (animus). 
b.     A teoria subjetivista foi desenvolvida por Ihering e afirma que a posse consiste no exercício de algum dos direitos inerentes à propriedade, independente da intenção do possuidor. É, portanto, uma forma de exteriorização da propriedade.
c.     A teoria eclética foi desenvolvida por Saleilles que afirma que a posse contém os elementos corpus e animus, sendo a natureza da coisa ou sua apropriação econômica irrelevantes para determiná-la.
d.     Antes dos estudos de Savigny o animus domni era considerado elemento integrante da posse pela maioria da doutrina.
e.     O Código Civil consagra a teoria objetivista, embora em alguns artigos se possam notar algumas concessões à teoria subjetivista presentes nos arts. 1238 e 1260.
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
Questão objetiva 2
Sobre a classificação da posse, pode-se afirmar que:
a.     No usufruto a posse direta é exercida pelo nu-proprietário.
b.     O adquirente de imóvel não gravado não pode exercer todos os poderes inerentes ao domínio uma vez que sua posse não pode ser considerada plena.
c.     Posse clandestina é a que se obtém sem o conhecimento do possuidor e sorrateiramente e às escondidas.
d.     Posse precária é a que se adquire com a recusa da restituição da coisa, quando esta é entregue para posterior devolução. Trata-se de posse em que o vício se caracteriza no momento de sua aquisição.
e.     A posse de boa-fé não pode em nenhuma circunstância ser convertida em posse de má-fé.
SEMANA 03
Caso Concreto
Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou à segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. Após cinco anos de vigência do contrato, Josefina foi notificada para sua desocupação em trinta dias, Vencido o prazo a comodatária não deixou o imóvel alegando que: o comodato não aceita resilição unilateral e tem direito de retenção porque no imóvel construiu (antes mesmo da notificação para devolução) uma garagem e uma piscina para utilizar nos finais de semana e que ambos lhe geram também direito à indenização. Diante dessa situação pergunta-se: 
a) Pode o comodante pedir a restituição do bem concedendo prazo ao comodatário para sua desocupação? Explique sua resposta. 
Em se tratando de comodato pode Carla resilir unilateralmente o contrato, tendo em vista que não será beneficiada na resilição e, assim passando um prazo razoável pode Carla notificar Josefina e estipular um prazo para que a comodatária desocupe o bem a partir desse momento ou em caso de propor a Ação Reivindicatória, a partir da citação, Josefina será vista como possuidora de má-fé, respondendo, portanto, pelos frutos, conforme Art. 1216 CC e por perdas e danos na forma do Art. 1218 do CC. Poderá, ainda, Carla estipular aluguel pena na mesma ação.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desdeo momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
b) Josefina tem direito à indenização e a retenção pelas obras realizadas? Justifique sua resposta.
Na forma do Art. 1220 do CC, Josefina tem direito apenas as benfeitorias necessárias, por ser possuidora de má-fé. Como a piscina é benfeitoria voluptuária e a garagem útil, na forma do Art. 584 do CC, Josefina não tem direito de retenção e não lhe assiste as mesmas..
Questão objetiva 1
 (SEFAZ RJ 2010) Com relação aos efeitos da posse, analise as afirmativas a seguir. 
I. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo. 
Art. 1.222. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo valor atual.
II. O possuidor de má-fé sempre responde pela perda ou deterioração da coisa. 
Art. 1.218. “O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.”
III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por sua culpa deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a má-fé, mas terá direito às despesas de produção e custeio. Art. 1216 CC.
 
Assinale:
a.     se somente a afirmativa I estiver correta.
b.     se somente a afirmativa II estiver correta.
c.     se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d.     se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e.     se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Questão objetiva 2
Sobre os efeitos da posse assinale a alternativa correta:
a.     O possuidor de boa-fé somente responde pela perda total ou parcial da coisa quando culpado pela ocorrência.
b.     O possuidor de má-fé tem direito à indenização exclusivamente das benfeitorias necessárias.
c.     O possuidor de boa-fé tem direito de retenção das benfeitorias necessárias.
d.     Havendo acessão durante o período de posse poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do proprietário.
e.     Havendo avulsão (É a desagregação repentina de uma parte de terras, por força natural e violenta, da propriedade) poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do possuidor indireto.
SEMANA 04
Caso Concreto
Lucas preparando-se para uma viagem de um mês solicitou ao seu amigo José Carlos que guardasse durante esse período alguns pertences seus, a fim de evitar que fossem perdidos em eventual furto à sua residência. Entre os pertences entregues a José Carlos estavam: um automóvel, uma bicicleta, um computador e um tablet. José Carlos receberá pela guarda dos bens durante o mês da viagem o equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais). Enquanto Lucas estava viajando sua irmã procurou José Carlos exigindo que lhe entregasse o computador, pois seria seu. José Carlos afirmou ser impossível a entrega, pois nada tinha lhe sido comunicado por Lucas. Priscila agrediu José Carlos física e verbalmente tentando fazer com que lhe entregasse o computador. Pergunta-se: pode José Carlos fazer uso da autodefesa dos bens? Explique sua resposta.
Sim com fulcro no Art. 1210, § 1º do CC, contanto que o faça logo por ser possuidor direto dos bens por força do contrato firmado com Lucas.
“Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.”
Questão objetiva 1
(TJPR 2010) A legislação estabelece os modos de aquisição e perda da propriedade, cujo instituto é considerado o mais amplo dos direitos reais, o mais completo dos direitos subjetivos, vez que a grande maioria dos conflitos de interesses envolve disputas de natureza patrimonial. Considerando a matéria acerca do instituto, avalie as seguintes assertivas e escolha a alternativa CORRETA: 
I.               A perda da propriedade imóvel pela renúncia se opera desde logo por qualquer modo expresso que indique a vontade do renunciante. 
 A perda da propriedade pela renúncia (assim como pelo abandono) somente surtirá efeitos após o registro do título transmissivo ou do ato renunciativo no Registro de Imóveis. Art. 1275, CC.
II.              A propriedade imóvel se realiza independentemente de ato translativo do possuidor precedente, se a aquisição não se der pelo modo derivado. 
III.            Se não houver entendimento entre os donos de coisas confundidas, misturadas, ou adjuntadas, o resultado do todo será dividido proporcionalmente entre eles, exceto se uma das coisas for a principal, hipótese em que o dono desta sê-lo-á do todo, desde que indenizado pelos demais. 
A coisa confundida, misturada, ou adjuntada continuam pertencendo aos donos, sendo possível a separação sem deterioração.
Se impossível a separação (pela natureza do objeto ou excesso de dispêndio) os donos permanecem com quinhão proporcional ao valor da coisa com que entrou para a mistura ou agregado. Art. 1.272, parágrafos 1º e 2º
IV.            A propriedade é em certa medida um direito ilimitado e por natureza irrevogável. Contudo, o princípio da irrevogabilidade comporta exceções. A ordem jurídica admite situações nas quais a propriedade torna-se temporária, hipótese em que uma vez implementada a condição resolve-se a propriedade, resolvendo também os direitos reais concedidos na sua pendência.
a.     Apenas as assertivas II e III estão corretas.
b.     Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
c.     Apenas a assertiva IV está correta.
d.     Todas as assertivas estão corretas
Questão objetiva 2
Sobre os modos de aquisição e perda da posse, pode-se afirmar que:
a.     Como se sabe, posse é fato e não direito, por isso, o modo de aquisição não influência na caracterização da posse, nem tampouco na proteção possessória. Os modos de aquisição são importantes para a definição do momento em que se iniciou a posse.
b.     Se a coisa alienada, móvel ou imóvel, permanece em poder do alienante ou de terceiro as partes não podem se valer da cláusula constituti, para efeitos de transmissão da posse.
c.     Atos de mera permissão ou tolerância podem induzir a posse, por exemplo, aquele que recebe um código para consultar um artigo está em relação de dependência com o proprietário do livro.
d.     Quem encontra coisa abandonada e sem dono e a mantém sob seu poder de fato não adquire  a propriedade.
e.     Desaparecendo a coisa móvel não desaparece com ela a posse.
SEMANA 05
Caso Concreto
Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles (2007, p. 27) que ?a propriedade não é, assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! Ora, se todas as coisas são objeto de um direito de propriedade, todas as coisas têm um proprietário. E até mesmo as eventuais contradições do sistema são resolvidas de maneira simples?. Pergunta-se:
a) Se todas as coisas têm dono, como explicar a ?res nullius?? Explique sua resposta e nela conceitue ?res nullius?. ?
Res nullius é coisa sem dono. Afirmam os autores citados que como cada um tem a prerrogativa de apropriar-se dos objetos por ocupação, a situação da ?res nullius não é mais do que transitória, está apenas à espera de ser apropriada, o que por sinal, seria uma vocação natural da coisa, justificado estaria assim o aparente paradoxo presente no Código Civil.
b) O clássico conceito de propriedade atendea demandas modernas? Explique sua resposta. 
Afirmam os autores citados que um direito patrimonial destinado a regular o acesso e a utilização das coisas faz do mundo que nos rodeia um lugar fechado que se partilha entre proprietários. Então, classicamente, a noção de propriedade aparece atravessando todo nosso universo para manifestar um poder infindável do homem sobre as coisas. Então, está o Direito Civil paradoxalmente contribuindo para a mercadorização do homem, instituindo sua personalização, criando a figura do sujeito de direito, com capacidade ilimitada de apropriação de objetos. Dessa, forma, o processo de reificação das relações pessoais, em que o sujeito de direito é livre e somente o indivíduo concreto é obrigado, compreende-se como ao homem é dada a possibilidade de ceder-se como coisa através de um contrato, por isso, nas atuais relações (em especial as originadas da Biotecnologia) o conceito clássico de propriedade já não mais atende às novas demandas e permite a reificação do ser humano.
c) A função social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua resposta. 
Afirma Paulo Nader (p. 111) que ao efetivar a função social da propriedade, o legislador, ao mesmo tempo que estabelece mecanismos de conversão da posse em domínio, seja com a multiplicação das modalidades de usucapião ou com a chamada posse-trabalho, que é desapropriação indireta, penaliza a não utilização ou subutilização da coisa de variados modos, como a indenização, por exemplo, com títulos da dívida pública. Além disto, há diversas formas de intervenção na propriedade privada. Então, a função social deve ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade., contemplada expressamente como direito fundamental na Constituição Federal e implicitamente no art. 1.228, CC, como cláusula geral.
Questão objetiva 1
(DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta.
a. A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização.
b. Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa-fé, perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções.
c. Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente.
d. Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da usucapião: segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade.
e. A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo-se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade federativa.
Gabarito: C (arts. 1228 e ss., CC).
Questão objetiva 2
(PGM PB 2012) O Código Civil brasileiro considera fiduciária a: 
a. propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. 
b. propriedade resolúvel de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de garantia real. 
c. propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, sem escopo de garantia, transfere ao credor. 
d. posse precária de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de garantia real. 
e. posse precária de coisa móvel fungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
Gabarito: A (arts. 1359 e ss., CC).
CASO 07
(MPE AL 2012 adaptada) Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos, Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imóvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Maceió, com 200 metros de área construída e nele passaram a residir. Além do imóvel, o casal adquiriu dois veículos durante o trâmite da relação conjugal e ambos não possuem outros bens imóveis. Joaquina passou a manter um relacionamento extraconjugal com um companheiro de trabalho e abandonou o marido Manoel no início do ano de 2012, mudando-se para o bairro do Farol, em Maceió. Manoel passou, então, a exercer sem oposição a posse direta com exclusividade sobre o imóvel de propriedade do casal no bairro de Pitanguinha, utilizando-o para sua moradia, bem como de seus filhos Pedro e Luana. Pergunta-se: poderá Manoel adquirir o direito integral desse imóvel? Em caso afirmativo, por quanto tempo teria que exercer a posse sobre o bem? Explique suas respostas.
Gabarito: Manoel poderá adquirir o domínio integral deste imóvel desde que sua posse seja exercida sem oposição de Joaquina e com exclusividade por um prazo mínimo ininterrupto de 02 anos conforme art. 1240-A, CC (usucapião familiar).
Questão objetiva 1
(MPE SP 2010) Assinale a alternativa correta: 
a. Na usucapião urbana individual, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), não é possível levar-se 
a efeito aquisição de terreno inferior ao mínimo módulo urbano.
b. A usucapião rural consagrada no artigo 1.239 do Código Civil, que exige a chamada posse trabalho/moradia, não reclama animus domini da parte usucapiente.
c. A usucapião coletiva pode ter como objeto áreas particulares e públicas.
d. Os bens dominicais, à luz do novo Código Civil Brasileiro, podem ser usucapidos.
e. Na usucapião coletiva, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a cada possuidor será atribuída, por decisão judicial, igual fração ideal de terreno.
Questão objetiva 2
(MPE ES 2010) Com relação à usucapião da propriedade imóvel, assinale a opção correta.
a. Se um condômino ocupar área comum, como se sua fosse, e sem qualquer oposição, a duradoura inércia do condomínio, aliada ao prazo legal, poderá provocar a usucapião.
b. Diferentemente do que ocorre com a usucapião ordinária, o prazo para a aquisição de propriedade por usucapião extraordinária é igual ao prazo para a posse simples e qualificada.
c. O justo título que enseja a aquisição da propriedade por usucapião é aquele que foi levado a registro pelo possuidor.
d. De acordo com a jurisprudência dominante, não é possível usucapião voluntária de bem de família.
e. Se determinado condomínio for pro indiviso e a posse recair sobre a integralidade do imóvel, é possível que um dos condôminos usucape contra os demais comproprietários.
CASO 08
Mário, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Gol em fevereiro de 2003, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Mário vem utilizando contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2013 Mário foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta.
Gabarito: Mário poderá adquirir a propriedade do veículo por meio de usucapião, ainda que originariamente por meio de posse clandestina e vil, quando esta vier ao convalescimento desde que preenchidos os requisitos dos arts. 1260 a 1264,CC (vide Apelação Cível 2002.020040-4, São Francisco do Sul).
Questão objetiva 1
Sobre os modos de aquisição da propriedade mobiliária, pode-se afirmar que:
a. O pedreiro que realizando uma obra em terreno alheio encontra um baú de joias não terá direito a pleitear a divisão com o dono do terreno.
b. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente, durante dois anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade por usucapião.
c. Haverá especificação nos casos de escultura em relação à pedra nela utilizada, por isso, a espécie nova surgida será de propriedade do escultor.
d. O biodiesel é forma de comistão uma vez que tem origem da mistura de coisas líquidas em que não é possível a separação.
e. Quem quer que ache coisa alheia perdida res perdita deverá restituí-la ao seu dono ou legítimo possuidor, não podendo pela devolução exigir qualquer forma de recompensa.
Gabarito: C (art. 1269, CC).
Questão objetiva 2
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que:
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta da intenção de assenhorar-se do bem.
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos.
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação.
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta.
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens.
Gabarito: B (art. 1263, CC).
CASO CONCRETO SEMANA 13 – CAIU NA AV1
Caso Concreto 
(OAB 2011 adaptada) Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente, sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do ocorrido, Noêmia decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se encontrava segurado. Noêmia poderá cobrar as benfeitorias (asceções) de Luísa? Justifique sua resposta.
Não poderá, uma vez que o seguro não foi realizado e sendo proprietária, Noêmia opta por realizar a reconstrução e não benfeitorias, logo o usufruto não se restabelecerá na forma do Art. 1410, V. Luiza a partir de então não é mais titular do direito de usufruto.
Questão objetiva 1
(TJRO 2012) Assinale a alternativa correta: 
a.     O usufrutuário pode alugar o imóvel sob o qual detém o usufruto, e a renda deste obtida reverte em seu favor.
b.     O bem gravado com usufruto não pode ser alienado.
c.     O usufruto não pode ser estipulado por tempo determinado.
d.     Direito a usufruto e direito real de habitação são o mesmo instituto.
Questão objetiva 2
(CEDAE RJ 2012) Caio, com justo título e boa-fé, pretende registrar determinada servidão imobiliária, aduzindo exercício incontestado e contínuo. Para que seja reconhecido o seu direito, o prazo para o exercício, segundo as regas do Código Civil, será de:
a.     vinte anos
b.     trinta anos
c.     cinco anos
d.     dez anos
e.     quinze anos
SEMANA 14 - Caso Concreto
(Analista de Promotoria VUNESP 2010 adaptada) João, pretendo alienar seu imóvel rural a seu vizinho José, firma contrato de compromisso de compra e venda com este. Por ocasião da transmissão da posse, José exige de João, além da entrega relacionada ao imóvel, um trator e equipamentos de utilização na lavoura, que João mantinha no local. Diante dos fatos narrados, deverá João realizar a entrega? Fundamente sua resposta.
O trator e os equipamentos profissionais são tratados como bens acessórios, sendo certo que em relação a eles, como regra, incide o princípio da gravitação jurídica onde os negócios jurídicos envolvendo o bem principal compreendem os bens acessórios. O referido princípio não se aplica às pertenças devido a sua destacabilidade, ou seja, são perfeitamente retiráveis da coisa principal sem prejuízo do bem principal ou das pertenças. Devido a essa característica da destacabilidade o trator e os equipamentos profissionais não estão incluídos no negócio jurídico envolvendo o principal e por consequência o vendedor tem todo o direito de levar consigo os tratores e equipamentos pela não existência de cláusula no sentido de entregar esses bens ao comprador.
Questão objetiva 1
(IAPJM Advogado 2010) Quanto aos efeitos dos direitos reais de garantia, assinale a opção correta.
a.     No direito brasileiro, vigora a regra de que o crédito real prefere ao pessoal, salvo se este gozar de privilégio.
b.     O credor de uma segunda hipoteca efetuada sobre determinado imóvel perderá a garantia do bem hipotecado.
c.     Ainda que não convencionado, o pagamento parcial de uma dívida importará a liberação de garantia na proporção do pagamento efetuado.
d.     Os herdeiros do devedor pignoratício poderão remir parcialmente o penhor, na proporção de seus quinhões.
e.     O credor tem o direito de penhorar o imóvel afetado ao pagamento da dívida de quem quer que o detenha.
 
Questão objetiva 2
(OAB II 2010)  Por meio de uma promessa de compra e venda, celebrada por instrumento particular registrada no cartório de Registro de Imóveis e na qual não se pactuou arrependimento, Juvenal foi residir no imóvel objeto do contrato e, quando quitou o pagamento, deparou- se com a recusa do promitente-vendedor em outorgar-lhe a escritura definitiva do imóvel. Diante do impasse, Juvenal poderá
a.     Requerer ao juiz a adjudicação do imóvel, a despeito de a promessa de compra e venda ter sido celebrada por instrumento particular.
b.     Usucapir o imóvel, já que não faria jus à adjudicação compulsória na hipótese.
c.     Desistir do negócio e pedir o dinheiro de volta.
d.     Exigir a substituição do imóvel prometido à venda por outro, muito embora inexistisse previsão expressa a esse respeito no contrato preliminar.
	
		
	CCJ0015_SM_201102275751 V.1
	   »  de 50 min.
		
	 
	Lupa
	 
	Aluno: MARCOS DAMAZIO DA SILVA
	Matrícula: 201102275751
	Disciplina: CCJ0015 - DIREITO CIVIL IV 
	Período Acad.: 2014.2 (G) / SM_AV2
	
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu SIMULADO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (8) e discursivas (2), correspondendo às aulas 01 a 05. E apenas as questões objetivas serão pontuadas.
Após a finalização do simulado, você terá acesso ao gabarito (questões de múltipla escolha) e ao padrão de resposta das questões discursivas. Aproveite para se familiarizar  com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
Atenção: você terá três oportunidades para realizar o simulado em cada disciplina!
	
	
		1.
		(OAB 2010.2) Sobre o constituto possessório, assinale a alternativa correta:
		Quest.: 1
	
	
	
	
	É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na sucessão universal.
	
	
	Trata-se de modo originário de aquisição da propriedade
	
	
	Representa uma tradição ficta.
	
	
	Trata-se de modo originário de aquisição da posse
	
	
		2.
		(Questão 21 122º Exame OAB-SP) Assinale a alternativa falsa.
		Quest.: 2
	
	
	
	
	A posse trabalho, para atender ao princípio da função social da propriedade, reduz o prazo da usucapião extraordinária de 15 para 10 anos e o da ordinária, de 10 para 5 anos, em se tratando de bem imóvel.
	
	
	O mandatário, ao aceitar o encargo, passará a ter o direito de pedir ao mandante que adiante a importância das despesas necessárias à execução do mandato.
	
	
	Se a mistura de coisas pertencentes a pessoas diversas for involuntária, sendo uma delas a principal, cada proprietário continuará a ter o domínio sobre o mesmo bem que lhe pertencia antes da mistura.
	
	
	O portador dedemência arteriosclerótica é considerado, havendo interdição, como absolutamente incapaz, devendo ser representado por um curador.
	
	
		3.
		VII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
Acerca do instituto da posse é correto afirmar que
		Quest.: 3
	
	
	
	
	o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
	
	
	é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
	
	
	a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta com uma fração ideal sobre a posse.
	
	
	fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
	
	
		4.
		Questão objetiva Marque a alternativa CORRETA:
		Quest.: 4
	
	
	
	
	Em uma relação jurídica de direito real, há de um lado um sujeito passivo determinado (titular de um dever jurídico de sujeição e, de outro, um sujeito ativo universal.
	
	
	O atual Código Civil não mais contempla direitos reais de aquisição
	
	
	Uma das diferenças entre os direitos reais e os direitos pessoais é que direitos pessoais são atípicos, enquanto que os direitos reais podem ou não ser típicos.
	
	
	A propriedade é, como regra, um direito real ilimitado.
	
	
		5.
		(Questão 14  28º Exame OAB-RJ) Dá-se a traditio breve manu quando:
		Quest.: 5
	
	
	
	
	A posse pode ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse dos seus antecessores;
	
	
	O possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria.
	
	
	Se substitui a entrega material por ato indicativo do propósito de transmitir a posse;
	
	
	O possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio;
	
	
		6.
		(Questão 22 30º Exame OAB-RJ) Quais são os meios aquisitivos da propriedade sobre bens imóveis:
		Quest.: 6
	
	
	
	
	Usucapião; escritura de compra e venda de bens imóveis; Transcrição do Título de Transferência no Registro de Imóveis; acessão; construção de obras ou plantações; e, cessão de direitos hereditários.
	
	
	Usucapião; registro do título aquisitivo; acessão;
	
	
	Usucapião; aluvião; avulsão; abandono de álveo; plantações ou construções;
	
	
	Usucapião; escritura de promessa de compra e venda; escritura de compra e venda; posse de área resultante de formação de ilhas em correntes comuns ou particulares;
	
	
		7.
		(DPE/SP - Defensor Público/2010) Pela perda ou pela deterioração da coisa:
I. o possuidor de boa-fé responde se tiver dado causa;
 II. o possuidor de má-fé responde se tiver dado causa e se ocorreram acidentalmente;
III. quando acidentais, o possuidor de má-fé não responde se provar que ocorreriam da mesma forma na posse do reivindicante;
IV. o possuidor de má-fé não responde se acidentais, pois não agiu com culpa para tais eventos;
 V. o possuidor de boa-fé não responde se for o causador, pois exerceu sobre a coisa o poder de uso e gozo.
Está correto SOMENTE o que se afirma em:
		Quest.: 7
	
	
	
	
	I, II e III
	
	
	IV e V
	
	
	III e V
	
	
	II e V
	
	
	I e IV
	
	
		8.
		Quanto à posse e à propriedade, assinale a opção correta
		Quest.: 8
	
	
	
	
	Na aquisição derivada da propriedade por causa mortis, seja bem móvel ou imóvel, a título singular ou universal, ocorre a transferência da integralidade do patrimônio que pertencia à pessoa falecida, assumindo o sucessor todas as obrigações e as dívidas pessoais do de cujus.
	
	
	Adquire-se a propriedade de bem móvel ou imóvel pela tradição da coisa negociada pelas partes, exigindo-se para a validade dessa aquisição que a coisa seja de propriedade do vendedor ou de terceiro por ele representado.
	
	
	Ao possuidor de má-fé são assegurados os interditos possessórios, bem como o direito de retenção do bem possuído até a completa indenização pelo proprietário das benfeitorias necessárias e das úteis feitas na coisa possuída.
	
	
	Acessão natural é o direito em razão do qual o proprietário de um bem passa a adquirir a propriedade de tudo aquilo que nele adere. Por se tratar de modo originário de aquisição, não há transmissão e, para todos os efeitos, o histórico da propriedade inicia-se com o adquirente; portanto, esse fato jurídico não é gerador do imposto de transmissão.
	
	
		9.
		Marque a alternativa CORRETA: 
		Quest.: 9
	
	
	
	
	O possuidor de má-fé não tem direito aos frutos colhidos, nem a ser restituído pelas despesas.
	
	
	Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.
	
	
	Quando mais de uma pessoa se disser possuidora, manter-se-á provisoriamente qualquer uma delas, independente de quem tenha a coisa.
	
	
	O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará sempre pelo valor de custo.
	
	
	Os rendimentos reputam-se colhidos no momento em que forem separados do capital.
	
	
		10.
		(Questão 21  117º Exame OAB-SP) "A" vende a "B" a casa de que é proprietário e onde reside, ficando convencionado que "A" permanecerá no referido imóvel, não mais como dono, mas como locatário, de modo que o possuidor antigo, que tinha posse plena e unificada, passará a ser possuidor direto, ao passo que o novo proprietário se investirá na posse indireta. Operou-se, no caso, o modo aquisitivo derivado da posse, que é
		Quest.: 10
	
	
	
	
	a acessão.
	
	
	o constituto possessório.
	
	
	a traditio longa manu.
	
	
	a traditio brevi manu.
	
	
	
	Legenda:   
	 
	 Questão não respondida
	 
	 
	 Questão não gravada
	 
	 
	 Questão gravada

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