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Direito Civil Reais

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Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO! Lembre-se que este exercício é opcional, 
mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões 
de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à 
explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de 
questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
02820 - TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS 
 
 
 
1. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito 
é incorreto afirmar que: 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:49 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser 
apenas o Código Civil. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 As obrigações ambientais. 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
 
 As obrigações pessoais. 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:51 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas 
ou intermédias, que se situam entre o direito pessoal e o direito real. 
Constituem elas, aparentemente, um misto de obrigação e de direito real e 
provocam alguma perplexidade nos juristas, que chegam a dar-lhes, 
impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a expressão 
obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das 
figuras híbridas, tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo 
das chamadas obrigações propter rem, denominadas por alguns de 
obrigações ambulatórias. Este tipo de obrigação é aquela que recai sobre 
uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da 
situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(CESPE - 2013) Com relação aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a 
opção correta. 
 Aquele que exercer o direito de excussão tem o direito de receber 
primeiro, independentemente da ordem dos registros da hipoteca. 
 
Dado determinado bem em garantia, executada a hipoteca, caso o produto 
não baste para pagamento da dívida e das despesas judiciais, o devedor 
ficará desobrigado do restante, já que se trata de garantia real. 
 
 Os direitos reais de garantia são acessórios, ao passo que os direitos reais 
de gozo são autônomos. 
 A lei proíbe tanto aos cônjuges quanto aos conviventes gravar de ônus 
reais os bens imóveis sem autorização do outro. 
 O penhor tem por objeto, exclusivamente, bens móveis e a hipoteca, bens 
imóveis. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:25:53 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa correta, haja vista a classificação doutrinária. 
A noção de garantia está ligada à ideia de patrimônio. As garantias reais 
colocam o credor fora do alcance da insolvência do devedor. A coisa dada 
como garantia sujeita-se por vínculo real ao cumprimento da obrigação. 
Desta sujeição resulta a prelação (do latim praelatio: direito de preferência 
duma pessoa, colocando-a sempre em primeiro lugar na satisfação de seus 
direitos, frente a outras que pretendam disputar-lhe a primazia ou 
prioridade), uma das mais importantes características do direito real de 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
garantia. Daí dizer-se princípio basilar de direito, em muitas legislações 
contemplado, que o patrimônio do devedor garante o credor. 
Por fim, a doutrina, alude, ainda, a uma subdivisão dos direitos reais na 
coisa alheia, que poderiam ser classificados em direitos principais e direitos 
acessórios. Nessa direção, seriam direitos acessórios o penhor, a hipoteca e 
a anticrese. Por outro lado, seriam principais, por exemplo, a enfiteuse ou 
aforamento, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação e a promessa de 
compra e venda. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 Uso. 
 Superfície. 
 
 Laje. 
 Servidão. 
 
 Anticrese. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:03 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na 
coisa própria (ius in re propria) se confundem, por isso, com a própria 
noção de propriedade, uma vez que o direito de propriedade pode 
comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes dominiais de usar, 
gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da 
elasticidade do direito de propriedade. Tal elasticidade permite que o 
direito seja comprimido temporariamente para depois retornar ao seu 
estado normal, tal como uma mola. Durante o período de compressão, a 
faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo 
mais uma vez na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os 
direitos na coisa alheia ou direitos limitados, em princípio, são direitos em 
coisa de propriedade de outrem. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a 
concessão real de uso e a laje. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão 
aberta e a doação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:06 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(CONSULPLAN - 2017) De acordo com o Código Civil, são direitos reais, 
EXCETO: 
 
 A posse. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia. 
 
 O penhor. 
 O uso. 
 A laje. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:15 
 
Explicação: 
A posse não é um direito real previsto pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
 Existem em razão da coisa. 
 
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 
 
O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde 
pelos débitos do alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e 
juros moratórios. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
 Não são direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:08 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo 
jurisprudência consolidada. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
 
 
 
8. 
 
 
(CONSULTEC - 2010) São características dos direitos reais: 
 Legalidade e tipicidade; relatividade; publicidade; eficácia erga omnes, 
inércia ou aderência e sequela. 
 Princípio da autonomia privada da vontade, taxatividade; publicidade; 
eficácia interpartes, inércia ou aderência e sequela. 
 
 Princípio da autonomia privada da vontade; taxatividade; publicidade; 
eficácia erga omnes. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia erga omnes, 
inércia ou aderência e sequela 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, 
inércia ou aderênciae sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:10 
 
Explicação: 
A eficácia erga omnes, isto é, contra todos, decorre de um atributo dos 
direitos reais, qual seja, o absolutismo: tais direitos se exercem contra 
todos, que deverão se abster de perturbar o titular. É daí que surge, 
inclusive, o chamado direito de sequela, ou seja, o direito ¿de perseguir a 
coisa e de reivindicá-la em poder de quem quer que esteja (ação real), bem 
como o jus preferendi ou direito de preferência.¿ Importante fazermos 
menção ao chamado princípio da aderência, especialização ou inerência, 
que estabelece entre o titular do direito e a coisa uma relação direta e 
imediata, isto é: tamanha é a relação de senhoria entre titular e coisa que 
não se torna necessária a intermediação ou colaboração de ninguém para 
que o direito seja exercido. Isso não ocorre, porém, com os direitos 
pessoais, pois nesses, o vínculo obrigacional que se forma entre credor e 
devedor só confere ao primeiro o direito de exigir, eventualmente em juízo, 
a prestação prometida pelo segundo. Taxatividade, legalidade e tipicidade 
faz referência ao direito real ser taxativo, isto é, serão direitos reais àqueles 
que legislador dispôs no CC. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(FUNDEP - 2011) Pelo Código Civil, NÃO é considerado direito real: 
 Concessão de uso especial para fins de moradia, 
 Propriedade. 
 
 Direito do promitente comprador do imóvel. 
 
 Energia que tenha valor econômico. 
 Hipoteca, 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:17 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
Explicação: 
A energia que tenha valor econômico é um bem jurídico, mas não é um 
direito real. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
(Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
 Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. 
 
Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, 
plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica 
obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se 
agiu de má-fé. 
 
 O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito 
de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 Os direitos reais possuem o atributo da sequela. 
 Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a 
hipoteca. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:26:19 
 
Explicação: 
Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O direito de laje é um: 
 Direito obrigacional. 
 
 Direito real sobre coisa própria. 
 Direito de crédito. 
 Direito pessoal. 
 
 Direito real sobre coisa alheia. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:09 
 
Explicação: 
Não se tratando, em verdade, de transferência de ¿propriedade" - que 
abrangeria, obviamente, o solo -, este terceiro passa a exercer direito 
apenas sobre a extensão da construção original, ou seja, sobre a laje. Trata-
se, portanto, de um direito real sobre coisa alheia - com amplitude 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
considerável, mas que com a propriedade não se confunde -, limitado à 
unidade imobiliária autônoma erigida sobre a construção original, de 
propriedade de outrem. Melhor seria, em nosso sentir, que se utilizasse a 
expressão "direito sobre a laje"., como empregado no Enunciado 18, da I 
Jornada dos Juizes das Varas de Família da Comarca de Salvador: 
Enunciado no 18 - Nos termos do regime de bens aplicável, admite-se, em 
nível obrigacional, a comunicabilidade do direito sobre a construção 
realizada no curso do casamento ou da união estável - acessão artificial 
socialmente conhecida como "direito sobre a laje" -, subordinando-se, 
todavia, a eficácia real da partilha ao regular registro no Cartório de 
Imóveis, a cargo das próprias partes, mediante recolhimento das taxas ou 
emolumentos e tributos devidos 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(CPCON - 2015) Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
 
Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa 
do pólo passivo da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o 
conhecimento da existência e titularidade daquele direito lhe seja 
acessível. 
 
 
Princípios da elasticidade e da consolidação: o primeiro se refere a 
possibilidade de desmembramento dos poderes contidos no direito de 
propriedade. Este princípio atua como causa do princípio da consolidação, 
que é a possibilidade de reunificação dos direitos desmembrados. 
 
Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos 
legais. São definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a 
estes correspondem os direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente 
os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos (modelos) 
consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes 
tipos são previstos pela lei de forma taxativa. 
 
Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, 
erga omnes, pois valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a 
coletividade possui dever negativo ou omissivo, devendo respeitá-los na 
forma da lei. 
 
 
Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, 
independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A 
perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do direito real de o 
fazer prevalecer em todos os lugares. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:11 
 
Explicação: 
há erro em se afirmar que o direito real acompanha a coisa, pois esta é uma 
definição da sequela e não da perpetuidade. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
 
 
3. 
 
 
(COSEPE - UFPI - 2019) Assinale a alternativa em que uma obrigação propter 
rem está corretamente qualificada. 
 Adimplemento da obrigação alimentar pelo alimentante. 
 
 Contribuição do condômino para a conservação da coisa comum. 
 
 Partilha de bens entre os herdeiros facultativos. 
 Partilha de bens entre os herdeiros legítimos. 
 Quitação do preço convencionado em contrato. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:12 
 
Explicação: 
O Informativo 560 do STJ (2015), o qual afirma o seguinte: As despesas 
condominiais constituem-se em obrigações ¿propter rem¿ e são de 
responsabilidade não apenas daquele que detém a qualidade de proprietário 
da unidade imobiliária. As cotas condominiais podem ser de 
responsabilidade da pessoa que, mesmo sem ser proprietária, é titular de 
um dos aspectos da propriedade, tais como a posse, o gozo ou a fruição, 
desde que esta tenha estabelecido relação jurídica direta com o condomínio. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(ACEP - 2018) Considerando a teoria do "numerus clausus" e o Código Civil 
brasileiro, atualmente vigente, assinale a alternativa que não constitui direito real. 
 O penhor. 
 
 A locação imobiliária urbana com cláusula de vigência no cartório de 
registro de imóveis. 
 
 A anticrese. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia. 
 A laje. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:14 
 
Explicação: 
Não é um direito real justamente porque o Código Civil adota a teoria do 
¿numerus clausus¿, é dizer, caso não esteja disposto no Código como sendo 
um direito real, assim não o é. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Acerca da classificação dos direitos reais, são direitos principais, exceto: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
 Usufruto. 
 Aforamento. 
 
 Servidão, 
 
 Penhor. 
 Enfiteuse. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:15 
 
Explicação: 
O penhor, na classificação de Orlando Gomes, é um direitoreal acessório. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito 
é incorreto afirmar que: 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:17 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser 
apenas o Código Civil. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
 
 As obrigações pessoais. 
 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
 As obrigações ambientais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:18 
 
Explicação: 
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas 
ou intermédias, que se situam entre o direito pessoal e o direito real. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
Constituem elas, aparentemente, um misto de obrigação e de direito real e 
provocam alguma perplexidade nos juristas, que chegam a dar-lhes, 
impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a expressão 
obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das 
figuras híbridas, tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo 
das chamadas obrigações propter rem, denominadas por alguns de 
obrigações ambulatórias. Este tipo de obrigação é aquela que recai sobre 
uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da 
situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 Servidão. 
 
 Uso. 
 Laje. 
 
 Anticrese. 
 Superfície. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:20 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na 
coisa própria (ius in re propria) se confundem, por isso, com a própria 
noção de propriedade, uma vez que o direito de propriedade pode 
comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes dominiais de usar, 
gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da 
elasticidade do direito de propriedade. Tal elasticidade permite que o 
direito seja comprimido temporariamente para depois retornar ao seu 
estado normal, tal como uma mola. Durante o período de compressão, a 
faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo 
mais uma vez na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os 
direitos na coisa alheia ou direitos limitados, em princípio, são direitos em 
coisa de propriedade de outrem. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 
 
O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde 
pelos débitos do alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e 
juros moratórios. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
 Existem em razão da coisa. 
 Não são direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:22 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo 
jurisprudência consolidada. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a 
concessão real de uso e a laje. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão 
aberta e a doação. 
 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:23 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
1. 
 
 
(FUNDEP - 2011) Pelo Código Civil, NÃO é considerado direito real: 
 Direito do promitente comprador do imóvel. 
 Concessão de uso especial para fins de moradia, 
 
 Energia que tenha valor econômico. 
 Propriedade. 
 Hipoteca, 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:42 
 
Explicação: 
A energia que tenha valor econômico é um bem jurídico, mas não é um 
direito real. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
 
 
 
2. 
 
 
(Nosso Rumo - 2017) Em relação às disposições inerentes aos Direitos Reais, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, 
plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica 
obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se 
agiu de má-fé. 
 
 Os direitos reais se subdividem em direitos de crédito e de garantia. 
 
 O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito 
de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 Dentre outros previstos, são direitos reais o usufruto, o penhor e a 
hipoteca. 
 Os direitos reais possuem o atributo da sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:02 
 
Explicação: 
Direitos de crédito se opõem aos direitos reais, não são uma subdivisão. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(CONSULTEC - 2010) São características dos direitos reais: 
 Princípio da autonomia privada da vontade; taxatividade; publicidade; 
eficácia erga omnes. 
 Legalidade e tipicidade; relatividade; publicidade; eficácia erga omnes, 
inércia ou aderência e sequela. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia interpartes, 
inércia ou aderência e sequela. 
 
 Legalidade e tipicidade; taxatividade; publicidade; eficácia erga omnes, 
inércia ou aderência e sequela 
 Princípio da autonomia privada da vontade, taxatividade; publicidade; 
eficácia interpartes, inércia ou aderência e sequela. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:43 
 
Explicação: 
A eficácia erga omnes, isto é, contra todos, decorre de um atributo dos 
direitos reais, qual seja, o absolutismo: tais direitos se exercem contra 
todos, que deverão se abster de perturbar o titular. É daí que surge, 
inclusive, o chamado direito de sequela, ou seja, o direito ¿de perseguir a 
coisa e de reivindicá-la em poder de quem quer que esteja (ação real), bem 
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como o jus preferendi ou direito de preferência.¿ Importante fazermos 
menção ao chamado princípio da aderência, especialização ou inerência, 
que estabelece entre o titular do direito e a coisa uma relação direta e 
imediata, isto é: tamanha é a relação de senhoria entre titular e coisa que 
não se torna necessária a intermediação ou colaboração de ninguém para 
que o direito seja exercido. Isso não ocorre, porém, com os direitos 
pessoais, pois nesses, o vínculo obrigacional que se forma entre credor e 
devedor só confere ao primeiro o direito de exigir, eventualmente em juízo, 
a prestação prometida pelo segundo. Taxatividade, legalidade e tipicidade 
faz referência ao direito real ser taxativo, isto é, serão direitos reais àqueles 
que legislador dispôs no CC. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(CONSULPLAN - 2017) De acordo com o Código Civil, são direitos reais, 
EXCETO: 
 A concessão de uso especial para fins de moradia. 
 A laje. 
 
 O penhor.A posse. 
 O uso. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:58 
 
Explicação: 
A posse não é um direito real previsto pelo Código Civil. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(CESPE - 2013) Com relação aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a 
opção correta. 
 
Dado determinado bem em garantia, executada a hipoteca, caso o produto 
não baste para pagamento da dívida e das despesas judiciais, o devedor 
ficará desobrigado do restante, já que se trata de garantia real. 
 
 Aquele que exercer o direito de excussão tem o direito de receber 
primeiro, independentemente da ordem dos registros da hipoteca. 
 
 Os direitos reais de garantia são acessórios, ao passo que os direitos reais 
de gozo são autônomos. 
 O penhor tem por objeto, exclusivamente, bens móveis e a hipoteca, bens 
imóveis. 
 A lei proíbe tanto aos cônjuges quanto aos conviventes gravar de ônus 
reais os bens imóveis sem autorização do outro. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:45 
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Explicação: 
Trata-se da única alternativa correta, haja vista a classificação doutrinária. 
A noção de garantia está ligada à ideia de patrimônio. As garantias reais 
colocam o credor fora do alcance da insolvência do devedor. A coisa dada 
como garantia sujeita-se por vínculo real ao cumprimento da obrigação. 
Desta sujeição resulta a prelação (do latim praelatio: direito de preferência 
duma pessoa, colocando-a sempre em primeiro lugar na satisfação de seus 
direitos, frente a outras que pretendam disputar-lhe a primazia ou 
prioridade), uma das mais importantes características do direito real de 
garantia. Daí dizer-se princípio basilar de direito, em muitas legislações 
contemplado, que o patrimônio do devedor garante o credor. 
Por fim, a doutrina, alude, ainda, a uma subdivisão dos direitos reais na 
coisa alheia, que poderiam ser classificados em direitos principais e direitos 
acessórios. Nessa direção, seriam direitos acessórios o penhor, a hipoteca e 
a anticrese. Por outro lado, seriam principais, por exemplo, a enfiteuse ou 
aforamento, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação e a promessa de 
compra e venda. 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Estudamos neste módulo noções introdutórias sobre direitos reais. A esse respeito 
é incorreto afirmar que: 
 Obedecem ao sistema do numerus clausus. 
 
 São características o direito de sequela e preferência. 
 
 São direitos reais apenas aqueles previstos no Código Civil. 
 A sua constituição submete-se à reserva legal. 
 Não se confundem com direitos pessoais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:47 
 
Explicação: 
Os direitos reais podem estar previstos em qualquer lei, não precisa ser 
apenas o Código Civil. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Não é exemplo de obrigação propter rem: 
 As obrigações ambientais. 
 A obrigação tributária referente ao IPTU. 
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 As obrigações pessoais. 
 
 Obrigações decorrentes de direitos da vizinhança. 
 A obrigação de contribuir para a conservação da coisa comum. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:49 
 
Explicação: 
A doutrina menciona, com efeito, a existência de algumas figuras híbridas 
ou intermédias, que se situam entre o direito pessoal e o direito real. 
Constituem elas, aparentemente, um misto de obrigação e de direito real e 
provocam alguma perplexidade nos juristas, que chegam a dar-lhes, 
impropriamente, o nome de obrigação real. Outros preferem a expressão 
obrigação mista. Os jurisconsultos romanos as denominavam, com mais 
propriedade, obligationes ob rem ou propter rem. Os ônus reais, uma das 
figuras híbridas, tem mais afinidade com os direitos reais de garantia. 
Feita essa ressalva de cunho terminológico, podemos ingressar no estudo 
das chamadas obrigações propter rem, denominadas por alguns de 
obrigações ambulatórias. Este tipo de obrigação é aquela que recai sobre 
uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da 
situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de 
determinada coisa. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
São direitos reais de fruição, exceto: 
 Servidão. 
 
 Superfície. 
 Laje. 
 
 Anticrese. 
 Uso. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:51 
 
Explicação: 
A anticrese é um direito real de garantia. Os chamados direitos reais na 
coisa própria (ius in re propria) se confundem, por isso, com a própria 
noção de propriedade, uma vez que o direito de propriedade pode 
comportar uma restrição dessas faculdades ou poderes dominiais de usar, 
gozar e dispor: o proprietário pode ceder temporariamente uma ou mais 
dessas prerrogativas e isso só é possível devido à característica da 
elasticidade do direito de propriedade. Tal elasticidade permite que o 
direito seja comprimido temporariamente para depois retornar ao seu 
estado normal, tal como uma mola. Durante o período de compressão, a 
faculdade dominial ainda está presente, só não pode ser exercida. Findo 
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esse prazo, a ¿mola¿ retorna ao seu estado natural de plenitude, reunindo 
mais uma vez na figura do proprietário os poderes dominiais. Ou seja, os 
direitos na coisa alheia ou direitos limitados, em princípio, são direitos em 
coisa de propriedade de outrem. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
(VUNESP - 2014) Acerca das obrigações propter rem é incorreto afirmar que: 
 Não são direitos pessoais. 
 Existem em razão da coisa. 
 
 
O adquirente de unidade autônoma do condomínio edilício não responde 
pelos débitos do alienante, devidos ao condomínio, inclusive multas e 
juros moratórios. 
 
 São sinônimos de obrigações ambulatoriais. 
 Não se inserem nessa classificação as obrigações ambientais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:53 
 
Explicação: 
Em realidade, o adquirente responde por tais débitos, segundo 
jurisprudência consolidada. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
(FCC - 2018) São considerados direitos reais: 
 As servidões, a superfície, o usufruto e o contrato de locação. 
 O penhor, a hipoteca, a anticrese e o aval. 
 A propriedade, a habitação, a posse e a detenção. 
 
 O uso, a habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, a 
concessão real de uso e a laje. 
 A concessão de uso especial para fins de moradia, o direito à sucessão 
aberta e a doação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:27:55 
 
Explicação: 
Trata-se da única alternativa em que todos os direitos referidos são reais. 
 
 
1. 
 
 
Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa 
em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, 
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anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros 
ocupantes ou detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão 
de sua anulação. 
 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto. 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:36 
 
Explicação: 
No direito brasileiro, permite-se o desdobramento da posse, de sorte que 
não se anulam. Além disso, permite-se que o possuidor direto defenda sua 
posse contra o possuidor indireto. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o 
período em que estivesse viajando,alguns pertences seus, entre os quais um 
automóvel, uma motocicleta e um computador. Convencionaram um valor fixo que 
seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, 
Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do 
computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o 
computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar 
que, neste caso: 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito 
proibitório; 
 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de 
reintegração de posse; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de 
manutenção de posse; 
 
 Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem; 
 Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:38 
 
Explicação: 
Como possuidor direto do bem, ante a presença de contrato de depósito, é 
possível manejar ação possessória 
 
 
 
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3. 
 
 
Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: 
 O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. 
 Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, 
aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio 
 
 
O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias 
necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu 
valor. 
 Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse 
que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. 
 Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por 
perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:39 
 
Explicação: 
Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non 
domino. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o 
proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e 
instruções suas, considera-se 
 possuidor indireto. 
 
 detentor. 
 possuidor de má-fé. 
 
 possuidor de boa-fé. 
 possuidor direto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:41 
 
Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à 
propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o 
bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o 
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse 
em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A 
detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
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5. 
 
 
Ano: 2009 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG (modificada) 
A doutrina classifica a posse sob diferentes aspectos, sendo certo que cada uma 
dessas características carrega consigo desdobramentos normativos que trarão 
reflexos práticos para possuidores e terceiros. Sabendo que o Código Civil trata do 
instituto da posse nos artigos 1.196 a 1.224, assinale a alternativa correta sobre o 
tema. 
 A posse adquirida por ameaça, para ser considerada injusta, exige 
ajuizamento de ação. 
 
 A posse nascida justa pode tornar-se injusta, especialmente no que se 
refere ao vício da precariedade. 
 A posse injusta impede que o atual possuidor reivindique sua posse 
perante terceiros. 
 
 A posse do locatário e a do comodatário são consideradas posses precárias. 
 A posse nascida injusta não poderá se converter em posse justa. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:42 
 
Explicação: 
É plenamente possível que a posse justa se torne injusta, como por exemplo 
o caso em que o locatário se recusa a sair do imóvel após o fim do contrato. 
Posse precária é aquela obtida em abuso de confiança, o que não é o caso 
do locatário e comodatário, partes regulares de seus respectivos contratos. 
Não é necessário ajuizar ação judicial para que a posse seja declarada 
injusta. Ademais, é possível em casos excepcionais que a posse injusta se 
converta em justa, como nos casos de interversão da posse. Por fim, a posse 
é injusta somente em relação àquele que perdeu a apreensão física da coisa, 
ao passo que perante terceiros, a posse será legítima e, portanto, apta a 
desafiar proteção jurídica. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a posse, indique a correta: 
 só implicará a possibilidade de usucapião se for de boa-fé e com justo 
título. 
 
 é transmitida aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres. 
 
 do imóvel não tem qualquer vinculação com a posse das coisas móveis que 
nele estiverem. 
 é justa se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a 
aquisição da coisa. 
 é adquirida desde o momento em que se obtenha seu reconhecimento por 
meio de documento escrito. 
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Data Resp.: 20/09/2023 18:28:43 
 
Explicação: 
Existe usucapião sem justo título e sem boa-fé. Não se deve confundir o 
conceito de posse justa com boa de boa-fé. A posse não necessita de 
documento escrito e tem presunção de vinculação, sim. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a posse: 
I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do 
direito recebido do antecessor. 
II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. 
III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as 
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui 
indevidamente. 
IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de 
má-fé pelo valor atual. 
V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, 
para que este lá residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado 
para o comodato, Maurício recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, 
como Maurício tem posse clandestina do imóvel, Sérgio poderá retomar o bem 
utilizando-se de ação de reintegração de posse. 
Estão corretas as afirmativas: 
 I e V 
 I, II, III e V 
 
 I, II, III e IV 
 II, III e V 
 II e III 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:45 
 
Explicação: 
A acessão possessória admite o modo facultativo ou por continuidade do 
direito. É admitido também o convalescimento da posse violenta e da posse 
clandestina. A boa-fé na posse presume que o possuidor não ignorou que 
possui indevidamente. O reivindicante indenizará as benfeitorias não 
necessariamente pelo valor atual. 
 
 
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8. 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. 
 O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em 
razão da vedação da autotutela. 
 
 Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado 
bem. 
 Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, 
ainda que com posterior ratificação. 
 Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou 
precária. 
 
 O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:47 
 
Explicação: 
Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de 
negócios (sem mandato), com ratificação posterior; permite-se autotutela; 
trocou-se a posse justa por posse de boa-fé. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
 
A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que 
as circunstâncias façam presumir que o possuidornão ignora que possui 
indevidamente. 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele 
estiverem. 
 
 
A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu 
representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de 
ratificação. 
 
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, 
em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi 
havida. 
 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em 
razão do atributo da pessoalidade que lhe é inerente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:49 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A 
posse direta não anula a indireta, pois, com o desmembramento elas 
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coexistem. A gestão de negócios imprescinde de ratificação. A posse 
transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. 
Ele assumiu todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o 
falecimento do locador e não tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de 
pagar o aluguel. Gumercindo construiu no terreno do imóvel uma nova acessão 
que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu genro. Ocorre que no 
ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como único 
herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os 
fatos como provados, assinale a afirmativa correta. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 
Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo 
não podem sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao 
contrato de locação. 
 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os 
alugueres em atraso desde o ano de 1988. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se 
encontra prescrito. 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que 
realizou de boa-fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:28:51 
 
Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por 
usucapião. 
 
 
1. 
 
 
Leonardo, proprietário de uma chácara, contratou Tadeu para trabalhar 
como caseiro, oferecendo-lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá 
ser prestado. Nessa situação hipotética, caso ocorra o esbulho da posse da 
chácara durante uma viagem de férias de Leonardo, Tadeu 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, pois, nessa situação, 
a posse é pro diviso. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque detém a 
posse direta da chácara. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque tem 
somente posse mediata do bem. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque a situação 
fática constitui composse. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a 
sua posse é mera detenção. 
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Data Resp.: 20/09/2023 18:29:26 
 
Explicação: 
O caseiro não é possuidor, é apenas detentor. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Assinale a alternativa correta: 
 A posse precária adquirida pelo de cujus perde esse caráter quando 
transmitida mortis causa aos seus sucessores, desde que estejam de boa-fé. 
 
 A qualificação de "injusta" da posse não é idêntica nas hipóteses de 
interditos possessórios e de reivindicação. 
 O desdobramento vertical da posse se dá em casos como os da locação, 
comodato ou compra e venda simples. 
 O detentor tem legitimidade para agir processualmente na defesa da posse 
que exerça. 
 A composse exige litisconsórcio necessário dos compossuidores no 
manejo dos interditos contra terceiros. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:27 
 
Explicação: 
Com o compra e venda, opera-se aquisição da posse, e não desdobramento 
dela (como na locação e no comodato); O detentor não exerce posse; A 
composse não exige litisconsórcio; A demanda possessória é uma coisa, a 
petitória outra; A posse mantém seu estado na transmissão por morte, ainda 
que estejam os sucessores de boa-fé. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Com relação à posse é certo que: 
 
 
O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao 
sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos 
legais. 
 
A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas 
móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com 
efeitos distintos. 
 A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, 
em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida. 
 
 Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou 
não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
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Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma 
exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre 
em conjunto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:29 
 
Explicação: 
Conceito extraído da própria lei, pois o art. 1.196 considera possuidor todo 
aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes 
inerentes à propriedade. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A posse de um imóvel 
 
 
não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres, tendo, cada novo possuidor, de provar seus requisitos para os 
efeitos legais. 
 
 
transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres, sendo que o sucessor universal continua de direito a posse do 
seu antecessor, e, ao sucessor singular, é facultado unir sua posse à do 
antecessor para os efeitos legais. 
 
não se transmite de pleno direito aos herdeiros ou legatários do possuidor, 
mas eles podem, assim como a qualquer sucessor a título singular é 
facultado, unir sua posse à do antecessor, para efeitos legais. 
 
só pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende, mas não por 
representante ou terceiro sem mandato, sendo vedada a ratificação 
posterior. 
 
transmite-se de pleno direito aos sucessores a título universal e a título 
singular, não se permitindo a este recusar a união de sua posse à do 
antecessor, para efeitos legais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:31 
 
Explicação: 
A posse transmite-se de pleno direito, sendo facultativo unir apenas para o 
sucessor singular; transmite-se com os mesmos caracteres; a posse pode ser 
adquirida por representante ou pela gestão de negócios, com ratificação. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Dá-se o traditio brevi manu quando 
 
 o sucessor universal continua com direito a posse do antecessor. 
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 ocorre a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus 
antecessores. 
 o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome 
alheio. 
 
 o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. 
 em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de 
subordinação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:32 
 
Explicação: 
Quando o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como 
própria, trata-se do conceito desta forma de tradição, ou seja, traditio brevi 
manu. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. 
Ele assumiu todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o 
falecimento dolocador e não tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de 
pagar o aluguel. Gumercindo construiu no terreno do imóvel uma nova acessão 
que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu genro. Ocorre que no 
ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como único 
herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os 
fatos como provados, assinale a afirmativa correta. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se 
encontra prescrito. 
 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que 
realizou de boa-fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os 
alugueres em atraso desde o ano de 1988. 
 
Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo 
não podem sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao 
contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:33 
 
Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por 
usucapião. 
 
 
 
 
 
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7. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele 
estiverem. 
 
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, 
em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi 
havida. 
 
A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu 
representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de 
ratificação. 
 
 
A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que 
as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui 
indevidamente. 
 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em 
razão do atributo da pessoalidade que lhe é inerente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:35 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A 
posse direta não anula a indireta, pois, com o desmembramento elas 
coexistem. A gestão de negócios imprescinde de ratificação. A posse 
transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o 
proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e 
instruções suas, considera-se 
 possuidor de boa-fé. 
 possuidor de má-fé. 
 possuidor indireto. 
 
 possuidor direto. 
 
 detentor. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:23 
 
Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à 
propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o 
bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o 
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse 
em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A 
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detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
 
 
9. 
 
 
Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o 
período em que estivesse viajando, alguns pertences seus, entre os quais um 
automóvel, uma motocicleta e um computador. Convencionaram um valor fixo que 
seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, 
Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do 
computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o 
computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar 
que, neste caso: 
 
 Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem; 
 Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem. 
 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de 
reintegração de posse; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito 
proibitório; 
 Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de 
manutenção de posse; 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:20 
 
Explicação: 
Como possuidor direto do bem, ante a presença de contrato de depósito, é 
possível manejar ação possessória 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Ano: 2009 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG (modificada) 
A doutrina classifica a posse sob diferentes aspectos, sendo certo que cada uma 
dessas características carrega consigo desdobramentos normativos que trarão 
reflexos práticos para possuidores e terceiros. Sabendo que o Código Civil trata do 
instituto da posse nos artigos 1.196 a 1.224, assinale a alternativa correta sobre o 
tema. 
 
 A posse nascida justa pode tornar-se injusta, especialmente no que se 
refere ao vício da precariedade. 
 A posse adquirida por ameaça, para ser considerada injusta, exige 
ajuizamento de ação. 
 
 A posse injusta impede que o atual possuidor reivindique sua posse 
perante terceiros. 
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 A posse nascida injusta não poderá se converter em posse justa. 
 A posse do locatário e a do comodatário são consideradas posses precárias. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:18 
 
Explicação: 
É plenamente possível que a posse justa se torne injusta, como por exemplo 
o caso em que o locatário se recusa a sair do imóvel após o fim do contrato. 
Posse precária é aquela obtida em abuso de confiança, o que não é o caso 
do locatário e comodatário, partes regulares de seus respectivos contratos. 
Não é necessário ajuizar ação judicial para que a posse seja declarada 
injusta. Ademais, é possível em casos excepcionais que a posse injusta se 
converta em justa, como nos casos de interversão da posse. Por fim, a posse 
é injusta somente em relação àquele que perdeu a apreensão física da coisa, 
ao passo que perante terceiros, a posse será legítima e, portanto, apta a 
desafiar proteção jurídica. 
 
 
 
1. 
 
 
Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa 
em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, 
 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
 
anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros 
ocupantes ou detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão 
de sua anulação. 
 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto 
defender a sua posse contra o indireto. 
 anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
 não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor 
direto defender a sua posse contra o indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:51 
 
Explicação: 
No direito brasileiro, permite-se o desdobramento da posse, de sorte que 
não se anulam. Além disso, permite-se que o possuidor direto defenda sua 
posse contra o possuidor indireto. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a posse, indique a correta: 
 
 é transmitida aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres. 
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 do imóvel não tem qualquer vinculação com a posse das coisas móveis que 
nele estiverem. 
 é justa se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a 
aquisição da coisa. 
 é adquirida desde o momento em que se obtenha seu reconhecimento por 
meio de documento escrito. 
 só implicará a possibilidade de usucapião se for de boa-fée com justo 
título. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:52 
 
Explicação: 
Existe usucapião sem justo título e sem boa-fé. Não se deve confundir o 
conceito de posse justa com boa de boa-fé. A posse não necessita de 
documento escrito e tem presunção de vinculação, sim. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. 
 
 O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. 
 Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, 
ainda que com posterior ratificação. 
 
 O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em 
razão da vedação da autotutela. 
 Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou 
precária. 
 Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado 
bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:53 
 
Explicação: 
Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de 
negócios (sem mandato), com ratificação posterior; permite-se autotutela; 
trocou-se a posse justa por posse de boa-fé. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: 
 
 
O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias 
necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu 
valor. 
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 Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, 
aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio 
 
 Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse 
que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. 
 O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. 
 Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por 
perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:54 
 
Explicação: 
Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non 
domino. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre a posse: 
I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do 
direito recebido do antecessor. 
II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. 
III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as 
circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui 
indevidamente. 
IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de 
má-fé pelo valor atual. 
V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, 
para que este lá residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado 
para o comodato, Maurício recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, 
como Maurício tem posse clandestina do imóvel, Sérgio poderá retomar o bem 
utilizando-se de ação de reintegração de posse. 
Estão corretas as afirmativas: 
 I, II, III e V 
 II, III e V 
 
 I, II, III e IV 
 II e III 
 I e V 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:57 
 
Explicação: 
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A acessão possessória admite o modo facultativo ou por continuidade do 
direito. É admitido também o convalescimento da posse violenta e da posse 
clandestina. A boa-fé na posse presume que o possuidor não ignorou que 
possui indevidamente. O reivindicante indenizará as benfeitorias não 
necessariamente pelo valor atual. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Gumercindo recebeu como locatário, no ano de 1978, a posse direta de um imóvel. 
Ele assumiu todas as obrigações decorrentes, até 1988, ocasião em que, com o 
falecimento do locador e não tendo quem se apresentasse como sucessor, parou de 
pagar o aluguel. Gumercindo construiu no terreno do imóvel uma nova acessão 
que, desde 1990, passou a ser utilizada por sua filha e seu genro. Ocorre que no 
ano de 2018, Juventino se apresenta como neto do antigo locador e como único 
herdeiro deste e ajuíza ação de despejo, buscando reaver o bem. Admitindo os 
fatos como provados, assinale a afirmativa correta. 
 Gumercindo pode pleitear indenização pelas acessões e benfeitorias que 
realizou de boa-fé, mesmo que tenha renunciado a tal direito no contrato. 
 
 A retomada do bem pode ser evitada pela interversão do caráter da posse. 
 O exercício do direito potestativo à purga da mora deverá contemplar os 
alugueres em atraso desde o ano de 1988. 
 Em razão do decurso do tempo, o direito de retomada do imóvel se 
encontra prescrito. 
 
Pelo princípio da relatividade contratual, a filha e o genro de Gumercindo 
não podem sofrer o pedido de retomada, pois são pessoas estranhas ao 
contrato de locação. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:29:58 
 
Explicação: 
Se houve a interversão da posse, Gumercindo adquiriu a propriedade por 
usucapião. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A respeito das regras atinentes à posse, marque a alternativa verdadeira. 
 
A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, 
em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi 
havida. 
 A posso do imóvel não faz presumir a das coisas móveis que nele 
estiverem. 
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 A posse não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor em 
razão do atributo da pessoalidade que lhe é inerente. 
 
A posse pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende ou por seu 
representante, bem como por terceiro sem mandato, independentemente de 
ratificação. 
 
 
A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que 
as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui 
indevidamente. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:00 
 
Explicação: 
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estiverem; A 
posse direta não anula a indireta, pois, com o desmembramento elas 
coexistem. A gestão de negócios imprescinde de ratificação. A posse 
transmite-se aos herdeiros e legatários. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A posse de um imóvel 
 
 
transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres, sendo que o sucessor universal continua de direito a posse do 
seu antecessor, e, ao sucessor singular, é facultado unir sua posse à do 
antecessor para os efeitos legais. 
 
transmite-se de pleno direito aos sucessores a título universal e a título 
singular, não se permitindo a este recusar a união de sua posse à do 
antecessor, para efeitos legais. 
 
não se transmite de pleno direito aos herdeiros ou legatários do possuidor, 
mas eles podem, assim como a qualquer sucessor a título singular é 
facultado, unir sua posse à do antecessor, para efeitos legais. 
 
 
só pode ser adquirida pela própria pessoa que a pretende, mas não por 
representante ou terceiro sem mandato, sendo vedada a ratificação 
posterior. 
 
não se transmite aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres, tendo, cada novo possuidor, de provar seus requisitos para os 
efeitos legais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:02 
 
Explicação: 
A posse transmite-se de pleno direito, sendo facultativo unir apenas para o 
sucessor singular; transmite-se com os mesmos caracteres; a posse pode ser 
adquirida por representante ou pela gestão de negócios, com ratificação. 
 
 
 
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9. 
 
 
O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o 
proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e 
instruções suas, considera-se 
 possuidor direto. 
 
 detentor. 
 possuidor de boa-fé. 
 
 possuidor de má-fé. 
 possuidor indireto. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:03 
 
Explicação: 
A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à 
propriedade.Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o 
bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o 
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Doutro lado, a detenção é aquela situação na qual alguém conserva a posse 
em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A 
detenção não é posse, portanto, confere ao detentor direitos decorrentes 
desta. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Leonardo, proprietário de uma chácara, contratou Tadeu para trabalhar como 
caseiro, oferecendo-lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá ser 
prestado. Nessa situação hipotética, caso ocorra o esbulho da posse da chácara 
durante uma viagem de férias de Leonardo, Tadeu 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque detém a 
posse direta da chácara. 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, pois, nessa situação, 
a posse é pro diviso. 
 
 terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque a situação 
fática constitui composse. 
 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a 
sua posse é mera detenção. 
 não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque tem 
somente posse mediata do bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:05 
 
Explicação: 
O caseiro não é possuidor, é apenas detentor. 
 
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1. 
 
 
(FGV, 2014) Rita comprou um apartamento em um bairro tranquilo. Alguns 
meses depois de se instalar, Rita foi surpreendida com a inauguração de uma 
casa noturna no imóvel em frente ao seu. Não bastasse, o primeiro andar do 
estabelecimento foi transformado em bar que, por conta do movimento, 
passou a utilizar a calçada para colocar suas mesas. Com o sucesso do 
empreendimento, os burburinhos na madrugada começaram e, com o passar 
do tempo, Rita já não conseguia dormir em virtude do barulho. 
Inconformada, ajuizou uma ação em face do estabelecimento para que 
fossem tomadas as providências necessárias. Sobre a hipótese sugerida, 
assinale a opção correta. 
 
 
Se for comprovado que o barulho excede os limites impostos pela 
legislação, o juiz irá determinar a regularização da atividade, se for 
possível, ou, no limite, encerrá-la, de sorte a bem restar composto com os 
direitos de vizinhança. 
 Rita deve vender seu imóvel e se mudar para outro lugar, uma vez que a 
música alta é característica das casas noturnas. 
 Deve ser aplicada multa ao estabelecimento apenas por causar o transtorno 
a Rita, independente de comprovação do excesso de ruído. 
 
 O livre exercício da atividade empresarial não gera direito à indenização. 
 
Ainda que Rita comprove o sofrimento e os prejuízos que esse fato vem 
lhe causando, além do excesso de ruído, não lhe serão devidos danos 
morais. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:21 
 
Explicação: 
Quando a atividade causadora dos problemas de vizinhança apresenta 
interesse público, estando em local correto previsto pelas autoridades 
municipais, como ocorre nas zonas industriais, estabelecem-se mecanismos 
de diminuição das repercussões das atividades nocivas, resguardando-se o 
interesse de todos sem soluções de descontinuidades drásticas. As demais 
alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no 
enunciado da questão. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(VUNESP, 2011) Quanto ao direito de vizinhança, assinale a alternativa correta. 
 
O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho 
entre no prédio, mesmo sem prévio aviso, para dele temporariamente usar, 
quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de 
sua casa ou do muro divisório. 
 
O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, 
satisfeitas as necessidades de seu consumo, pode impedir, ou desviar o 
curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. 
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 Pode-se abrir janela a menos de metro e meio. 
 
O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, 
pode, independentemente de indenização, constranger o vizinho a lhe dar 
passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. 
 
 
O proprietário tem direito de cercar ou tapar de qualquer modo o seu 
prédio e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à 
demarcação entre os dois prédios, repartindo-se proporcionalmente entre 
os interessados as respectivas despesas. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:23 
 
Explicação: 
Na passagem forçada, haverá indenização; a entrada no prédio ocorrerá 
somente com aviso prévio; segundo o art. 1.297 do CC, ''o proprietário tem 
direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, 
urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à 
demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar 
marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os 
interessados as respectivas despesas''. O dono do prédio que não tiver 
acesso à via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de 
indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo 
será judicialmente fixado, se necessário (art. 1.285, CC). O proprietário de 
nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades 
de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas 
remanescentes pelos prédios inferiores (art. 1.290, CC). O proprietário ou 
ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, 
mediante prévio aviso, para: dele temporariamente usar, quando 
indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa 
ou do muro divisório. Não se pode abrir janela a menos de metro e meio. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(NCE-UFRJ, 2005) Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que 
guardasse alguns pertences seus. Convencionaram um valor fixo que seria pago 
por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, 
irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do computador, 
pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o computador, 
Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que 
 Sérgio nada tem a fazer, pois é mero detentor do bem. 
 
 Sérgio pode fazer uso da autotutela da posse, pois é possuidor do bem. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de 
reintegração de posse. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de interdito 
proibitório. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de 
manutenção de posse. 
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Data Resp.: 20/09/2023 18:30:25 
 
Explicação: 
Sérgio é possuidor do bem, legitimado pela via do contrato de depósito, de 
sorte que pode se utilizar da autotutela. As demais alternativas não se 
amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da 
questão. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(VUNESP, 2014) Assinale a alternativa correta acerca da ação reivindicatória e de 
suas peculiaridades. 
 Tem natureza de interdito possessório, objetivando a reintegração de posse 
de bem imóvel. 
 O autor deve demonstrar a posse anterior, mas não se exige a comprovação 
da propriedade do bem. 
 A ação segue rito especial, definido no vigente Código de Processo Civil. 
 
 Presta-se à expedição de mandado proibitório àquele que ameaça praticar 
turbação ou esbulho ao possuidor. 
 
 Pode o réu, em contestação, alegar exceção de domínio com fundamento 
na usucapião. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:27 
 
Explicação: 
A ação reivindicatória é espécie de ação petitória, devendo ser ajuizada 
pelo proprietário desprovido de posse contra opossuidor sem propriedade 
(art.1.228, do Código Civil). A ação reivindicatória tem natureza real e 
eficácia erga omnes, sedimentada no direito de sequela. O autor deverá 
provar dois requisitos para o êxito da ação reivindicatória: (i) domínio 
sobre a coisa; (ii) posse injusta do réu (violenta, clandestina ou precária). O 
rito é comum, segundo o CPC. e) art. 932. O possuidor direto ou indireto, 
que tenha justo receio de ser molestado na posse, poderá impetrar ao juiz 
que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado 
proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso 
transgrida o preceito. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(FCC, 2014) Em relação às ações possessórias, é correto afirmar que 
 
 
terá natureza possessória a ação que tiver a posse como fundamento e 
como pedido; quando o pedido for a posse, mas o fundamento for a 
propriedade, a ação terá natureza petitória. 
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 são propostas somente por quem foi privado da posse, pois aquele que a 
possui não terá interesse processual na demanda possessória. 
 a norma processual civil não prevê a fungibilidade dos interditos 
possessórios, mas apenas destes com as ações reivindicatórias. 
 
a mera ameaça à posse não justifica sua proteção judicial, havendo 
necessidade de turbação ou esbulho, a legitimar as ações de manutenção e 
de reintegração na posse, respectivamente. 
 
 é essencial, se houver composse, que todos os compossuidores proponham 
a demanda de defesa da posse, em litisconsórcio necessário. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:29 
 
Explicação: 
O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na 
posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho 
iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu 
determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito (art. 567 do CPC.). 
O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e 
reintegrado no de esbulho. Não existe na lei essa exigência que, se houver 
composse, que todos os compossuidores proponham a demanda de defesa 
da posse, em litisconsórcio necessário. Cada compossuidor tem direito 
subjetivo de ação possessória, em caso de esbulho ou turbação. Não 
depende da vontade dos compossuidores. O litisconsórcio é facultativo. O 
litisconsórcio necessário é sempre passivo. Não existe litisconsórcio 
necessário ativo, por ser esta uma figura que atenta contra a lógica do 
sistema processual brasileiro, segundo o art. 73 do CPC. A propositura de 
uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do 
pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos 
estejam provados (art. 554 do CPC). 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(TJ-GO, 2007) O direito de retenção por benfeitorias poderá ser exercido pelo 
possuidor de boa-fé. Assinale a resposta certa: 
 Para a indenização das benfeitorias necessárias. 
 
 Para a indenização das benfeitorias úteis e necessárias. 
 Em benefício, também, do possuidor de má-fé, quanto às benfeitorias 
necessárias. 
 Apenas para a indenização das benfeitorias úteis. 
 Para a indenização de qualquer tipo de benfeitoria. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:30 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
Quanto às benfeitorias necessárias e úteis, faculta-se ao possuidor 
carregado pelo estado anímico da boa-fé, que leve a efeito o direito de 
retenção, possibilitando reter a coisa em seu poder até o pagamento do 
reembolso pelas quantias despendidas em benfeitorias exclusivamente 
dessas naturezas. As demais alternativas não se amoldam corretamente no 
caso concreto apresentado no enunciado da questão. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(FCC, 2018) Fábio Henrique ajuíza demanda possessória contra Gabriel, seu 
vizinho. Pede reintegração na posse de seu imóvel, sem que, no entanto, tenha se 
consumado esbulho, havendo apenas receio de ser molestado na posse de seu 
imóvel. Em razão disso: 
 
 
haverá aproveitamento do pedido, pois a propositura de uma ação 
possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e 
outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos 
estejam provados. 
 
haverá extinção imediata da ação, pois o pedido reintegratório possui 
procedimento incompatível com a ação adequada, que seria a de interdito 
proibitório. 
 
o juiz deverá determinar emenda à inicial, em dez dias, para que Fábio 
Henrique regularize o pedido, sob pena de indeferimento e extinção do 
feito sem resolução de mérito. 
 
o pedido não poderá ser aproveitado, por ser mais gravoso ao réu, o que só 
ocorreria na situação inversa, em que se pedisse o interdito proibitório e já 
houvesse acontecido o esbulho. 
 
 
haverá extinção do processo, sem resolução do mérito, pois o 
aproveitamento de uma ação possessória por outra só se dá entre 
reintegração e manutenção de posse, mas não entre reintegração e interdito 
proibitório. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:31 
 
Explicação: 
Conquanto o pedido tenha sido de reintegração de posse, diga-se, 
errôneamente, porque para ter-se o manejo duma ação de reintegração de 
posse é necessário que se tenha havido o esbulho (a perda da posse), por 
conta do princípio da fungibilidade entre as tutelas possessórias, o art. 554 
do CPC autoriza o aproveitamento do pedido, a ver: ''a propositura de uma 
ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do 
pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos 
pressupostos estejam provados''. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp
 
8. 
 
 
(CESPE / CEBRASPE, 2009) No procedimento especial das ações possessórias, à 
luz da jurisprudência do STJ, o direito de retenção por benfeitorias 
 não pode ser exercido, devido à natureza especial do procedimento. 
 somente pode ser exercido no início da fase executiva. 
 
 não pode ser exercido, já que as defesas do réu, nesse procedimento 
especial, são aquelas taxativamente previstas. 
 
 deve ser exercido já na resposta ao pedido inicial, sob pena de preclusão. 
 pode ser exercido a qualquer tempo e grau de jurisdição, antes do trânsito 
em julgado. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:33 
 
Explicação: 
Pela eventualidade, processualmente sempre o direito de retenção deve ser 
suscitado na contestação ou nos embargos à execução (CPC, art. 917, IV), 
momento oportuno para que o demandado oponha ao retomante as 
benfeitorias que houver realizado e todos os esclarecimentos devidos, como 
o estado anterior da coisa, o custo das benfeitorias, o valor atual e a 
valorização do bem decorrente das intervenções realizadas no imóvel. As 
demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto 
apresentado no enunciado da questão. 
 
 
1. 
 
 
(NCE-UFRJ, 2005) Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que 
guardasse alguns pertences seus. Convencionaram um valor fixo que seria 
pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, 
Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega 
do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em 
entregar o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. 
Pode-se afirmar que 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de interdito 
proibitório. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de 
manutenção de posse. 
 
 Sérgio nada tem a fazer, pois é mero detentor do bem. 
 Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de 
reintegração de posse. 
 
 Sérgio pode fazer uso da autotutela da posse, pois é possuidor do bem. 
Data Resp.: 20/09/2023 18:30:56 
 
Explicação: 
Sérgio é possuidor do bem, legitimado pela via do contrato de depósito, de 
sorte que pode se utilizar

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